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Brasil Abaixo de Zero

Monitoramento e Previsão Climática (ENSO/SST/AAO/PDO) 2016-2020


Rodolfo Alves
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10 horas atrás, Renan disse:

Existe histórico de TSM do Atlântico assim como há do Pacífico ? Queria fazer umas correlações com a temperatura média registrada na minha cidade.

 

Uma questão que me intriga desde 2015: é o bloqueio em 500 hPa que começa a gerar TSM mais alta que o normal no Atlântico ou ela é que gera o bloqueio?

Que existe um feedback positivo fdp entre os dois processos, disso já estou ciente.

Mas minha dúvida é: o que inicia esse processo maligno?

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6 horas atrás, LuluBros disse:

 

Uma questão que me intriga desde 2015: é o bloqueio em 500 hPa que começa a gerar TSM mais alta que o normal no Atlântico ou ela é que gera o bloqueio?

Que existe um feedback positivo fdp entre os dois processos, disso já estou ciente.

Mas minha dúvida é: o que inicia esse processo maligno?

Em alguns casos o bloqueio em 500mb se forma no Pacífico sul, impedindo o avanço das frentes frias de lá para o Atlântico, isso acaba por fortalece a ASAS sobre o Brasil, pois há poucos sistemas frontais para impelir a alta para o oceano, daí surgem as anomalias positivas nos dois oceanos. Em outros casos, a própria circulação no Pacífico Equatorial, em padrão el niño, ocasionando uma subsidência sobre o Nordeste brasileiro, essa massa de ar seco pode se juntar a ASAS secando a atmosfera.

O problema é que nem sempre o Pacífico é mais influenciador, no verão 2014-2015 da costa do Peru as águas estavam levemente mais frias do que o normal, porém a ASAS ganhou força em janeiro por duas semanas. 

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15 horas atrás, LuluBros disse:

 

Uma questão que me intriga desde 2015: é o bloqueio em 500 hPa que começa a gerar TSM mais alta que o normal no Atlântico ou ela é que gera o bloqueio?

Que existe um feedback positivo fdp entre os dois processos, disso já estou ciente.

Mas minha dúvida é: o que inicia esse processo maligno?

 

A atual anomalia positiva da TSM no Atlântico parece ter vindo DEPOIS que começaram esses dias mais quentes, portanto, não parece ser a causadora (ou pelo menos está retroalimentando)... mas preciso analisar com mais profundidade!

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2 horas atrás, Flavio Feltrim disse:

 

A atual anomalia positiva da TSM no Atlântico parece ter vindo DEPOIS que começaram esses dias mais quentes, portanto, não parece ser a causadora (ou pelo menos está retroalimentando)... mas preciso analisar com mais profundidade!

As anomalias positivas do Atlântico se intensificaram em dezembro, mesmo que não estejamos oficialmente num el niño, já foi suficiente para aumentar a influência da ASAS sobre o Brasil, no Pacífico as anomalias dão a entender que recentemente estamos num el niño Modoki de média intensidade, na prática ocasiona menos danos do que num el niño clássico. 

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1 hora atrás, Augusto Goelzer disse:

Meteorologia Australiana já rebaixou o el niño, de estado de alerta para atenção. Interessante é que uma bolha fria vem tomando conta das águas em profundidade na região do pacífico equatorial, poderemos ter surpresas nos próximos meses.

 

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O Pacífico está volátil desde o meio do ano passado; este atraso na configuração do el nino está prejudicando as chuvas agora no Sudeste e causando transtornos no RS. Este cenário confuso, mantendo está configuracão de águas quentes/frias poderá permanecer durante o outono.

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5 horas atrás, Flavio Feltrim disse:

 

A atual anomalia positiva da TSM no Atlântico parece ter vindo DEPOIS que começaram esses dias mais quentes, portanto, não parece ser a causadora (ou pelo menos está retroalimentando)... mas preciso analisar com mais profundidade!

 

O Aleff Matos é a favor da teoria da retroalimentação. 

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12 horas atrás, klinsmannrdesouza disse:

O Pacífico está volátil desde o meio do ano passado; este atraso na configuração do el nino está prejudicando as chuvas agora no Sudeste e causando transtornos no RS. Este cenário confuso, mantendo está configuracão de águas quentes/frias poderá permanecer durante o outono.

 

Concordo, essa situação indefinida não tem sido interessante e deixa tudo muito irregular! Ora o comportamento lembra El Niño, ora neutralidade...

 

12 horas atrás, klinsmannrdesouza disse:

As anomalias positivas do Atlântico se intensificaram em dezembro, mesmo que não estejamos oficialmente num el niño, já foi suficiente para aumentar a influência da ASAS sobre o Brasil, no Pacífico as anomalias dão a entender que recentemente estamos num el niño Modoki de média intensidade, na prática ocasiona menos danos do que num el niño clássico. 

 

Tenho minhas dúvidas até mesmo quanto a estarmos em um Modoki... mas é fato que esse cenário de quase El Niño tem sua influência.

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Tem uma forte onda Kelvin se propagando e um grande pacote de água quente sub-superficial no Pacífico Central... será o último suspiro desse quase El Niño ou perderá força, mantendo a queda da TSM que vem ocorrendo desde 05 de novembro?

 

Enquanto isso, Atlântico Sul segue resfriando lentamente...

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1 hora atrás, Flavio Feltrim disse:

Tem uma forte onda Kelvin se propagando e um grande pacote de água quente sub-superficial no Pacífico Central... será o último suspiro desse quase El Niño ou perderá força, mantendo a queda da TSM que vem ocorrendo desde 05 de novembro?

 

Enquanto isso, Atlântico Sul segue resfriando lentamente...

Fica difícil fazer algum prognóstico, porque essas ondas de Kelvin não conseguem manter o padrão el niño e depois voltar pra neutralidade, o jeito é esperar.

Edit: que bom esse resfriamento do Atlântico, é um fator de alívio independente das condições dos niños.

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Boa tarde, amigos. Sou novo aqui! Também me interesso muito pelo assunto. 

 

Algo que tenho percebido é que esse período 2017-19 lembra bastante 2005-07 em termos de ENSO. 2005-06 tivemos uma La Niña fraca. 2017-18 idem. 2006-07 tivemos um aquecimento no pacífico equatorial que lembra bastante o que está acontecendo em 2018-19. Finalmente, em 2007-08 tivemos uma La Niña forte. Será que não é uma possibilidade para 2019-20? Até pq faz tempo que não temos uma La Niña significativa. A última foi em 2010-11. Todas as outras que vieram depois foram fracas e breves. 

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Antes que a situação mude drasticamente, acho interessante registrarmos as condições que trouxeram um Janeiro tão quente:

 Atlântico Sul muito quente;

- Pacífico próximo ao Chile frio;

- Pacífico próximo ao Peru e Equador quente;

- Pacífico central quente, mas com algumas águas frias;

- Atlântico norte, Índico e Pacífico norte quente.

(por Moretão)

 

Agora, por Caco

 

Essa era minha indagação Moretão! Queria justamente saber do porquê do janeiro quente....

 

Agora o seguinte... : na região do Prata, sul do RS, Janeiro foi abaixo da média... No restante do "Centro-sul" brasileiro, BEM ACIMA. 

 

Como é que Janeiro teria se comportado, por exemplo, no Norte e no Sul Chileno? E na Bolívia e Peru? 

 

Seria interessante pegarmos localidades destas regiões para analisarmos o quanto são afetadas pelas condições às quais estão no mapa e você bem resumiu!

 

A minha outra dúvida é: Por que, DO NADA, "VIROU-SE A CHAVINHA"? Rompeu-se COMPLETAMENTE o padrão PODRÃO e, a partir de agora, teremos um NOVO PADRÃO ATMOSFÉRICO! Qual (is) variáveis provocaram esta mudança tão brusca? Interessante investigar as causas, haja vista que fevereiro será, ao menos, bem abaixo da média até +- dia 15. Depois..., NÃO TENHO A MÍNIMA IDEIA....

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28 minutos atrás, Caco Pacheco disse:

Antes que a situação mude drasticamente, acho interessante registrarmos as condições que trouxeram um Janeiro tão quente:

 Atlântico Sul muito quente;

- Pacífico próximo ao Chile frio;

- Pacífico próximo ao Peru e Equador quente;

- Pacífico central quente, mas com algumas águas frias;

- Atlântico norte, Índico e Pacífico norte quente.

(por Moretão)

 

Agora, por Caco

 

Essa era minha indagação Moretão! Queria justamente saber do porquê do janeiro quente....

 

Agora o seguinte... : na região do Prata, sul do RS, Janeiro foi abaixo da média... No restante do "Centro-sul" brasileiro, BEM ACIMA. 

 

Como é que Janeiro teria se comportado, por exemplo, no Norte e no Sul Chileno? E na Bolívia e Peru? 

 

Seria interessante pegarmos localidades destas regiões para analisarmos o quanto são afetadas pelas condições às quais estão no mapa e você bem resumiu!

 

A minha outra dúvida é: Por que, DO NADA, "VIROU-SE A CHAVINHA"? Rompeu-se COMPLETAMENTE o padrão PODRÃO e, a partir de agora, teremos um NOVO PADRÃO ATMOSFÉRICO! Qual (is) variáveis provocaram esta mudança tão brusca? Interessante investigar as causas, haja vista que fevereiro será, ao menos, bem abaixo da média até +- dia 15. Depois..., NÃO TENHO A MÍNIMA IDEIA....

O Pacífico equatorial está um misto de águas quentes e frias, enquanto que no litoral do Chile as águas estão bem frias, isto acaba por facilitar a entrada de massas polares para a América do Sul, ao chegar no litoral brasileiro provoca chuvas fortes e no Sudeste o alinhamento dos canais de umidade. Este aquecimento anômalo do oceano atlântico na costa brasileira impacta negativamente para as chuvas, se o mesmo estivesse abaixo da média o mês de janeiro teria sido o oposto do que foi observado.

A região dos niños está neutra, porém ela sozinha não interfere na circulação atmosférica daqui e de outras partes do globo, o nosso maior problema em termos de chuva justamente foi o atlântico fervente, tanto agora quanto em 2013-2014 e 2014-2015, o trimestre JFM 2015 teve anomalia negativa de -0,7 graus nos niños 3 e 4, o que em teoria ocasiona chuvas volumosas de Minas Gerais para norte e seca de São Paulo para sul, porém ocorreu outro bloqueio da ASAS, ainda que mais fraco e menos duradouro que o do verão 13-14.

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21 horas atrás, klinsmannrdesouza disse:

O Pacífico equatorial está um misto de águas quentes e frias, enquanto que no litoral do Chile as águas estão bem frias, isto acaba por facilitar a entrada de massas polares para a América do Sul, ao chegar no litoral brasileiro provoca chuvas fortes e no Sudeste o alinhamento dos canais de umidade. Este aquecimento anômalo do oceano atlântico na costa brasileira impacta negativamente para as chuvas, se o mesmo estivesse abaixo da média o mês de janeiro teria sido o oposto do que foi observado.

A região dos niños está neutra, porém ela sozinha não interfere na circulação atmosférica daqui e de outras partes do globo, o nosso maior problema em termos de chuva justamente foi o atlântico fervente, tanto agora quanto em 2013-2014 e 2014-2015, o trimestre JFM 2015 teve anomalia negativa de -0,7 graus nos niños 3 e 4, o que em teoria ocasiona chuvas volumosas de Minas Gerais para norte e seca de São Paulo para sul, porém ocorreu outro bloqueio da ASAS, ainda que mais fraco e menos duradouro que o do verão 13-14.

Eu acho que dão muita importância para a região dos ninos do pacífico, e acredito que isto acontece porque influencia muito os EUA, temporada de furações, etc... Já no Atlântico Sul somos nós os mais impactados, mas não há grandes estudos sobre ele e ok é o seu aquecimento, mas o que anda aquecendo tanto o Atlântico Sul assim.

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Em 05/02/2019 em 13:23, jrmartinisp disse:

Eu acho que dão muita importância para a região dos ninos do pacífico, e acredito que isto acontece porque influencia muito os EUA, temporada de furações, etc... Já no Atlântico Sul somos nós os mais impactados, mas não há grandes estudos sobre ele e ok é o seu aquecimento, mas o que anda aquecendo tanto o Atlântico Sul assim.

Também acho... É o que falo, creio que o Atlântico impacta mais nosso clima do que o Pacífico...

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24 minutos atrás, Caco Pacheco disse:

Também acho... É o que falo, creio que o Atlântico impacta mais nosso clima do que o Pacífico...

 

Concordo. Especialmente para nós do Sudeste, aliás. Precisamos entender cada vez mais quais são os principais fatores que causam as anomalias de temperatura no Atlântico Sul.

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Eu vejo o Atlântico mais como um espelho do que acontece no Cone Sul do que um impactador no nosso clima.

 

O Atlântico nada mais faz do que responder as alterações que temos. Primeiro esquentou no continente para depois ele esquentar. Agora primeiro refresca em terra e o que estamos vendo é o oceano refrescar e as anomalias diminuírem por lá.

 

Como prenunciador de qualquer coisa o Atlântico tem sido um fracasso.

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A influência do Atlântico sobre o clima da América do Sul varia a cada ano, como no caso dos últimos verões calcitantes em que ele esteve muito mais aquecido do que o normal; em outros ele simplesmente responde aos efeitos do Pacífico, fora o fato de que é o oceano mais volátil do planeta em termos de dinâmica atmosférica.

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Em 08/02/2019 em 09:57, Renan disse:

 

Concordo. Especialmente para nós do Sudeste, aliás. Precisamos entender cada vez mais quais são os principais fatores que causam as anomalias de temperatura no Atlântico Sul.

Muitos institutos meteorológicos sul-americanos elaboram as previsões climáticas de médio e longo prazo considerando apenas as oscilações de temperatura do oceano Pacífico, esquecendo o Atlântico, sendo que o cliima é um conjunto de vários fenômenos barométricos e térmicos. Isso é um problema porque na maioria das vezes fica um entendimento razo neste assunto, nos prendemos a crenças como ''se houver el niño não tem frio forte no inverno'' ou ''inverno com la niña é sinônimo de frio constante com geadas e neve'', quando a dinâmica atmosférica nem sempre é assim.

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10 horas atrás, klinsmannrdesouza disse:

Muitos institutos meteorológicos sul-americanos elaboram as previsões climáticas de médio e longo prazo considerando apenas as oscilações de temperatura do oceano Pacífico, esquecendo o Atlântico, sendo que o cliima é um conjunto de vários fenômenos barométricos e térmicos. Isso é um problema porque na maioria das vezes fica um entendimento razo neste assunto, nos prendemos a crenças como ''se houver el niño não tem frio forte no inverno'' ou ''inverno com la niña é sinônimo de frio constante com geadas e neve'', quando a dinâmica atmosférica nem sempre é assim.

 

Com toda a certeza. Além disso, os eventos bizarros de calor e anomalias positivas recordes aqui no Brasil nos últimos anos, a meu ver, pouco tem haver com o oceano Pacífico. Afinal, já tivemos outros El Ninos fortíssimos no passado, e que não trouxeram nem um terço dos eventos de calor que têm feito.

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Em 19/02/2019 em 22:00, Sopron disse:

Só sei que o tempo mudou e bastante, o comportamento das temperaturas é bem diferente do começo do ano.

Isso é BEM VERDADE!

 

Diria que a dinâmica foi uma do dia 11/dez até +- 05/Fev (ONDA FORTÍSSIMA DE CALOR), e outra completamente diferente (verão "comum"), do dia 05/06 fev até agora.

 

Portanto, INCOMPARÁVEL À ONDA DE CALOR 2013/2014..., que pegou direto GRANDE parte de Dez/13, JAN E FEV/14 NA TOTALIDADE, e parte de março.

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A questão é que esse padrão de comportamento das temperaturas mais amenas poderia se manter no outono, mas creio que no meu raso entendimento é capaz de gerar uma onda de calor (não semelhante a fev18/jan19) que chega perto daquilo que ocorreu no outono do ano passado. Espero que num cenário mais hostil, as temperaturas fiquem na média, o grande perigo são os recordes positivos.

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Em 15/02/2019 em 00:40, klinsmannrdesouza disse:

A influência do Atlântico sobre o clima da América do Sul varia a cada ano, como no caso dos últimos verões calcitantes em que ele esteve muito mais aquecido do que o normal; em outros ele simplesmente responde aos efeitos do Pacífico, fora o fato de que é o oceano mais volátil do planeta em termos de dinâmica atmosférica.

Por que isso ocorre?

 

Salinidade? Outra variável????

Edited by Caco Pacheco
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Em 24/02/2019 em 13:24, Felipe Pelisari disse:

Qual impacto esse ele Nino pode ter no outono/inverno? 

Sou bem leigo no assunto, há gente aqui que "manja" muito mais que eu. Mas o que posso dizer COM CERTEZA é que, com El Niño FORTE, o inverno no Sudeste é uma bosta; com La Niña "forte", é bom.

 

Neutralidade ou "pseudo" El Niño creio que é uma incógnita; tem-se que avaliar outras variáveis que passam a ser mais determinantes e "pesam" mais para definir o inverno, se será "bom" ou "ruim".

 

La Niña fraca ou "pseudo" La Niña tem boas chances de ao menos ser na média, ou relativamente satisfatório.

 

Falo para o Sudeste...

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Em 01/03/2019 em 18:46, Caco Pacheco disse:

Sou bem leigo no assunto, há gente aqui que "manja" muito mais que eu. Mas o que posso dizer COM CERTEZA é que, com El Niño FORTE, o inverno no Sudeste é uma bosta; com La Niña "forte", é bom.

 

Neutralidade ou "pseudo" El Niño creio que é uma incógnita; tem-se que avaliar outras variáveis que passam a ser mais determinantes e "pesam" mais para definir o inverno, se será "bom" ou "ruim".

 

La Niña fraca ou "pseudo" La Niña tem boas chances de ao menos ser na média, ou relativamente satisfatório.

 

Falo para o Sudeste...

E para a região Sul?

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Tá uma loteria total o pacífico equatorial... imagino que deve estar sendo um sufoco fazer uma previsão climática para o outono e inverno. Espero que essa torneirinha do Panamá continue aberta hehe

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Edited by Augusto Goelzer
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1 hora atrás, Augusto Goelzer disse:

Tá uma loteria total o pacífico equatorial... imagino que deve estar sendo um sufoco fazer uma previsão climática para o outono e inverno. Espero que essa torneirinha do Panamá continue aberta hehe

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A minha torcida também é essa, que a anomalia positiva no niño 1+2 não seja tão expressiva nos próximos meses, e que o atlântico continue com tendência de arrefecimento.

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15 horas atrás, Augusto Goelzer disse:

Tá uma loteria total o pacífico equatorial... imagino que deve estar sendo um sufoco fazer uma previsão climática para o outono e inverno. Espero que essa torneirinha do Panamá continue aberta hehe

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Eu sou bem leigo neste assunto, porém estou com vontade de me aprofundar.

 

Vou dar meu pitaco, não sei se faz sentido, mas vai lá!

 

Perceba que as águas mais próximo à América do Sul, por conseguinte ao Brasil, estão mais frias. Então eu entendo que, até o momento, as perspectivas são boas.

 

Muito interessante este fato que você observa e cita: sobre a "Torneirinha do Panamá".. veja o impacto que ela causa... Impressionante! Que assim continue!

 

Mas o clima é muito dinâmico, há muitas variáveis que afetam este cenário da SOI. 

 

Queria muito que o Flávio Feltrim fizesse um comentário sobre o mapa postado e desse uma perspectiva/tendência para o outono/inverno.

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12 minutos atrás, Lucas Venturini disse:

Quando chega essa época do ano a poesia interpretada bom Elis Regina faz todo sentido:

"São as águas de Março fechando o verão."

Bom dia, 22º em Curitiba/PR.

Hehehe, também comentei sobre isso...

 

Total sentido...

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1 hora atrás, Caco Pacheco disse:

Eu sou bem leigo neste assunto, porém estou com vontade de me aprofundar.

 

Vou dar meu pitaco, não sei se faz sentido, mas vai lá!

 

Perceba que as águas mais próximo à América do Sul, por conseguinte ao Brasil, estão mais frias. Então eu entendo que, até o momento, as perspectivas são boas.

 

Muito interessante este fato que você observa e cita: sobre a "Torneirinha do Panamá".. veja o impacto que ela causa... Impressionante! Que assim continue!

 

Mas o clima é muito dinâmico, há muitas variáveis que afetam este cenário da SOI. 

 

Queria muito que o Flávio Feltrim fizesse um comentário sobre o mapa postado e desse uma perspectiva/tendência para o outono/inverno.

Ah sim El Nino Modoki não é de todo ruim pro sul/sudeste, como já foi discutido em anos anteriores aqui. Não me recordo o ano não sei se foi 2009, mas lembro que na época enquanto era El Nino oficial as águas do Nino +1/+2 estava bem frias, parece que essa região tem um impacto maior na gente. 

 

Se não estou enganado pra neve El Nino Modoki é melhor inclusive do que La Nada. A desgraça pra nós tudo é o El Nino Canônico.

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7 horas atrás, Caco Pacheco disse:

Eu sou bem leigo neste assunto, porém estou com vontade de me aprofundar.

 

Vou dar meu pitaco, não sei se faz sentido, mas vai lá!

 

Perceba que as águas mais próximo à América do Sul, por conseguinte ao Brasil, estão mais frias. Então eu entendo que, até o momento, as perspectivas são boas.

 

Muito interessante este fato que você observa e cita: sobre a "Torneirinha do Panamá".. veja o impacto que ela causa... Impressionante! Que assim continue!

 

Mas o clima é muito dinâmico, há muitas variáveis que afetam este cenário da SOI. 

 

Queria muito que o Flávio Feltrim fizesse um comentário sobre o mapa postado e desse uma perspectiva/tendência para o outono/inverno.

 

Continuamos os "tempos interessantes" que o Mafili adora cometar... não me lembro de ver acoplamento de El Niño tão tardio (não a toa, El Niño tem esse nome porque normalmente se estabelece próximo do natal e não em março como agora).

 

Enfim... depois de tanto tempo nessa situação de neutralidade positiva "quase El Niño" uma hora acabaria por ocorrer esse acoplamento oceano-atmosférico. Mas tudo isso ocorreu devido aquele grande pacote de águas quentes que comentei na página anterior, gerado por uma forte onda Kelvin associada a oscilação Madden-Julian.

 

A "torneirinha fria" que sai do Canal do Panamá segue fazendo a parte dela, sendo um bom gatilho para o resfriamento conforme já comentei, inclusive terá papel importante no enfraquecimento desse pacote de água quente que veio e disparou a TSM.

 

No que eu acredito? Dados que acompanho mostram que esse El Niño fraco não vai durar e nosso inverno será em neutralidade, quiça com tendência de queda na TSM (principalmente 1+2). Os modelos em geral estão se mostrando extremamente voláteis, inclusive emendando esse Niño com um novo no final do ano (ou seria o mesmo?????).

 

Tempos realmente interessantes...

 

 

 

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18 horas atrás, Renan disse:

Poxa Flávio, estou com tantas saudades de La Nina...não tem nenhum indicativo para esse ano ? 

 

Nesse momento não confiaria em nenhuma previsão para final do ano... só a partir de agosto!

 

5 horas atrás, Caco Pacheco disse:

Lega análise, Flávio! Valeu!

 

Gente, alguém sabe do Mafili?

 

 

 

Gostaria de saber por onde ele anda também!

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O que vem a ser El Niño Modoky?

 

Aproveitando, ESTOU OTIMISTA quanto a este outono/inverno!

 

Explico: ESTATISTICAMENTE, muito raro ocorrer 3 anos em sequência com invernos médios ou ruins (2017/2018 e 2019). O terceiro (2019) deve ser, no mínimo, "mediano para bom"; quiçá bom/ótimo!

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