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Brasil Abaixo de Zero

Monitoramento e Previsão Climática (ENSO/SST/AAO/PDO) 2016-2020


Rodolfo Alves
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Li uma notícia de que 2019 poderia ser o ano mais quente já registrado devido à continuidade do aquecimento global e do El Niño.

 

Apesar do aquecimento existir mesmo, acho muito pouco provável de 2019 ser o mais quente, certo ? Justamente porque o El Niño vai vir fraco. Na verdade acho que ninguém supera 2015 no calor !

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34 minutos atrás, Renan disse:

Li uma notícia de que 2019 poderia ser o ano mais quente já registrado devido à continuidade do aquecimento global e do El Niño.

 

Apesar do aquecimento existir mesmo, acho muito pouco provável de 2019 ser o mais quente, certo ? Justamente porque o El Niño vai vir fraco. Na verdade acho que ninguém supera 2015 no calor !

A dupla 2014-2015 foi bem quente na América do Sul, o outono/inverno desses dois anos foram ruins em termos de constância de frentes frias e o alcance das mesmas, fora os verões abrasadores e com chuvas muito irregulares. Sobre o ano mais quente já registrado, apesar de ter ocorrido picos intensos de calor aqui, em outras partes do mundo como na parte centro-oriental da América do Norte, sofreram com fortíssimas ondas de frio por semanas seguidas, e a Austrália junto com a Nova Zelândia tiveram um período frio mais intenso que o normal em 2015, creio que este ano fique mesmo como um ano de médias térmicas mais elevadas, discordando quanto aos anos posteriores (2016 e 2017) terem sido igualmente quentes.

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Em 17/12/2018 em 14:50, Renan disse:

Li uma notícia de que 2019 poderia ser o ano mais quente já registrado devido à continuidade do aquecimento global e do El Niño.

 

Duvido!

 

Corto fora, se ocorrer (dada minha descrença nessa teoria/tese).

 

Há base científica e, principalmente, DADOS, que ampare tal estudo?

 

Minha sempre boa intuição e sexto sentido, além do empirismo, refuta essa notícia.

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Quanto a janeiro, os modelos NMME, CFS e CanSIPS apontam uma tendência de temperaturas dentro a acima da média em especial na faixa leste e litorânea do Sudeste e também no sertão do Nordeste, muito devido à anomalias positivas nas águas do Atlântico próximas a costa. Ao mesmo tempo, espera-se chuvas acima da média em todo o Sul, MS e SP, e sul de MG. Em quase todo o estado de MG, norte do RJ, ES e porções de GO e TO, chuvas dentro a abaixo da média. Pelas anomalias de T850 apontadas pelos modelos, o ingresso de ar quente e úmido da Amazônia será predominante e pode haver formação de ZCOU ou ZCAS pouco mais ao sul do que o normal ao longo do mês, além de alguns episódios de calor mais intenso principalmente no litoral desde SC até RJ.

 

Em fevereiro, anomalia positiva de Z500 (altura geopotencial do nível de 500mb) sugere a presença de anticiclone neste nível sendo condição predominante, até um pouco mais forte que o normal. Como impacto, as chuvas seriam mais por convecção livre e isoladas, não necessariamente fracas e escassas, mas que tornaria o regime de chuvas do mês irregular. As anomalias apontas, em geral, são negativas no Sudeste (principalmente sul de MG e RJ). Pela atuação mais proeminente da ASAS, os alísios se fortalecem e por isso a ZCIT fica mais intensa, com chuvas acima da média no norte do Nordeste. Em relação às temperaturas, mesmo perfil de janeiro quase sem alterações.

 

Em março, provável que tenha temperaturas dentro do normal na maior parte do país, com episódios de calor mais intensos na faixa litorânea. A chuva tende a ser acima da média na maior parte do Sul e em SP, em especial no sul e oeste do RS que pode ter anomalias importantes. Na faixa litorânea norte do Nordeste, pode chover mais que o normal, e o contrário ocorre no interior, e se acende um alerta por apontar-se anomalias negativas durante a quadra chuvosa (os modelos sugerem continuidade nesta tendência para abril e maio). Na Amazônia, tendência a chuvas abaixo da média na maior parte da região.

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18 horas atrás, Caco Pacheco disse:

Duvido!

 

Corto fora, se ocorrer (dada minha descrença nessa teoria/tese).

 

Há base científica e, principalmente, DADOS, que ampare tal estudo?

 

Minha sempre boa intuição e sexto sentido, além do empirismo, refuta essa notícia.

 

Também duvido que 2019 será o mais quente. Acho que poucos superam 2015, mesmo com o AG continuando a ocorrer. 

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1 hora atrás, Renan disse:

 

Também duvido que 2019 será o mais quente. Acho que poucos superam 2015, mesmo com o AG continuando a ocorrer. 

 

Os modelos não conseguiram prever nem a onda de calor de Dezembro....quem dirá ano que vem.

 

A melhor previsão é chegar no final do ano que vem e ver se foi o mais quente mesmo rsrs.

 

 

Edited by HenriqueBH
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  • 2 weeks later...
1 hora atrás, jrmartinisp disse:

Vocês viram isso? A área da cobertura de gelo tem alguma influencia no nosso inverno?

 

 

Os anos em que a cobertura de gelo bateu recordes na Antártida foram de outono/inverno fracos na América do Sul, enquanto naquele em que a cobertura congelada foi normal ou abaixo o resfriamento aqui foi mais acentuado.

Possivelmente, uma maior cobertura de gelo por lá seja resultado do aprisionamento do frio, refletindo a falta do mesmo nas latitudes mais baixas, e gelo abaixo do normal a maior frequência da subida das massas polares em direção aos trópicos.

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Outro aspecto um tanto interessante, pelo gráfico do lado esquerdo da imagem, o ano de 1979 apresentou uma cobertura de gelo bem abaixo do normal, no mesmo ano o Sudeste brasileiro teve um verão ameno com muita chuva sobre Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo além de grande parte do Nordeste. Depois, houve uma onda de frio histórica no fim de maio/começo de junho, e outras duas igualmente intensas no inverno.

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56 minutos atrás, klinsmannrdesouza disse:

Outro aspecto um tanto interessante, pelo gráfico do lado esquerdo da imagem, o ano de 1979 apresentou uma cobertura de gelo bem abaixo do normal, no mesmo ano o Sudeste brasileiro teve um verão ameno com muita chuva sobre Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo além de grande parte do Nordeste. Depois, houve uma onda de frio histórica no fim de maio/começo de junho, e outras duas igualmente intensas no inverno.

 

Klinsmann, você traçou aí boas análises e comparativos, meu amigo. O que poderia nos dar um bom ânimo para o próximo inverno.

 

Só que em 1979, o aquecimento global ainda estava bem tímido, o processo se intensificou demais nas últimas décadas e veja onde estamos agora.

 

Por isso, passaram-se 40 anos desde esse histórico outono/inverno no Sudeste, e para esse 2019 não vejo outra coisa acontecendo para nós senão mais um inverno meia-boca e sem grandes MPs. Meu pessimismo quanto ao nosso clima anda bem acentuado, vou me trabalhar internamente para que o otimismo retorne, rsrs.

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3 horas atrás, Renan disse:

 

Klinsmann, você traçou aí boas análises e comparativos, meu amigo. O que poderia nos dar um bom ânimo para o próximo inverno.

 

Só que em 1979, o aquecimento global ainda estava bem tímido, o processo se intensificou demais nas últimas décadas e veja onde estamos agora.

 

Por isso, passaram-se 40 anos desde esse histórico outono/inverno no Sudeste, e para esse 2019 não vejo outra coisa acontecendo para nós senão mais um inverno meia-boca e sem grandes MPs. Meu pessimismo quanto ao nosso clima anda bem acentuado, vou me trabalhar internamente para que o otimismo retorne, rsrs.

Se mantiver esta tendência, poderemos ter um período frio interessante, o maior problema do Sudeste é que as frentes frias estão vindo com pouco suporte em altitude, daí elas são desviadas pela ASAS para o interior do continente, tanto que nos estados do MT, MS, RO e AC registram baixas temperaturas até mesmo em invernos fracos como 2012, 2014 e 2015, está faltando ciclones em sincronia com as massas polares, coisa que antes até 1994 era corriqueiro, ano passado tivemos apenas a frente de maio que teve esta configuração clássica, as demais resfriaram muito somente a fronteira oeste.

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Em 07/01/2019 em 14:12, klinsmannrdesouza disse:

Os anos em que a cobertura de gelo bateu recordes na Antártida foram de outono/inverno fracos na América do Sul, enquanto naquele em que a cobertura congelada foi normal ou abaixo o resfriamento aqui foi mais acentuado.

Possivelmente, uma maior cobertura de gelo por lá seja resultado do aprisionamento do frio, refletindo a falta do mesmo nas latitudes mais baixas, e gelo abaixo do normal a maior frequência da subida das massas polares em direção aos trópicos.

Análise sucinta. Raciocínio lógico na veia!

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Em 07/01/2019 em 15:18, Renan disse:

 

Klinsmann, você traçou aí boas análises e comparativos, meu amigo. O que poderia nos dar um bom ânimo para o próximo inverno.

 

Só que em 1979, o aquecimento global ainda estava bem tímido, o processo se intensificou demais nas últimas décadas e veja onde estamos agora.

 

Por isso, passaram-se 40 anos desde esse histórico outono/inverno no Sudeste, e para esse 2019 não vejo outra coisa acontecendo para nós senão mais um inverno meia-boca e sem grandes MPs. Meu pessimismo quanto ao nosso clima anda bem acentuado, vou me trabalhar internamente para que o otimismo retorne, rsrs.

Ainda acredito mais nos ciclos naturais.

 

Inverno recente que matou a pau foi 2016. Foi "a la anos 80", sem dever nadinha.

 

Acredito piamente que "a ordem natural das coisas estão voltando ao seu devido lugar", no que tange ao clima (mais especificamente na nossa área geográfica que habitamos).

 

Como costumo falar, desde 2007 as coisas vem melhorando aos poucos, especialmente em termos dinâmicos.

 

2011 foi um ano chave para mim, com o retorno de um inverno "a la anos 80", além de uma FF "clássica" (sincronia praticamente perfeita entre avanço de uma poderosa MP e ciclone na costa, o que ocorria todo inverno...).

 

Com exceção do hiato 2014-2015, especialmente a partir de 2009 os invernos melhorar BEM no Sudeste; em parte da região Sul já começou a melhorar anteriormente, em 2007. Embora no Sudeste também a partir de 2007 os invernos (especialmente no que se refira às temperaturas), já começaram a melhorar bem, perto do que estávamos vivendo de 2001 a 2006.

 

Acho que o aquecimento provocado pelo homem (REFLETIDO NOS CENTRO URBANOS, que representa quanto mesmo, em % do globo terrestre???), é muito pequeno se comparado à força dos ciclos naturais.

 

Para terminar: estou cada vez mais otimista quanto aos outonos/invernos. Quanto aos verões, mais pessimista...

Edited by Caco Pacheco
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16 minutos atrás, Caco Pacheco disse:

Ainda acredito mais nos ciclos naturais.

 

Inverno recente que matou a pau foi 2016. Foi "a la anos 80", sem dever nadinha.

 

Acredito piamente que "a ordem natural das coisas estão voltando ao seu devido lugar", no que tange ao clima (mais especificamente na nossa área geográfica que habitamos).

 

Como costumo falar, desde 2007 as coisas vem melhorando aos poucos, especialmente em termos dinâmicos.

 

2011 foi um ano chave para mim, com o retorno de um inverno "a la anos 80", além de uma FF "clássica" (sincronia praticamente perfeita entre avanço de uma poderosa MP e ciclone na costa, o que ocorria todo inverno...).

 

Com exceção do hiato 2014-2015, especialmente a partir de 2009 os invernos melhorar BEM no Sudeste; em parte da região Sul já começou a melhorar anteriormente, em 2007. Embora no Sudeste também a partir de 2007 os invernos (especialmente no que se refira às temperaturas), já começaram a melhorar bem, perto do que estávamos vivendo de 2001 a 2006.

 

Acho que o aquecimento provocado pelo homem (REFLETIDO NOS CENTRO URBANOS, que representa quanto mesmo, em % do globo terrestre???), é muito pequeno se comparado à força dos ciclos naturais.

 

Para terminar: estou cada vez mais otimista quanto aos outonos/invernos. Quanto aos verões, mais pessimista...

Eu também acredito nos ciclos naturais, o que acontece é que antigamente a cobertura das estações meteorológicas e os estudos do clima eram mais restritos ao meio científico, muitos nem sabiam da ocorrência de tornados no Brasil, que só foi considerada depois de um tornado violentíssimo destruir uma cidade paulista chamada ITu no início dos anos 90; outro fator é que o conforto térmico antes era inferior ao que temos hoje, o acesso ao ar condicionado e maior facilidade financeira para comprar agasalhos permitem um maior infrentamento ante o calor e o frio.

No mais, concordo contigo que o período pós-2007 foi melhor em termos de frio se comparado com o quinteto 2001-2006, tanto em média quanto em extremos, até 2012 que foi quente teve o mês de julho com frio amplo e a massa polar de setembro.

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Gente, mas vocês concordam que o planeta aqueceu, correto ? Os dados deixam isso bem claro. A diferença é que vocês crêem no ciclo natural, e eu estou culpando o homem. 

 

Eu também era do time do Molion até 2014...depois dos últimos verões bizonhos e das ondas de calor arrasadoras, mudei de opinião. 

 

Mas espero que a década de 2020 seja de intenso arrefecimento. Sonho com isso. 

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Em 07/01/2019 em 15:18, Renan disse:

 

Klinsmann, você traçou aí boas análises e comparativos, meu amigo. O que poderia nos dar um bom ânimo para o próximo inverno.

 

Só que em 1979, o aquecimento global ainda estava bem tímido, o processo se intensificou demais nas últimas décadas e veja onde estamos agora.

 

Por isso, passaram-se 40 anos desde esse histórico outono/inverno no Sudeste, e para esse 2019 não vejo outra coisa acontecendo para nós senão mais um inverno meia-boca e sem grandes MPs. Meu pessimismo quanto ao nosso clima anda bem acentuado, vou me trabalhar internamente para que o otimismo retorne, rsrs.

 

Calma lá.

 

Mesmo com esse recorde de falta de gelo estamos batendo recordes de calor históricos.

 

 

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22 minutos atrás, Renan disse:

Gente, mas vocês concordam que o planeta aqueceu, correto ? Os dados deixam isso bem claro. A diferença é que vocês crêem no ciclo natural, e eu estou culpando o homem. 

 

Eu também era do time do Molion até 2014...depois dos últimos verões bizonhos e das ondas de calor arrasadoras, mudei de opinião. 

 

Mas espero que a década de 2020 seja de intenso arrefecimento. Sonho com isso. 

Eu concordo que o planeta aqueceu, até o Molion concorda, o que difere é a causa do aquecimento, muitos têm a visão de que a interferência humana é maior do que os ciclos naturais e outros que os mesmos ciclos são mais determinantes. 

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11 minutos atrás, HenriqueBH disse:

 

Calma lá.

 

Mesmo com esse recorde de falta de gelo estamos batendo recordes de calor históricos.

 

 

Recordes de calor em algum anos são alcançados em muitos lugares do planeta e durante o ano como em regiões específicas e apenas em um período, como em 2016 que tivemos o abril mais quente em muitos anos e depois veio maio na média e junho abaixo, isso  a nível de América do Sul.

 

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8 horas atrás, klinsmannrdesouza disse:

Recordes de calor em algum anos são alcançados em muitos lugares do planeta e durante o ano como em regiões específicas e apenas em um período, como em 2016 que tivemos o abril mais quente em muitos anos e depois veio maio na média e junho abaixo, isso  a nível de América do Sul.

 

Exato!

 

Após um inclemente abril/16 até seu finalzinho, eis que, lá pelo dia 28 chega uma BOMBA POLAR no mesmo mês de abril daquele ano (lembrando a bomba de abril de 99).

 

Não tivemos outono em 2016... Passamos direto de uma transição verão-outono (mais para verão), direto para o inverno. Virou-se a chavinha de uma vez só! Caímos no inverno, e aí foi aquele ESPETÁCULO DE INVERNO: com bombas polares, eventos significativos e agudos, constante e longo (fez frio até final de setembro!).

 

A primavera/2016 também foi excelente!

 

Sim, notoriamente com o evento de outubro de 2014, vimos ondas de calor nunca presenciada por mim. Não sei explicar o motivo.

 

Verões com ASAS e seus bloqueios; uma surpresa para mim!

 

Entretanto, vejo sim, uma volta à normalidade nos outonos e invernos, pouco a pouco.

 

Concordo integralmente com o Klisman: os ciclos naturais têm um impacto MUITO maior sobre o clima do que as ações antropogênicas. 

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48 minutos atrás, Caco Pacheco disse:

Não tivemos outono em 2016... Passamos direto de uma transição verão-outono (mais para verão), direto para o inverno. Virou-se a chavinha de uma vez só! Caímos no inverno, e aí foi aquele ESPETÁCULO DE INVERNO: com bombas polares, eventos significativos e agudos, constante e longo (fez frio até final de setembro!).

 

 

Bom, pelo menos por aqui, o problema do inverno 2016 foi justamente a FALTA de frio constante. Variou-se muito entre frio e calor. Só em Junho que o frio foi mais constante de fato. Julho e Agosto tiveram boas MPs intercaladas com calorões fora de época. Mas no geral, até que foi um inverno legal sim. Só que após 2000, tivemos outros melhores, tais como 2004, 2009, 2011 e 2017 (para MG, antes que me jogue pedras, rsrsrs).

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28 minutos atrás, Renan disse:

Reparem no salto de 2015 no gráfico. Cara, esse ano não tem paralelo, acho que só na era dos dinossauros, rsrs.

 

Reparem que até os famigerados anos 1995 e 1998 ficam no chinelo em relação a 2015, que é SENHOR DO CALOR !

1995, 1998 e 2015 foram afetados por el ñino, pra nós 2015 foi muito mais quente que os outros dois anos porque o atlântico sul estava aquecido demais, enquanto nase outras ocasiões estava próximo da normalidade.

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7 minutos atrás, klinsmannrdesouza disse:

1995, 1998 e 2015 foram afetados por el ñino, pra nós 2015 foi muito mais quente que os outros dois anos porque o atlântico sul estava aquecido demais, enquanto nase outras ocasiões estava próximo da normalidade.

 

É verdade. Por sinal, você reparou que o oceano Atlântico tem ficado muito mais tempo aquecido do que resfriado nos últimos anos ? Isso com certeza está impactando no rigor do verão.

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19 minutos atrás, Renan disse:

 

Bom, pelo menos por aqui, o problema do inverno 2016 foi justamente a FALTA de frio constante. Variou-se muito entre frio e calor. Só em Junho que o frio foi mais constante de fato. Julho e Agosto tiveram boas MPs intercaladas com calorões fora de época. Mas no geral, até que foi um inverno legal sim. Só que após 2000, tivemos outros melhores, tais como 2004, 2009, 2011 e 2017 (para MG, antes que me jogue pedras, rsrsrs).

2004 foi a exceção do período 2001-2006, pois o frio foi constante, intenso e amplo, do final de abril até julho foram vários sistemas frontais continentais que chegavam até a Bahia, houve registro de neve fraca no Parque Nacional do Itatiaia em junho e as temperaturas chegaram a -8 graus na serra catarinense.

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2 minutos atrás, Renan disse:

 

É verdade. Por sinal, você reparou que o oceano Atlântico tem ficado muito mais tempo aquecido do que resfriado nos últimos anos ? Isso com certeza está impactando no rigor do verão.

E nos primórdios do BAZ mal se falava do impacto do Atlântico no nosso clima...

 

A "tese" foi brotando...

 

Hoje a ideia rivaliza com a influência do Pacífico no nosso clima, na minha humilde opinião, se não, com até mais influência... São necessários mais estudos!

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3 minutos atrás, Renan disse:

 

É verdade. Por sinal, você reparou que o oceano Atlântico tem ficado muito mais tempo aquecido do que resfriado nos últimos anos ? Isso com certeza está impactando no rigor do verão.

Este aquecimento que é causa dos invernos fracos e verões arrasadores, mesmo sem el ñino já é suficiente para a alimentação da ASAS e o fraco avanço das frentes frias, enquanto a América do Sul torra a África Austral e a Oceania tem invernos mais rigorosos do que o normal.

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12 minutos atrás, Caco Pacheco disse:

E nos primórdios do BAZ mal se falava do impacto do Atlântico no nosso clima...

 

A "tese" foi brotando...

 

Hoje a ideia rivaliza com a influência do Pacífico no nosso clima, na minha humilde opinião, se não, com até mais influência... São necessários mais estudos!

Nos anos 80 houve o el ñino de 1982-1983, que foi muito intenso e provocou chuvas destrutivas no Sul do Brasil e uma severa estiagem no Nordeste junto com um inverno fraco, depois em 1984/85 veio a neutralidade/ um pouco mais frio, os invernos desses dois anos foram mais frios do que o normal, no final da década ocorreu um intenso la niña em 1988/89 junto com um inverno rigoroso no Brasil (1988). A mídia e os meteorologistas daqui passaram a associar o el niño a invernos quentes e la niña a invernos frios; com o tempo perceberam que o oceano Atlântico também influenciava nos fenômenos climáticos sul-americano, sendo capaz de atenuar os efeitos do el niño e la niña nesta parte do mundo.

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Em 16/08/2018 em 09:52, Flavio Feltrim disse:

Alguns dados que acompanho não apontam El Niño no final do ano, apenas uma neutralidade com tendência positiva... parece pouco provável que ocorra, mas se ocorrer será fraco!

 

E passado o período ápice de El Niño, continuamos na "neutralidade positiva"...

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2 horas atrás, Renan disse:

 

É verdade. Por sinal, você reparou que o oceano Atlântico tem ficado muito mais tempo aquecido do que resfriado nos últimos anos ? Isso com certeza está impactando no rigor do verão.

Renan, em 2013 passei o mês de Janeiro em Puerto Montt (sul do Chile), 40°S.

Peguei temperaturas entre 4°C e 15°C com bastante sol e vento gelado de Sul constante. 

Eu adorei, pois me senti no inverno uruguaio em pleno Janeiro. Hahaha 

Por lá a sensação de todos é que está cada vez mais frio.

A cidade fica na beira do Pacífico. 

Um amigo que mora lá diz que as pessoas reclamam o tempo todo que não existe verão. 

Olha o verão por lá, dados de agora.

Screenshot_20190109-110700.png

Edited by Ivan
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46 minutos atrás, Ivan disse:

Renan, em 2013 passei o mês de Janeiro em Puerto Montt (sul do Chile), 40°S.

Peguei temperaturas entre 4°C e 15°C com bastante sol e vento gelado de Sul constante. 

Eu adorei, pois me senti no inverno uruguaio em pleno Janeiro. Hahaha 

Por lá a sensação de todos é que está cada vez mais frio.

A cidade fica na beira do Pacífico. 

Um amigo que mora lá diz que as pessoas reclamam o tempo todo que não existe verão. 

Olha o verão por lá, dados de agora.

Screenshot_20190109-110700.png

 

Nem 8, nem 80, hehehe. Esse verão daí é pra deixar qualquer um deprimido.

 

Gosto de calor, mas dentro de padrões toleráveis. Para mim, acima de 30 já é totalmente desnecessário. O problema é que Juiz de Fora tem uma boa quantidade de máximas acima dos 30. Ano passado, por exemplo, foram 86 dias assim !

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3 minutos atrás, Renan disse:

 

Nem 8, nem 80, hehehe. Esse verão daí é pra deixar qualquer um deprimido.

 

Gosto de calor, mas dentro de padrões toleráveis. Para mim, acima de 30 já é totalmente desnecessário. O problema é que Juiz de Fora tem uma boa quantidade de máximas acima dos 30. Ano passado, por exemplo, foram 86 dias assim !

O inverno do Vale do Paraíba Fluminense é interessante, já o verão é bizarro. Ontem tive 36°C... Aqui fica a beira do insuportável e perdi as contas das temperaturas acima dos 30°C. Hahaha

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Em 09/01/2019 em 10:12, Ivan disse:

Renan, em 2013 passei o mês de Janeiro em Puerto Montt (sul do Chile), 40°S.

Peguei temperaturas entre 4°C e 15°C com bastante sol e vento gelado de Sul constante. 

Eu adorei, pois me senti no inverno uruguaio em pleno Janeiro. Hahaha 

Por lá a sensação de todos é que está cada vez mais frio.

A cidade fica na beira do Pacífico. 

Um amigo que mora lá diz que as pessoas reclamam o tempo todo que não existe verão. 

Olha o verão por lá, dados de agora.

Screenshot_20190109-110700.png

Na costa oeste da América do Sul tem uma grande área entre as latitudes 20 e 40S que muitas vezes está muito abaixo da média, justamente na região dessa cidade; mais ao sul as águas estão aquecidas, enfraquecendo as altas polares de adentrarem o continente pela Patagônia, o que acaba por alimentar o bloqueio atmosférico do lado de cá.

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Em 09/01/2019 em 09:46, Renan disse:

 

É verdade. Por sinal, você reparou que o oceano Atlântico tem ficado muito mais tempo aquecido do que resfriado nos últimos anos ? Isso com certeza está impactando no rigor do verão.

Renan, a ZCAS virou raridade nos últimos verões, ASAS um padrão para a nossa latitude. Nossos verões estariam sofrendo uma mudança climatológica? 

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32 minutos atrás, Ivan disse:

Renan, a ZCAS virou raridade nos últimos verões, ASAS um padrão para a nossa latitude. Nossos verões estariam sofrendo uma mudança climatológica? 

 

Vamos esperar mais uns 20 anos para ter certeza. Por hora, uma flutuação bizonha, porém impossível de saber se já aconteceu em algum passado remoto.

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Em 11/01/2019 em 14:23, Renan disse:

 

Vamos esperar mais uns 20 anos para ter certeza. Por hora, uma flutuação bizonha, porém impossível de saber se já aconteceu em algum passado remoto.

 

Ate o mês passado tava tudo indo bem, tanto é que algumas estações aki passaram de 400 mm e tivemos uma super onda de frio além da de calor.

 

Posso lembrar inclusive da chuva de inverno que surpreendeu e da primavera que tb não desapontou com granizo severo e rajadas de quase 100 km/h.

 

Janeiro cagou tudo.

 

 

 

 

Edited by HenriqueBH
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Em 12/01/2019 em 20:09, HenriqueBH disse:

 

Ate o mês passado tava tudo indo bem, tanto é que algumas estações aki passaram de 400 mm e tivemos uma super onda de frio além da de calor.

 

Posso lembrar inclusive da chuva de inverno que surpreendeu e da primavera que tb não desapontou com granizo severo e rajadas de quase 100 km/h.

 

Janeiro cagou tudo.

 

 

 

 

Concordo!

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Passamos do momento mais propício ao fortalecimento do El Niño e ele não veio, embora esse longo período de "quase El Niño" tenha impactado de alguma forma, quase como um Modoki.

 

Quanto ao Atlântico Sul, segue a bizarra "anaconda infernal" 🤣

 

Resta saber se ficaremos nessa neutralidade "positiva" para então de fato vir um Niño 2019-20 ou se mergulharemos em TSM negativa e daremos boas-vindas a La Niña!

 

Ps: fiquem de olho as águas frias que surgem na região do canal do Panamá, essa área costuma disparar processos!

 

 

nino34.png

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Edited by Flavio Feltrim
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46 minutos atrás, Flavio Feltrim disse:

Passamos do momento mais propício ao fortalecimento do El Niño e ele não veio, embora esse longo período de "quase El Niño" tenha impactado de alguma forma, quase como um Modoki.

 

Quanto ao Atlântico Sul, segue a bizarra "anaconda infernal" 🤣

 

Resta saber se ficaremos nessa neutralidade "positiva" para então de fato vir um Niño 2019-20 ou se mergulharemos em TSM negativa e daremos boas-vindas a La Niña!

 

Ps: fiquem de olho as águas frias que surgem na região do canal do Panamá, essa área costuma disparar processos!

 

 

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Espero que este el niño não aconteça, será melhor a neutralidade do que ele, assim poderemos ter chuvas dentro da normalidade e temperaturas na média.

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6 minutos atrás, Renan disse:

O Atlântico está comandando completamente o padrão do verão em boa parte do país.

O Atlântico por vezes pode até anular os efeitos sobre o clima do Pacífico, dependendo a intensidade das suas anomalias, agora estamos tendo um verão insuportável por causa dele.

Em 1997, mesmo com o el niño mais intenso desde o início dos registros, em junho daquele ano houve uma massa polar continental intensa que provocou muita chuva na maior parte do Brasil e frio até no oeste da Bahia, isso com um cavado sobre o Sudeste. 

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  • Rodolfo Alves changed the title to Monitoramento e Previsão Climática (ENSO/SST/AAO/PDO) 2016-2020
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