Jump to content
Brasil Abaixo de Zero

Monitoramento e Previsão Climática (ENSO/SST/AAO/PDO) 2016-2020


Rodolfo Alves
 Share

Recommended Posts

De uma forma geral, asão anomalias de temperaturas foram relativamente equilibradas pelo mundo, o contraste nos Estados Unidos entre a costa Leste e a Oeste foi menor em relação aos últimos anos, o que significa que as ondas de frio foram mais amplas pelo território americano e aqui no Brasil, de modo geral, foi acima da média desde o centro de Minas Gerais até o Nordeste.

  • Like 1
Link to comment
Share on other sites

 Um análogo curioso é que parece ser provável é o biênio 1955/1956, no primeiro houve uma grande onda de frio que afetou o tempo até no norte do Amazonas, provocando severas geadas no final de julho, porém foi um ano de frio irregular, com muitos veranicos; é o ano de 1956 foi caracterizado por várias ondas de frio durante o outono e Inverno, todas elas continentais porém secas, não houve uma nevasca igual aconteceu em 1955, entretanto, os períodos de frio foram bem mais duradouros, com destaque que naquele ano havia uma La Niña bem configurada.

  • Like 1
Link to comment
Share on other sites

sonhar não custa nada, será que poderíamos ter um outono/inverno semelhantes a 1962, naquele ano o frio foi constante entre abril e julho, com destaque para os meses de maio, junho e julho que apresentaram temperaturas mínimas bem abaixo da média em grande parte do Brasil.

  • Like 2
Link to comment
Share on other sites

La Niña decline may be hastened by recent shift in trade winds

The La Niña in the Pacific Ocean continues to decline. Sea surface temperatures in the central tropical Pacific have warmed steadily since late December, with most models forecasting La Niña will end early in the southern hemisphere autumn.

El Niño–Southern Oscillation (ENSO) indicators continue to show at least some La Niña characteristics. Sea surface temperatures indicate a weak La Niña pattern, with the coolest waters concentrated in the eastern Pacific Ocean, while the Southern Oscillation Index is neutral, but weakly positive. However, a very strong pulse of the  Madden-Julian Oscillation (MJO), which drove a burst of monsoonal activity over northern Australia in late January, has caused the western Pacific trade winds to weaken considerably. The rapid weakening of the trade winds may hasten the decline of La Niña. The MJO also led to above-average cloudiness at the Date Line for the first time since early September 2017.

In order for 2017–18 to be classed as a La Niña year, thresholds need to be exceeded for at least three months. Four of the eight climate models surveyed by the Bureau suggest this event is likely to last at least until late summer, while a few continue the event into the southern hemisphere autumn of 2018.

Typically, the strength of a La Niña event reflects the strength of its impact upon Australian climate. The current event is weak, and hence climate patterns have been significantly different from those observed in the last strong La Nina of 2010–12.  Large parts of eastern Australia have been drier than average for the past two or three months, the opposite of what is typically expected during La Niña.

The Indian Ocean Dipole (IOD) is currently neutral. IOD events are unable to form between December and April.

Link to comment
Share on other sites

Resumindo;

Segue o declínio da condição La NIña.

Sabendo que a atividade da MJO é característica marcante dos períodos neutros da condição ENSO.

Com fortes ou medianos pulsos da MJO é usual os modelos ''tropeçarem'' .

Como disse certa vez uma amigo de uma empresa gaúcha do ramo.

""Atenção Radioescuta nessa condição modelos podem apresentar resultados numéricos de muita chuva e nada ou quase nada acontecer (o contrário também é válido).

Não se fiem em projeções acima de 96 horas.

Abração

Link to comment
Share on other sites

4 horas atrás, Mafili disse:

Resumindo;

Segue o declínio da condição La NIña.

Sabendo que a atividade da MJO é característica marcante dos períodos neutros da condição ENSO.

Com fortes ou medianos pulsos da MJO é usual os modelos ''tropeçarem'' .

Como disse certa vez uma amigo de uma empresa gaúcha do ramo.

""Atenção Radioescuta nessa condição modelos podem apresentar resultados numéricos de muita chuva e nada ou quase nada acontecer (o contrário também é válido).

Não se fiem em projeções acima de 96 horas.

Abração

 

essa La Nina nao ajudou em nada, pior que El Nino em alguns momentos, então vai com Deus.

 

La Nina mais travestido de El Nino da historia.

Edited by HenriqueBH
Link to comment
Share on other sites

9 horas atrás, Caco Pacheco disse:

Estou apostando num outono/inverno mais frio do que o "normal"; better than last year.

Também acho isso.

Além disso, o atlântico continua mais frio que o normal, e isso é muito importante para a duração e intensidade maior de anticiclones polares no oceano que abastecem o frio no leste do Sudeste.

Especificamente para MG, acho que será um inverno de médias semelhantes a 2017, porém com extremos muito mais marcantes que ano passado. Estou otimista.

Link to comment
Share on other sites

Amigos,

Luciano e Pachecão.

Sobre inverno JJA (sul do Brasil = São Joaquim e Santa Maria).

Uma vez quase apanhei por minha referência de inverno bom ou mau é Santa Maria.

A minha interpretação do Padrão USA : Indica JJA acima da média com muito frio intermeado.

Não considerando o exótico agosto.

Junho/julho...e agora?

Novamente dúvida.

Abração

Link to comment
Share on other sites

1 hora atrás, Mafili disse:

Amigos,

Luciano e Pachecão.

Sobre inverno JJA (sul do Brasil = São Joaquim e Santa Maria).

Uma vez quase apanhei por minha referência de inverno bom ou mau é Santa Maria.

A minha interpretação do Padrão USA : Indica JJA acima da média com muito frio intermeado.

Não considerando o exótico agosto.

Junho/julho...e agora?

Novamente dúvida.

Abração

Não entendi areferência a mim, mas ok. :)

Então, claro que de um bom tempo pra cá o Sul-Sudeste vem sofrendo da falta de frio com verões tendendo à Niña e invernos tendendo ao Niño. Mas até agora as previsões têm sido consistentes quanto à permanência da Menina no inverno. Claro, isto posto, temos que considerar tb o Atlântico. Quanto ao dilema Tostines, se era o aquecimento do Atlântico que dificultava a chegaa de FFs, ou o oposto, atualmente penso que é a dificuldade da chegadade FFs que aquece o Atlântico.

A alta em 500 seria A peça do quebra-cabeça que seria a causa da dificuldade da chegada de FFs, e assim, o aquecimento do Atlântico seria mera consequência. Do contrário, teríamos de aceitar o absurdo cenário onde um aquecimento oceânico, em vez de facilitar a ocorrência de baixas em superfície, as dificultaria, o que foge totalmente à lógica. Tanto que a baixa da Islândia é consequência direta do Atlântico mais aquecido em altas latitudes.

Então, a grande questão é: qual inhaca é que provoca o fortalecimento da alta em 500 hpa no Atlãntico?

Link to comment
Share on other sites

Tenho 17 invernos de Baz e nunca vi alguém com expectativa de que o inverno será mais quente que o normal nessa época do ano. O máximo que já vi foi neutro porém com extremos intecalados por veranicos (o bom e velho cavalo doido que salva qualquer pessoa que trabalha com previsão meteorológica, econômica, astróloga, etc).

Chutaria de que desses 17 invernos, 13 foram mais quentes que a normal dos 30 anos anteriores a ele.

Oh the humanity...

 

Edited by Joao
Link to comment
Share on other sites

37 minutos atrás, Beto Krepsky disse:

Exemplos de invernos com La Nina e Atlântico frio, 2007, 2010, 2013, junho de 2016 se não me engano era La Nada com atlântico frio, é a nata pro inverno sulino.

A expectativa minha neste quesito está boa! 2007 e 2010 foram melhores no outono e início inverno, com eventos isolados em julho. 2013, partir de meados de julho. 2016, a partir do finalzinho Abril, de "cabo a rabo" até meados de outubro. Isso em Sampa.

  • Like 1
Link to comment
Share on other sites

2 horas atrás, Caco Pacheco disse:

A expectativa minha neste quesito está boa! 2007 e 2010 foram melhores no outono e início inverno, com eventos isolados em julho. 2013, partir de meados de julho. 2016, a partir do finalzinho Abril, de "cabo a rabo" até meados de outubro. Isso em Sampa.

Isso que ia comentar! 2007 e 2010 tiveram um inverno antecipado mas em compensação a coisa desandou depois de meados de Julho quando o inverno foi substituído por um pesadelo quente e seco. 2013 e 2016 nesse sentido foram bem melhores.

Link to comment
Share on other sites

7 horas atrás, klinsmannrdesouza disse:

Pra mim, este ano o frio será antecipado indo até meados do inverno e depois as temperaturas ficarão acima da média na segunda metade da estação.

Desde que o frio seja até o final de julho e com ao menos uma bomba polar que traga neve farta nas serras do sul e uma mínima sub-5 no Mirante.

O que eu percebi e inclusive, já foi comentado aqui no BAZ é que abris quentes antecedem invernos rigorosos ou com fortes erupções polares.
Temos exemplos como 1996, 1999, 2000, 2007, 2016.

Link to comment
Share on other sites

Em 23/02/2018 em 02:34, LuluBros disse:

Como invernos positivos pra RMSP no pós 2010, cito 2011, 2013, 2016 e (sim!) 2017. Este último, se decepcionou nos extremos, teve uma boa constância de temperaturas entre o friozinho e o agradável de 10/6 a 20/8. 

É vero! E o outono foi "agradável" também.

Link to comment
Share on other sites

20 horas atrás, Caco Pacheco disse:

Entrando agora numa espécie de transição verão-outono até 3ª/4ª feira. Progressivamente o verão retorna... A primeira semana "cheia" de março promete dias típicos de verão.

Já mudou tudo!, kkk

A primeira semana "cheia" de março já marcaria o início da transição verão-outono.

Link to comment
Share on other sites

2 horas atrás, Daniel85 disse:

Desde que o frio seja até o final de julho e com ao menos uma bomba polar que traga neve farta nas serras do sul e uma mínima sub-5 no Mirante.

O que eu percebi e inclusive, já foi comentado aqui no BAZ é que abris quentes antecedem invernos rigorosos ou com fortes erupções polares.
Temos exemplos como 1996, 1999, 2000, 2007, 2016.

Dani, o que percebo nestes 24 anos de análises amadoras é que "there´s no rules"

  • Like 1
  • Thanks 1
Link to comment
Share on other sites

Em 19/02/2018 em 17:47, Daniel85 disse:

Boa parte do Atlântico sul continua com a temperatura abaixo do normal para a época, de acordo com a análise da NOAA de hoje.

Se não fosse isso todo o Sul e talvez todo o Sudeste estariam com o verão acima da média. Este é um raro momento em que temos o Atlântico relativamente frio nos últimos anos. DEUS ME LIVRE o Atlântico esquentar. A expectativa é que a La Niña fiquei neutra no inverno, mas na verdade temos pouca segurança disso. Prefiro não pensar no pior.

  • Like 1
Link to comment
Share on other sites

  • Rodolfo Alves changed the title to Monitoramento e Previsão Climática (ENSO/SST/AAO/PDO) 2016-2020
  • Augusto Göelzer featured this topic
  • Rodolfo Alves unpinned and unfeatured this topic
Guest
This topic is now closed to further replies.
 Share

×
×
  • Create New...

Important Information

By using this site, you agree to our Guidelines.