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Brasil Abaixo de Zero

Furacões no Atlântico Norte e Pacífico Leste/Central - 2017


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Última imagem de Radar, mostra que as Ilhas de Antigua e Barbuda já começam a sofrer impactos diretos de Irma, com a atuação das vizinhanças do Eyewall do Ciclone.

 

Barbuda (ilha acima), tem a pior situação. O centro de Irma é esperado para passar em cima, ou muito próximo da ilha. São Cristóvão e Névis e Anguilla serão as próximas ilhas a serem atingidas, após Antigua e Barbuda.

 

Passagem do olho Ciclone na região deve ocorrer durante a madrugada.

 

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Irma segue como um poderoso Categoria 5, com ventos de 185mph (295km/h) e pressão de 914hpas.

 

Nesta madrugada, o olho passou exatamente sobre a Ilha de Barbuda, e agora de manhã está atingindo a ilha Anguilla. São Cristovão e Névis também estão sofrendo impactos do eyewall do Furacão.

 

Condições irão começar a se deteriorar agora a tarde nas Ilhas Virgens e Porto Rico, com a aproximação de Irma

 

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Em relação a Flórida, GFS e EURO 0z estão em acordo para que Irma chegue ao leste do estado, com força de Categoria 5 provavelmente, mas sem fazer landfall. Ainda sim, todo o Eyewall do Ciclone passaria sobre o leste da Flórida, incluindo Miami, o que torna os impactos bem altos.

 

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O Landfall final seria na Carolina do Sul.

 

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Um detalhe que vale ser salientado, é que o ECMWF pode está subestimando a força de Irma, ao chegar a Flórida, uma vez que o modelo não está sendo inicializado com o valor de pressão real de Irma...

 

Notem como o Euro inicializa com apenas 945hpas, sendo que a pressão atual é de 914hpas.

 

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O GFS por sua vez, está sendo inicializado (na 0Z e 12z) com o valor real de pressão de Irma.

 

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IRMA EM MIAMI:

 

Tanto o GFS, quanto o ECMWF, trazem grandes impactos para Miami, mesmo que o olho de Irma não toque a Flórida, como indicado na 0Z. Aparentemente o impacto mais significativo seriam os ventos, ao invés da chuva torrencial, ainda que não se pode desprezar este último item.

 

O GFS projeta a situação começando a se deteriorar a partir da sexta a noite/sábado de manhã, sendo o pior dia no domingo.

 

Pelo modelo americano, teriamos acumulados de chuva superiores a 150mm, e ventos que passariam dos 100km/h sustentados, com rajadas próximas a 200km/h. durante o domingo.

 

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O Europeu não mostra algo muito diferente, e é até mais agressivo, sugerindo ventos de 31m/s (111km/h) sustentados, com acumulados de chuva superiores a 200mm.

 

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Lembrando que isso é com base na previsão de hoje dos modelos, que levam Irma paralelamente a costal leste da Flórida... Tudo isso ainda pode mudar.

 

A dança dos modelos continua....

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ATLÂNTIO MOVIMENTADO:

 

Irma não está sozinho atuando. Já tinha ganho a companhia de José ontem, e agora ganhou a companhia de Kátia no Golfo do México.

 

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Kátia deverá fazer landfall Sábado na costa do México, e deve ganhar força até lá. Deve gerar ao menos uma forte tempestade tropical. Já não seria surpresa se evoluísse em furacão antes, terá tempo e condições favoráveis para a evolução.

 

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Enquanto isso no meio do Atlântico, José segue ganhando força. Já é uma forte tempestade tropical. Deve evoluir em furacão entre hoje e amanhã. Felizmente não parece ser uma ameaça a região, seguindo em alto-mar.

 

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Último voo de reconhecimento mostrando que a pressão no olho de IRMA voltou a cair.

 

36880006076_88b14b68d8_b.jpgIrmarecon by EDUARDO RIES, no Flickr

 

Uma medição de ventos de superfície está causando uma confusão. Segundos os dados IRMA teria 170 kt de ventos sustentados em superfície, porém isto pode ter sido causado por interferência da enorme quantidade de precipitação no sensor. Enfim. É algo que deve ser analisado e se for o caso, futuras passagens por IRMA tirarão essa dúvida.

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Observando a rodada 12z dos modelos esta tarde, todos estavam prevendo um enfraquecimento não tão intenso de IRMA nesta tarde. Pois ocorreu exatamente o inverso. IRMA está com um nível de pressão mais intenso que qualquer modelo global havia previsto. Ganhou força a cada passagem do avião de reconhecimento pelo seu olho. Ventos de mantiveram extremamente intensos.

 

37072735125_6c299ab80a_b.jpgirma by EDUARDO RIES, no Flickr

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Desde 2010 não havia três furacões no Atlântico!!!

Não duvido de José e Katia consigam chegar na categoria 3.

Voltando no tempo...

 

IGOR no centro, JULIA, logo atrás e KARL no golfo do México próximo à costa mexicana.

As mesmas iniciais e localizações muito semelhantes. Igor foi um furacão de categoria 4 e chegou muito, muito perto da categoria 5, há quem acredite que alcançou, só não foi registrado.

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É possível ver pelas imagens de radar que IRMA possui duas paredes do olho concêntricas. O processo de substituição da parede interna do olho está começando. Neste período IRMA pode manter sua intensidade ou enfraquecer ligeiramente. Após o ciclo ser concluído IRMA deve apresentar uma nova parede do olho que deve ser maior que a atual, ou seja, aumentando a área onde o campo de ventos é mais forte. Pode indicar intensificação futura. Vamos acompanhar. IRMA passou por uma ERC (Eyewall replacement cycle) 24h atrás.

 

36886475246_a928fdbac8_b.jpgeyeirma by EDUARDO RIES, no Flickr

 

Um avião de reconhecimento está acompanhando o processo.

 

36239774744_0c7692180e_b.jpgrecon_AF309-1511A-IRMA by EDUARDO RIES, no Flickr

Edited by Guest
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Jose e Katia foram atualizados para o status de furacão ao mesmo tempo, sendo a terceira vez que isso ocorre no Atlântico, as outras foram em 12 de outubro de 1878 e 8 de setembro de 1980.

Do dia 06/09 até 06/09 houve a formação de 6 furacões no Atlântico, maior número para esse período desde 1893.

 

O furacão Irma já gerou mais energia ciclônica acumulada do que todas as 14 tempestades combinadas na temporada de furacões do Atlântico 2013.

Irma está com ventos sustentados de 290 km/h a mais de 24 horas, superando as 18 horas do furacão Allen.

A pressão da Irma chegou até 914 mb sendo a décima mais baixa para um furacão do Atlântico na era dos satélites (desde 1966).

Irma está na categoria 5 a um dia e meio, sendo o sétimo furacão até o momento que mais tempo manteve a intensidade.

Mais recordes de Irma: https://webcms.colostate.edu/tropical/media/sites/111/2017/09/Hurricane-Irma-Records.pdf

 

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O primeiro-ministro de Antígua e Barbuda, Gaston Browne disse que Barbuda é "literalmente entulho" após a passagem de Irma pela ilha.

 

Segundo o primeiro-ministro, praticamente todas as casas foram danificadas, e que a ilha é uma "devastação total". Todo o serviço de água, telefone e luz foi cortado na ilha.

 

Ao menos 3 pessoas morreram em Barbuda, na passagem de Irma.

 

Segundo relatos, o vento era tão forte, que as paredes (de concreto) tremiam com a força do vento.

 

Segundo o NHC, uma estação do NOAA em Barbados reportou ventos constantes de 105kt (139km/h ) com rajadas de 135kt (243km/h), antes de sair fora do ar.

 

Em St. Martin, prédios "com estrutura forte" foram destruídos, seguindo o ministro de relações exteriores da França, Gerard Collomb. O escritório do prefeito de St. Martin inclusive teve sérios danos.

 

Informações da CNN: http://edition.cnn.com/2017/09/06/americas/hurricane-irma-caribbean-islands/index.html

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Temporada bem ativa de furacões no Atlântico norte.

Acredito que esse ano já compete com 2005.

 

Excelente também o acompanhamento das tempestade (Harvey, Irma) feita pelos usuários aqui e também no grupo no Whats. Parabéns aos envolvidos!

Aproveito esse momento para aprender mais à repeito disso.

 

O único grande problema é a destruição que os sistema têm causado, tanto o Harvey como está sendo este que atingiu em cheio Barbuda.

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Irma como já falado está passando por um ciclo de substituição da parede do olho no momento.

Assim que terminar, possivelmente veremos a pressão cair abaixo dos 910 mbar.

 

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José está rapidamente se organizando.

O ciclone pode passar por uma rápida intensificação e vir a se tornar o terceiro grande furacão do Atlântico em 2017.

Katia pelo seu tamanho pequeno também poderia surpreender.

 

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Segundo o NHC, uma estação do NOAA em Barbados reportou ventos constantes de 105kt (139km/h ) com rajadas de 135kt (243km/h), antes de sair fora do ar.

Pelos dados reportados da estação de Barbuda ao site do NOAA, a rajada chegou a 250,2 km/h (69,5 m/s) para logo após sair fora do ar (saiu voando o anemômetro?)! Incrível!

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Segundo o NHC, uma estação do NOAA em Barbados reportou ventos constantes de 105kt (139km/h ) com rajadas de 135kt (243km/h), antes de sair fora do ar.

Pelos dados reportados da estação de Barbuda ao site do NOAA, a rajada chegou a 250,2 km/h (69,5 m/s) para logo após sair fora do ar (saiu voando o anemômetro?)! Incrível!

 

O anemômetro, ou a estação mesmo em si? :sarcastic:

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