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Brasil Abaixo de Zero

Como é o mercado de trabalho para o meteorologista no Brasil?


OhTheJohnny
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Olhando nesses sites sobre profissões, vejo sempre falar de baixa concorrência, facilidade de encontrar emprego e de salários razoavelmente altos. Já os comentários são sempre horríveis no sentido de salários e empregabilidade... Há algum meteorologista, estudante de ou que conheça algum neste fórum para responder-me como está de fato o mercado de trabalho para esse profissional? Como são os salários, a concorrência por vaga e etc..

 

Aguardo atenciosamente :clapping:

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Já pesquisei um pouco sobre isso Johnny.

 

O pouco que pesquisei é que tudo depende pra qual instituição você ira conseguir trabalho, algumas pagam remunerações bem atraentes, mas não é o caso da grande maioria.

 

O mercado de trabalho para está área ainda não é valorizado do jeito que deveria, a cultura de prevenção e de cuidados sobre o clima ainda não chegou na maioria da população brasileira.

 

Caso você venha a trabalhar em algum local, com certeza será pra alguma instituição ou para algum veículo de TV.

 

Mas bem, não trabalho nesta área, então não sou o mais indicado para dar detalhes mais consistentes, apenas estou compartilhando com você o que eu já pesquisei.

O ideal é você receber um parecer de alguém da área mesmo.

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Como toda area sempre vai haver profissionais reclamando e ganhando mal.Acredite em mim, esses comentários so desmotivam e não valem a pena ler.Voce tem que ver também a possibilidade de crescimento profissional, onde desejaria trabalhar,etc.Tem também a possibilidade do exterior.Expanda sua mente, as possibilidades, que voce pode encontrar um bom caminho.

 

Quase nada e valorizado no Brasil, caso contrario seriamos uma super potência...o que não somos.

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Olhando nesses sites sobre profissões, vejo sempre falar de baixa concorrência, facilidade de encontrar emprego e de salários razoavelmente altos. Já os comentários são sempre horríveis no sentido de salários e empregabilidade... Há algum meteorologista, estudante de ou que conheça algum neste fórum para responder-me como está de fato o mercado de trabalho para esse profissional? Como são os salários, a concorrência por vaga e etc..

 

Aguardo atenciosamente :clapping:

 

 

O mercado salarial do meteorologista eu desconheço.

 

Eu sei de uma coisa: A pessoa que tem interesse, vai longe em qualquer carreira. Tem que estudar, suar a camisa e depois colher os frutos. Na tua região, o trabalho do meteorologista, é imprescindível. Tem que estudar a oscilação da temperatura do oceano atlântico, as influências da ZCIT (Zona de Convergência Intertropical) no regime de chuvas do semi-árido. Ou seja, tem que buscar muito conhecimento, mas vale a pena, você vai fazer um trabalho, que trará benefícios à sociedade.

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Segundo a resolução n°397 de 11 de agosto de 1995 o piso salarial de um meteorologista é de 5 salários mínimos e a carga horária de 6 horas por dia no período de segunda a sexta.

 

5x 788,00 = R$3.940,00 seria o piso, mas infelizmente tem locais que você não ganhará o piso, ainda mais se for um 1° emprego, no entanto existe locais e instituições que pagam muito além dos R$3.940,00 e conforme você vai pegando espaço e conhecimento isto tem de aumentar.

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Olhando nesses sites sobre profissões, ......

Aguardo atenciosamente :clapping:

 

Creio que já ouvi esse tipo de indagação ao longo da vida.....umas....vezes.

 

Ouvi apenas duas vezes na vida a resposta certa....´[curiosamente ....muitos anos depois fiquei sabendo que o formulador era Planck.....professor do meu primeiro e único mestre]

 

A resposta correta está em você:

 

Como é muito difícil mentir para nós mesmos.

 

Pergunte: Para o que EU sirvo na vida?

 

Simples assim.

 

Buenas

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Tem também a possibilidade do exterior.Expanda sua mente, as possibilidades, que voce pode encontrar um bom caminho.

 

Quase nada e valorizado no Brasil, caso contrario seriamos uma super potência

Uma coisa que eu percebo vendo entrevistas de meteorologistas na TV, rádio ou internet, e que vai contra tua afirmação é que muitos falam com sotaque castelhano. E nem sempre só os mais velhos.

Não consigo entender isso aê! De onde eles são, porque estrangeiros vem trabalhar no Brasil e brasileiros vão trabalhar fora... essas coisas.

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  • 3 months later...

Sei que o tópico é um pouco antigo, mas deixo aqui a minha contribuição baseada na minha experiência na área de meteorologia até hoje.

 

Atualmente, eu destacaria as seguintes áreas de atuação do meteorologista:

 

1. Área acadêmica - Existem diversas áreas de pesquisa dentro da meteorologia (ou ciências atmosféricas), de mudanças climáticas ao estudo da atmosfera de outros planetas, a lista é bastante longa. Aqui no Brasil, universidades estaduais e federais oferecem bolsas de iniciação científica (normalmente inferior a R$500,00) para os alunos de graduação, bolsas de mestrado em torno de R$1500,00 e de doutorado entre R$2000,00 e R$3000,00, sendo este último uma boa oportunidade para estudar no exterior (chamado de doutorado sanduíche). A área vem crescendo nos últimos anos, foram abertas novas vagas para professores e pesquisadores com a criação do curso de meteorologia na UNIFEI em Itajubá-MG e na UNESP de Bauru-SP. Além das universidades, o CPTEC/INPE também oferece vagas para a atuação de mestres e doutores.

 

Prós: Estabilidade, acesso a comunidade científica e a pesquisa de ponta, independência do mercado de trabalho.

Contras: É pouco rentável até você conseguir um emprego como pesquisador/professor, prepare-se para um longo período de aperto financeiro dependendo de bolsa de estudos. Também pode ser entendiante se você não tiver o perfil acadêmico.

 

2. Previsão do tempo operacional - O clássico, aquilo que primeiro vem a cabeça de qualquer um quando se pensa em um meteorologista hehe. Existem empresas públicas e privadas com bastante tempo de atuação no mercado como a Climatempo e SOMAR, que fornecem desde previsão do tempo diária para o Brasil e o mundo até monitoramento em tempo real para empresas que exercem atividade de risco (como mineradoras e construtoras). Normalmente os meteorologistas que atuam com previsão trabalham no esquema de plantão, sendo normal jornadas de trabalho de 12 ou mais horas e turnos aos finais de semana. O trabalho é bastante dinâmico, exige um acompanhamento diário das condições meteorológicas e habilidade de comunicação (não precisa ser exemplar como um jornalista da globo, mas você vai precisar emitir boletins na rádio e escrever para jornais). Existe um setor menor, mas que vem crescendo, que é o da modelagem atmosférica dentro destas empresas, neste caso o perfil exigido é mais acadêmico e a rotina de trabalho é mais fixa, com raros plantões. Os salários vêm melhorando, em torno dos R$3000,00 iniciais e existem vagas para estágio também. Eu não tenho muito conhecimento da atuação nos órgãos públicos como o INMET e nos aeroportos operados pela aeronáutica, de ez em quando abrem-se editais de concursos, é preciso acompanhar.

 

Prós : Área que mais se assemelha ao que o pessoal do BAZ gosta (previsão, monitoramento, alertas), bastante dinâmica.

Contras : Os salários ainda deixam a desejar na maioria dos casos, além da jornada de trabalho não convencional.

3. Setor de energia - Acredito que a área mais interessante dos últimos anos, especialmente com o "BOOM" da energia eólica que aconteceu em 2008 e que até hoje continua a todo vapor. O setor elétrico oferece vagas para meteorologistas na parte de hidro, eólica e solar. Existem diferentes tipos de empresa que atuam neste mercado, como consultorias, comercializadoras de energia e empresas que desenvolvem todo o projeto energético. A atuação do meteorologista depende da matéria prima em questão:

- Hidro: Área mais antiga e consolidada no Brasil, onde estão a disposição séries de dados de quase 100 anos a respeito da precipitação e vazão das bacias hidrográficas brasileiras. Oferta mais escassa de vagas devido a atuação de muitos engenheiros no setor. O trabalho do meteorologista envolve muita previsão do tempo, na tentativa de estimar o preço que a energia será comercializada no curto prazo devido a sua relação diretamente proporcional com a quantidade de chuva.

-Eólica: Houve uma verdadeira corrida ao ouro nos últimos anos, já que pouco se sabia sobre as áreas com maior potencial eólico do país. Muitas empresas do setor contam com meteorologistas para auxiliar na busca de regiões que apresentam boas condições de vento, além de realizarem simulações com modelos de micro e meso escala para estimativa da geração de energia por parte das usinas eólicas. É ainda a área de grande destaque, apesar de ter perdido o fôlego no último ano graças a crise econômica no país

-Solar: Pouco existe de concreto na área de energia solar, mas algumas empresas já estão desenvolvendo pesquisas e projetos para a implementação de usinas no futuro. Existe uma expectativa de que ocorra um "BOOM" como o da eólica nos próximos anos. A presença do meteorologista é essêncial na busca de áreas com potêncial solar.

 

Prós : Expectativa de bons salários, atuação com profissionais de diversas áreas, inserção no mercado de trabalho empresarial

Contras : Instabilidade (flutuações no mercado rendem demissões, especialmente no momento atual do Brasil), pouco indicado para pessoas com perfil mais científico, ambiente empresarial (reuniões zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz)

 

4. Outros: Sensoriamento remoto (área pequena, mas em crescimento, trabalhar com radares, detecção de raios e medição de precipitação, vagas em órgãos públicos e universidades), poluição ambiental (existem start-ups e consultorias de impacto ambiental) e agrometeorologia (área que tenho menos conhecimento)

 

De maneira geral, a formação como meteorologista é muito interessante, porque você adquire uma boa formação de exatas (física, matemática, estatística e computação), o que possibilita atuar em áreas além das que eu citei (como no mercado financeiro, como programador, com ensino de física e matemática), cabendo a criatividade e interesse de cada um. É importante destacar que o mercado costuma ter um certo receio em contratar profissionais com a formação de meteorologista para áreas que não sejam a de meteorologia, normalmente optando por pessoas de outras carreiras de exatas (como físicos, matemáticos, estatísticos, programadores e engenheiros).

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Olhando nesses sites sobre profissões, vejo sempre falar de baixa concorrência, facilidade de encontrar emprego e de salários razoavelmente altos. Já os comentários são sempre horríveis no sentido de salários e empregabilidade... Há algum meteorologista, estudante de ou que conheça algum neste fórum para responder-me como está de fato o mercado de trabalho para esse profissional? Como são os salários, a concorrência por vaga e etc..

 

Aguardo atenciosamente :clapping:

 

 

Complementando o meu post anterior, a concorrência é baixa mesmo. Falando no vestibular da USP, a nota de corte normalmente é 40 acertos de 90, enquanto engenharia é 60 e medicina beira os 75. A questão salarial varia muito, mas no geral é muito difícil receber mais do que o piso salarial para 8 horas (em torno dos R$5000,00), claro que conheço meteorologistas que ganham mais do que isso, mas são pessoas que mostraram muito destaque. A empregabilidade é razoável, quando uma empresa precisa de um meteorologista ela costuma encontrar dificuldades em encontrar, a área precisa de mais profissionais para crescer e se desenvolver.

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Segundo a resolução n°397 de 11 de agosto de 1995 o piso salarial de um meteorologista é de 5 salários mínimos e a carga horária de 6 horas por dia no período de segunda a sexta.

 

5x 788,00 = R$3.940,00 seria o piso, mas infelizmente tem locais que você não ganhará o piso, ainda mais se for um 1° emprego, no entanto existe locais e instituições que pagam muito além dos R$3.940,00 e conforme você vai pegando espaço e conhecimento isto tem de aumentar.

 

 

Em São Paulo é estabelecido pelo CREA-SP: http://www.creasp.org.br/profissionais/tabelas/calculo-do-salario-minimo-profissional

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2. Previsão do tempo operacional

 

(...)

 

Prós : Área que mais se assemelha ao que o pessoal do BAZ gosta (previsão, monitoramento, alertas), bastante dinâmica.

Contras : Os salários ainda deixam a desejar na maioria dos casos, além da jornada de trabalho não convencional.

 

Uma vez ouvi falar que os meteorologistas do CGE aqui de São Paulo fazem turnos de 12 horas!

 

Mesmo sendo 12 horas, faria com o maior prazer do mundo, se fosse meteorologista.

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  • 2 years later...

Eu amo meteorologia e me inscrevi no vestibular da USP em 2014 quando estava terminando o ensino médio. Eu passei na primeira fase, justamente pelo fato da nota de corte ser baixa, mas acabei não indo fazer a 2° fase porque não tinha estudado nada e estava viajando. O meu problema é com cálculos, e meteorologia é puro cálculo! Então não sei se me daria bem nessa área... Atualmente estou fazendo administração de empresas, mas o sonho de cursar meteo ainda continua aqui! Quem sabe mais pra frente rsrs

Edited by Wagner97
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  • 7 months later...

Bom pessoal, eu sou meteorologista e trabalhei em 2 oportunidades na área, e infelizmente a meteorologia é muito pouco valorizada no Brasil. Falando sobre o curso, apesar da nota de corte ser relativamente baixa, a grande dificuldade é sair formado, pelo menos no IAG-USP. O curso é bem pesado, uma vez que é em período integral e envolve matérias da Física, Matemática (principalmente cálculo) e Computação (programação). Muitas pessoas acabam achando que o curso tem grande afinidade com geografia, pela parte de climatologia, mas o assunto não compreende nem 10% do curso. Em relação ao mercado de trabalho, eu tinha um trabalho relativamente bom numa empresa privada (alguns anos atrás ganhava cerca de 4 mil), inclusive trabalhava da minha casa escrevendo matérias sobre clima, tempo e afins, além de boletins para jornais e sites. Eventualmente dava alguma entrevista, geralmente quando havia algo sobre meteorologia em evidência. infelizmente essa empresa encerrou as atividades no Brasil (era americana), e até tive proposta de ir trabalhar nos EUA, mas em algo que envolveria hidrologia, uma área que não me atrai muito. Além disso, na época eu era muito inexperiente e fiquei com certo receio (se fosse hoje talvez eu tivesse ido). Acabei prestando alguns concursos, sendo um no Radar de Bauru/SP - IPMET, e outro processo seletivo na Marinha, para trabalhar no instituto de pesquisas oceânicas em Arraial do Cabo/RJ. Em ambos a remuneração era mediana, acabei optando em ir trabalhar na Marinha, mas fiquei somente três meses, pois acabei passando em outro concurso público, com remuneração melhor. Neste caso da Marinha, o salário era baixo, mas eu não tinha custo nenhum praticamente, pois eles davam toda alimentação e moradia. Entretanto, a perspectiva de crescimento profissional era limitado, uma vez que só haviam dois meteorologistas no instituto, no caso eu e minha ex chefe. Posso ainda citar uma colega que estudou comigo e fez concurso para o Ministério de Ciência e Tecnologia, ela trabalha não exatamente com meteorologia, mas não fugiu tanto da área. Com mestrado e doutorado, ela conseguiu uma remuneração bem interessante, beirando os R$20 mil (acredito que seja uma grande exceção). Resumindo, de um modo geral o mercado não é muito promissor, mas se você se destacar e se aprofundar nos estudos, pode sim ter uma boa remuneração. E certamente fora do Brasil as oportunidades serão muito melhores.

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  • 3 weeks later...
Em 10/10/2018 em 11:57, Felipe Kanhotto disse:

Bom pessoal, eu sou meteorologista e trabalhei em 2 oportunidades na área, e infelizmente a meteorologia é muito pouco valorizada no Brasil. Falando sobre o curso, apesar da nota de corte ser relativamente baixa, a grande dificuldade é sair formado, pelo menos no IAG-USP. O curso é bem pesado, uma vez que é em período integral e envolve matérias da Física, Matemática (principalmente cálculo) e Computação (programação). Muitas pessoas acabam achando que o curso tem grande afinidade com geografia, pela parte de climatologia, mas o assunto não compreende nem 10% do curso. Em relação ao mercado de trabalho, eu tinha um trabalho relativamente bom numa empresa privada (alguns anos atrás ganhava cerca de 4 mil), inclusive trabalhava da minha casa escrevendo matérias sobre clima, tempo e afins, além de boletins para jornais e sites. Eventualmente dava alguma entrevista, geralmente quando havia algo sobre meteorologia em evidência. infelizmente essa empresa encerrou as atividades no Brasil (era americana), e até tive proposta de ir trabalhar nos EUA, mas em algo que envolveria hidrologia, uma área que não me atrai muito. Além disso, na época eu era muito inexperiente e fiquei com certo receio (se fosse hoje talvez eu tivesse ido). Acabei prestando alguns concursos, sendo um no Radar de Bauru/SP - IPMET, e outro processo seletivo na Marinha, para trabalhar no instituto de pesquisas oceânicas em Arraial do Cabo/RJ. Em ambos a remuneração era mediana, acabei optando em ir trabalhar na Marinha, mas fiquei somente três meses, pois acabei passando em outro concurso público, com remuneração melhor. Neste caso da Marinha, o salário era baixo, mas eu não tinha custo nenhum praticamente, pois eles davam toda alimentação e moradia. Entretanto, a perspectiva de crescimento profissional era limitado, uma vez que só haviam dois meteorologistas no instituto, no caso eu e minha ex chefe. Posso ainda citar uma colega que estudou comigo e fez concurso para o Ministério de Ciência e Tecnologia, ela trabalha não exatamente com meteorologia, mas não fugiu tanto da área. Com mestrado e doutorado, ela conseguiu uma remuneração bem interessante, beirando os R$20 mil (acredito que seja uma grande exceção). Resumindo, de um modo geral o mercado não é muito promissor, mas se você se destacar e se aprofundar nos estudos, pode sim ter uma boa remuneração. E certamente fora do Brasil as oportunidades serão muito melhores.

 

 

Interessante o relato, Felipe. Eu fazia Eng. de Controle e Automação, que é um ótimo curso, mas abandonei por uma série de motivos. Estou cursando 2° período de meteorologia no IAG também, e sei bem como é o curso. Os dois primeiros anos é muita física e cálculo nas costas e você aprende alguns conceitos básicos de meteorologia. Realmente muitos colegas meus entraram e já pensam em sair pelo fato de achar melhor transferir pra física/astronomia. Ficam só mesmo aqueles que tem aquele interesse maior nessa área.

Quanto ao mercado de trabalho, já pesquisei bastante mas sei lá...acho que no futuro saberei melhor. O fato é que ele é pouco explorado no Brasil, li que muitas empresas não contratam especialistas mesmo para fazer a função do meteorologista. Pelo que disse você conseguiu trabalhar na área, como planejava.

 

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Em 30/10/2018 em 22:02, Guto Cesar disse:

 

 

Interessante o relato, Felipe. Eu fazia Eng. de Controle e Automação, que é um ótimo curso, mas abandonei por uma série de motivos. Estou cursando 2° período de meteorologia no IAG também, e sei bem como é o curso. Os dois primeiros anos é muita física e cálculo nas costas e você aprende alguns conceitos básicos de meteorologia. Realmente muitos colegas meus entraram e já pensam em sair pelo fato de achar melhor transferir pra física/astronomia. Ficam só mesmo aqueles que tem aquele interesse maior nessa área.

Quanto ao mercado de trabalho, já pesquisei bastante mas sei lá...acho que no futuro saberei melhor. O fato é que ele é pouco explorado no Brasil, li que muitas empresas não contratam especialistas mesmo para fazer a função do meteorologista. Pelo que disse você conseguiu trabalhar na área, como planejava.

 

Oi Guto, felizmente eu consegui trabalhar na área sim, inclusive na própria graduação, pois fui observador meteorológico na estação do IAG por um ano se não me engano, além de trabalhar na Marinha e na empresa privada. Confesso que acabei saindo da área por questões salariais, infelizmente é uma área pouco reconhecida no Brasil.

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Curso Geografia na UFPB, que é minha área favorita, incluindo climatologia, mas sempre sonhei também com meteorologia, gosto muito da parte da previsão, acompanhar os modelos etc

O problema é que sou péssimo em calculo, sempre me dei mal desde o tempo de escola e pelo que vi o curso é basicamente isso.

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1 hora atrás, victorgomes334 disse:

Curso Geografia na UFPB, que é minha área favorita, incluindo climatologia, mas sempre sonhei também com meteorologia, gosto muito da parte da previsão, acompanhar os modelos etc

O problema é que sou péssimo em calculo, sempre me dei mal desde o tempo de escola e pelo que vi o curso é basicamente isso.

Victor, se não curte cálculo, melhor esquecer o curso de meteorologia, pois é matemática pura...como falei anteriormente, a maioria das pessoas acha que o curso tem muita relação com geografia (por conta da climatologia), mas na verdade eu diria que é 80% matemática/física, 10% programação e 10% geografia física (principalmente climatologia).

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2 horas atrás, Felipe Kanhotto disse:

Victor, se não curte cálculo, melhor esquecer o curso de meteorologia, pois é matemática pura...como falei anteriormente, a maioria das pessoas acha que o curso tem muita relação com geografia (por conta da climatologia), mas na verdade eu diria que é 80% matemática/física, 10% programação e 10% geografia física (principalmente climatologia).

 

Por esse motivo é que desanimei de fazer meteorologia. E será que o meteorologista, uma vez formado, realmente trabalha tanto assim com matemática e física ? 

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2 minutos atrás, Renan disse:

 

Por esse motivo é que desanimei de fazer meteorologia. E será que o meteorologista, uma vez formado, realmente trabalha tanto assim com matemática e física ? 

Na verdade vai depender muito da área que ele for atuar. Na Marinha eu usava, enquanto que na empresa privada que trabalhei eu tinha muito mais função de jornalista do que de meteorologista.

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7 horas atrás, victorgomes334 disse:

Curso Geografia na UFPB, que é minha área favorita, incluindo climatologia, mas sempre sonhei também com meteorologia, gosto muito da parte da previsão, acompanhar os modelos etc

O problema é que sou péssimo em calculo, sempre me dei mal desde o tempo de escola e pelo que vi o curso é basicamente isso.

Nossa esse texto podia ser meu. Me identifiquei muito. Eu prestei FUVEST pra meteorologia e passei na primeira fase por conta da nota de corte baixa,mas sequer tentei a segunda fase por já saber o fracasso retumbante que seria... 

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