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Brasil Abaixo de Zero

Monitoramento e Previsão - Brasil/América do Sul - Setembro/2015


Rafael D
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O centrão do Brasil ta pegando fogo!

 

Cuiabá: 39,9°C - 12% UR

 

Palmas: 39,3°C - 13% UR

 

Teresina: 36,2°C - 30% UR

 

Goiânia: 35,1°C - 13% UR

 

INMET Automáticas - 18 UTC

 

Tenho a maior vontade de conhecer todas estas cidades que você citou aí, mas por favor, que seja durante o verão ou em Junho e Julho, hehehe!

 

Uma pergunta: Já houve anos em que Palmas não tenha chegado a 40 graus? Qual é a máxima absoluta na cidade?

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Num ano com inverno horroroso como esse dá alegria só de ver quase 30 horas seguidas de neve no Planalto da Neve a partir de 190 horas. É lógico que tá muito cedo, mesmo que entre ainda vai oscilar (lembram de julho de 2013?) e tem ENORMES chances de não entrar, tendo em vista o padrão 2015. Mas já valeu só por ver que ainda é possível ter todos os modelos menos ruins concordando com algo tão forte e abrangente, um verdadeiro cacete polar!

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Tenho a maior vontade de conhecer todas estas cidades que você citou aí, mas por favor, que seja durante o verão ou em Junho e Julho, hehehe!

 

Uma pergunta: Já houve anos em que Palmas não tenha chegado a 40 graus? Qual é a máxima absoluta na cidade?

 

Pois venha bem na época que você citou, pois Agosto, Setembro e Outubro são para quem gosta e quer sentir calor!

 

A primeira temperatura acima de 40ºC foi em 2005, desde lá já foram 35 dias com mais de 40ºC sendo 3 acima dos 41ºC.

O ano de 2014 foi o que mais teve temperaturas acima dos 40ºC com 8 registros. Mas temperaturas entre 38ºC - 39ºC são incontáveis nesta época do ano.

 

As máximas absolutas para Palmas:

1 - 41,9ºC - 19/09/2013

2- 41,2ºC - 25/09/2010

3- 41ºC - 17/10/2014

Setembro e Outubro são os mais difíceis, pois esquenta muito, a chuva aos poucos retorna, o ar fica muito seco e acontecem muitas queimadas. Estou apostando no padrão 2015 para quebrar este recorde de 2013. Acredito de Cuiabá vai fazer isto então temos que correr!

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12Z veio forte. Segue a tendência!

 

Ronaldo agora torcendo a favor do padrão 2015?

 

TENHA POMAR COMO FONTE PRINCIPAL DE RENDA E TENS A RESPOSTA!

 

Lógico.

 

Apenas interessante o maior opositor do padrão agora torcer por ele.

 

Caio, não só isso. Na situação atual do RS, com essa crise tremenda, sofrer um "baque" desses na área da agricultura seria extremamente desastroso.

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CMC 12z vem com uma rodada B R U T A L.

esperar pra ver se não foi apenas uma rodada isolada, pois as vezes dá a loca nesses modelos, mas caso manter algo similar a isso, vai ser algo ''a lá 2000''

 

btnyQWJ.jpg

 

d8RHDjp.jpg

 

No padrão 2015 sabemos que 240h pode substituir uma era glacial por uma massa saariana, mas empolga ver esses mapas, coisa que raramente aconteceu com essa amplitude esse ano.

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CMC 12z vem com uma rodada B R U T A L.

esperar pra ver se não foi apenas uma rodada isolada, pois as vezes dá a loca nesses modelos, mas caso manter algo similar a isso, vai ser algo ''a lá 2000''

 

btnyQWJ.jpg

 

d8RHDjp.jpg

 

No padrão 2015 sabemos que 240h pode substituir uma era glacial por uma massa saariana, mas empolga ver esses mapas, coisa que raramente aconteceu com essa amplitude esse ano.

Padrão "DEDÃO" !!!!!

Vixe.....

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O fenômeno das cidades mais frias e pobres do Brasil:

 

Inácio Martins:

Uma das 3 cidades mais frias do estado do Paraná e a 5ª mais pobre entre 399 cidades do estado.

 

General Carneiro: Também uma das 3 cidades mais frias do PR, e também uma das mais pobres do estado tem IDH de 0,652, bem abaixo da média do estado que é de 0,749.

 

Palmas: Possivelmente a cidade mais fria do Paraná com IDH chegando a 0,660 porém bem abaixo da média do estado como informado acima.

 

Lebon Régis: Cidade que está também entre as mais frias de Santa Catarina é a 8ª mais pobre deste estado entre os 293 municípios catarinenses.

 

Painel 18ª cidade mais pobre de SC, São Joaquim (36º) e Urubici (46ª) só confirmam esse fenômeno.

 

Urupema: a cidade mais fria do Brasil tem um IDH pouco melhor que demais cidades que estão entre as mais frias do estado, porém mesmo assim continua abaixo da média estadual com IDH de 0,699 contra 0,774 de Santa Catarina.

 

São José dos Ausentes com IDH 0,663 vai na mesma direção, já que o IDH do estado Gaúcho é de 0,746.

 

Maria da fé em Minas e Campos do Jordão em São Paulo apesar da distorção não ser tão grande, também tem IDH menor que a média do seus respectivos estados.

 

Por fim alguém tem uma tese para esse fenômeno brasileiro?

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O fenômeno das cidades mais frias e pobres do Brasil:

 

Inácio Martins:

Uma das 3 cidades mais frias do estado do Paraná e a 5ª mais pobre entre 399 cidades do estado.

 

General Carneiro: Também uma das 3 cidades mais frias do PR, e também uma das mais pobres do estado tem IDH de 0,652, bem abaixo da média do estado que é de 0,749.

 

Palmas: Possivelmente a cidade mais fria do Paraná com IDH chegando a 0,660 porém bem abaixo da média do estado como informado acima.

 

Lebon Régis: Cidade que está também entre as mais frias de Santa Catarina é a 8ª mais pobre deste estado entre os 293 municípios catarinenses.

 

Painel 18ª cidade mais pobre de SC, São Joaquim (36º) e Urubici (46ª) só confirmam esse fenômeno.

 

Urupema: a cidade mais fria do Brasil tem um IDH pouco melhor que demais cidades que estão entre as mais frias do estado, porém mesmo assim continua abaixo da média estadual com IDH de 0,699 contra 0,774 de Santa Catarina.

 

São José dos Ausentes com IDH 0,663 vai na mesma direção, já que o IDH do estado Gaúcho é de 0,746.

 

Maria da fé em Minas e Campos do Jordão em São Paulo apesar da distorção não ser tão grande, também tem IDH menor que a média do seus respectivos estados.

 

Por fim alguém tem uma tese para esse fenômeno brasileiro?

 

Eu morei em Ribeirão Branco-SP, perto de Apiaí, uma das regiões mais frescas do Estado de São Paulo. Ribeirão Branco é pobre, devido aos políticos sem-vergonha, tipo coronel, que se acha o dono da cidade e da prefeitura como um "feudo" próprio. As demais cidades, só conheço Campos do Jordão, que depende demasiadamente do turismo. Poços de Caldas-MG, tem qualidade de vida melhor do que a das cidades, citadas nessa lista.

Edited by Guest
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O fenômeno das cidades mais frias e pobres do Brasil:

 

Inácio Martins:

Uma das 3 cidades mais frias do estado do Paraná e a 5ª mais pobre entre 399 cidades do estado.

 

General Carneiro: Também uma das 3 cidades mais frias do PR, e também uma das mais pobres do estado tem IDH de 0,652, bem abaixo da média do estado que é de 0,749.

 

Palmas: Possivelmente a cidade mais fria do Paraná com IDH chegando a 0,660 porém bem abaixo da média do estado como informado acima.

 

Lebon Régis: Cidade que está também entre as mais frias de Santa Catarina é a 8ª mais pobre deste estado entre os 293 municípios catarinenses.

 

Painel 18ª cidade mais pobre de SC, São Joaquim (36º) e Urubici (46ª) só confirmam esse fenômeno.

 

Urupema: a cidade mais fria do Brasil tem um IDH pouco melhor que demais cidades que estão entre as mais frias do estado, porém mesmo assim continua abaixo da média estadual com IDH de 0,699 contra 0,774 de Santa Catarina.

 

São José dos Ausentes com IDH 0,663 vai na mesma direção, já que o IDH do estado Gaúcho é de 0,746.

 

Maria da fé em Minas e Campos do Jordão em São Paulo apesar da distorção não ser tão grande, também tem IDH menor que a média do seus respectivos estados.

 

Por fim alguém tem uma tese para esse fenômeno brasileiro?

 

GIGOLÔ DE VACA/MAÇÃ.

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O fenômeno das cidades mais frias e pobres do Brasil:

 

Inácio Martins:

Uma das 3 cidades mais frias do estado do Paraná e a 5ª mais pobre entre 399 cidades do estado.

 

General Carneiro: Também uma das 3 cidades mais frias do PR, e também uma das mais pobres do estado tem IDH de 0,652, bem abaixo da média do estado que é de 0,749.

 

Palmas: Possivelmente a cidade mais fria do Paraná com IDH chegando a 0,660 porém bem abaixo da média do estado como informado acima.

 

Lebon Régis: Cidade que está também entre as mais frias de Santa Catarina é a 8ª mais pobre deste estado entre os 293 municípios catarinenses.

 

Painel 18ª cidade mais pobre de SC, São Joaquim (36º) e Urubici (46ª) só confirmam esse fenômeno.

 

Urupema: a cidade mais fria do Brasil tem um IDH pouco melhor que demais cidades que estão entre as mais frias do estado, porém mesmo assim continua abaixo da média estadual com IDH de 0,699 contra 0,774 de Santa Catarina.

 

São José dos Ausentes com IDH 0,663 vai na mesma direção, já que o IDH do estado Gaúcho é de 0,746.

 

Maria da fé em Minas e Campos do Jordão em São Paulo apesar da distorção não ser tão grande, também tem IDH menor que a média do seus respectivos estados.

 

Por fim alguém tem uma tese para esse fenômeno brasileiro?

 

GIGOLÔ DE VACA/MAÇÃ.

 

Falou tudo Coutinho!!! Em Palmas onde nasci e morei até meus 25 anos é a mesma situação.

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12z ecmwf confirmando e nos dandos esperança de fechar esse inferno de inverno com chave de ouro. É de brilhar os olhos ver GFS, ECMWF e CMC seguindo a mesma lógica! Ainda tem muita coisa pra rolar, claro, mas pelo menos já temos uma base do que pode vir pela frente.

 

Vamos acompanhando...

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O fenômeno das cidades mais frias e pobres do Brasil:

 

Inácio Martins:

Uma das 3 cidades mais frias do estado do Paraná e a 5ª mais pobre entre 399 cidades do estado.

 

General Carneiro: Também uma das 3 cidades mais frias do PR, e também uma das mais pobres do estado tem IDH de 0,652, bem abaixo da média do estado que é de 0,749.

 

Palmas: Possivelmente a cidade mais fria do Paraná com IDH chegando a 0,660 porém bem abaixo da média do estado como informado acima.

 

Lebon Régis: Cidade que está também entre as mais frias de Santa Catarina é a 8ª mais pobre deste estado entre os 293 municípios catarinenses.

 

Painel 18ª cidade mais pobre de SC, São Joaquim (36º) e Urubici (46ª) só confirmam esse fenômeno.

 

Urupema: a cidade mais fria do Brasil tem um IDH pouco melhor que demais cidades que estão entre as mais frias do estado, porém mesmo assim continua abaixo da média estadual com IDH de 0,699 contra 0,774 de Santa Catarina.

 

São José dos Ausentes com IDH 0,663 vai na mesma direção, já que o IDH do estado Gaúcho é de 0,746.

 

Maria da fé em Minas e Campos do Jordão em São Paulo apesar da distorção não ser tão grande, também tem IDH menor que a média do seus respectivos estados.

 

Por fim alguém tem uma tese para esse fenômeno brasileiro?

 

GIGOLÔ DE VACA/MAÇÃ.

 

Bom Jesus, São Chico e alhures vão todos na mesma balada. Quem poderia mudar a realidade do lugar sai em busca de melhores perspectivas.

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9 A 14 E O MÊS DE SETEMBRO 2015

 

Erupção polar forte, ampla, das mais democráticas que já vi em modelos.

 

Vamos ver o que ocorre...

 

 

ESTA FECHARIA, TRAGICAMENTE, ESTE INVERNO, ENORMES PREJUÍZOS, MAIS DO QUE NUNCA O PADRÃO 2015 NÃO PODE FALHAR!

 

Até aqui o nefasto padrão 2015 não falhou.

 

E embora não faça qualquer diferença, agora torço para que prevaleça nesse mês o padrão 2015 de ''inverno'' e não aconteça essa erupção polar.

 

Aliás, eu não acredito de antemão que ela aconteça.

 

Como já disse antes, o meu único temor é a respeito da força desse El Niño e as suas consequências para a primavera e o verão.

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O fenômeno das cidades mais frias e pobres do Brasil:

 

Inácio Martins:

Uma das 3 cidades mais frias do estado do Paraná e a 5ª mais pobre entre 399 cidades do estado.

 

General Carneiro: Também uma das 3 cidades mais frias do PR, e também uma das mais pobres do estado tem IDH de 0,652, bem abaixo da média do estado que é de 0,749.

 

Palmas: Possivelmente a cidade mais fria do Paraná com IDH chegando a 0,660 porém bem abaixo da média do estado como informado acima.

 

Lebon Régis: Cidade que está também entre as mais frias de Santa Catarina é a 8ª mais pobre deste estado entre os 293 municípios catarinenses.

 

Painel 18ª cidade mais pobre de SC, São Joaquim (36º) e Urubici (46ª) só confirmam esse fenômeno.

 

Urupema: a cidade mais fria do Brasil tem um IDH pouco melhor que demais cidades que estão entre as mais frias do estado, porém mesmo assim continua abaixo da média estadual com IDH de 0,699 contra 0,774 de Santa Catarina.

 

São José dos Ausentes com IDH 0,663 vai na mesma direção, já que o IDH do estado Gaúcho é de 0,746.

 

Maria da fé em Minas e Campos do Jordão em São Paulo apesar da distorção não ser tão grande, também tem IDH menor que a média do seus respectivos estados.

 

Por fim alguém tem uma tese para esse fenômeno brasileiro?

 

Só pelo fato de serem lugares de altitude elevada, isso já implica em uma economia agrária menos desenvolvida, ligada ora à pecuária extensiva, ora ao extrativismo (exploração de madeira, pinhão, etc).

 

São em geral paisagens marcadas pelo latifúndio e pela baixa densidade demográfica. Na verdade, nestas regiões o regime de média e pequena propriedade tem dificuldade de prevalecer pelas dificuldades com o solo, em geral de baixa profundidade e rochoso, de pequeno potencial produtivo.

 

Fora isso, excetuando-se Campos do Jordão, muitos municípios - como é o caso de Palmas, Urupema e São José dos Ausentes - estão ''às margens'' das áreas de expansão do capital, fato que pode ser visto ''materializado'' pela dificuldade dessas regiões terem acesso rodoviário e comunicação com os maiores centros de produção e consumo.

 

Nada disso implicaria dizer que existe um determinismo aí. Todas essas áreas, se devidamente aproveitadas, podem se desenvolver com iniciativas inovadoras, como é o cultivo de azeitonas e produção de azeite em Maria da Fé, a produção frutícola do planalto catarinense e o surgimento de um complexo viti-vinícola em São Joaquim.

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Eu também sou mais um que, racionalmente falando, está torcendo muito contra essa suposta massa de ar frio!

Egoisticamente falando, eu torço para que venha, pois seria o gol de honra baziano.

No entanto, sinceramente, o lado racional e caridoso está falando mais alto..XÔ, ANTICICLONE!

Do jeito que a coisa anda, acho melhor torcer para que venha.

Porque aí não vem.

Se todo mundo torcer para que essa onda de frio não venha, periga vir um monstro tipo 1955 ou 1975 em setembro. :laugh:

 

--------------

Após o sol ter aparecido fraco mais cedo, agora temos um final de tarde com céu nublado por nuvens baixas.

Faz 17c na Mooca-CGE.

Leituras de 15h (18h UTC):

 

Mirante: 14,1°C / 20,2°C

IAG: 13,2°C / 18,1°C

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Se esse frio se confirmar, vai ser MUITO mais forte do que o esperado.

 

Pelo lado turístico uma maravilha, por outro lado vai fazer um estrago devastador nas culturas/pomares.

 

Tudo que não veio no JJA, poderia vir nessa porrete que tá indicando.

 

Em Indaial hoje se igualou a menor máxima do ano do dia 20/06 com 15,3C°

No momento 14,5C°

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O fenômeno das cidades mais frias e pobres do Brasil:

 

Maria da fé em Minas e Campos do Jordão em São Paulo apesar da distorção não ser tão grande, também tem IDH menor que a média do seus respectivos estados.

 

Por fim alguém tem uma tese para esse fenômeno brasileiro?

 

interessantes comentarios.

 

Sobre Campos do Jordao, se tomar como referencia a avenida principal, tudo q fica a direita eh melhor, ha mansoes milionarias e o centro tambem fica nesse bolo.

a esquerda da avenida, considerando quem vem de sp, ha muitas casas humildes e em certos pontos ha uma certa semelhança com favela mesmo.

 

a origem de campos tem a ver com a monarquia, e tem a ver com os sanatorios e casas de repouso para quem tinha tuberculose, devido ao clima, comparavel ao de lugares como chamonix. coincidentemente, o lado do castelo eh o pobre, e o das clinicas eh o rico.

o turista descobriu cdj apenas nos anos 70 pra ca, entao creio q aos poucos as favelas devem começar a sumir. da primeira vez ate a ultima q fui, percebi o encolhimento das favelas por la

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Só pelo fato de serem lugares de altitude elevada, isso já implica em uma economia agrária menos desenvolvida, ligada ora à pecuária extensiva, ora ao extrativismo (exploração de madeira, pinhão, etc).

 

São em geral paisagens marcadas pelo latifúndio e pela baixa densidade demográfica. Na verdade, nestas regiões o regime de média e pequena propriedade tem dificuldade de prevalecer pelas dificuldades com o solo, em geral de baixa profundidade e rochoso, de pequeno potencial produtivo.

 

Fora isso, excetuando-se Campos do Jordão, muitos municípios - como é o caso de Palmas, Urupema e São José dos Ausentes - estão ''às margens'' das áreas de expansão do capital, fato que pode ser visto ''materializado'' pela dificuldade dessas regiões terem acesso rodoviário e comunicação com os maiores centros de produção e consumo.

 

Nada disso implicaria dizer que existe um determinismo aí. Todas essas áreas, se devidamente aproveitadas, podem se desenvolver com iniciativas inovadoras, como é o cultivo de azeitonas e produção de azeite em Maria da Fé, a produção frutícola do planalto catarinense e o surgimento de um complexo viti-vinícola em São Joaquim.

 

Olha esse assunto é tão curioso que apesar de relevante a tua ponderação, vejamos Gramado-RS uma cidade que recebe mais de 2 milhões de turistas por ano, tem uma ótima localização, uma ótima infra-estrutura e mesmo assim, pasme o IDH de Gramado é bem mediano apenas 0,764. Só para fazer um paralelo menor que o IDH de capitais nordestinas populosas e com graves problemas sociais como Recife 0,772 e São Luís 0,768.

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Só pelo fato de serem lugares de altitude elevada, isso já implica em uma economia agrária menos desenvolvida, ligada ora à pecuária extensiva, ora ao extrativismo (exploração de madeira, pinhão, etc).

 

São em geral paisagens marcadas pelo latifúndio e pela baixa densidade demográfica. Na verdade, nestas regiões o regime de média e pequena propriedade tem dificuldade de prevalecer pelas dificuldades com o solo, em geral de baixa profundidade e rochoso, de pequeno potencial produtivo.

 

Fora isso, excetuando-se Campos do Jordão, muitos municípios - como é o caso de Palmas, Urupema e São José dos Ausentes - estão ''às margens'' das áreas de expansão do capital, fato que pode ser visto ''materializado'' pela dificuldade dessas regiões terem acesso rodoviário e comunicação com os maiores centros de produção e consumo.

 

Nada disso implicaria dizer que existe um determinismo aí. Todas essas áreas, se devidamente aproveitadas, podem se desenvolver com iniciativas inovadoras, como é o cultivo de azeitonas e produção de azeite em Maria da Fé, a produção frutícola do planalto catarinense e o surgimento de um complexo viti-vinícola em São Joaquim.

 

Olha esse assunto é tão curioso que apesar de relevante a tua ponderação, vejamos Gramado-RS uma cidade que recebe mais de 2 milhões de turistas por ano, tem uma ótima localização, uma ótima infra-estrutura e mesmo assim, pasme o IDH de Gramado é bem mediano apenas 0,764. Só para fazer um paralelo menor que o IDH de capitais nordestinas populosas e com graves problemas sociais como Recife 0,772 e São Luís 0,768.

 

O caso da Serra Gaúcha é pra lá de interessante e específico também.

 

Específico porque constituiu uma ''reforma agrária'' norte-italiana em pleno Brasil do trinômio latifúndio-monocultura-escravatura. Só por isso, a "Serra Gaúcha'' já saiu de vantagem.

 

Aí entra a desvantagem: quando os vênetos e trentinos chegaram ao Rio Grande, as terras baixas dos vales, mais próximas de Porto Alegre, estavam ocupadas pelas levas de alemães que haviam chegado antes. Então, foram destinados aos italianos os lotes localizados nas serras, em locais de difícil acesso e poucos recursos, distantes de Porto Alegre, que era não apenas um grande mercado consumidor mas também um porto que serviu para escoar a produção agrícola para o resto do Brasil.

 

Então as comunidades vênetas e trentinas ficaram isoladas na Serra. Mas contavam a seu favor o fato de serem populações com uma cultura marcada por um artesanato muito bom, aportaram algumas tecnologias e procedimentos, que posteriormente resultariam na criação de várias empresas atuais. Isso sem falar no desenvolvimento agrícola em si, o espalhamento de uma vasta classe de pequenos e médios proprietários.

 

No fim, o dito ''isolamento'' das colônias da Serra acabou por proteger diversas atividades industriais incipientes, protegeu mercados que não foram ocupados por bens importados. E quando esse isolamento se rompeu com a chegada das estradas de ferro, todas as pequenas e médias empresas ficaram imediatamente ligadas ao mercado nacional. Daí veio o sucesso de empresas como a Tramontina, a Eberle, etc.

 

Enfim, as Serras Gaúchas são um caso à parte onde houve não apenas o enriquecimento de pequenas parcelas da população, mas sim um forte desenvolvimento sócio-econômico.

 

Com certeza o tema passa longe do foco do tópico, então eu recomendo moverem.

Edited by Guest
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Olha esse assunto é tão curioso que apesar de relevante a tua ponderação, vejamos Gramado-RS uma cidade que recebe mais de 2 milhões de turistas por ano, tem uma ótima localização, uma ótima infra-estrutura e mesmo assim, pasme o IDH de Gramado é bem mediano apenas 0,764. Só para fazer um paralelo menor que o IDH de capitais nordestinas populosas e com graves problemas sociais como Recife 0,772 e São Luís 0,768.

 

Não sei Hélder, eu discordo em ''partes'' desses números de IDH. Veja o tamanho e a população de Gramado e compare com o tamanho de Recife e São luís.

Isso quer dizer que se Gramado tivesse o tamanho de Recife/São Luís seu IDH seria muito pior. Veja os problemas que Recife e São Luís enfrentam, e veja os problemas que Gramado apresenta, bem superficiais comparados com as 2 primeiras.

Eu conheço boa parte de Gramado, não apenas a região ''turística'' e mesmo as áreas mais pobres de Gramado, não chegam nem perto das áreas pobres de Recife e São Luís.

 

Por mais que digam que o IDH é calculado minunciosamente proporcional, ele peca em muitos aspectos.

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[OFF] - Monitoramento e Previsão - Setembro 2015

 

SC:

 

Máxima: 28,8°C em Caibi

Mínima: 2°C no Morro da Igreja (tríplice divisa Bom Jardim da Serra/Orleans/Urubici)

Rajada máxima: 55 km/h no Morro da Igreja (tríplice divisa Bom Jardim da Serra/Orleans/Urubici

Precipitação máxima: 39,2 mm em Romelândia

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Boa noite a todos. Em Buenos Aires tivemos um dia nublado e frio. A mínima foi de 10,3ºC e a máxima de 15,1ºC. Agora faz 13,4ºC, com URA de 75%, vento leste a apenas 1 km/h e pressão em 1019,8 hpa.

 

Amanhã o dia pode começar com neblina, mas ao longo da quinta-feira o sol aparece. A mínima deve ser de 8ºC e a máxima de 16ºC. O sol nasce às 7h10 e se põe às 18h36.

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Com 40,7º C, Cuiabá bate recorde de calor e registra dia mais seco do ano

 

Cuiabá registrou nesta quarta-feira (2), em pleno inverno, o menor nível de umidade relativa do ar e a mais alta temperatura do ano. Segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/Inpe), os termômetros registraram em Cuiabá, durante esta tarde, [highlight=yellow]40,7 º C[/highlight]. A umidade relativa do ar chegou aos [highlight=yellow]9%[/highlight], índice semelhante ao de um deserto.

 

Os invernos em Cuiabá costumam ser bastante quentes e secos, com temperaturas que superam os 35º C com facilidade. Entretanto, este ano o calor extremo tem se mantido por mais tempo do que o de costume - há pelo menos duas semanas as máximas estão por volta dos 40º C.

 

(...)

 

http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2015/09/cuiaba-bate-recorde-de-calor-nesta-quarta-e-registra-dia-mais-seco.html

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