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Brasil Abaixo de Zero

Mudanças Climáticas - Discussões Gerais


Carlos Dias
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"Efeitos da mudança climática"

Tem coisa mais ridícula que afirmar que uma onda de calor é um "efeito" de algo que nem sequer há comprovação que existe, neste caso a tal mudança climática? 

Pro pessoal que é mais entendido no assunto do que eu, o que acham dessa declaração?

 

20210703_191318.jpg

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45 minutos atrás, Luide Luckmann disse:

"Efeitos da mudança climática"

Tem coisa mais ridícula que afirmar que uma onda de calor é um "efeito" de algo que nem sequer há comprovação que existe, neste caso a tal mudança climática? 

Pro pessoal que é mais entendido no assunto do que eu, o que acham dessa declaração?

 

20210703_191318.jpg

 

Também não sou especialista no assunto, mas para mim a mudança climática já era consenso da maioria dos cientistas. O que se discute ainda é o grau de impacto antropogênico nessa mudança, mas posso estar enganado.

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10 minutos atrás, Vitor Hugo disse:

 

Também não sou especialista no assunto, mas para mim a mudança climática já era consenso da maioria dos cientistas. O que se discute ainda é o grau de impacto antropogênico nessa mudança, mas posso estar enganado.

Mas é óbvio que o clima não é estático e muda constantemente. Mas a matéria dá a entender que ondas de calor nunca acontecem , daí já vem a ideia de que esta onda de calor é uma consequência da mudança climática. O planeta já foi quase totalmente coberto por florestas no passado e com temperaturas muito acima do normal de hoje. Nós observamos o clima a menos de 200 anos e achamos que já sabemos algo sobre isso. Daí surge a HIPÓTESE de que há uma mudança climática, dentro daquilo que conhecemos como clima. Simplesmente um monte de dados de temperaturas dos últimos tempos. Oras, se sabemos que o clima muda constantemente porque teria alguma novidade esquentar ou esfriar? Existem períodos mais quentes e períodos mais frios. Longa discussão

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28 minutos atrás, Luide Luckmann disse:

Mas é óbvio que o clima não é estático e muda constantemente. Mas a matéria dá a entender que ondas de calor nunca acontecem , daí já vem a ideia de que esta onda de calor é uma consequência da mudança climática. O planeta já foi quase totalmente coberto por florestas no passado e com temperaturas muito acima do normal de hoje. Nós observamos o clima a menos de 200 anos e achamos que já sabemos algo sobre isso. Daí surge a HIPÓTESE de que há uma mudança climática, dentro daquilo que conhecemos como clima. Simplesmente um monte de dados de temperaturas dos últimos tempos. Oras, se sabemos que o clima muda constantemente porque teria alguma novidade esquentar ou esfriar? Existem períodos mais quentes e períodos mais frios. Longa discussão

 

A questão do aquecimento global antropogênico é a velocidade totalmente anormal, está aquecendo mais de 1 décimo por década, se isso hipoteticamente se mantivesse por apenas mil anos (NADA pro tempo da terra) já são +12ºC. Nada natural essa velocidade. Por efeito borboleta não dá pra negar que o aquecimento global contribuiu de alguma forma pra gerar essa e qualquer outra onda de calor.

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1 hora atrás, Luide Luckmann disse:

"Efeitos da mudança climática"

Tem coisa mais ridícula que afirmar que uma onda de calor é um "efeito" de algo que nem sequer há comprovação que existe, neste caso a tal mudança climática? 

Pro pessoal que é mais entendido no assunto do que eu, o que acham dessa declaração?

 

20210703_191318.jpg

Na minha modesta opinião, o ser humano não tem nenhuma interferência no clima global, somente no âmbito local, devido a urbanização.

Se é que o planeta está aquecendo, isso é resultado de uma variação natural do clima, que sempre ocorreu e vai continuar acontecendo.

Mas independente disso, temos que preservar a natureza e utilizar os recursos naturais com consciência, pq isso interfere na nossa qualidade de vida.

O governo parece estar muito preocupado com o clima global, mas não olha para o nosso próprio quintal, o Rio Tietê por exemplo, a anos que está poluído e não fazem nada.

Mas isso é só minha opinião, e respeito quem pensa o contrário, afinal, não sou dono da verdade.

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13 minutos atrás, atiliogobbo disse:

Na minha modesta opinião, o ser humano não tem nenhuma interferência no clima global, somente no âmbito local, devido a urbanização.

Se é que o planeta está aquecendo, isso é resultado de uma variação natural do clima, que sempre ocorreu e vai continuar acontecendo.

Mas independente disso, temos que preservar a natureza e utilizar os recursos naturais com consciência, pq isso interfere na nossa qualidade de vida.

O governo parece estar muito preocupado com o clima global, mas não olha para o nosso próprio quintal, o Rio Tietê por exemplo, a anos que está poluído e não fazem nada.

Mas isso é só minha opinião, e respeito quem pensa o contrário, afinal, não sou dono da verdade.

Considerando que os gases atmosféricos são reguladores do clima do planeta e nós estamos mudando a concentração deles não vejo porque achar que não somos capazes de alterar o clima da terra.

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15 minutos atrás, atiliogobbo disse:

Na minha modesta opinião, o ser humano não tem nenhuma interferência no clima global, somente no âmbito local, devido a urbanização.

Se é que o planeta está aquecendo, isso é resultado de uma variação natural do clima, que sempre ocorreu e vai continuar acontecendo.

Mas independente disso, temos que preservar a natureza e utilizar os recursos naturais com consciência, pq isso interfere na nossa qualidade de vida.

O governo parece estar muito preocupado com o clima global, mas não olha para o nosso próprio quintal, o Rio Tietê por exemplo, a anos que está poluído e não fazem nada.

Mas isso é só minha opinião, e respeito quem pensa o contrário, afinal, não sou dono da verdade.

Pode ser off topic, mas não desconsidero a nossa capacidade como humanos de alteração do clima global. Não tenho estudado sobre o assunto, então não tenho muita propriedade, mas fazendo uma comparação : se um vulcão em uma grande erupção, tem a capacidade de alteração do clima global (como já ocorreu) pela expulsão de gases e cinzas, nós como humanidade em quantidade e capacidade temos a capacidade (ou incapacidade) de fazermos igual, ou pior. Pela nossa presença pelo planeta e pela velocidade da Terra em se recuperar dos estragos, não duvido de nada.

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Se pegar setembro e outubro do ano passado Piracicaba (Esalq) quebrou a absoluta de setembro (série desde 1917, com 39,8°C) e em outubro quebrou a absoluta de todos os tempos 2x, uma no dia 5 e outra no dia 7, com 41,2°C. Em 104 anos de série histórica Piracicaba só tinha superado 40°C uma única vez, que foi de 40,2°C em novembro de 1985.

 

Em Lins (INMet) aconteceu a mesma coisa (estação fundada em 1940), teve absoluta de setembro e em outubro teve 2 quebras sucessivas de recorde absoluto de todos os tempos, atingindo 43,5°C.

Aí pode entrar microclima também, enfim, mas pela magnitude desses eventos nunca antes nas normais do século XX tivemos tantas aberrações consecutivas em amplitude, intensidade e duração.

Sem dúvidas o clima da Terra funciona em ciclos, seja pela atividade do sol, concentração de gases de efeito estufa, vulcões, fenômenos desconhecidos, enfim. Não duvido nem um pouco de que em algum ano remoto aqui onde estou ter feito passado dos 50°C por exemplo, isso acho que ninguém nega. A questão é, como citado acima, a velocidade com que essas mudanças vem ocorrendo nos tempos modernos e a gravidade das mesmas.

O fato é que a temperatura média mensal das estações espalhadas pelo globo tem aumentado normal após normal, e usando o Brasil como exemplo, fica até errôneo utilizar normais antigas para comparar com T°C atuais porque ficam simplesmente totalmente defasadas.

Infelizmente nessas discussões precisam de dados e fatos, mas não somos nem um embrião se comparar com o tempo de vida da Terra habitável. O que sabemos, e isso muito bem com detalhes, é que o aquecimento global é factual é indiscutível, agora o futuro disso e o papel do ser humano no quesito influência aí já é outros 500, rende horas de discussões.

Edited by Lucas Centurion
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1 hora atrás, atiliogobbo disse:

Na minha modesta opinião, o ser humano não tem nenhuma interferência no clima global, somente no âmbito local, devido a urbanização.

Se é que o planeta está aquecendo, isso é resultado de uma variação natural do clima, que sempre ocorreu e vai continuar acontecendo.

Mas independente disso, temos que preservar a natureza e utilizar os recursos naturais com consciência, pq isso interfere na nossa qualidade de vida.

O governo parece estar muito preocupado com o clima global, mas não olha para o nosso próprio quintal, o Rio Tietê por exemplo, a anos que está poluído e não fazem nada.

Mas isso é só minha opinião, e respeito quem pensa o contrário, afinal, não sou dono da verdade.

Compartilhamos do mesmo pensamento!

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Sou leigo no assunto mas... se substituímos 1 milhão de km2 de mata por pastos, plantações, etc, alguma coisa certamente vai mudar no clima em âmbito no mínimo regional, talvez no país todo ou até mais, não sabemos.

Os níveis de umidade, evaporação, irradiação do calor pela superfície, aquecimento/resfriamento do ar próximo à superfície... tudo muda.

Não tem como dizer que isto, de algum modo, não vai influenciar no clima (No regime de chuvas, temperaturas, etc).

 

Quanto a ondas de calor, existem registros de mais de 150 anos que mostram que já ocorreram no passado distante.

A diferença é que, se pegarmos uma pessoa que viveu 90 anos, entre 1880 e 1970 por exemplo, ela deve ter pegado 1 onda de calor dessas na vida.

No máximo duas: uma na juventude e outra na velhice.

Hoje em dia, alguém com a metade dessa idade, com 45 anos, já pegou umas 3 ou 4 ondas de calor "brabas", mesmo num continente "tia velha" como a Europa.

 

Cuiabá tem mais registros de 40°C nos últimos 20 anos do que em todos os 80 anos antes de 2000.

Aí, o pessoal vai dizer: é a ilha de calor.

Só que o efeito ilha de calor age muito mais nas mínimas do que nas máximas.

Concreto, cimento e asfalto retêm calor, dificultando a perda radiativa noturna em noites frias de céu limpo e pouco vento.

Isto é, explica a elevação das temperaturas mínimas... mas não das máximas.

 

Edited by Aldo Santos
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Acho que o negócio é pensar: Por mais que muitas coisas modulam as variações do clima do planeta, e isso desde seu princípio, quando os humanos nem pensavam em existir... Isto não retira os muitos indícios que a atividade humana na terra, vem imprimindo algum grau de participação no aquecimento atual... Apesar disso, muitos dirão ainda, que no passado aconteceram ciclos ainda mais quentes, se comparado ao recente momento. Sim possivelmente aconteceram! Inclusive cataclismos apocalípticos que provocaram extinções em massa em muito pouco tempo. Só que nada dessas coisas passadas, nos tempos arcaicos e geológicos estavam ao nosso alcance, não era a terra que a gente habitava, não era a nossa preocupação, afinal nem existíamos. 

 

Entretanto, boa parte das mudanças atuais, podem ser suavizadas, com ações que em maior ou menor grau estão ao nosso alcance, afinal a terra de hj, é a que realmente habitamos (Não a dos jurássicos 100 milhões de anos atrás). Sobretudo, quando consideramos que as profundas modificações que a sociedade humana promoveu na terra nos últimos séculos, não passou livre de sérias consequências, não apenas para o clima global, mas em toda a capacidade de renovação biológica e natural de uma série de estruturas naturais, que garantem a vida neste planeta. Talvez o aquecimento da atmosfera, seja o menor dos problemas, se vista de forma isolada. 

 

É inviável, esse raciocínio, de que a retirada de boa parte da cobertura florestal nativa, para por no lugar milhares e milhões de quilômetros quadrados de plantações, grandes metrópoles, represas, mudanças no curso dos rios, plantas fabris que dispersam milhões e milhões de gases com alguma atuação na retenção de calor na atmosfera, não possam estar associados, ainda que não em escala majoritária, as recentes modificações do clima global, e na cada vez mais nítida tendência de aquecimento, que se observa na maior parte das regiões do globo.

 

Pensar em cidades mais verdes, com planejamento urbano, e materiais e formas que mitigam a força das Ilhas de calor, e numa agricultura e energia minimamente mais limpa e sustentável, é algo que está ao nosso alcance.... O que é difícil é dispensar o dinheiro que se ganha e se produz hoje, em nome de um futuro mais sustentável e produtivo que ainda não é plenamente palpável. 

 

Vivemos na sociedade do imediato. No limite, planejar e pensar no futuro, é sonho, ou coisa de quem não tá ganhando nada no atual momento. Afinal, o Dinheiro se faz no agora, a bufunfa do futuro é loteria... 

 

Por fim, apenas posso lembrar de uma coisa: não pensar na reprodução social do amanhã, poderá nos reservar um futuro de pobreza e fome generalizada... Esse não é o mundo, que imaginamos para nossos filhos e netos, e nem para sociedade humana em sua totalidade.

 

Pelo menos, espero que não seja... 

Edited by Bruno D
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Esse tema é polêmico, há diversos interesses envolvidos, mas ninguém precisa acreditar no IPCC, na ONU, no presidente ou em organizações internacionais para tirar as próprias conclusões. Na ciência, há algo chamado evidências que, quanto se avolumam, sugerem um direcionamento provável ou muito provável.

 

Algumas delas:

 

Depoimentos da grande maioria das pessoas;

A grande maioria dos cientistas;

Elevação das médias térmicas em quase todas estações do planeta, urbanas e rurais. O recorde francês de 45,1C ocorreu em localidade com menos de 2000 habitantes e a cidade de Lython, no Canadá, é uma vila e bateu 49,5C, valor absurdo para a latitude de 50ºN.

Mudanças de dinâmica atmosférica, como é bem percebido aqui no Brasil;

Prevalência das ondas de calor sobre as de frio;

Aumento de alguns extremos.

 

Tudo isso que citei é plenamente observável por qualquer pessoa, com a ajuda de um computador. E é claro que existem os ciclos e o baixo tempo de observação, mas a questão é a velocidade das mudanças. Pensem aqui no centro-sul do Brasil, quantas coisas aconteceram nos últimos 10 anos? Quantos "tabus" climáticos, alguns centenários, foram quebrados? Quantos acontecimentos sem precedentes (quase todos envolvendo altas temperaturas)? Isso por si só é conclusivo? Não, mas é muito suspeito. Suspeito o suficiente pra população abrir os olhos, principalmente se a gente somar as outras evidências que citei acima (e outras que não lembrei enquanto escrevo).

 

Já passei por fase de negação, talvez por medo de um futuro bem mais sombrio, principalmente pra quem gosta de meteorologia, mas olhar a realidade como ela é é a melhor forma de lidar com o assunto. Por enquanto, a tendência é claramente de um aquecimento e eu só considero a hipótese de um resfriamento quando os termômetros pararem de subir.

Edited by LeoP
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  • 3 weeks later...

Saiu o relatório do IPCC, tem algumas milhares de páginas de todas as pesquisas científicas possíveis.

 

Pra quem quiser dar uma olhada diretamente no relatório, esse é o link (recomendo baixar por capítulo de preferência):

https://www.ipcc.ch/report/ar6/wg1/?__cf_chl_jschl_tk__=pmd_f579040e93d5c6acde856332cc5990b6055f0c6c-1628508187-0-gqNtZGzNAeKjcnBszQiO

 

Aqui um mapa interativo muito bom com todos os cenários projetados, da pra separar por região, normal climatológica, períodos curtos e etc. 

IPCC WGI Interactive Atlas 

 

Resumo espetacular de forma didática dada por especialistas brasileiros (INPE e IPCC), praticamente uma vídeo aula:

 

 

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Enquanto o ser humano for estimulado a consumir desenfreadamente... Absolutamente nada vai mudar! Detalhe! A mesma mídia que pega um relatório desse e faz reportagens especiais, documentários, alvoroços... é a mídia que estimula vc a consumir, consumir e consumir! (Não sou negacionista das mudanças climáticas! Não me lacrem!) Outro detalhe... O capitalismo (não sou comunista! Não me lacrem!) nunca vai se curvar a certas regras e normas ecológicamente corretas. Veja o que temos nos dias de hoje: as embalagens diminuíram de peso e tamanho, mas os preços são os mesmos. Hoje ou vc come menos ( não é isso que eles querem! Comer menos é lucrar menos!) ou você tem que comprar a mais para não diminuir suas receitas ou sustentar sua família, lavar roupas e tals.Quem  antes  comprava uma embalagem de sabão em pó, hoje precisa comprar duas. São duas embalagens plásticas na natureza quando antes era uma só! O sistema TODO te estimula a comprar e comprar...

Na minha opinião podemos fazer o melhor para o planeta deixando de ser HIPÓCRITAS... Vamos reduzir o CO2, vamos! Mas vamos também tratar o esgoto da nossa cidade! Vamos reduzir o CO2, vamos! Mas vamos investir também em educação ambiental! E assim por diante... Pra cuidar do globo eu preciso começar dentro da minha casa, bairro, cidade, estado, país... Aí eu alcanço o todo... 

É só minha opinião! Não tomem como verdade absoluta!

Edited by SandroAlex
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EM ARTIGO CONJUNTO, EU E O COLEGA @Lucas Centurion APRESENTAMOS EM REVISTA, PARA COMUNIDADE JURÍDICA, A IMPORTÂNCIA DA NÃO DEGRADAÇÃO DO BIOMA AMAZÔNICO, EM ESPECIAL DIANTE DA PRECAUÇÃO QUE SE DEVE TER COM ESTAS QUESTÕES, CUJOS EFEITOS, APESAR DE NÃO SEREM COMPLETAMENTE CERTOS, PODEM SER IRREVERSÍVEIS.

 

SEGUE LINK: https://www.migalhas.com.br/amp/depeso/349860/por-que-nao-degradar-o-bioma-amazonico.

Edited by Maicon
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Resumão para facilitar:

 

  • alta confiança de aumento da temperatura média em todo o continente
  • alta confiança de aumento do calor extremo em todo o continente exceto patagônia
  • alta confiança de diminuição de ondas de frio no centro da américa do sul, sudeste da américa do sul e sul da américa do sul
  • alta confiança de diminuição das geadas na região do MS/MT
  • alta confiança de diminuição da precipitação no chile e aumento no equador/peru e sul do brasil
  • média confiança de aumentos de cheias nos rios no sul do brasil
  • média confiança de aumento de enxurradas no sul do brasil
  • média confiança de mais aridez na região amazônica, central brasileira e nordeste
  • alta confiança de aumento da seca agrícola na região do MT/RO e Bolivia
  • alta confiança de aumento de fire weather em todas as regiões de baixa latitude do brasil
  • média confiança da diminuição na quantidade mas aumento da intensidade de ciclones tropicais nos caribes
  • alta confiança da diminuição de neve nas regiões monitoradas e propícias do continente

jkfff.thumb.png.fb5622161e6e7a2c6c893b93e08bb6ba.png

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A onda de calor de 1936 provocou recordes de calor jamais quebrados nesses 85 anos no Meio-Oeste dos EUA, o Brasil pode seguir essa tendência com relação aos recentes recordes de calor, 2021 vem sendo um ano mais frio no Centro-Sul, geou no Mato Grosso em locais que isso não acontecia há décadas, espero que essa tendência mais amena se mantenha nos próximos dois meses no Centro-Oeste, com ondas de calor de pouca duração sendo logo quebradas por uma chuva ou frente fria.

Edited by Leandro Leite
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5 horas atrás, Maicon disse:

EM ARTIGO CONJUNTO, EU E O COLEGA @Lucas Centurion APRESENTAMOS EM REVISTA, PARA COMUNIDADE JURÍDICA, A IMPORTÂNCIA DA NÃO DEGRADAÇÃO DO BIOMA AMAZÔNICO, EM ESPECIAL DIANTE DA PRECAUÇÃO QUE SE DEVE TER COM ESTAS QUESTÕES, CUJOS EFEITOS, APESAR DE NÃO SEREM COMPLETAMENTE CERTOS, PODEM SER IRREVERSÍVEIS.

 

SEGUE LINK: https://www.migalhas.com.br/amp/depeso/349860/por-que-nao-degradar-o-bioma-amazonico.

Muito legal esse artigo, parabéns!

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6 horas atrás, Maicon disse:

EM ARTIGO CONJUNTO, EU E O COLEGA @Lucas Centurion APRESENTAMOS EM REVISTA, PARA COMUNIDADE JURÍDICA, A IMPORTÂNCIA DA NÃO DEGRADAÇÃO DO BIOMA AMAZÔNICO, EM ESPECIAL DIANTE DA PRECAUÇÃO QUE SE DEVE TER COM ESTAS QUESTÕES, CUJOS EFEITOS, APESAR DE NÃO SEREM COMPLETAMENTE CERTOS, PODEM SER IRREVERSÍVEIS.

 

SEGUE LINK: https://www.migalhas.com.br/amp/depeso/349860/por-que-nao-degradar-o-bioma-amazonico.

Muito bom o artigo, parabéns @Maicon e @Lucas Centurion

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Em 10/08/2021 em 13:11, jean10lj disse:

Resumão para facilitar:

 

  • alta confiança de aumento da temperatura média em todo o continente
  • alta confiança de aumento do calor extremo em todo o continente exceto patagônia
  • alta confiança de diminuição de ondas de frio no centro da américa do sul, sudeste da américa do sul e sul da américa do sul
  • alta confiança de diminuição das geadas na região do MS/MT
  • alta confiança de diminuição da precipitação no chile e aumento no equador/peru e sul do brasil
  • média confiança de aumentos de cheias nos rios no sul do brasil
  • média confiança de aumento de enxurradas no sul do brasil
  • média confiança de mais aridez na região amazônica, central brasileira e nordeste
  • alta confiança de aumento da seca agrícola na região do MT/RO e Bolivia
  • alta confiança de aumento de fire weather em todas as regiões de baixa latitude do brasil
  • média confiança da diminuição na quantidade mas aumento da intensidade de ciclones tropicais nos caribes
  • alta confiança da diminuição de neve nas regiões monitoradas e propícias do continente

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Parece haver um consenso de aumento de chuvas a partir do paralelo 20°S, ou seja, metade sul do SE e sul do CO pra baixo, e diminuição no nordeste em geral. Em parte do Brasil central, não há confiança de mudança no volume anual de chuvas, mas parece que vai ficar mais concentrado.

 

Destrinchando mais:

 

Mais inundações e enchentes no Sul e parte do Sudeste;

Enchentes-relâmpago se tornarão mais corriqueiras em boa parte das capitais (exceto nordeste);

Secas cada vez mais severas no Nordeste e, quando chover, pode vir de forma destrutiva em pouco tempo;

Chuvas concentradas, com secas e inundações ocorrendo em intervalos curtos de tempo no Centro-oeste e Norte.

 

É mais ou menos isso que já vem ocorrendo. Recentemente, a amazônia tem tido grandes secas intercaladas com grandes enchentes (a mais recente, no Acre, em fevereiro desse ano), BH bateu todos os recordes históricos de chuva em janeiro de 2020. Em muitos locais, a quantidade de água não vai mudar espacialmente, mas temporalmente.

 

Péssimo mesmo. 

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1 hora atrás, LeoP disse:

 

Parece haver um consenso de aumento de chuvas a partir do paralelo 20°S, ou seja, metade sul do SE e sul do CO pra baixo, e diminuição no nordeste em geral. Em parte do Brasil central, não há confiança de mudança no volume anual de chuvas, mas parece que vai ficar mais concentrado.

 

Destrinchando mais:

 

Mais inundações e enchentes no Sul e parte do Sudeste;

Enchentes-relâmpago se tornarão mais corriqueiras em boa parte das capitais (exceto nordeste);

Secas cada vez mais severas no Nordeste e, quando chover, pode vir de forma destrutiva em pouco tempo;

Chuvas concentradas, com secas e inundações ocorrendo em intervalos curtos de tempo no Centro-oeste e Norte.

 

É mais ou menos isso que já vem ocorrendo. Recentemente, a amazônia tem tido grandes secas intercaladas com grandes enchentes (a mais recente, no Acre, em fevereiro desse ano), BH bateu todos os recordes históricos de chuva em janeiro de 2020. Em muitos locais, a quantidade de água não vai mudar espacialmente, mas temporalmente.

 

Péssimo mesmo. 

Esse cenário é típico de El Niño clássico, teria que haver uma frequência maior do fenômeno, inclusive dos padrões 1997/98 e 2015/16, mas uma frequência maior de Lá Niña, como agora, traria mais chuvas pro NE e menos chuvas pro Sul, além do aumento das ondas de frio no Centro-Sul, vide o período 2007-13.

Edited by Leandro Leite
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19 horas atrás, Leandro Leite disse:

Temperatura global caiu em 2021, níveis pré Super El Niño 2015/16, um pouquinho abaixo da média dos últimos 30 anos em abril e junho. 

UAH_LT_1979_thru_June_2021_v6-1.jpg

Entre 2007 e 2013, exceto durante o El Niño 2009/10, a temperatura média global caiu com relação ao período 2002-06, com mais El Niños, sendo que a temperatura global manteve-se estável de 1998 a 2013.

Edited by Leandro Leite
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Tópico riquíssimo em informações. Agora imaginem tentar fazer uma síntese de tudo o que foi dito por aqui. Em primeiro lugar, tentar separar o que é ciência e o que é ideologia política. Daria um excelente artigo científico. Tenho dito, o BAZ é o maior espaço de Climatologia do Brasil, digo melhor, do Planeta !

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19 horas atrás, Peregrine disse:

Tópico riquíssimo em informações. Agora imaginem tentar fazer uma síntese de tudo o que foi dito por aqui. Em primeiro lugar, tentar separar o que é ciência e o que é ideologia política. Daria um excelente artigo científico. Tenho dito, o BAZ é o maior espaço de Climatologia do Brasil, digo melhor, do Planeta !

Tem muito conteúdo dessa discussão que está perdido nos tópicos de ENSO/PDO. Pretendo em breve mover pra cá essas mensagens.

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Perdoem a minha ignorância ao fazer a seguinte  pergunta: Estava refletindo sobre essa questão das mudanças climáticas e o medo da extinção e do caos e acabou me surgindo uma indagação. Em algum momento esse planeta não passou por extremos? Houve algum período em que o clima foi estável? Se houve, existem indícios disso? Não é uma pergunta provocativa, é dúvida mesmo...

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Em 11/08/2021 em 17:49, Leandro Leite disse:

Temperatura global caiu em 2021, níveis pré Super El Niño 2015/16, um pouquinho abaixo da média dos últimos 30 anos em abril e junho. 

UAH_LT_1979_thru_June_2021_v6-1.jpg

 

Esse gráfico para mim é um dos mais sensatos de todos. Indica uma posição um tanto contrária à notícia de hoje divulgada pela Metsul de que Julho de 2021 "foi o mais quente já registrado na Terra". Outra fonte de dados, que é a reanálise feita pelo CDAS no Weatherbells, mostrou Julho de 2021 com anomalia de +0,349, portanto bem longe de recordes históricos de anomalias positivas. Enfim, meu objetivo não é ser um negacionista como já fui no passado, mas sim QUESTIONAR as informações, pois não podemos aceitar tudo facilmente.

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19 minutos atrás, SandroAlex disse:

Perdoem a minha ignorância ao fazer a seguinte  pergunta: Estava refletindo sobre essa questão das mudanças climáticas e o medo da extinção e do caos e acabou me surgindo uma indagação. Em algum momento esse planeta não passou por extremos? Houve algum período em que o clima foi estável? Se houve, existem indícios disso? Não é uma pergunta provocativa, é dúvida mesmo...

Li em algum lugar que o desenvolvimento da civilização se deu por conta da estabilidade climática por alguns milhares de anos. Sempre houveram oscilações naturais no clima da terra por conta de diversos fatores como meteoros, vulcões, mudanças nas correntes marítimas, alterações naturais nas concentrações de gases estufa e talvez alguns outros.

 

É objeto de estudo da paleoclimatologia, área muito interessante.

 

Da wikipedia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Paleoclimatologia

 

"Paleoclimatologia é o estudo das variações climáticas ao longo da história da Terra. Para isso, são estudados vestígios naturais que podem ajudar a determinar o clima em épocas passadas."

 

"A história do clima pode ser deduzida através de evidências naturais[1], tais como a composição do gelo, a estrutura de árvores petrificadas e outros fósseis e das rochas sedimentares."

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18 minutos atrás, Renan disse:

 

Esse gráfico para mim é um dos mais sensatos de todos. Indica uma posição um tanto contrária à notícia de hoje divulgada pela Metsul de que Julho de 2021 "foi o mais quente já registrado na Terra". Outra fonte de dados, que é a reanálise feita pelo CDAS no Weatherbells, mostrou Julho de 2021 com anomalia de +0,349, portanto bem longe de recordes históricos de anomalias positivas. Enfim, meu objetivo não é ser um negacionista como já fui no passado, mas sim QUESTIONAR as informações, pois não podemos aceitar tudo facilmente.

Também achei estranho Renan, essa matéria da METSUL ( apesar deles gostarem de aumentar as coisas), mas como não sou expert na área, prefiro não me manifestar. Vejo muitas coisas sendo noticiadas que não condizem com a realidade. Triste isso! A ciência sendo anulada e ridicularizada por pessoas e entidades que vêem em tudo uma oportunidade de se promover...

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3 minutos atrás, Felipe Backendorf disse:

Li em algum lugar que o desenvolvimento da civilização se deu por conta da estabilidade climática por alguns milhares de anos. Sempre houveram oscilações naturais no clima da terra por conta de diversos fatores como meteoros, vulcões, mudanças nas correntes marítimas, alterações naturais nas concentrações de gases estufa e talvez alguns outros.

 

É objeto de estudo da paleoclimatologia, área muito interessante.

 

Da wikipedia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Paleoclimatologia

 

"Paleoclimatologia é o estudo das variações climáticas ao longo da história da Terra. Para isso, são estudados vestígios naturais que podem ajudar a determinar o clima em épocas passadas."

 

"A história do clima pode ser deduzida através de evidências naturais[1], tais como a composição do gelo, a estrutura de árvores petrificadas e outros fósseis e das rochas sedimentares."

Opa! Muito obrigado!!! Vou me debruçar nisso...

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7 minutos atrás, SandroAlex disse:

Também achei estranho Renan, essa matéria da METSUL ( apesar deles gostarem de aumentar as coisas), mas como não sou expert na área, prefiro não me manifestar. Vejo muitas coisas sendo noticiadas que não condizem com a realidade. Triste isso! A ciência sendo anulada e ridicularizada por pessoas e entidades que vêem em tudo uma oportunidade de se promover...

 

Eu gastei minha cota de irritação mensal com essa enxurrada de notícia sobre frio na última MP, davam a entender que o frio está ficando mais extremo por conta da mudança climática, sendo que o frio extremo está diminuindo muito nas últimas décadas. Às vezes dá vontade de não ter duzentas tabelas de dados de temperatura em Excel...

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19 minutos atrás, Felipe Backendorf disse:

 

Eu gastei minha cota de irritação mensal com essa enxurrada de notícia sobre frio na última MP, davam a entender que o frio está ficando mais extremo por conta da mudança climática, sendo que o frio extremo está diminuindo muito nas últimas décadas. Às vezes dá vontade de não ter duzentas tabelas de dados de temperatura em Excel...

Fui tentar explicar isso para uma pessoa e fui tachado de "negacionista do clima". Decidi não falar mais nada... Tá muito difícil ter uma boa "discussão" sobre seja lá o que for!  É muita intolerância...

Edited by SandroAlex
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47 minutos atrás, SandroAlex disse:

Também achei estranho Renan, essa matéria da METSUL ( apesar deles gostarem de aumentar as coisas), mas como não sou expert na área, prefiro não me manifestar. Vejo muitas coisas sendo noticiadas que não condizem com a realidade. Triste isso! A ciência sendo anulada e ridicularizada por pessoas e entidades que vêem em tudo uma oportunidade de se promover...

 

A informação veio da NOAA, mas talvez um dos problemas desse sensacionalismo do "mês mais quente já registrado, ano mais quente já registrado" , tenha como causa a metodologia utilizada para se encontrar a temperatura média do planeta em um determinado período de tempo, e comparar essa informação com outras informações obtidas anteriormente, muitas vezes feitas com metodologias diferentes ou mesmo através de meras estimativas. Enfim, sinceramente, eu acho que esses dados deveriam ser mais tratados antes de serem divulgados para a mídia.

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Comprovando que os extremos de frio não estão aumentando em Santa Catarina(muito pelo contrário), dados de mínima absoluta anual, ou seja, menor mínima registrada em cada ano de duas estações do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Indaial, no vale do Itajaí, e Chapecó, no oeste:

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A taxa de aumento das mínimas absolutas anuais é mais que o dobro da taxa de aumento das médias em Indaial, um pouco menos que o dobro em Chapecó.

Edited by Felipe Backendorf
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Em relação a chuva, fica aí os dados, gráficos e a conclusão sobre o município de Iporã do Oeste/SC.

 

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ANUAL

 

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Em síntese e apenas falando em relação aos dados apresentados:

 

Aumento muito expressivo da chuva em

 

JANEIRO

MARÇO

JUNHO

OUTUBRO

DEZEMBRO

 

Aumento pouco expressivo da chuva em

 

SETEMBRO

MAIO

 

Relativa estabilidade

 

NOVEMBRO (+)

ABRIL (+)

AGOSTO (-)

 

Diminuição expressiva da chuva em

 

FEVEREIRO

JULHO

 

Além disso, aumento considerável no acumulado anual.

 

Os mecanismos por de trás deste aumento da chuva (que está ocorrendo em boa parte de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul), por hipótese estariam relacionados com o aumento da temperatura média no centro do continente sul-americano, aliado ao ar frio bloqueado entre as latitudes 30 e 25 sul, fazendo com que as frentes fiquem estagnadas nessa faixa de latitude, trazendo grandes acumulados de chuva.

 

A baixa do chaco tem grande relevância para chuvas expressivas, mas é difícil dizer quais os elementos catalisadores e se o aumento da temperatura média contribui com seu aparecimento de forma mais frequente e/ou intensa.

 

Segundo o IPCC, a chuva deve continuar aumentando no sudeste da américa do sul até 2100

 

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16 horas atrás, Renan disse:

 

A informação veio da NOAA, mas talvez um dos problemas desse sensacionalismo do "mês mais quente já registrado, ano mais quente já registrado" , tenha como causa a metodologia utilizada para se encontrar a temperatura média do planeta em um determinado período de tempo, e comparar essa informação com outras informações obtidas anteriormente, muitas vezes feitas com metodologias diferentes ou mesmo através de meras estimativas. Enfim, sinceramente, eu acho que esses dados deveriam ser mais tratados antes de serem divulgados para a mídia.

 

Julhos mais quentes na medição por satélite em anomalias para a 1991-2020:

 

+0,38 1998

+0,31 2020

+0,26 2016

+0,25 2019

+0,20 2021 e 2010

 

São medições totalmente diferentes das feitas em superfície, não sei até que ponto elas diferem no resultado final da anomalia.

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  • 3 weeks later...

Há cerca de 15 a 20 anos achavam que as ondas de frio intensas ou até históricas haviam chegado ao fim, apesar da recente onda de frio de 2000, e no caso do Mato Grosso também 2001. Pensavam que 2000/2001 tinha sido a última vez, não se tocavam que foi simplesmente um predomínio maior de El Niño que estava abrandando as ondas de frio entre 2002 e 2006, pois a mídia encucava que a cada ano faria menos frio e mais calor no mundo todo. Em 2007 chegaram a pensar em plantar café no RS, mas foi esse o ano que a chave mudou e ficou até 2013. Em 2006 pensavam que no futuro o Brasil importaria café da Argentina, mas ultimamente o café mal se sustenta no Brasil com tanta geada. 2006 foi o que eu chamo de ''ano sem inverno'' no Mato Grosso, mas se bem que não fez tanto calor. Achavam que nos anos subsequentes a 2006 não haveriam as ondas de frio que atingiram o MT, não esperavam tanto frio em 2010 e menos ainda em 2021. E em 2021 geadas atingiram o Mato Grosso, e Cuiabá teve a sua menor temperatura em 40 anos só 9 meses depois do recorde histórico de calor, Rondonópolis parece ter tido a menor  temperatura desde o início dos registros em 1992, também só 9 meses depois do recorde de calor. Em meados dos anos 2000 pensavam, por exemplo, que os anos 2010 seriam inteiramente como 2015, nada de ondas de frio memoráveis como a de 2013. Em 2015 não vimos menos de 14 C no termômetro do Corola em Primavera, mas foi só o Super El Niño passar que vimos 7 C na cidade dois anos depois no termômetro do mesmo carro, isso com neblina e garoa. Enquanto em 2015 não baixou de 15 C em Cuiabá, 2017 foi a 8 C/9 C. Em 2021 eu registro em Primavera  do Leste 10 C no mesmo termômetro que eu registrei essa temperatura há 20 anos, e em horário semelhante, no começo da noite, e no termômetro do carro, um Creta, tivemos 8 C/9 C às 7 da manhã, e menos de 9 meses após a cidade quarentar! Hoje se falam que ondas de frio mais fortes seriam menos frequentes,  porém não extintas! 

Edited by Leandro Leite
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  • 2 weeks later...
Em 3 de julho de 2021 em 20:12, Vitor Hugo disse:

 

Também não sou especialista no assunto, mas para mim a mudança climática já era consenso da maioria dos cientistas. O que se discute ainda é o grau de impacto antropogênico nessa mudança, mas posso estar enganado.

Consenso não diz respeito a Ciência e sim a Teologia. "Deus existe e estamos conversados". Agora, se o planeta está esfriando ou aquecendo, se é natural ou pela ação humana, precisamos conversar (Teses, Antíteses...). Nunca houve nem deve haver "consenso em se tratando de Ciência, principalmente na Ciência do Clima.

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12 horas atrás, Samihr Hermes disse:

Grande amigo ! Deixa esse consenso de lado e diz como estão as previsões do Farmers para o inverno 2021/22 por aí. Esse ano seguindo as previsões do Almanaque, me dei muito bem, acertei em cheio a hora de plantar, tive uma colheita excelente ! Abs do Nordeste, brasileiro, claro.

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Em 13 de agosto de 2021 em 18:55, Matheus b Santos disse:

Interessantíssimo, Antártica gelada e Ártico queimando. Bom as mudanças climáticas estão bem evidentes. 

a extensão do gelo marinho da Antártica em julho de 2021 foi a maior extensão do mar de julho desde 2015, 2,6% acima da média”
 

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É o Ártico vai continuar aquecendo, pelo menos até 2025. O ártico aquece, o planeta resfria (Ondas de Rossby). Já andou dando umas pesquisadas ?

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