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Brasil Abaixo de Zero

Mudanças Climáticas - Discussões Gerais


Carlos Dias
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O clima sempre vai mudar seja sempre terá secas, chuvas demais, neve demais, ondas de calor ondas de frio, tempestades, como sempre foram, hoje são mais relatados todo o mundo podem relatar pelo celular, o problema são população quase 8 bilhões, logico que um impacto desses será mais devastador, exemplo a seca em são Paulo anos 2014/2015 já teve isso inicio do século 20, porem o impacto era menor a cidade de são paulo não tinha 300 mil pessoas hoje são 12 Milhões sem contar a região metropolitana, ou seja ter uma seca igual ou semelhante do incio do século 20 hoje o impacto é muito devastador atinge mais pessoas isso que os alarmistas põe a culpa do homem porem é natural do planeta,certo ter planejamento, outro exemplo rio de janeiro fora problemas de infra estrutura, uma cidade grande em meio mar e montanhas uma hora vai se repetir essas calamidades de excessos de chuvas causar desastres, ou seja as pessoas moram muito mais em áreas de riscos.

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Discordar da teoria do Aquecimento global antropogênico não é pseudociencia, é apenas um ponto de vista diferente. O ser humano deve sim cuidar do meio ambiente, saber destinar corretamente o lixo produzido, não desperdiçar água, pensando nas futuras gerações. A principal divergência nada mais é do que a causa do atual aumento das temperaturas verificados nesta década, a maioria dos cientistas atribui isto a grande industrialização e urbanização verificados, enquanto que a outra parte argumenta que estamos vivendo somente num ciclo natural quente.

Os efeitos das ilhas de calor nos grandes centros urbanos provam sim que em determinada escala, temos sim influência no clima. Mas é quanto aos ciclos de aquecimento/ resfriamento verificados desde pelo menos o Egito Antigo, são simplesmente balela? 

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8 minutos atrás, klinsmannrdesouza disse:

Discordar da teoria do Aquecimento global antropogênico não é pseudociencia, é apenas um ponto de vista diferente

 

O colega discorda das pesquisas e dos cientistas, e fala com toda a certeza do mundo que não há influência dos gases de efeito estufa no aquecimento atual. Num geral é mais fácil ser negacionista, requer menos entendimento e aprofundamento do assunto, assim como o próprio gosto pelo frio influencia em acreditar que o aquecimento é natural, pois se espera ser revertido. Eu também já pensava assim. Isso é pura pseudociência, afirmar um milhão de coisas sem trazer fontes ou um argumento concreto. Utilizar "mitos" e repetir "o que se ouviu" não é se basear no conhecimento científico existente sobre o assunto. Ficar achando que tudo que a física e química explica sobre o assunto é mentira, é coisa de conspiracionista. Não se deve utilizar da política e o que o lado midiático apresenta, como justificativa para negar aquilo que é fato nas áreas físico-químicas sobre o comportamento dos gases.

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28 minutos atrás, klinsmannrdesouza disse:

Discordar da teoria do Aquecimento global antropogênico não é pseudociencia, é apenas um ponto de vista diferente. O ser humano deve sim cuidar do meio ambiente, saber destinar corretamente o lixo produzido, não desperdiçar água, pensando nas futuras gerações. A principal divergência nada mais é do que a causa do atual aumento das temperaturas verificados nesta década, a maioria dos cientistas atribui isto a grande industrialização e urbanização verificados, enquanto que a outra parte argumenta que estamos vivendo somente num ciclo natural quente.

Os efeitos das ilhas de calor nos grandes centros urbanos provam sim que em determinada escala, temos sim influência no clima. Mas é quanto aos ciclos de aquecimento/ resfriamento verificados desde pelo menos o Egito Antigo, são simplesmente balela? 

 

O problema do aquecimento atual e os aquecimentos do passado, é que hoje conseguimos ter uma ótima precisão para constatar esta tendência de aquecimento que insiste em não parar. Achávamos que em meados da década de 2000 esse processo tinha chegado no auge, mas eis que a década de 2010 se mostrou a mais quente já registrada pelos aparelhos.

 

É mais fácil -e mais lógico mesmo- associar o aquecimento atual com a atividade humana, pois foi justamente a partir da década de 70 que o negócio começou a avacalhar. A década de 70, sabidamente, foi um período de fortíssimo crescimento urbano e industrial em vastas áreas do planeta (o maior boom já ocorrido na humanidade).

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5 horas atrás, jean10lj disse:

 

O colega discorda das pesquisas e dos cientistas, e fala com toda a certeza do mundo que não há influência dos gases de efeito estufa no aquecimento atual. Num geral é mais fácil ser negacionista, requer menos entendimento e aprofundamento do assunto, assim como o próprio gosto pelo frio influencia em acreditar que o aquecimento é natural, pois se espera ser revertido. Eu também já pensava assim. Isso é pura pseudociência, afirmar um milhão de coisas sem trazer fontes ou um argumento concreto. Utilizar "mitos" e repetir "o que se ouviu" não é se basear no conhecimento científico existente sobre o assunto. Ficar achando que tudo que a física e química explica sobre o assunto é mentira, é coisa de conspiracionista. Não se deve utilizar da política e o que o lado midiático apresenta, como justificativa para negar aquilo que é fato nas áreas físico-químicas sobre o comportamento dos gases.

Não colega, os cientistas que discordam da teoria do aquecimento global antropogênico também se baseiam em provas e estudos concretos, como já citei a variabilidade climática há muito estudada que ocorreu da época do Egito Antigo até a atual era, a Idade Contemporânea. A teoria dos ciclos quente/frio não tem como objetivo passar pano para aqueles que defendem a destruição dos biomas terrestres e nem criar expectativas para os amantes do frio, e sim analisar com embasamento científico que mesmo antes de surgirem as primeiras indústrias, houveram períodos tão ou mais quente como estamos vivenciando nesta década.

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3 horas atrás, klinsmannrdesouza disse:

Não colega, os cientistas que discordam da teoria do aquecimento global antropogênico também se baseiam em provas e estudos concretos, como já citei a variabilidade climática há muito estudada que ocorreu da época do Egito Antigo até a atual era, a Idade Contemporânea. A teoria dos ciclos quente/frio não tem como objetivo passar pano para aqueles que defendem a destruição dos biomas terrestres e nem criar expectativas para os amantes do frio, e sim analisar com embasamento científico que mesmo antes de surgirem as primeiras indústrias, houveram períodos tão ou mais quente como estamos vivenciando nesta década.

 

Bom, estou aguardando links de artigos científicos sérios que negam o aquecimento então. "cientista" que da palestra por aí e nega que a camada de ozônio existe, ou que coloca data marcada para uma super la niña, talvez até algum que faz vídeos do youtube de pouca pertinência, desses "cientistas" não me interesso.

Edited by jean10lj
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7 horas atrás, jean10lj disse:

 

Bom, estou aguardando links de artigos científicos sérios que negam o aquecimento então. "cientista" que da palestra por aí e nega que a camada de ozônio existe, ou que coloca data marcada para uma super la niña, talvez até algum que faz vídeos do youtube de pouca pertinência, desses "cientistas" não me interesso.

 

Up.

 

E artigos de grande impacto, senão não vale.

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Pelos fatos, é óbvio que existe um aquecimento.

 

Porém, as previsões catastróficas obviamente foram palavras ao vento.

 

Então, uma narrativa que era nomeada de "Aquecimento Global", foi substituída por "Mudanças Climáticas". Ou seja, fez frio ou calor, ocorreu qualquer sistema um pouco diferente, entrou na narrativa dos aquecimentistas.

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1 hora atrás, coutinho disse:

BANALIZARAM ATÉ O TERMO "MUDANÇAS CLIMÁTICAS". ALGO QUE PARA MIM NÃO EXISTE, SIM VARIABILIDADE DO CLIMA, MUDANÇAS CLIMÁTICAS É ALGO MUITO MAIS RADICAL E DEFINITIVO.

 

Qual seria o limite de tempo para diferenciar "variabilidade climática" de "mudança climática"? Ou, exemplificando a pergunta em outros termos: a deterioração de dinâmica entre o norte catarinense e MG no pós 2000 daria para enquadrar em qual das duas categorias? 

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18 horas atrás, LuluBros disse:

 

Qual seria o limite de tempo para diferenciar "variabilidade climática" de "mudança climática"? Ou, exemplificando a pergunta em outros termos: a deterioração de dinâmica entre o norte catarinense e MG no pós 2000 daria para enquadrar em qual das duas categorias? 

 Esse é um dos pontos de discórdia: aos olhos de um geólogo, por exemplo, o aquecimento atual é apenas parte da variabilidade climática natural conforme podemos ver no gráfico abaixo. Dependendo do recorte temporal que você fizer (o que pode ser considerado cherry picking), você tem aquecimento ou resfriamento. Se eu pegar os últimos 200 anos, temos um grande aquecimento mas se compararmos com o ápice do interglacial anterior (uns 150 mil anos atrás) estamos mais frios.

 

Outro detalhe é a velocidade do processo e a causa: hoje o consenso seria de que nunca houve um aquecimento tão significativo em espaço curto de tempo como o atual sem explicação natural, ou seja, a causa seríamos nós!

 

Enfim, não sei se esse é o tópico para discussão desse tema...

 

 

Temperature.png

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1 hora atrás, Flavio Feltrim disse:

 Esse é um dos pontos de discórdia: aos olhos de um geólogo, por exemplo, o aquecimento atual é apenas parte da variabilidade climática natural conforme podemos ver no gráfico abaixo. Dependendo do recorte temporal que você fizer (o que pode ser considerado cherry picking), você tem aquecimento ou resfriamento. Se eu pegar os últimos 200 anos, temos um grande aquecimento mas se compararmos com o ápice do interglacial anterior (uns 150 mil anos atrás) estamos mais frios.

 

Outro detalhe é a velocidade do processo e a causa: hoje o consenso seria de que nunca houve um aquecimento tão significativo em espaço curto de tempo como o atual sem explicação natural, ou seja, a causa seríamos nós!

 

Enfim, não sei se esse é o tópico para discussão desse tema...

 

 

Temperature.png

 

Perfeito ! É isso o que os anti-aquecimentistas não querem entender. É óbvio que já houve períodos mais quentes que o atual em eras passadas, porém nunca houve um aquecimento tão forte em tão pouco tempo, devido justamente à atividade humana, e isso é o que nos acende um alerta amarelo, caso a forma como nós exploramos o planeta não mude. 

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54 minutos atrás, Renan disse:

 

Perfeito ! É isso o que os anti-aquecimentistas não querem entender. É óbvio que já houve períodos mais quentes que o atual em eras passadas, porém nunca houve um aquecimento tão forte em tão pouco tempo, devido justamente à atividade humana, e isso é o que nos acende um alerta amarelo, caso a forma como nós exploramos o planeta não mude. 

Justamente, a linha entre aquecimentistas e anti-aquecimentistas é muito mais tênue do que pensamos, sim estamos vivendo numa era de exploração desenfreada dos recursos naturais que precisa ser repensada, e há evidentes alterações atmosféricas em determinada escala.

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Eu não sou anti aquecimentista, sou realista, discordar de uma tese cientifica não me faz oposto, porém acredito que planeta esta aquecido sim, sempre foi assim pois um tempo ele resfriara e depois esquentar de novo, não concordo com politicas no meios grandes órgãos financeiros por trás de todas essas falacias que jogam na nossas cabeças todos os dias, culpando A ou B, temos sim, cuidar do meio ambiente, ele se volta conta nos com preço alto, tenho meu direito livre de estudar e pensar, assisto todos e tudo  sobre aquecimento e outros termos e teorias legais e importantes, se vai dar certo tempo vai dizer.

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  • 1 month later...

Alguém sabe se o aumento médio de temperatura é parecido em países tropicais e não tropicais?

 

Porque fiquei surpreso ao ver o aquecimento que países na beira do Equador tiveram, como Suriname e Guiana Francesa. Se já são países com pouquíssima variação térmica o ano todo, creio que os efeitos são bem mais perceptíveis pela população do que o aumento em regiões temperadas.

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  • 1 month later...

NCEP DISCORDA DESSA ANÁLISE DO WMO.

 

Tipo, eu acredito plenamente na culpa do homem como sendo o principal responsável pelo aquecimento global, mas será que não estamos forçando um pouco a barra não ? Pois as reanálises do renomado NCEP, retiradas do site Weatherbells, mostram um dado diferente desse daí. 

 

De acordo com o NCEP, Julho-19 termina com anomalia global de +0,305ºC. Pelo que pude analisar nos dados do site, existem outros 3 meses de Julho com anomalia superior a essa.

 

Vejam só:

 

ncep_cfsr_t2m_anom_072002.thumb.png.7844c2db37971ec9e231d2da939d80f9.png

 

 

ncep_cfsr_t2m_anom_072016.thumb.png.1415776faa9798724cd549b8f0cc6e44.png

 

ncep_cfsr_t2m_anom_072017.thumb.png.2ca6f0ac2cacf581bddc97cd8ac91197.png

 

Gostaria que pessoas mais especializadas no assunto fizessem mais comentários a respeito dessa notícia veiculada pela Metsul. 

 

O aquecimento global é real...representa perigos....precisamos parar de emitir CO2....mas até que ponto vai o nível de alarmismo ? Quais são os jogos políticos envolvidos ?

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6 horas atrás, Renan disse:

NCEP DISCORDA DESSA ANÁLISE DO WMO.

 

Tipo, eu acredito plenamente na culpa do homem como sendo o principal responsável pelo aquecimento global, mas será que não estamos forçando um pouco a barra não ? Pois as reanálises do renomado NCEP, retiradas do site Weatherbells, mostram um dado diferente desse daí. 

 

De acordo com o NCEP, Julho-19 termina com anomalia global de +0,305ºC. Pelo que pude analisar nos dados do site, existem outros 3 meses de Julho com anomalia superior a essa.

 

Vejam só:

 

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Gostaria que pessoas mais especializadas no assunto fizessem mais comentários a respeito dessa notícia veiculada pela Metsul. 

 

O aquecimento global é real...representa perigos....precisamos parar de emitir CO2....mas até que ponto vai o nível de alarmismo ? Quais são os jogos políticos envolvidos ?

Cara olha a Antártida de 2002 e agora em 2016/17... Se tem um lugar que está na contrapartida do aquecimento global esse lugar é a Antártida!

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Guest Wallace Rezende
Em 05/08/2019 em 17:49, Renan disse:

NCEP DISCORDA DESSA ANÁLISE DO WMO.

 

Tipo, eu acredito plenamente na culpa do homem como sendo o principal responsável pelo aquecimento global, mas será que não estamos forçando um pouco a barra não ? Pois as reanálises do renomado NCEP, retiradas do site Weatherbells, mostram um dado diferente desse daí. 

 

De acordo com o NCEP, Julho-19 termina com anomalia global de +0,305ºC. Pelo que pude analisar nos dados do site, existem outros 3 meses de Julho com anomalia superior a essa.

 

 

 

Gostaria que pessoas mais especializadas no assunto fizessem mais comentários a respeito dessa notícia veiculada pela Metsul. 

 

O aquecimento global é real...representa perigos....precisamos parar de emitir CO2....mas até que ponto vai o nível de alarmismo ? Quais são os jogos políticos envolvidos ?

As diversas agências utilizam metodologias diferentes, então é normal que o o "1º lugar" de uma seja o "3º lugar" de outra, nada muito novo aí. 

 

Mas concordo plenamente que há uma histeria desmedida em grande parte da comunidade científica, que corre para atrelar qualquer evento meteorológico danoso e/ou mortal ao aquecimento global; a grande mídia praticamente toda (de "Globo" a "The Washington Post") faz isso o tempo todo e muitos cientistas também.  Ainda que de vez em quando soltem um muito tímido "um evento isolado não pode ser atribuído ao aquecimento global", logo depois fazem uma ressalva nada subliminar afirmando "devido ao aquecimento global, eles (os eventos ditos "extremos") se tornarão cada vez mais fortes e frequentes". 

 

Essa história dos "eventos extremos" é a maior ilusão coletiva da ciência climática moderna; começou sendo propagada por radicais e está se espalhando pelos antes moderados também, mas é burrice pois fortalece o negacionismo com as próprias incoerências, não "cola" com quem pesquisa um pouco mais a fundo e percebe que na verdade simplesmente há mais gente (e mais bens avaliados) no caminho das intempéries, enquanto o número de mortos em "desastres climáticos" na verdade vem caindo na maior parte mundo (fora países em grave crise, onde a vulnerabilidade a todo tipo de desastre cresce), e ciclones tropicais talvez até estejam ficando menos frequentes em algumas áreas, embora métodos cada mais modernos de rastreamento estejam levando a um aumento no número de sistemas nomeados.  Há sim alterações nas chuvas torrenciais e nas secas, mas a verdade é que enquanto aumentam em uns lugares diminuem em outros, não há uma "seta global" como muitos dizem, e é possível se adaptar na maioria dos casos.  A questão dos recordes de calor também depende muito da região, há áreas onde o aumento da umidade no solo e/ou na atmosfera (causada ao menos em parte pelo pelo AGW) vem inibindo novos recordes de calor ao simplesmente reduzir as diferenças entre temperaturas máximas ("capadas" pela maior umidade) e mínimas (que aumentam pelo mesmo motivo), e no fim cada área do planeta vem reagindo de uma forma ao aumento da temperatura média global, mas sem uma piora generalizada nas condições (ainda que, sim, a mudança seja "para pior" em vários lugares).

 

Mas é óbvio que devemos reduzir as emissões.. elas sozinhas já causam danos muito maiores que qualquer mudança climática, milhões tem a vida abreviada todos os anos por respirar ar poluído e por consumo de água contaminada, isso é um problema muito maior que o AGW; mas há essa obsessão desmedida pelo AGW quando ele é na verdade apenas uma (entre várias consequências) de males muito maiores causados pelo homem ao Planeta Terra ao colocar o dinheiro acima da tudo.

 

Eu não endosso tudo que a AccuWeather (ou qualquer outra empresa privada, sou altamente cínico a respeito empresas de meteorologia em geral) diz, mas vale a pena dar uma lida nisso (se for o caso, usar o tradutor também): https://www.accuweather.com/en/weather-blogs/realimpactofweatherwithdrjoelnmyers/throwing-cold-water-on-extreme-heat-hype/70008963?utm_source=twitter&utm_medium=social&utm_term=&utm_content=&utm_campaign=weathermatrix

 

Outro excelente exemplo: os Estados Unidos enfrentaram entre o final da década passada e 2016 a maior seca de furacões da história; mas bastou a atividade voltar entre 2017 e 2018 (o que era inevitável, depois de uma seca histórica!) que todos correram para dizer que as tempestades estavam piores por conta do aquecimento global, enquanto durante a calmaria sem precedentes não deram um pio.

Edited by Wallace Rezende
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9 horas atrás, Wallace Rezende disse:

As diversas agências utilizam metodologias diferentes, então é normal que o o "1º lugar" de uma seja o "3º lugar" de outra, nada muito novo aí. 

 

Mas concordo plenamente que há uma histeria desmedida em grande parte da comunidade científica, que corre para atrelar qualquer evento meteorológico danoso e/ou mortal ao aquecimento global; a grande mídia praticamente toda (de "Globo" a "The Washington Post") faz isso o tempo todo e muitos cientistas também.  Ainda que de vez em quando soltem um muito tímido "um evento isolado não pode ser atribuído ao aquecimento global", logo depois fazem uma ressalva nada subliminar afirmando "devido ao aquecimento global, eles (os eventos ditos "extremos") se tornarão cada vez mais fortes e frequentes". 

 

Essa história dos "eventos extremos" é a maior ilusão coletiva da ciência climática moderna; começou sendo propagada por radicais e está se espalhando pelos antes moderados também, mas é burrice pois fortalece o negacionismo com as próprias incoerências, não "cola" com quem pesquisa um pouco mais a fundo e percebe que na verdade simplesmente há mais gente (e mais bens avaliados) no caminho das intempéries, enquanto o número de mortos em "desastres climáticos" na verdade vem caindo na maior parte mundo (fora países em grave crise, onde a vulnerabilidade a todo tipo de desastre cresce), e ciclones tropicais talvez até estejam ficando menos frequentes em algumas áreas, embora métodos cada mais modernos de rastreamento estejam levando a um aumento no número de sistemas nomeados.  Há sim alterações nas chuvas torrenciais e nas secas, mas a verdade é que enquanto aumentam em uns lugares diminuem em outros, não há uma "seta global" como muitos dizem, e é possível se adaptar na maioria dos casos.  A questão dos recordes de calor também depende muito da região, há áreas onde o aumento da umidade no solo e/ou na atmosfera (causada ao menos em parte pelo pelo AGW) vem inibindo novos recordes de calor ao simplesmente reduzir as diferenças entre temperaturas máximas ("capadas" pela maior umidade) e mínimas (que aumentam pelo mesmo motivo), e no fim cada área do planeta vem reagindo de uma forma ao aumento da temperatura média global, mas sem uma piora generalizada nas condições (ainda que, sim, a mudança seja "para pior" em vários lugares).

 

Mas é óbvio que devemos reduzir as emissões.. elas sozinhas já causam danos muito maiores que qualquer mudança climática, milhões tem a vida abreviada todos os anos por respirar ar poluído e por consumo de água contaminada, isso é um problema muito maior que o AGW; mas há essa obsessão desmedida pelo AGW quando ele é na verdade apenas uma (entre várias consequências) de males muito maiores causados pelo homem ao Planeta Terra ao colocar o dinheiro acima da tudo.

 

Eu não endosso tudo que a AccuWeather (ou qualquer outra empresa privada, sou altamente cínico a respeito empresas de meteorologia em geral) diz, mas vale a pena dar uma lida nisso (se for o caso, usar o tradutor também): https://www.accuweather.com/en/weather-blogs/realimpactofweatherwithdrjoelnmyers/throwing-cold-water-on-extreme-heat-hype/70008963?utm_source=twitter&utm_medium=social&utm_term=&utm_content=&utm_campaign=weathermatrix

 

Outro excelente exemplo: os Estados Unidos enfrentaram entre o final da década passada e 2016 a maior seca de furacões da história; mas bastou a atividade voltar entre 2017 e 2018 (o que era inevitável, depois de uma seca histórica!) que todos correram para dizer que as tempestades estavam piores por conta do aquecimento global, enquanto durante a calmaria sem precedentes não deram um pio.

 

Concordo bastante contigo. Eu estou tranquilo em relação ao AGW porque os carros elétricos estão se popularizando cada vez mais nos países desenvolvidos e futuramente naqueles em desenvolvimento; diversas empresas entraram no acordo de compra e venda de créditos de carbono; os acordos do clima estão aos poucos chegando a vários consensos importantes entre os países; já começou a redução de emissão de CO² em diversos países e as metas de redução devem cortar em até 50% das emissões globais nas próximas décadas. Em suma: Conseguiremos evoluir muito no cuidado ao planeta !

 

Acho que essa "histeria" vai ter um impacto excelente para a humanidade, tanto pela questão do clima mas principalmente pelo que você falou aí das condições de saúde respiratória.

 

E se acaso alguns (poucos) cientistas que defendem um "resfriamento global" nas próximas décadas estiverem certos, essa nossa redução do dióxido de carbono, combinado com um período de resfriamento natural, poderá trazer um risco inverso ao qual estamos enfrentando hoje. De fato, a redução das temperaturas médias globais e a ocorrência de eventos extremos relacionados ao frio pode trazer um impacto muito maior que o aquecimento de hoje.

 

 

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Em 07/08/2019 em 22:47, Wallace Rezende disse:

As diversas agências utilizam metodologias diferentes, então é normal que o o "1º lugar" de uma seja o "3º lugar" de outra, nada muito novo aí. 

 

Mas concordo plenamente que há uma histeria desmedida em grande parte da comunidade científica, que corre para atrelar qualquer evento meteorológico danoso e/ou mortal ao aquecimento global; a grande mídia praticamente toda (de "Globo" a "The Washington Post") faz isso o tempo todo e muitos cientistas também.  Ainda que de vez em quando soltem um muito tímido "um evento isolado não pode ser atribuído ao aquecimento global", logo depois fazem uma ressalva nada subliminar afirmando "devido ao aquecimento global, eles (os eventos ditos "extremos") se tornarão cada vez mais fortes e frequentes". 

 

Essa história dos "eventos extremos" é a maior ilusão coletiva da ciência climática moderna; começou sendo propagada por radicais e está se espalhando pelos antes moderados também, mas é burrice pois fortalece o negacionismo com as próprias incoerências, não "cola" com quem pesquisa um pouco mais a fundo e percebe que na verdade simplesmente há mais gente (e mais bens avaliados) no caminho das intempéries, enquanto o número de mortos em "desastres climáticos" na verdade vem caindo na maior parte mundo (fora países em grave crise, onde a vulnerabilidade a todo tipo de desastre cresce), e ciclones tropicais talvez até estejam ficando menos frequentes em algumas áreas, embora métodos cada mais modernos de rastreamento estejam levando a um aumento no número de sistemas nomeados.  Há sim alterações nas chuvas torrenciais e nas secas, mas a verdade é que enquanto aumentam em uns lugares diminuem em outros, não há uma "seta global" como muitos dizem, e é possível se adaptar na maioria dos casos.  A questão dos recordes de calor também depende muito da região, há áreas onde o aumento da umidade no solo e/ou na atmosfera (causada ao menos em parte pelo pelo AGW) vem inibindo novos recordes de calor ao simplesmente reduzir as diferenças entre temperaturas máximas ("capadas" pela maior umidade) e mínimas (que aumentam pelo mesmo motivo), e no fim cada área do planeta vem reagindo de uma forma ao aumento da temperatura média global, mas sem uma piora generalizada nas condições (ainda que, sim, a mudança seja "para pior" em vários lugares).

 

Mas é óbvio que devemos reduzir as emissões.. elas sozinhas já causam danos muito maiores que qualquer mudança climática, milhões tem a vida abreviada todos os anos por respirar ar poluído e por consumo de água contaminada, isso é um problema muito maior que o AGW; mas há essa obsessão desmedida pelo AGW quando ele é na verdade apenas uma (entre várias consequências) de males muito maiores causados pelo homem ao Planeta Terra ao colocar o dinheiro acima da tudo.

 

Eu não endosso tudo que a AccuWeather (ou qualquer outra empresa privada, sou altamente cínico a respeito empresas de meteorologia em geral) diz, mas vale a pena dar uma lida nisso (se for o caso, usar o tradutor também): https://www.accuweather.com/en/weather-blogs/realimpactofweatherwithdrjoelnmyers/throwing-cold-water-on-extreme-heat-hype/70008963?utm_source=twitter&utm_medium=social&utm_term=&utm_content=&utm_campaign=weathermatrix

 

Outro excelente exemplo: os Estados Unidos enfrentaram entre o final da década passada e 2016 a maior seca de furacões da história; mas bastou a atividade voltar entre 2017 e 2018 (o que era inevitável, depois de uma seca histórica!) que todos correram para dizer que as tempestades estavam piores por conta do aquecimento global, enquanto durante a calmaria sem precedentes não deram um pio.

 

De fato, essa mania de sempre atribuir eventos extremos ao AG é contestável. Aqui na RMBH, temos evidências que vão nessa direção, mas também há ressalvas.

 

As grandes tempestades, acima de 100mm em 24h, estão muito mais frequentes hoje do que antes (e se devem a eventos de ZCAS, de forma que o fator ilha de calor que intensifica as convecções não se aplica). Da mesma forma, as secas persistentes dessa década não apresentam precedentes. Saímos de uma condição de chuvas torrenciais de 2008 até 2011 para secas severas de 2014 até 2016.

 

No entanto, nem 2014, nem 2015, nem ano algum se iguala a 1964, quando choveu 490mm NO ANO TODO na capital mineira. É um evento mais que extremo, entra no nível de aberração climática, pois se trata de volumes típicos de áreas semi-áridas caminhando para desérticas. E aquilo ocorreu há 55 anos, quando nem se falava em aquecimento global. Tudo bem que no ano seguinte voltou a chover bastante (até acima da média, mostrando ser um evento mais curto que o que vivemos recentemente), mas não deixa de ser um evento extremo, aberrante e muito antigo.

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Guest Wallace Rezende
9 horas atrás, LeoP disse:

 

De fato, essa mania de sempre atribuir eventos extremos ao AG é contestável. Aqui na RMBH, temos evidências que vão nessa direção, mas também há ressalvas.

 

As grandes tempestades, acima de 100mm em 24h, estão muito mais frequentes hoje do que antes (e se devem a eventos de ZCAS, de forma que o fator ilha de calor que intensifica as convecções não se aplica). Da mesma forma, as secas persistentes dessa década não apresentam precedentes. Saímos de uma condição de chuvas torrenciais de 2008 até 2011 para secas severas de 2014 até 2016.

 

No entanto, nem 2014, nem 2015, nem ano algum se iguala a 1964, quando choveu 490mm NO ANO TODO na capital mineira. É um evento mais que extremo, entra no nível de aberração climática, pois se trata de volumes típicos de áreas semi-áridas caminhando para desérticas. E aquilo ocorreu há 55 anos, quando nem se falava em aquecimento global. Tudo bem que no ano seguinte voltou a chover bastante (até acima da média, mostrando ser um evento mais curto que o que vivemos recentemente), mas não deixa de ser um evento extremo, aberrante e muito antigo.

No Rio de Janeiro mesmo, as chuvas do último verão (que foram mais fortes nos bairros costeiros) já foram colocadas na conta do AGW por muitos "formadores de opinião" e (sacrilégio maior) tratadas como novidade por alguns (tipo "já houve temporais, mas não como esses!").  Mas os dados (que nestas horas são ignorados, o que importa é promover a causa) desmentem tudo isso categoricamente...  Os meses mais chuvosos da história do Rio de Janeiro (capital) ocorreram em 1966 (janeiro), e 1988 (fevereiro), sendo que 1967 também é lembrado pelas grandes tragédias na capital, Serra das Araras e Caraguatatuba (se fosse hoje com certeza o surto de temporais de 66/67 seria considerado a prova inequívoca do "caos climático causado pelo AGW").  Para você ver, 1966 e 1967 são os dois anos mais chuvosos já registrados no centro da cidade do Rio de Janeiro, onde há registros contínuos de chuva desde 1851.  O recorde mensal de abril pertence a 1872, o diário do mesmo mês a 1883, os recordes de maio pertencem a 1853 (mês) e 1897 (dia), o de junho a 1916 (e o de março também, junto com BH).  Agosto e maio registraram seus recordes mensais em 1853, e novembro em 1851.  Aqui realmente não há o menor sinal de aumento das chuvas fortes, mas sim uma grande variabilidade entre os anos sem padrão definido, e pode-se dizer que a segunda metade do século XIX foi o período que concentrou mais recordes mensais de chuva (não havia dados antes disso, mas o temporal de fevereiro de 1811 pode ter sido ainda mais forte, segundo relatos da época).  Os dados de chuva do RJ são bons desde o início, tanto que as médias anuais de 1851/1890 batem com as contemporâneas.

 

Em São Paulo eu sei que realmente houve aumento dos temporais e das médias anuais de chuva, mas isto é causado por uma combinação da ilha de calor com uma particularidade do relevo local (convecção iniciada ao subir a Serra do Mar ganha um "gás" ao passar sobre a metrópole, e esse "gás" não era dado antes da grande mancha de concreto surgir), é um fenômeno causado pelo calor local e não pelo aumento global das médias. Essa diferença entre RJ/SP mostra como é difícil fazer generalizações, com fatores locais muitas vezes se sobrepondo aos globais.

 

Em Santos, no litoral de São Paulo, a história já é bem diferente da capital; o recorde diário de chuva foi registrado em fevereiro de 1934 (368 mm no dia 18, recorde nacional da normal 1931/1960).  O recorde mensal de Santos data de março de 1956, com mais de 900 mm no INMET (Ponta da Praia) e até 1200/1300 mm em outros pontos da cidade.

 

Aí em Belo Horizonte, 1985 trouxe o mês mais chuvoso da história (850 mm em janeiro) e o segundo março mais chuvoso (412 mm), este último atrás de..1916, com 469,4 mm.  Se fosse hoje entrava tudo na conta do AGW, assim como a seca de 1963 (que foi, aliás, o ano mais seco registrado aqui em Niterói também com 551 mm de chuva, e neste mesmo ano de 1963 chegou a chover menos de 400 mm em algumas áreas do norte do estado do Rio). 

 

 

Mas acredito sim que, no médio/longo prazo (no máximo), a devastação da Amazônia (caso continue, e não dá sinais de parar até agora) vai provocar uma redução gradual das médias anuais de chuva em praticamente todo o Brasil central (inclusive aí para vocês), com consequências que podem ser terríveis.  Isto até pode já estar começando, tenho notado que  a maior parte das bacias hidrográficas monitoradas no SE/CO tem registrado "quadras" chuvosas abaixo da média nos últimos anos.

Edited by Wallace Rezende
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  • 3 months later...
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2 minutos atrás, Peregrine disse:

"nosso clima não é mais o mesmo, o planeta está aquecido" Gostaria, se possível, de mais esclarecimentos do amigo sobre essa afirmação. Aqui no semiárido as temperaturas estão 5 graus abaixo da média neste inverno (se é que existe Temperatura Média Global). O Ciclo Solar 24 é um dos menos ativos desde a contagem do NMS dos ciclos de 10 anos. O Pacífico em sua fase fria (ODP) alguns meteorologistas já falam em La Nina. A Lua em seu Ciclo Nodal entre o ponto médio e máximo (permanecendo assim por mais uns 8 anos). O Índice de Circulação Atmosférica (ICA) com o aumento da amplitude das Ondas de Rossby, passando a ter um escoamento meridional, Não vejo portanto, razão para o "planeta está aquecido". 

 

UAH_LT_1979_thru_June_2020_v6-550x317.jpg

http://www.drroyspencer.com/latest-global-temperatures/

 

O planeta está aquecendo devido ao aumento dos gases estufa e não tem ciclo solar, lunar, estelar, etc que nos salve. Tem explicações inclusive nesse fórum de como a concentração de gases na atmosfera altera o balanço energético.

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10 minutes ago, Peregrine said:

"nosso clima não é mais o mesmo, o planeta está aquecido" Gostaria, se possível, de mais esclarecimentos do amigo sobre essa afirmação. Aqui no semiárido as temperaturas estão 5 graus abaixo da média neste inverno (se é que existe Temperatura Média Global). O Ciclo Solar 24 é um dos menos ativos desde a contagem do NMS dos ciclos de 10 anos. O Pacífico em sua fase fria (ODP) alguns meteorologistas já falam em La Nina. A Lua em seu Ciclo Nodal entre o ponto médio e máximo (permanecendo assim por mais uns 8 anos). O Índice de Circulação Atmosférica (ICA) com o aumento da amplitude das Ondas de Rossby, passando a ter um escoamento meridional, Não vejo portanto, razão para o "planeta está aquecido". 

 

Um vídeo explicando como você pode demonstrar cientificamente a ação antrópica no aquecimento do planeta, pra complementar o que o @Felipe Backendorf falou.

Edited by Samihr Hermes
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27 minutos atrás, VitorVM disse:

Todas estações no Brasil sofreram aquecimento forte da normal 61/90 pra 81/10 e mais ainda agora pra 91/20. Qualquer um que tabele estações já viu isto. E quem tabela outras estações ao redor do mundo, também já percebeu o mesmo aquecimento. Aliás, o @jean10lj tem tabelado várias estações ao redor do Globo e todas rurais. E todas aqueceram. 

 

Enfim, negar o óbvio é muito triste e só atrasa todo o processo de superação deste tema.

 

Em Bagé, o veranico vai sendo cruel e histórico, com mínimas 2ºC acima da média MÁXIMA:

image.png.6e31ee383a2c44a797339eb2e75f32af.png

 

Na Baixada em Pinheiro Machado: 

 

image.png.5b311f98f91332b01de4a5d6bf44df02.png

 

Só complementando sobre o tabelamento, temos um mapa com as estações tabeladas mundialmente. 

 

Pra não dizer 100%, 95% delas apresentaram um aquecimento bem significativo durante o passar dos anos, sendo que são estações rurais (não tem a desculpinha esfarrapada que as estações passaram pelo processo de urbanização, ou foram desativadas).

2041355224_Semttulo478.thumb.png.c7e42e17d8533a4977f33f1d29c61269.png

Legenda:
-Cinza: @jean10lj
-Laranja: minhas
-Azul: @Andoni
-Rosa escuro: @PFilho
-Vermelho: @Rodolfo Alves

-Amarelo: @Marcelo

 

Sério, tem certas coisas que são vergonhosas de se publicar. Pior, é tratar o aquecimento global como CRENÇA, tão de sacanagem né. Isso é uma baita tiração de sarro com quem estuda/trabalha na meteorologia, que é uma CIÊNCIA EXATA, e não uma SEITA RELIGIOSA.

 

Alguns links para qualquer um explorar: 

-estações mundiais: https://gis.ncdc.noaa.gov/maps/ncei/cdo/daily
-estações da Austrália: http://www.bom.gov.au/climate/data/

-modelo de tabela: Modelo - (1871-2030).xlsx
-mapas atuais/reanálises: https://climatereanalyzer.org/

 

 

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1 minute ago, Matheus Vinicius said:

De qualquer modo, nenhuma prova da existência de um aquecimento bobal causado pelo homem.

 

https://climate.nasa.gov/evidence/

 

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

https://iopscience.iop.org/article/10.1088/1748-9326/11/4/048002

Abstract

The consensus that humans are causing recent global warming is shared by 90%–100% of publishing climate scientists according to six independent studies by co-authors of this paper....

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

https://climate.nasa.gov/scientific-consensus/

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

 

Tá bom ou quer mais?

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25 minutos atrás, Matheus Vinicius disse:

De qualquer modo, nenhuma prova da existência de um aquecimento bobal causado pelo homem.

 

Têm certas coisas que a gente lê que é um tapa na cara de nós que trabalhamos com pesquisa. Haja paciência.

Não entendo como certas afirmações simplesmente são ditas sem fundamentação alguma, sem o mínimo de pesquisa prévia antes de serem cuspidas por aí.

Enquanto temos material prontamente disponível para aprendermos sobre tudo que é assunto, e compartilhar os ensinamentos, parece que espalhar desinformação nível "corrente de zap zap" acaba sendo prioridade para alguns.

 

Com nem 30 segundos de consulta, tu encontrarias isso:

 

"Multiple studies published in peer-reviewed scientific journals show that 97 percent or more of actively publishing climate scientists agree*: Climate-warming trends over the past century are extremely likely due to human activities. In addition, most of the leading scientific organizations worldwide have issued public statements endorsing this position. "
 

Fonte: https://climate.nasa.gov/scientific-consensus/

 

Um pouco mais do link acima:

 

"Observations throughout the world make it clear that climate change is occurring, and rigorous scientific research demonstrates that the greenhouse gases emitted by human activities are the primary driver."

 

Fico com os 97+ % de cientistas que trabalham/estudam isso diariamente.

 

 

Na sociedade atual, felizmente há e haverá cada vez menos espaço para crenças e achismos. É importante que as pessoas tenham em mente que desinformação e falta de bom senso só trazem o retrocesso.

Edited by Eclipse
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1 hora atrás, Peregrine disse:

"nosso clima não é mais o mesmo, o planeta está aquecido" Gostaria, se possível, de mais esclarecimentos do amigo sobre essa afirmação. Aqui no semiárido as temperaturas estão 5 graus abaixo da média neste inverno (se é que existe Temperatura Média Global). O Ciclo Solar 24 é um dos menos ativos desde a contagem do NMS dos ciclos de 10 anos. O Pacífico em sua fase fria (ODP) alguns meteorologistas já falam em La Nina. A Lua em seu Ciclo Nodal entre o ponto médio e máximo (permanecendo assim por mais uns 8 anos). O Índice de Circulação Atmosférica (ICA) com o aumento da amplitude das Ondas de Rossby, passando a ter um escoamento meridional, Não vejo portanto, razão para o "planeta está aquecido". 

 

Vou tentar ser breve e didático, e tentar definir alguns termos.

 

Radiação de onda curta (até ~4 micrômetros, compreende as bandas do UV, Visível e Infravermelho próximo) é a radiação dita solar. Radiação de onda longa (> 4 micrômetros, na faixa do infravermelho termal ou distante) é a radiação emitida pela superfície terrestre, ou a dita radiação terrestre. Em radiação, um corpo negro é definido como um corpo que emite toda a radiação que absorve, não retendo nada.

 

Efeito estufa é um processo natural pelo qual a atmosfera, com seus componentes, retém parte da radiação terrestre, o que mantém o planeta numa temperatura propícia a vida. Apenas 1% dos gases que compõem a atmosfera são os ditos gases-traço, pois estão em quantidades muito pequenas, dentre eles estão o Ozônio, Dióxido de Carbono, Monóxido de Carbono, Óxidos de Nitrogênio, Metano, etc. Cada gás absorve radiação em determinadas bandas do espectro eletromagnético. Quando falamos de efeito estufa, falamos principalmente do efeito do vapor d'água (o principal) e o dióxido de carbono (que tem suas concentrações aumentando ano após ano). Estes dois gases absorvem muita radiação em faixas termais do espectro, por isso o efeito no aquecimento do planeta.

 

Aquecimento global é o fenômeno causado pelo desequilíbrio do efeito estufa, ou seja, o aumento na concentração de alguns componentes. Não é difícil entender: o dióxido de carbono, mesmo em partes por milhão, tem alta capacidade de absorção de radiação terrestre. As concentrações crescentes aumentam essa capacidade cada vez mais, o que aquece a troposfera, aquece as massas d'água aumentando a concentração de vapor d'água o que aumenta AINDA MAIS a retenção de radiação. 

 

Quanto ao papel da radiação solar, ela tem pouca participação no aquecimento direto da atmosfera. Ela precisa chegar à superfície, e aí sim por meio da radiação terrestre aquecer a troposfera de baixo para cima. Os ciclos solares poderiam ter algum efeito se a concentração dos gases do efeito estufa estivessem dentro de uma faixa considerada normal.

 

Ah, outra coisa, o CO2 é um gás de alto tempo de residência na atmosfera, ele não fica pouco tempo à deriva depois de ser emitido. Estamos falando de algo em torno de 100 anos.

 

Não pense que por ser uma concentração na ordem de ppm não vai ter efeitos no clima. Vai. E isso pode ser explicado matematicamente. Eu, na minha paixão por frio, tinha uma visão limitada pois via apenas o que eu queria ver, mas me livrei disso, amém.

 

Sobre este tal de ICA, ainda espero uma referência bibliográfica de impacto.

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5 minutos atrás, Vinicius Lucyrio disse:

 

Vou tentar ser breve e didático, e tentar definir alguns termos.

 

Radiação de onda curta (até ~4 micrômetros, compreende as bandas do UV, Visível e Infravermelho próximo) é a radiação dita solar. Radiação de onda longa (> 4 micrômetros, na faixa do infravermelho termal ou distante) é a radiação emitida pela superfície terrestre, ou a dita radiação terrestre. Em radiação, um corpo negro é definido como um corpo que emite toda a radiação que absorve, não retendo nada.

 

Efeito estufa é um processo natural pelo qual a atmosfera, com seus componentes, retém parte da radiação terrestre, o que mantém o planeta numa temperatura propícia a vida. Apenas 1% dos gases que compõem a atmosfera são os ditos gases-traço, pois estão em quantidades muito pequenas, dentre eles estão o Ozônio, Dióxido de Carbono, Monóxido de Carbono, Óxidos de Nitrogênio, Metano, etc. Cada gás absorve radiação em determinadas bandas do espectro eletromagnético. Quando falamos de efeito estufa, falamos principalmente do efeito do vapor d'água (o principal) e o dióxido de carbono (que tem suas concentrações aumentando ano após ano). Estes dois gases absorvem muita radiação em faixas termais do espectro, por isso o efeito no aquecimento do planeta.

 

Aquecimento global é o fenômeno causado pelo desequilíbrio do efeito estufa, ou seja, o aumento na concentração de alguns componentes. Não é difícil entender: o dióxido de carbono, mesmo em partes por milhão, tem alta capacidade de absorção de radiação terrestre. As concentrações crescentes aumentam essa capacidade cada vez mais, o que aquece a troposfera, aquece as massas d'água aumentando a concentração de vapor d'água o que aumenta AINDA MAIS a retenção de radiação. 

 

Quanto ao papel da radiação solar, ela tem pouca participação no aquecimento direto da atmosfera. Ela precisa chegar à superfície, e aí sim por meio da radiação terrestre aquecer a troposfera de baixo para cima. Os ciclos solares poderiam ter algum efeito se a concentração dos gases do efeito estufa estivessem dentro de uma faixa considerada normal.

 

Ah, outra coisa, o CO2 é um gás de alto tempo de residência na atmosfera, ele não fica pouco tempo à deriva depois de ser emitido. Estamos falando de algo em torno de 100 anos.

 

Não pense que por ser uma concentração na ordem de ppm não vai ter efeitos no clima. Vai. E isso pode ser explicado matematicamente. Eu, na minha paixão por frio, tinha uma visão limitada pois via apenas o que eu queria ver, mas me livrei disso, amém.

 

Sobre este tal de ICA, ainda espero uma referência bibliográfica de impacto.

 

Isso não sou eu quem disse, é a ciência. Opinião sem base e achismo não vale nada aqui.

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9 minutos atrás, Renan disse:

A questão aqui não é discutir se o homem tem culpa no aquecimento, porque isso é muito óbvio que tem. A questão é sabermos se as projeções climáticas alarmistas estão corretas ou não, mas eu não quero pagar pra ver. Que os governantes possam chegar aos acordos necessários para cortarmos de vez o CO2. 

 

Por favor, não blasfemem contra a ciência.

Renan,

para cortar o CO2, vão ter que convencer os donos de carros do planeta a comprar carros elétricos, ônibus elétricos, caminhões elétricos, aviões substituindo o querosene, por outra fonte .Os países frios cortarem a calefação a partir do óleo diese, por outra fonte, as indústrias que usam carvão mineral,óleo diesel, por outra fonte não poluidora, aí nosso planeta ficaria com uma atmosfera mais limpa.

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1 hora atrás, Renan disse:

A questão aqui não é discutir se o homem tem culpa no aquecimento, porque isso é muito óbvio que tem. A questão é sabermos se as projeções climáticas alarmistas estão corretas ou não, mas eu não quero pagar pra ver. Que os governantes possam chegar aos acordos necessários para cortarmos de vez o CO2. 

 

Por favor, não blasfemem contra a ciência.

Oi amigo, eu, como apreciador da ciência, vejo assim.

 

Não há modelo climático que reproduza e comprove o aquecimento antropogênico. Portanto ele é hipótese. Válida, mas hipótese. Ciência se faz com comprovação que ainda não temos. 

Lembre-se o CO2 está presente em parte por milhão, a água em porcentagem. Nem a dinâmica da água na atmosfera não é totalmente compreendida e modelada, em escala global. E olha que água vapor esquenta e água nuvem esfria...

Há consenso do IPCC? Sim.

Mas ciência não é consenso, é comprovação.

 

O aquecimento atual já ocorreu anteriormente na Idade Média, não é inédito.

 

Portanto precisamos de Ciência para comprovar a hipótese.

Aqueceu nas últimas décadas? Sim. 0,4˚C em 30 anos. É muito.

Por que? Não sabemos.

 

O mainstream diz que é aquecimento global.

Eu estou aguardando a comprovação científica.

A Ciência sempre duvida.

 

É o que eu penso.

Edited by sjmolive
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Na década passada havia muita resistência de aceitar o aquecimento global, que bom as coisas terem mudado, pois não tem como brigar com os fatos. A atividade humana tem sim um impacto direto, porém pra mim não explica tudo, pois períodos de aquecimento já ocorreram no passado. Eu não aceito é isso de venderam o aquecimento global como uma coisa totalmente ruim, já que a biodiversidade aumenta em períodos quentes, tomo o período jurássico como exemplo. Mas se tudo isso for p conscientizar as nações e os seus povos a preservarem mais o meio ambiente, tudo bem.

 

 

Mais uma tarde quente p Julho, máxima atingiu 29,5

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1 hora atrás, LucianoD disse:

Na década passada havia muita resistência de aceitar o aquecimento global, que bom as coisas terem mudado, pois não tem como brigar com os fatos. A atividade humana tem sim um impacto direto, porém pra mim não explica tudo, pois períodos de aquecimento já ocorreram no passado. Eu não aceito é isso de venderam o aquecimento global como uma coisa totalmente ruim, já que a biodiversidade aumenta em períodos quentes, tomo o período jurássico como exemplo. Mas se tudo isso for p conscientizar as nações e os seus povos a preservarem mais o meio ambiente, tudo bem.

 

 

Mais uma tarde quente p Julho, máxima atingiu 29,5

 

Há ciclos naturais que interferem no clima, isso é inegável. Ano passado estudei em cima de um artigo que mostra os impactos do Sol no clima a longo prazo, mas não pela constante solar (irradiância emitida e que chega ao topo da atmosfera), um estudo sobre os ciclos de Milankowich, que são variações em movimentos da Terra em relação a si próprio e a outros corpos celestes. Algumas destas variações:

- Precessão axial: é um movimento de muito baixa frequência, com ciclos que duram quase 26 mil anos, e consiste em uma variação na orientação do eixo de rotação, ou seja, é como se a Terra estivesse rodando em torno de si próprio e em torno de outro eixo como se fosse um pião (exemplo abaixo). Essa volta completa dura ~25770 anos.

Gyroscope_precession.gif

- Excentricidade da órbita: a Terra possui uma órbita elíptica em torno do Sol. Isso altera as distâncias Terra-Sol durante o afélio e o periélio, é como se periodicamente a órbita passasse a ser mais circular ou mais elíptica.

- Inclinação axial: variação do ângulo de inclinação do eixo da Terra, que varia de 21,5° a 24,5°, num ciclo que dura 41 mil anos. Essa oscilação sozinha seria capaz de tornar estações do ano mais ou menos extremas devido à quantidade de radiação solar que chega perpendicularmente em determinadas regiões do planeta. Atualmente é 23,43°, o que compreende em termos de latitude (a norte e a sul) os trópicos.

- Precessão apsidal ou orbital: esse eu vou ilustrar pois é difícil explicar. São 112 mil anos para um ciclo completo.

Precessing_Kepler_orbit_280frames_e0.6_smaller.gif

 

Há vários outros. Cada ciclo tem um peso sobre o clima.

 

Mas aí veio o homem e despejou toneladas de carbono na atmosfera, só ta acelerando alguns processos.

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2 minutes ago, Vinicius Lucyrio said:

 

Há ciclos naturais que interferem no clima, isso é inegável. Ano passado estudei em cima de um artigo que mostra os impactos do Sol no clima a longo prazo, mas não pela constante solar (irradiância emitida e que chega ao topo da atmosfera), um estudo sobre os ciclos de Milankowich, que são variações em movimentos da Terra em relação a si próprio e a outros corpos celestes. Algumas destas variações:

- Precessão axial: é um movimento de muito baixa frequência, com ciclos que duram quase 26 mil anos, e consiste em uma variação na orientação do eixo de rotação, ou seja, é como se a Terra estivesse rodando em torno de si próprio e em torno de outro eixo como se fosse um pião (exemplo abaixo). Essa volta completa dura ~25770 anos.

Gyroscope_precession.gif

- Excentricidade da órbita: a Terra possui uma órbita elíptica em torno do Sol. Isso altera as distâncias Terra-Sol durante o afélio e o periélio, é como se periodicamente a órbita passasse a ser mais circular ou mais elíptica.

- Inclinação axial: variação do ângulo de inclinação do eixo da Terra, que varia de 22,1° a 24,5°, num ciclo que dura 41 mil anos. Essa oscilação sozinha seria capaz de tornar estações do ano mais ou menos extremas devido à quantidade de radiação solar que chega perpendicularmente em determinadas regiões do planeta. Atualmente é 23,43°, o que compreende em termos de latitude (a norte e a sul) os trópicos.

- Precessão apsidal ou orbital: esse eu vou ilustrar pois é difícil explicar. São 112 mil anos para um ciclo completo.

Precessing_Kepler_orbit_280frames_e0.6_smaller.gif

 

Há vários outros. Cada ciclo tem um peso sobre o clima.

 

Mas aí veio o homem e despejou toneladas de carbono na atmosfera, só ta acelerando alguns processos.

 

Caro @Vinicius Lucyrio, você tem as referências bibliográficas sobre isso? Gostaria de dar uma lida.

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3 horas atrás, Augusto Goelzer disse:

 

Só complementando sobre o tabelamento, temos um mapa com as estações tabeladas mundialmente. 

 

Pra não dizer 100%, 95% delas apresentaram um aquecimento bem significativo durante o passar dos anos, sendo que são estações rurais (não tem a desculpinha esfarrapada que as estações passaram pelo processo de urbanização, ou foram desativadas).

2041355224_Semttulo478.thumb.png.c7e42e17d8533a4977f33f1d29c61269.png

Legenda:
-Cinza: @jean10lj
-Laranja: minhas
-Azul: @Andoni
-Rosa escuro: @PFilho
-Vermelho: @Rodolfo Alves

-Amarelo: @Marcelo

 

Sério, tem certas coisas que são vergonhosas de se publicar. Pior, é tratar o aquecimento global como CRENÇA, tão de sacanagem né. Isso é uma baita tiração de sarro com quem estuda/trabalha na meteorologia, que é uma CIÊNCIA EXATA, e não uma SEITA RELIGIOSA.

 

Alguns links para qualquer um explorar: 

-estações mundiais: https://gis.ncdc.noaa.gov/maps/ncei/cdo/daily
-estações da Austrália: http://www.bom.gov.au/climate/data/

-modelo de tabela: Modelo - (1871-2030).xlsx
-mapas atuais/reanálises: https://climatereanalyzer.org/

 

 

 

Aliás, se alguém aí sabe de algum lugar que está esfriando, pode mandar, trarei dados do local pra provar se isso é verdade ou não. Tabelamos muitas regiões do planeta e nota-se resfriamento em um total de 0 delas. Eu só tabelo aeroportos afastados de centros urbanos ou estações totalmente rurais.

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39 minutos atrás, Samihr Hermes disse:

 

Caro @Vinicius Lucyrio, você tem as referências bibliográficas sobre isso? Gostaria de dar uma lida.

 

O artigo que me baseei é este: Oliveira et al. (2017).pdf

 

Este artigo teve, inclusive, revisão crítica da minha orientadora e professora na Unifei, a Drª. Michelle Reboita, que desenvolve pesquisas nas áreas de meteorologia sinótica e mudanças climáticas.

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4 horas atrás, Vinicius Lucyrio disse:

 

Vou tentar ser breve e didático, e tentar definir alguns termos.

 

Radiação de onda curta (até ~4 micrômetros, compreende as bandas do UV, Visível e Infravermelho próximo) é a radiação dita solar. Radiação de onda longa (> 4 micrômetros, na faixa do infravermelho termal ou distante) é a radiação emitida pela superfície terrestre, ou a dita radiação terrestre. Em radiação, um corpo negro é definido como um corpo que emite toda a radiação que absorve, não retendo nada.

 

Efeito estufa é um processo natural pelo qual a atmosfera, com seus componentes, retém parte da radiação terrestre, o que mantém o planeta numa temperatura propícia a vida. Apenas 1% dos gases que compõem a atmosfera são os ditos gases-traço, pois estão em quantidades muito pequenas, dentre eles estão o Ozônio, Dióxido de Carbono, Monóxido de Carbono, Óxidos de Nitrogênio, Metano, etc. Cada gás absorve radiação em determinadas bandas do espectro eletromagnético. Quando falamos de efeito estufa, falamos principalmente do efeito do vapor d'água (o principal) e o dióxido de carbono (que tem suas concentrações aumentando ano após ano). Estes dois gases absorvem muita radiação em faixas termais do espectro, por isso o efeito no aquecimento do planeta.

 

Aquecimento global é o fenômeno causado pelo desequilíbrio do efeito estufa, ou seja, o aumento na concentração de alguns componentes. Não é difícil entender: o dióxido de carbono, mesmo em partes por milhão, tem alta capacidade de absorção de radiação terrestre. As concentrações crescentes aumentam essa capacidade cada vez mais, o que aquece a troposfera, aquece as massas d'água aumentando a concentração de vapor d'água o que aumenta AINDA MAIS a retenção de radiação. 

 

Quanto ao papel da radiação solar, ela tem pouca participação no aquecimento direto da atmosfera. Ela precisa chegar à superfície, e aí sim por meio da radiação terrestre aquecer a troposfera de baixo para cima. Os ciclos solares poderiam ter algum efeito se a concentração dos gases do efeito estufa estivessem dentro de uma faixa considerada normal.

 

Ah, outra coisa, o CO2 é um gás de alto tempo de residência na atmosfera, ele não fica pouco tempo à deriva depois de ser emitido. Estamos falando de algo em torno de 100 anos.

 

Não pense que por ser uma concentração na ordem de ppm não vai ter efeitos no clima. Vai. E isso pode ser explicado matematicamente. Eu, na minha paixão por frio, tinha uma visão limitada pois via apenas o que eu queria ver, mas me livrei disso, amém.

 

Sobre este tal de ICA, ainda espero uma referência bibliográfica de impacto.

Se não há uma variabilidade no Índice de Circulação Atmosférica e essa variável não afeta o Clima do planeta, como o amigo justificaria a "fase fria" entre 1945 até 1975. "Quanto ao papel da radiação solar" gostaria da opinião do amigo sobre a atividade solar e o aumento ou diminuição de poeira cósmica na atmosfera terrestre e se haveria ligação com aumento ou diminuição na cobertura de nuvens. Quanto a Lua, gostaria da análise do amigo sobre os eventos de El Nino fortes (aumentam entre 0,5 a 0,8 graus as temperaturas do planeta) ocorrerem sempre entre o ponto médio /mínimo / médio  do Ciclo Nodal Lunar.

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2 horas atrás, Samihr Hermes disse:

Amigo Samihr, em Ciência se discute hipóteses. Primeiro deve haver o Problema para em seguida se formular hipóteses para elucidação do mesmo. Dai em diante segue-se o método científico até a elaboração de uma Tese. Em Filosofia, seguimos e método Dialético que consiste basicamente em Tese / Antítese / Síntese. Não sei se já assistiu ao documentário, porém poderia, dentro de uma análise filosófica, servir como Antitese dos links postado por você. 

 

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