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Brasil Abaixo de Zero

PNI - Relato da instalação


Carlos Dias
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Só pro pessoal não se abater com os perrengues de varar mato e subir morros no PNI, segue um relato...

 

Em 2011 reservei o Rebouças para minha família e alguns amigos. É do conhecimento de quem se aloja por lá que não existem muitas comodidades, o abrigo é praticamente uma barraca de luxo (tem fogão, banheiros internos e camas com colchão, e obviamente resiste melhor a ventos e chuvas). Quem vai esperando um hotel fica obviamente decepcionado.

 

Mas não era o caso, já conhecíamos o abrigo e sabíamos o que esperar.

 

Saí de Itu (SP) e rodei 400km, na garganta do Registro encontrei com amigos de SP e Petrópolis e subimos para o Marcão. Chegamos lá pouco depois da hora do almoço (mas não tínhamos almoçado ainda). Como era época da reprodução do sapinho flamenguinho, o trânsito de carros ao Rebouças estava proibido... Então toca todo mundo se empilhar de mochilas e suprimentos para 5 dias no abrigo e caminhar até lá.

 

Chegando no abrigo, todos morrendo de fome e com 2 crianças pequenas no grupo (menos de 10 anos) reclamando que queriam comer, fomos preparar algo e, qual não foi a surpresa... Não tinha gás. Peraí, não é que o botijão estava vazio, simplesmente não tinha sequer o botijão que sempre fica no abrigo!!!

 

Isso foi um chute nas bolas, pois depois de caminhar quase 3km até o abrigo com um monte de peso nas costas, alguém teria que voltar até o Marcão e solicitar o botijão de reserva (que eles, não sei por que diabos, preferem não manter no Rebouças... Pensa se o gás acaba na hora do jantar, debaixo de chuva???). Como meus camaradas são sempre muito solícitos, fomos logo em 3 lá para o Marcão pra ver o que dava pra fazer.

 

Inacreditavelmente, chegando lá, não só descobrimos que não havia botijão reserva cheio (!!!!) como também eles não poderiam providenciar outro (!!!!!!!) e o máximo que podiam fazer é emprestar o botijão vazio que tinham por ali para NÓS buscarmos outro em Itamonte (!!!!!!!!!!!)

 

Claro que o clima ficou azedo, e pra encurtar a história, um dos camaradas voltou pro abrigo para ficar com a galera, e eu e o outro camarada pegamos o carro dele e tocamos pra Itamonte pra comprar gás. Por sorte achamos e logo voltamos com o botijão cheio.

 

Aí veio a cereja do bolo... Normalmente os guardas levam o botijão de moto, mas o que estava lá falou que não poderia deixar o posto, e também não liberava pra levarmos de carro.

 

Pensem como foi gostoso caminhar os quase 3km (que nesse momento já somariam 9 no dia, era a terceira vez que fazíamos o percurso!) revezando braço com o amigo para levar o botijão!

 

...

 

Já desocupando o abrigo, depois de alguns dias alojados lá, bem no dia de ir embora amanhece frio pra cacete (mais do que o normal de lá), ventando e chovendo... E os carros? Todos no Marcão. E obviamente não podia descer com os carros pro Rebouças (o que ajudaria, pois em 2 ou 3 viagens daria pra trazer a galera e as mochilas, assim só uma pessoa precisaria encarar o perrengue).

 

Como a chuva estava com cara de demorar o dia todo, o que nos restou fazer foi fechar a cara e enfrentar o chefe de fase... kkkkk... Chegamos encharcadinhos nos carros, nem preciso dizer que as crianças praticamente não conseguiam encarar a situação (o vento estava contra, a chuva gelada, as poças imensas - várias corredeiras na estrada).

 

O engraçado disso tudo, é que a gente xinga pra caramba, mas mal chegou na garganta do Registro, já quer voltar... Vai entender a magia desse lugar.

 

...

 

Enfim, parabéns pelo esforço de vocês, porque eu tenho completa noção de todos os problemas logísticos e de comunicação lá em cima, e não são poucos. Itatiaia é a versão real daquela charada de atravessar o rio com um lobo, um carneiro e um pé de alface... kkkkkk

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Alessandro legal seu relato...realmente é muito triste pois um lugar tão interessante pra se conhecer , não ter a minima estrutura...Estive lá em Jul/1981...e hoje praticamente não houve avanço neste sentido.

 

O Parque que tem decadas de existencia, agora que está sendo feito dois banheiros ali no Posto Marcão para os visitantes....absurdo mesmo isso....O pessoal do PNI diz que tudo é lento lá pois o IBAMA trava 99,99% dos projetos para melhorar a estrutura...pois alegam que vão prejudicar o meio ambiente do local...

 

E ficamos assim...fui uma vez numa montanha na Suiça perto de Berna e estava preocupado com a subida, pois iria exigir muito preparo fisico....Mas um suiço me tranquilizou na epoca....Fique tranquilo , tem um elevador por dentro da montanha que vai até o TOPO.....disse ele...

 

Realmente estamos anos luz do 1o mundo.....

 

E viva a Copa..!!

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Pelo que me falaram e vimos o abrigo rebouças esta passando por reformas , ali pelo jeito vai demorar e muito tempo pra ficar pronto ! Tivemos que subir em cima dos escombros la pra poder achar o console do Artur

 

Passei lá no sábado e constatei isso também.

 

Na verdade o parque tem tido melhoras, não tanto de infra, mas de permissões, novas trilhas, conservação das trilhas existentes... De alguns poucos anos pra cá, reabriram 2 travessias clássicas (uma das quais eu cheguei a fazer, a Ruy Braga, só pra constatar que a BR485 que existe no Google não existe na verdade - eu achava que estava apenas abandonada), deram um trato em trilhas mais usadas e esses dias oficializaram a Couto-Prateleiras que já era feita "em off" por muitos montanhistas.

 

Eu não espero muita coisa e se o Rebouças continuar disponível ao uso público já fico satisfeito.

 

Parte da visitação é sofrer um pouco, faz a gente valorizar o local. E Itatiaia ainda é um parque amistoso, tem a estrada cortando o planalto ao meio e você pode ver praticamente todos os atrativos de lá, menos Prateleiras que requer um pouquinho de subida.

 

Nem tenho esperanças de banho quente no Rebouças, já tô acostumado a terminar as estadias com cheirinho de mendigo :sarcastic:

 

No final das contas então, serão 2 estações lá no planalto? Até fiquei curioso sobre não terem escolhido o morro da antena, já que nele existem umas lajes de pedra de acesso mais fácil do que o Massena.

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Carlos Dias e demais, alguns questionamentos:

 

- a estação que está com o WeatherlinkIP está conectada ao roteador do PNI e, consequentemente, a Internet?

- o pessoal do parque tem permissão para baixar algum programa na Internet?

 

Se as respostas forem sim, talvez, com a elaboração de um guia ou mesmo via telefone, poderemos colocar a estação online, já que o cara do parque conseguiu fazer as duas estações reportarem sem dar mais erros.

 

o pensamento seria assim: o cara baixa o Weatherlink através de um link que poderíamos passar pra eles; eles baixariam; depois, dentro do Weatherlink eles iriam criar uma estação (create weather station); depois iriam ter que, em um dos campos, apertar em "find" esperando que aquele ID que tem do lado do datalogger aparecesse. Se isso ocorrer, é só apertar em "test" para ver se encontra a estação (a opção de teste tem que estar em TCP/IP).

 

Se isto ocorrer, a estação deverá funcionar. Aí o resto seria ajuste fino..

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Boa Diegao é uma saida boa , não é dificil fazer isso o problema é eles fazerem download naquela merda de internet discada que deve ter uma tranferencia de 0,0000000000001 kbps/s

 

 

Ou entao se eles tivessem um computador la , poderia fazer um acesso remoto e qualquer um que entende no telefone com eles poderia colocar online , eles faziam a ligaçao fisica e um de nós fazia a configuraçao via acesso remoto !

 

 

Mais eles estao sem pc por la .....

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Putz estão sem PC? Que fase...

 

Soares..parece que existe um bloqueio de Brasilia nes WeatherLink IP.....o Artur já pediu o desbloqueio....pois sem isso, não há como colocar a estação no ar..

 

 

Mais ja nao tinha desbloqueado a porta 80 aquela vez pro outro weatherlink ? O correto seria UM bloqueio no link que chega ao parque , desbloqueando uma vez , qualquer coisa já fica liberado quando precisar ....

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Putz estão sem PC? Que fase...

 

Soares..parece que existe um bloqueio de Brasilia nes WeatherLink IP.....o Artur já pediu o desbloqueio....pois sem isso, não há como colocar a estação no ar..

 

 

Mais ja nao tinha desbloqueado a porta 80 aquela vez pro outro weatherlink ? O correto seria UM bloqueio no link que chega ao parque , desbloqueando uma vez , qualquer coisa já fica liberado quando precisar ....

 

William, a porta 80 já foi liberada. O problema foi a restriçao do IP do weatherlink, de acordo com o pessoal de Brasilia, tem que ser desbloqueado o IP. É o caminho contrário o problema agora.

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Artur se eles falaram ta falado mais que é estranho é kkkk

 

O mesmo IP de um weatherlink é o do outro falando groseiramente , " pra quem ve de fora " só ve um ip , o roteador que destribui o resto dentro da rede , o que eles devem querer liberar é o MAC do weatherlink é uma coisa meu complicada :sarcastic:

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Artur se eles falaram ta falado mais que é estranho é kkkk

 

O mesmo IP de um weatherlink é o do outro falando groseiramente , " pra quem ve de fora " só ve um ip , o roteador que destribui o resto dentro da rede , o que eles devem querer liberar é o MAC do weatherlink é uma coisa meu complicada :sarcastic:

 

Pode ser esse tal de MAC mesmo...bom resta esperar o ok deles, seja la o q for :sarcastic: :sarcastic: :sarcastic:

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Artur se eles falaram ta falado mais que é estranho é kkkk

 

O mesmo IP de um weatherlink é o do outro falando groseiramente , " pra quem ve de fora " só ve um ip , o roteador que destribui o resto dentro da rede , o que eles devem querer liberar é o MAC do weatherlink é uma coisa meu complicada :sarcastic:

 

Pode ser esse tal de MAC mesmo...bom resta esperar o ok deles, seja la o q for :sarcastic: :sarcastic: :sarcastic:

 

 

Se for o mac é um numero parecido com esse que fica eu acho em baixo do weatherlink

 

00-88-14-4D-4C-FB

 

Composto de letras e numeros

 

Eles liberando esse MAC se for isso mesmo só desligar e religar tudo que já começa a reportar se as configuraçoes de IP tiverem certas !

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  • 1 month later...

Galera,

 

Estava olhando os dados das estações do PNI e fiquei com algumas dúvidas.

 

Primeiro a estação do Massena, que tem sensor de radiação solar (é isso?). Observando as leituras em modo semanal (http://www.wunderground.com/personal-weather-station/dashboard?ID=IMINASGE25#history/s20140719/e20140726/mweek) notei que entre 10h e 12h a leitura sempre cai e se repete em vários dias. Não seria isso algum problema de posicionamento onde alguma sombra está obstruindo o sensor? Estranho que meio dia é horário menos propício a sombras, mas vai saber...

 

Segundo que as leituras de temperaturas mínimas do Marcão estão muito mais baixas do que no Massena (desculpem se isso for uma constatação estúpida, mas sou leigo no assunto). Aliás no geral a impressão é que há uma "amplitude térmica" - novamente não sei se é esse o termo, mas quero dizer a diferença entre a mínima e a máxima do período - bem maior no Marcão do que no Massena. E é isso mesmo, realmente tivemos -6°C nas últimas madrugadas por lá???

 

Abs!

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Galera,

 

Estava olhando os dados das estações do PNI e fiquei com algumas dúvidas.

 

Primeiro a estação do Massena, que tem sensor de radiação solar (é isso?). Observando as leituras em modo semanal (http://www.wunderground.com/personal-weather-station/dashboard?ID=IMINASGE25#history/s20140719/e20140726/mweek) notei que entre 10h e 12h a leitura sempre cai e se repete em vários dias. Não seria isso algum problema de posicionamento onde alguma sombra está obstruindo o sensor? Estranho que meio dia é horário menos propício a sombras, mas vai saber...

 

Segundo que as leituras de temperaturas mínimas do Marcão estão muito mais baixas do que no Massena (desculpem se isso for uma constatação estúpida, mas sou leigo no assunto). Aliás no geral a impressão é que há uma "amplitude térmica" - novamente não sei se é esse o termo, mas quero dizer a diferença entre a mínima e a máxima do período - bem maior no Marcão do que no Massena. E é isso mesmo, realmente tivemos -6°C nas últimas madrugadas por lá???

 

Abs!

 

Alessandro, eu creio que posso responder bem a tua duvida, afinal sou o que mais se inteirou do assunto literalmente :laugh: :laugh:

 

A estação do Massena está num topo de mais de 2500 metros de altitude, não há sequer uma única árvore, o mato mais alto perto da estação tem uns 30 a 40 cm. O que pode estar acontecendo, e isso eu vi ao vivo, é alguma nebulosidade que possa bem perto desse horário estar encobrindo a região, por isso a queda, como essa estação do Massena ficou comigo uns par de meses (ela é de minha propriedade, a do Marcão é de propriedade do BAZ, ou melhor, foi doada ao ICMBIO), problema do sensor não é.

 

Pode ser que alguma rajada de vento mais forte tenha deslocado o sensor, apesar que duvido pois todos os componentes são parafusados e bem parafusados, mas só em Setembro pretendo ir lá dar uma manutenção e ver se esta tudo em ordem.

 

Sobre a diferença de temperatura, a estação do Massena está em topo, e a do Marcão no fundo do vale onde está o Posto Marcão, apesar de estarem a menos de 200 metros uma da outra. De noite, o ar frio tem a tendencia de descer dos topos pras baixadas, isso explicaria o porque de uma estação registrar 5 e outra -6. São estações exatamente iguais e com calibragens exatamente iguais, com a diferença só do sensor de radiação solar.

 

Vou ser sincero, se a estação do Marcão ficasse mais pro meio do vale do que onde está, poderia registrar até menos temperatura. Já a do topo, impossível ela fazer -6, pois dependeria de frio direto da altitude, não da inversão, como o Marcão depende.

 

Espero que estejam sanadas as dúvidas! :good:

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Opa Artur, obrigado pelo esclarecimento!

 

Realmente faz sentido a questão da temperatura. Ainda mais que o vento é bem menor nas partes baixas (por um lado a temperatura é mais baixa, mas por outro com o vento nas partes altas a sensação térmica deve ser bem pior). Penso que no Rebouças deva ser até mais baixa a temperatura, então, já que está mais "entocado" no vale.

 

Somente a do sensor de radiação solar, não sei se vc observou no link que enviei, mas me pareceu esquisito o fenômeno se repetir em datas seguidas, no mesmo horário, com a mesma configuração (um pico invertido). Parece até copy->paste, rs... Por isso levantei a hipótese de ser alguma sombra, mas como vc descartou essa possibilidade, não sei o que pode ser. O que sei é que parece muito estranho. Ilustrando melhor, observe que de 19 a 23 de julho aparentemente foram dias "limpos" (uma curva parabólica perfeitinha exceto o pico invertido), e 24 a 26 de julho já possuem uma variação ao longo do dia (conforme sugerido pelos demais dados, que mostram precipitação acumulada e portanto nebulosidade), mas em TODOS eles existe o pico invertido entre 10h e 12h, seja ele maior ou menor.

 

Deve ser um urubu que pára ali em cima das dez ao meio dia pra tomar sol :beach:

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Realmente eu tb não saberia dizer, pq dependeria de um monte de fatores que não faço a menor idéia (tipo características técnicas do sensor, fiação curta que não permita subir o sensor até o topo do poste, talvez um mount adequado para o sensor).

 

Não é um grande problema, afinal ele está medindo na maioria do tempo.

 

Uma possibilidade meio remota, seria rotacionar todo o conjunto para que o sensor ficasse na face norte, e deixar o anemômetro virado para a face sul para minimizar a influência dele. Talvez resolvesse a maior parte do problema. Mas tb não sei se a fiação permite girar o conjunto todo.

 

O anemômetro, imagino que tenha mesmo que ficar no alto, para pegar o vento mais desimpedido, é isso?

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Realmente eu tb não saberia dizer, pq dependeria de um monte de fatores que não faço a menor idéia (tipo características técnicas do sensor, fiação curta que não permita subir o sensor até o topo do poste, talvez um mount adequado para o sensor).

 

Não é um grande problema, afinal ele está medindo na maioria do tempo.

 

Uma possibilidade meio remota, seria rotacionar todo o conjunto para que o sensor ficasse na face norte, e deixar o anemômetro virado para a face sul para minimizar a influência dele. Talvez resolvesse a maior parte do problema. Mas tb não sei se a fiação permite girar o conjunto todo.

 

O anemômetro, imagino que tenha mesmo que ficar no alto, para pegar o vento mais desimpedido, é isso?

 

Acabei de me lembrar de uma coisa. O abrigo está voltado pra face sul, portanto não tem como ser sombra da haste, pois o sol passa o tempo todo na direção do abrigo...podem ser nebulosidades que coincidentemente passaram dois dias na mesma hora. Se olhar aquele gráfico semanal, vai ver que é próximo o horário mas não preciso.

 

O Anemometro, de acordo com o manual da Davis, tem que ficar ao norte e o abrigo ao sul, da forma que o manual ensina a montar, não tem como ser sombra da haste. Sobre a altura do anemometro, a recomendação da Davis seja que ele tenha de 3 a 10 metros acima do solo por questão de desimpedimento mesmo.

 

O abrigo, de acordo com a OMM, tem que ficar entre 1,40 e 2,0 metros do solo, deve estar ao alcançe do olho na altura média humana. Acho que para determinar a causa do sombreamento, só a visão do equipamento no local.

 

Uma única coisa que me ocorreu, pode ser que alguma rajada de vento conseguiu virar o corpo dos sensores. Afinal, não é fácil pra um humano em pé segurar o vento a 100 km/h. Creio que terei dois trabalhos, colocar a estação na posição correta novamente e afixar melhor o equipamento, caso esta opção tenha acontecido.

 

Mas vamos e convenhamos, brilhante tua observação!

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Então Artur, no hemisfério sul o sol ilumina (pouca coisa mais) a face norte, não? Se o abrigo (abrigo é o sensor solar? Ou todo aquele conjunto com o baldinho, células solares, etc?) estiver na face sul, então está justamente no local ruim, não é isso? Embora sua hipótese do vento girar o conjunto não seja improvável... Não sei como o poste é preso no chão e nem como o abrigo é preso no poste, talvez possa girar um, outro ou ambos...

 

Sobre nuvens justamente no horário, sabe porque eu descartei essa possibilidade? Note que nos dias de sol a curva vem bonita, parabólica, e de repente tchuns, vai a quase zero e a seguir volta e conclui a parábola. Nos dias de chuva (ou nublados) não há uma curva parabólica (o que é de se esperar afinal o céu está encoberto ou variando). Por outro lado o pico invertido não é tão baixo, mas isso é explicável pela característica difusora do céu nublado (a luz se espalha, então em parte ela consegue incidir no sensor mesmo com o sol posicionado atrás do possível obstáculo - a diferença é que a luz difusa que incide é indireta e portanto menos intensa que luz direta, mas ainda assim mais intensa que uma sombra, e por isso o valor não é tão baixo como nos dias de sol onde a luz é pontual e as sombras são intensas). Inclusive em fotografia, quando queremos sombras suaves e leves, fotografamos sem a luz solar direta (ou vamos para uma área de sombra ou esperamos uma nuvem encobrir o sol).

 

Concordo contigo, o horário não é preciso, mas também não sei como o Wunderground trata os dados e nem com que frequência a estação faz a amostragem...

 

Pelo menos, como vc disse, dá pra determinar a causa do sombreamento observando "in loco". Não sei se com binóculos daria para, a partir do Marcão, verificar isso sem precisar subir...

 

Espero que não se aborreça com a discussão, é que na verdade estou achando divertido fazer essa análise! Se disso tudo sair algo produtivo já me dou por satisfeito, mas em nenhum momento (e isso faço questão de frisar) quero criticar o trabalho de ninguém, até pq sei o trampo que dá pra subir lá com tralhas nas costas, e com tanta coisa pra lembrar - configurações, ligações, etc - é muito fácil passar um detalhe desses despercebido. Achar problema depois é fácil, mas meu objetivo é propor alguma solução! :-)

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Então Artur, no hemisfério sul o sol ilumina (pouca coisa mais) a face norte, não? Se o abrigo (abrigo é o sensor solar? Ou todo aquele conjunto com o baldinho, células solares, etc?) estiver na face sul, então está justamente no local ruim, não é isso? Embora sua hipótese do vento girar o conjunto não seja improvável... Não sei como o poste é preso no chão e nem como o abrigo é preso no poste, talvez possa girar um, outro ou ambos...

 

Concordo contigo, o horário não é preciso, mas também não sei como o Wunderground trata os dados e nem com que frequência a estação faz a amostragem...

 

Pelo menos, como vc disse, dá pra determinar a causa do sombreamento observando "in loco". Não sei se com binóculos daria para, a partir do Marcão, verificar isso sem precisar subir...

 

Espero que não se aborreça com a discussão, é que na verdade estou achando divertido fazer essa análise! Se disso tudo sair algo produtivo já me dou por satisfeito, mas em nenhum momento (e isso faço questão de frisar) quero criticar o trabalho de ninguém, até pq sei o trampo que dá pra subir lá com tralhas nas costas, e com tanta coisa pra lembrar - configurações, ligações, etc - é muito fácil passar um detalhe desses despercebido. Achar problema depois é fácil, mas meu objetivo é propor alguma solução! :-)

 

Relaxa, foi bom vc ter me alertado, de repente há algo errado lá e nem desconfiávamos aqui em SP.

 

Vamos lá. O abrigo com a placa solar deve ficar voltado ao sul, pq aqui o sol tem uma inclinação não tão grande com relação ao equador que justifique seu posicionamento ao norte, coisa que lá em Ushuaia teria. O segundo fator pra ficar ao sul, é por causa da predominancia dos ventos, normalmente ficam entre sul - sudeste a noite e norte - nordeste de dia. Se a placa ou o abrigo sofrerem incidencia direta dos ventos de norte, sofrerão um aumento da temperatura que não condiz com a realidade.

 

Não é nem questão de obter menor máxima e menor mínima, na verdade a preocupação sempre tem que ser maior com relação a um mascaramento das máximas com sol, por isso não só a Davis recomenda, como as outras marcas recomendam, usarmos como referencia o posicionamento do sol e o posicionamento dos ventos como parametro. Por os ventos do dia serem em geral mais fortes que os ventos da noite, então o abrigo deve ficar voltado pra face de vento mais suave.

 

Temos certeza que se o INMET quiser colocar uma estação ao lado da estação do Marcão, fugirá sempre no máximo 1 grau o desvio, isso quer dizer estatisticamente falando, que estamos equiparados a um equipamento do INMET, no caso eles usam uma Vaisala de 200 mil dólares e nós usamos uma Davis de 10 mil reais.

 

Sobre girar os equipamentos, isso sim é possível, pois a trava tem formato de u e é fixada por dois parafusos, se o vento for forte o suficiente, pode permitir que o atrito do metal diminua, facilitando o arrasto pra uma posição diferente. Sobre a haste em si, é praticamente impossível ela girar, pois está amarrada em 3 pontos no solo e seu ponto de amarração na barra é fixo, tem 4 parafusos que cravam dentro da barra, pra girar só se os 4 parafuso quebrarem, o que eu duvido pq são de aço inox e tem quase a largura de uma moeda de 1 centavo (parece pouco, mas pega essa moeda e compare com a rosca de um parafuso, vai ver que é imenso).

 

Vamo ver se vou mes que vem pra lá e tiro essa dúvida de uma vez por todas.

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Ah legal, esclareceu bem.

 

Procurando sobre o sensor de radiação vi que existe um mount independente (tipo um L de metal) que em qq serralheiro deve dar pra conseguir igual, em alumínio... Talvez seja uma opção para reposicionar.

 

Realmente pra girar uma base com 4 parafusos, teria que arrancar o poste. Não sei se o poste tem 2 estágios, o que poderia acontecer tb é o estágio de cima estar meio solto e com isso ter virado. Se for um estágio só e o conjunto virou, aí sim é certeza de que o grampo U não segurou.

 

Pra segurar o grampo dá pra tentar algumas opções. Uma seria enrolar tiras de borracha (de camara de pneu por ex) no poste, algumas voltas, e então apertar o grampo por cima disso. Outra seria em vez de usar tiras de borracha, usar alguma fita de nylon que pode durar mais. Passar uma mangueira no grampo e montar ele "na marra"... Enfim, acho que é por aí. Uma coisa legal é marcar de alguma forma (talvez riscando o grampo e o poste) um alinhamento, para assim poder acompanhar se ele se mexer de novo.

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Ah legal, esclareceu bem.

 

Procurando sobre o sensor de radiação vi que existe um mount independente (tipo um L de metal) que em qq serralheiro deve dar pra conseguir igual, em alumínio... Talvez seja uma opção para reposicionar.

 

Realmente pra girar uma base com 4 parafusos, teria que arrancar o poste. Não sei se o poste tem 2 estágios, o que poderia acontecer tb é o estágio de cima estar meio solto e com isso ter virado. Se for um estágio só e o conjunto virou, aí sim é certeza de que o grampo U não segurou.

 

Pra segurar o grampo dá pra tentar algumas opções. Uma seria enrolar tiras de borracha (de camara de pneu por ex) no poste, algumas voltas, e então apertar o grampo por cima disso. Outra seria em vez de usar tiras de borracha, usar alguma fita de nylon que pode durar mais. Passar uma mangueira no grampo e montar ele "na marra"... Enfim, acho que é por aí. Uma coisa legal é marcar de alguma forma (talvez riscando o grampo e o poste) um alinhamento, para assim poder acompanhar se ele se mexer de novo.

 

sim, tem 2 estágios, só q a estação está amarrada no estágio de baixo, somente ficou acima o anemometro...acho que a idéia de tiras de borracha ou nylon ajudaria sim, ainda mais supondo ter acontecido algum movimento causado por ventos, que já bateram os 100 km/h lá.

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  • 1 month later...

Ontem tentei acessar o Massena pra mostrar pra minha filha como funciona uma estação meteorológica (ela tem prova de geografia semana que vem e um dos tópicos é sobre isso), e notei que a estação não está reportando continuamente. Tem umas interrupções, e o gráfico de radiação solar sumiu... Será que deu algum pau? O Marcão parece estar reportando normalmente, mas tb ele está num lugar mais abrigado.

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Ontem tentei acessar o Massena pra mostrar pra minha filha como funciona uma estação meteorológica (ela tem prova de geografia semana que vem e um dos tópicos é sobre isso), e notei que a estação não está reportando continuamente. Tem umas interrupções, e o gráfico de radiação solar sumiu... Será que deu algum pau? O Marcão parece estar reportando normalmente, mas tb ele está num lugar mais abrigado.

 

Quando eu fui lá, estavam em obras colocando telhas térmicas no telhado do Marcão. Aparentemente, estas telhas termicas estão isolando o sinal do Massena (mais distante) mas não impactam em nada o sinal do Marcão. A soluçãos eria mudar o console do Massena pra uma outra parede lá do posto Marcão, deve resolver essa interferencia de sinal. A estação Furnas não está no ar também por causa desse detalhe. Devo ir lá nos próximos dias resolver essas questões técnicas. O problema é que virou um canteiro de obras lá no Marcão, tá complicado resolver a questão técnica por lá, nesse momento.

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Ontem tentei acessar o Massena pra mostrar pra minha filha como funciona uma estação meteorológica (ela tem prova de geografia semana que vem e um dos tópicos é sobre isso), e notei que a estação não está reportando continuamente. Tem umas interrupções, e o gráfico de radiação solar sumiu... Será que deu algum pau? O Marcão parece estar reportando normalmente, mas tb ele está num lugar mais abrigado.

 

Ela ta perdendo sinal , e estão fazendo obras no marcão , por isso tem hora que perde !

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Ontem tentei acessar o Massena pra mostrar pra minha filha como funciona uma estação meteorológica (ela tem prova de geografia semana que vem e um dos tópicos é sobre isso), e notei que a estação não está reportando continuamente. Tem umas interrupções, e o gráfico de radiação solar sumiu... Será que deu algum pau? O Marcão parece estar reportando normalmente, mas tb ele está num lugar mais abrigado.

 

Quando eu fui lá, estavam em obras colocando telhas térmicas no telhado do Marcão. Aparentemente, estas telhas termicas estão isolando o sinal do Massena (mais distante) mas não impactam em nada o sinal do Marcão. A soluçãos eria mudar o console do Massena pra uma outra parede lá do posto Marcão, deve resolver essa interferencia de sinal. A estação Furnas não está no ar também por causa desse detalhe. Devo ir lá nos próximos dias resolver essas questões técnicas. O problema é que virou um canteiro de obras lá no Marcão, tá complicado resolver a questão técnica por lá, nesse momento.

 

 

Foi o que pensei que as telhas termicas esão impedindo o sinal de chegar la ! Como resolver ?

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Ontem tentei acessar o Massena pra mostrar pra minha filha como funciona uma estação meteorológica (ela tem prova de geografia semana que vem e um dos tópicos é sobre isso), e notei que a estação não está reportando continuamente. Tem umas interrupções, e o gráfico de radiação solar sumiu... Será que deu algum pau? O Marcão parece estar reportando normalmente, mas tb ele está num lugar mais abrigado.

 

Quando eu fui lá, estavam em obras colocando telhas térmicas no telhado do Marcão. Aparentemente, estas telhas termicas estão isolando o sinal do Massena (mais distante) mas não impactam em nada o sinal do Marcão. A soluçãos eria mudar o console do Massena pra uma outra parede lá do posto Marcão, deve resolver essa interferencia de sinal. A estação Furnas não está no ar também por causa desse detalhe. Devo ir lá nos próximos dias resolver essas questões técnicas. O problema é que virou um canteiro de obras lá no Marcão, tá complicado resolver a questão técnica por lá, nesse momento.

 

Quando você deve ir??

 

E a questão do acessório para ampliar o sinal e conseguirmos colocar a estação no meio do Vale das Agulhas Negras? Será que devemos tentar comprar aqui no Brasil mesmo por meio de vaquinha?

 

Assim nessa próxima ida pra ajustar o sinal colocamos o ampliador e mudamos a estação de lugar, colocando na baixada mais cuiúda do parque...

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Luba acho que o aparelho não tem por aqui apenas nos EUA , devemos comprar o amplificador la e antena aqui no Brasil ...

 

William, tem certeza dessa informação? Sei que há o negócio da frequencia brasileira, mas devemos lembrar que tanto a estação como o Weatherlink são de origem americana, não tiveram abrasileiramento da frequencia. Vou ler a respeito nos próximos dias.

 

Luba, se houver a viabilidade da vaquinha, espero um pouco mais pra ir lá.

 

Estava rindo aqui de sua frase "o PNI está ha 2 horas de carro de SP"...no meu são 4 horas exatas kkkkkkkk

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Luba acho que o aparelho não tem por aqui apenas nos EUA , devemos comprar o amplificador la e antena aqui no Brasil ...

 

William, tem certeza dessa informação? Sei que há o negócio da frequencia brasileira, mas devemos lembrar que tanto a estação como o Weatherlink são de origem americana, não tiveram abrasileiramento da frequencia. Vou ler a respeito nos próximos dias.

 

Luba, se houver a viabilidade da vaquinha, espero um pouco mais pra ir lá.

 

Estava rindo aqui de sua frase "o PNI está ha 2 horas de carro de SP"...no meu são 4 horas exatas kkkkkkkk

 

 

Eu gasto quase 2h :sarcastic: tambem tem torcentos radares , tem radar até nas subidas ! kkk

 

Artur agora que lembrei tenho um amigo com loja que revende davis vou ver com ele , eu nunca vi aqui no Brasil , a antena tem eles usam uma padrão , agora aquele sensor branco que só vi nos EUA

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Luba acho que o aparelho não tem por aqui apenas nos EUA , devemos comprar o amplificador la e antena aqui no Brasil ...

 

William, tem certeza dessa informação? Sei que há o negócio da frequencia brasileira, mas devemos lembrar que tanto a estação como o Weatherlink são de origem americana, não tiveram abrasileiramento da frequencia. Vou ler a respeito nos próximos dias.

 

Luba, se houver a viabilidade da vaquinha, espero um pouco mais pra ir lá.

 

Estava rindo aqui de sua frase "o PNI está ha 2 horas de carro de SP"...no meu são 4 horas exatas kkkkkkkk

 

Meu recorde é de 2h11 do início da Rodovia Ayrton Senna até a Garganta do Registro. Depois na subida da estrada do parque sempre vou parando pra tirar fotos!

 

2h11 é um tempo de respeito, mas recordes existem para ser quebrados. O problema é que se andar realmente muito forte vai acabar tendo que parar pra abastecer, então é necessário equilibrar velocidade e consumo. O meu carro é muito gastão por ser V6, mas esses carros mais modernos com motores menores com turbo andam mais e consomem menos, então com eles deve dar pra destruir esse recorde! Acho que os carro ideais pra fazer essa viagem são Subaru Impreza WRX e Mitsubishi Lancer Evolution, carros muito rápidos que toleram bem terrenos mais complicados!

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Luba acho que o aparelho não tem por aqui apenas nos EUA , devemos comprar o amplificador la e antena aqui no Brasil ...

 

William, tem certeza dessa informação? Sei que há o negócio da frequencia brasileira, mas devemos lembrar que tanto a estação como o Weatherlink são de origem americana, não tiveram abrasileiramento da frequencia. Vou ler a respeito nos próximos dias.

 

Luba, se houver a viabilidade da vaquinha, espero um pouco mais pra ir lá.

 

Estava rindo aqui de sua frase "o PNI está ha 2 horas de carro de SP"...no meu são 4 horas exatas kkkkkkkk

 

Meu recorde é de 2h11 do início da Rodovia Ayrton Senna até a Garganta do Registro. Depois na subida da estrada do parque sempre vou parando pra tirar fotos!

 

2h11 é um tempo de respeito, mas recordes existem para ser quebrados. O problema é que se andar realmente muito forte vai acabar tendo que parar pra abastecer, então é necessário equilibrar velocidade e consumo. O meu carro é muito gastão por ser V6, mas esses carros mais modernos com motores menores com turbo andam mais e consomem menos, então com eles deve dar pra destruir esse recorde! Acho que os carro ideais pra fazer essa viagem são Subaru Impreza WRX e Mitsubishi Lancer Evolution, carros muito rápidos que toleram bem terrenos mais complicados!

 

 

O a4 que eu tinha dava pra ir la com 1h kkk , pena são os radares que enchem o saco por la e aquele tanto de quebra mola , e eu nunca fui nele que ele ia ficar enroscado na primeira pedra do acesso :sarcastic: ,pra quem vem de minas um carro com motor turbo 1,8 como ele pra subir até a garganta é a melhor coisa ! Pena que ja dei corda na pipa kkkkkk

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Meu recorde é de 2h11 do início da Rodovia Ayrton Senna até a Garganta do Registro. Depois na subida da estrada do parque sempre vou parando pra tirar fotos!

 

Eu adorava quebrar meus recordes mas nunca consegui bater este com um Santana 93 alcool 2.0 GLS.

 

Fiz este caminho de ponta a ponta em 22m e 32s em 1998, hoje com mais trânsito e com os radares não sei se daria para quebrar.

 

https://www.google.com.br/maps/dir/R.+Lima+Barreto+-+Santa+Terezinha,+S%C3%A3o+Bernardo+do+Campo+-+SP/R.+Francisco+Petinati+-+Vila+Assuncao,+SP,+11704-060/@-23.8836795,-46.5522347,11223m/data=!3m1!1e3!4m14!4m13!1m5!1m1!1s0x94ce41949cb6fe55:0x489b8b44565ca8ad!2m2!1d-46.5373902!2d-23.7194007!1m5!1m1!1s0x94ce1e59b53346d3:0x94cf5616587ac200!2m2!1d-46.4669856!2d-24.0252714!3e0

 

Já fiz também de Extrema-MG até Praia Grande no dia 31 de dezembro em uma hora e meia com uma fiorino trekking.

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O a4 que eu tinha dava pra ir la com 1h kkk , pena são os radares que enchem o saco por la e aquele tanto de quebra mola , e eu nunca fui nele que ele ia ficar enroscado na primeira pedra do acesso :sarcastic: ,pra quem vem de minas um carro com motor turbo 1,8 como ele pra subir até a garganta é a melhor coisa ! Pena que ja dei corda na pipa kkkkkk

 

 

Hehehehe William o A4 é um belíssimo carro, mas acho que ele sofreria muito na estradinha por ser mais baixo. Uma vantagem do Azera é ser um pouco mais alto (do chão até o assoalho) e ter pneus de perfil mais alto, ajudando a preservar as rodas e a suspensão do carro. De Maria da Fé até a Garganda do Registro deve ser bem rápido!

 

No meu trajeto o que complica é quando você sai da Ayrton Senna e entra na Dutra, cheia de caminhões. Não dá pra manter o mesmo ritmo de viagem. Alguns anos atrás a Ayrton Senna tinha poucos radares, então a velocidade média era maior. Agora é um acelera-e-breca que joga a média pra baixo e o consumo pra cima! Eu devo ficar mais um tempinho com o Azera que comprei apartamento agora, mas quando der pra trocar quero pegar algum carro bem rápido! O Azera já tem 245cv, anda bem razoável, mas gostaria de entrar pro clube dos 300cv. Daí não quero nem ver que tempo vou fazer pro PNI, vou até de capacete!

 

:mosking:

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Meu recorde é de 2h11 do início da Rodovia Ayrton Senna até a Garganta do Registro. Depois na subida da estrada do parque sempre vou parando pra tirar fotos!

 

Eu adorava quebrar meus recordes mas nunca consegui bater este com um Santana 93 alcool 2.0 GLS.

 

Fiz este caminho de ponta a ponta em 22m e 32s em 1998, hoje com mais trânsito e com os radares não sei se daria para quebrar.

 

https://www.google.com.br/maps/dir/R.+Lima+Barreto+-+Santa+Terezinha,+S%C3%A3o+Bernardo+do+Campo+-+SP/R.+Francisco+Petinati+-+Vila+Assuncao,+SP,+11704-060/@-23.8836795,-46.5522347,11223m/data=!3m1!1e3!4m14!4m13!1m5!1m1!1s0x94ce41949cb6fe55:0x489b8b44565ca8ad!2m2!1d-46.5373902!2d-23.7194007!1m5!1m1!1s0x94ce1e59b53346d3:0x94cf5616587ac200!2m2!1d-46.4669856!2d-24.0252714!3e0

 

Já fiz também de Extrema-MG até Praia Grande no dia 31 de dezembro em uma hora e meia com uma fiorino trekking.

 

 

Essa proliferação de radares é uma desgraça! A Ayrton Senna era uma das estradas que mais gostava de dirigir. Ir pra Ubatuba, Tabatinga, Litoral Norte e Campos do Jordão era muito divertido, sempre com o "cano cheio". Agora é um irritante acelera-e-breca com o iRadar e o Waze avisando a cada 2km que tem radar...

 

:negative:

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Nem sei como vocês são doidos de sentar o pé no acelerador do lado dos caminhoneiros doentes da Dutra...

Já tomei susto demais com esses loucos... se bem que não tenho ABS e minhas rodinhas não tem aderência nenhuma kkkkkkk

Quem dera chegar no destino dependesse só da gente.

 

Frost,

 

Depende muito de cada situação. Na pista eu ando a 100%, em ruas e estradas sempre deixo uma margem de segurança, já pensando nesses imprevistos.

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Senhores pilotos, gentileza darem preferência aos circuitos e pistas... Como ciclistas de estrada que usam bastante o acostamento das rodovias de SP, eu e vários amigos agradecemos :D

 

Não vão fazer que nem aquele idiota da Porsche amarela que pra brincar com um pessoal de moto na Anhanguera, jogava o carro no acostamento pra fazer tangência. Daí morre gente e fica aquela coisa de "o que o cara está fazendo no acostamento..."

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Senhores pilotos, gentileza darem preferência aos circuitos e pistas... Como ciclistas de estrada que usam bastante o acostamento das rodovias de SP, eu e vários amigos agradecemos :D

 

Não vão fazer que nem aquele idiota da Porsche amarela que pra brincar com um pessoal de moto na Anhanguera, jogava o carro no acostamento pra fazer tangência. Daí morre gente e fica aquela coisa de "o que o cara está fazendo no acostamento..."

Concordo, única situação que coloco o pé no acelerador, estrada tranquila e sozinho no carro.

 

Conheço um monte de retardado que para aparecer ultrapassam pelo acostamento e adoram fazer graça, o negócio é sério.

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Eu curto pra caramba carros e preparação (sou formado em engenharia automobilística, embora não exerça). Quando me formei (1996) não haviam tantas opções pra quem quer acelerar. A arrancada começava a acontecer oficialmente em SP, em Interlagos... Não tinha track days ou coisas similares... Então a gente corria em estradas mesmo, e como pouca idade + muita testosterona = merda na certa, a gente passava vários apertos, mas dava risada no final.

 

O problema é que a cada vez que vc passa um aperto sem maiores consequências (rodar numa curva, ultrapassagem arriscada, etc) vc sobe seu nível de conforto. Ou seja, vai se achando cada vez mais foda. É um processo gradual e natural, tão gradual que não se percebe acontecendo. Só que cada vez vc abusa mais, e chega um momento em que se acontecer algo, as consequências serão trágicas.

 

Hoje ironicamente eu ando de carro milzinho, e tento dirigir da maneira mais econômica possível (a diversão que sobra em carro 1000 kkkkk). E como pedalo, frequentemente estou "do outro lado" e vejo como o isolamento que um carro dá, nos torna mais egoístas e agressivos. Quase como a internet, onde o anonimato dá as cartas e a galera aproveita porque não teria coragem de fazer o mesmo na vida real.

 

Já me jogaram água (ou ao menos quero crer que era água, eca...), já me tiraram finas, já tentaram me acertar tapetadas nas costas, um monte de coisas assim. Isso é muito fácil de dar errado...

 

Mês passado voltava com meus companheiros de pedal de Sorocaba para Itu, onde moro. No meio do caminho tem uma saída para a Castelo Branco (rodovia principal que vai para SP) e o pessoal costuma sair direto da faixa da esquerda para essa saída, sem dar seta e em alta velocidade. Nesse dia um cara "se perdeu" e acertou um ciclista minutos antes de passarmos por lá. Eu mesmo já fui quase atropelado na mesma situação (olha aí a diferença que faz um "quase"). Ficamos bodiados, apesar do ciclista estar bem (o para brisas do carro incrivelmente amorteceu a pancada, mas a bike de carbono do cara foi destruída e valia mais que o carro do elemento que o atropelou).

 

É foda ver isso, galera precisa se tocar que a diversão de alguém não pode representar riscos pros outros. Quando pedalo dentro da cidade, paro em sinal vermelho, em faixas de pedestres (com um puta cagaço porque vc nunca sabe se o motorista que vem atrás, vai parar também), enfim, respeito o trânsito até porque quem quer respeito, tem que dar respeito!

 

Acho que deveriam existir até mais opções pra quem quer tocar esportivamente seu carro, assim evitaríamos um monte de acidentes nas estradas... Não é porque o carro é esportivo, pneus ultra largos, suspensão acertada, freios superpotentes, que vai livrar a cara do piloto. A habilidade de quem dirige conta muito mais, e por habilidade eu quero dizer principalmente o bom senso de saber discernir quando dá pra acelerar e quando não dá...

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Concordo muito contigo Alessandro, tem que ter controle constante e muita dedicação pra não se levar e acabar sendo um babaca no transito, principalmente em SP nesse stress todo.

Eu também percebi que as pessoas ficando com os vidros levantados e ninguém se vendo acaba piorando muito a situação, acabamos esquecendo que tem uma pessoa do outro lado e os outros também esquecem.

Sempre quando posso ando com os vidros abaixados e faço sinais de agradecimento, atenção, desculpas, acho que isso faz bem pra todo mundo e deixa o transito mais humano!

 

Sobre a Dutra, a ultima vez que estava voltando quase fui esmagado por um caminhão e sei que ele não encostou por centímetros em mim, esses caras literalmente dormem no volante, se o cara virar em você na hora errada não vai ter habilidade que te salve de prejuízo...

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