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Brasil Abaixo de Zero

Temas Gerais


Alexandre Aguiar
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Ou nos percentuais divulgados eles ''desprezaram" décimos elevados ou a profundidade da represa está a diminuir mais rapidamente na medida em que os últimos estoques vão sendo sugados, visto que o perímetro das massas de águas é também cada vez menor.

 

 

MAIS TEMPO DE EVAPORAÇÃO FORTE, CONSUMO DEVIDO AO CALOR, FALTA DE NOÇÃO DA REAL SITUAÇÃO (VOLTOU A CHOVER E ISTO ENGANA)

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Bom Mafili, aquela tabela (uns 126 anos de dados de precipitação para SP-Capital) ficou assim:

 

p><p>Conclusão quanto mais

 

Bom vamos debruçar sério sobre esses número e tentar achar algo.

 

Abração

 

Com certeza deve haver uma convergência de fatores que não são fáceis de explicar. O mais lógico seria uma dependência direta com a taxa de aquecimento crescente no último século e a urbanização, para falar de efeitos diretos sendo simplista. Ainda, não sei até que ponto a influência das temperaturas (e anomalias) no Atlântico são compreendidas em nossa região, mas isso me parece bem mais claro/compreendido no Pacífico, com o efeito da corrente de Humboldt nas precipitações em certas localidades no Chile e Peru por exemplo

 

http://i60.tinypic.com/2mfzlzr.jpg' alt='2mfzlzr.jpg'>

 

Ainda, como SP (Estado) está em uma "transição" subtropical/tropical acho que complica mais. É só comparar o regime de chuvas de cidades do Vale do Ribeira com localidades mais ao norte no estado. Será que a quantidade de chuva em uma cidade como Iporanga, no sul de SP, (onde chove aprox. 100 mm por mês mesmo no inverno) também apresentou mudanças?

Infelizmente cerca de 100 anos de dados ainda é pouco.

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Ainda, como SP (Estado) está em uma "transição" subtropical/tropical acho que complica mais. É só comparar o regime de chuvas de cidades do Vale do Ribeira com localidades mais ao norte no estado. Será que a quantidade de chuva em uma cidade como Iporanga, no sul de SP, (onde chove aprox. 100 mm por mês mesmo no inverno) também apresentou mudanças?

Infelizmente cerca de 100 anos de dados ainda é pouco.

Embora Iporanga já possa ser considerada como no "alto vale" do Ribeira, será que não sofre também o efeito orográfico da serra do Mar (Na verdade, serra de Paranapiacaba), como Santos, Ubatuba...?

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Ainda, como SP (Estado) está em uma "transição" subtropical/tropical acho que complica mais. É só comparar o regime de chuvas de cidades do Vale do Ribeira com localidades mais ao norte no estado. Será que a quantidade de chuva em uma cidade como Iporanga, no sul de SP, (onde chove aprox. 100 mm por mês mesmo no inverno) também apresentou mudanças?

Infelizmente cerca de 100 anos de dados ainda é pouco.

Embora Iporanga já possa ser considerada como no "alto vale" do Ribeira, será que não sofre também o efeito orográfico da serra do Mar (Na verdade, serra de Paranapiacaba), como Santos, Ubatuba...?

 

Iporanga é bem baixa (80 m) quando comparada com sua vizinha Apiaí (1000 m) e com certeza existe uma considerável influência de efeito orográfico. Tive a oportunidade de fazer esse trajeto várias vezes, bastante mata atlântica por lá ainda, muito bonito.

Minha dúvida mesmo era se algumas cidades dessas região apresentaram mudanças no regimes de chuvas comparáveis com a de SP capital. Fiz essa comparação apenas para tentar descontar o efeito de urbanização de SP capital e por essa região seguir uma "dinâmica mais sulista", talvez a taxa de aquecimento nessa área tenha sido menor... quem sabe... Ironicamente, um colega lá tem uma Davis lá (faz uns 4/5 anos), mas não está on-line.

Aldo, você sabe se existe alguma cidade naquela região que tenha dados de precipitação desde os anos 20, 30?

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Iporanga é bem baixa (80 m) quando comparada com sua vizinha Apiaí (1000 m) e com certeza existe uma considerável influência de efeito orográfico. Tive a oportunidade de fazer esse trajeto várias vezes, bastante mata atlântica por lá ainda, muito bonito.

Minha dúvida mesmo era se algumas cidades dessas região apresentaram mudanças no regimes de chuvas comparáveis com a de SP capital. Fiz essa comparação apenas para tentar descontar o efeito de urbanização de SP capital e por essa região seguir uma "dinâmica mais sulista", talvez a taxa de aquecimento nessa área tenha sido menor... quem sabe... Ironicamente, um colega lá tem uma Davis lá (faz uns 4/5 anos), mas não está on-line.

Aldo, você sabe se existe alguma cidade naquela região que tenha dados de precipitação desde os anos 20, 30?

Também andei bastante por aquela região mas faz muitos anos, mais de década, que não vou para lá.

Fiz aquele trajeto algumas vezes, de ônibus, (Acredite...) na linha Eldorado-Apiaí, com parada em Iporanga.

Tinha só um horário por dia e o trajeto inteiro, 110 km, era em estrada de terra, a "maldita" SP-165.

Eram 5 horas de ônibus para fazer 110 km, parando em tudo quanto é lugar. :laugh:

Mas a estrada é muito bonita, acompanhando o rio Ribeira nos 70 km entre Eldorado e Iporanga, muitas corredeiras.

 

---------

Mas, voltando ao assunto, infelizmente não tenho dados antigos de chuva por lá.

 

Se servir dados do litoral, o INMET teve estações convencionais (Todas desativadas) em:

Cananéia (Nº OMM: 83845), aberta em 1906;

Iguape (83821), aberta em 1909 e fechada em 2009;

Itanhaém (83822), aberta em 1928.

 

Se servirem, talvez o Mafili consiga algo através dos seus "canais competentes".

 

----------

Não sei se você sabe, mas quem tem dados de área rural, contínuos, desde 1917, é a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, a ESALQ, da USP, em Piracicaba.

http://www.esalq.usp.br/departamentos/lce/postocon.html

Para dados mais recentes: http://www.leb.esalq.usp.br/exceldados/DCE2009.TXT , depois é só ir alterando o ano: 2010, 2011, etc.

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Também andei bastante por aquela região mas faz muitos anos, mais de década, que não vou para lá.

Fiz aquele trajeto algumas vezes, de ônibus, (Acredite...) na linha Eldorado-Apiaí, com parada em Iporanga.

Tinha só um horário por dia e o trajeto inteiro, 110 km, era em estrada de terra, a "maldita" SP-165.

Eram 5 horas de ônibus para fazer 110 km, parando em tudo quanto é lugar. :laugh:

Mas a estrada é muito bonita, acompanhando o rio Ribeira nos 70 km entre Eldorado e Iporanga, muitas corredeiras.

 

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Mas, voltando ao assunto, infelizmente não tenho dados antigos de chuva por lá.

 

Se servir dados do litoral, o INMET teve estações convencionais (Todas desativadas) em:

Cananéia (Nº OMM: 83845), aberta em 1906;

Iguape (83821), aberta em 1909 e fechada em 2009;

Itanhaém (83822), aberta em 1928.

 

Se servirem, talvez o Mafili consiga algo através dos seus "canais competentes".

 

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Não sei se você sabe, mas quem tem dados de área rural, contínuos, desde 1917, é a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, a ESALQ, da USP, em Piracicaba.

http://www.esalq.usp.br/departamentos/lce/postocon.html

Para dados mais recentes: http://www.leb.esalq.usp.br/exceldados/DCE2009.TXT , depois é só ir alterando o ano: 2010, 2011, etc.

 

 

110 km em 5 horas Aldo? :sarcastic: Haja paciência!

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Esses dados de Piracicaba parecem bem organizados! vou separar um tempo para olhar com calma depois. Obrigado!

---------

Quanto as estações do INMET desativadas, que pena. Essa de Cananéia deveria ter dados bem interessantes.

Acho que o estado de SP deveria ter mais estações do INMET, assim como a capital... uma única estação oficial para uma cidade com essas dimensões? :negative:

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Acho que o estado de SP deveria ter mais estações do INMET, assim como a capital... uma única estação oficial para uma cidade com essas dimensões? :negative:
O pior é que a capital já teve mais estações, mas foram sendo todas desativadas: :sad:

 

- Faculdade de Higiene (83855), aberta em 1940, ao lado do complexo do Hospital das Clínicas.

- Horto Florestal (83856), na zona norte, aberta também 1940. Esta estação foi a recordista de frio em Sampa, com -3,9°C, no dia 02/08/1955.

- PUC (83084), da qual não tenho mais detalhes.

- Santo Amaro (83843), aberta em 1956

 

----------

Na região metropolitana de Sampa (Também todas desativadas):

 

Mogi das Cruzes (83772), aberta em 1923

Cooperativa Agrícola de Cotia (83760), em Cotia

Mairiporã (83081), não tenho mais detalhes

São Bernardo do Campo (83819), aberta em 1971

Suzano (83074), aberta em 1983.

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- Faculdade de Higiene (83855), aberta em 1940, ao lado do complexo do Hospital das Clínicas.

- Horto Florestal (83856), na zona norte, aberta também 1940. Esta estação foi a recordista de frio em Sampa, com -3,9°C, no dia 02/08/1955.

- PUC (83084), da qual não tenho mais detalhes.

- Santo Amaro (83843), aberta em 1956.

 

Conhecia as estações do Horto e das Clínicas, mas não a de Santo Amaro e PUC.

As estações com séries de dados mais longas no estado de SP:

-------------------

 

Estações meteorológicas de São Paulo com séries históricas mais longas surgiram em Campinas e Piracicaba

 

Em São Paulo, o Instituto Agronômico de Campinas (IAC) instalou sua primeira estação meteorológica em 1890, no interior paulista, com um objetivo mais específico do que conhecer o comportamento do tempo: realizar pesquisas sobre a influência do clima nas culturas agrícolas. “Os técnicos observadores anotavam cinco vezes por dia, em folhas de um metro de largura, informações sobre temperatura, umidade do ar, radiação solar e nebulosidade”, diz Orivaldo Brunini, coordenador do Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas do IAC, órgão ligado à Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento.

 

“O material histórico acumulado fornece séries que ajudam na análise de mudanças climáticas e é parte da história da região por guardar o registro de grandes estiagens ou geadas, por exemplo”, diz Brunini. Segundo ele, há registro de apenas duas interrupções do serviço. Elas ocorreram durante a Revolução de 1932, quando as tropas paulistas estacionaram na fazenda do IAC, em julho, onde ficava a estação, e quando as forças federais estiveram no mesmo local, em outubro.

 

Em 1917 iniciaram-se as observações que originaram a segunda série mais antiga de São Paulo na estação instalada na então Escola Agrícola Prática de Piracicaba, hoje Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP).

 

Séries longas são fundamentais para o entendimento do clima e das causas de sua variabilidade. São importantes, também, para mostrar o que pode ser meramente uma anomalia climática ou uma tendência. “Aliás, certas anomalias não são tão raras como parecem. A situação atual de período seco no estado de São Paulo, por exemplo, ocorreu de forma análoga em outros anos”, conta Angelocci. Ele observou que em cinco anos da série, o primeiro deles em 1935, a chuva ficou abaixo de 40% da média de toda a série para o mês de janeiro. “Não dá para ser categórico e afirmar que a seca atual é resultado ou não de mudanças climáticas recentes quando sabemos que nos últimos 97 anos ocorreram períodos semelhantes ao atual”, conclui o pesquisador.

 

Revista FAPESP 03/2014

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Pra mim deu "Guiness" (Irlanda) na cabeça! :laugh:

 

Lá pelo menos não falta água e também não faz muito calor.

 

Qual o seu país de coração?

 

http://pandemicquiz.com/pt/q/quiz/qual-o-seu-pais-de-coracao/fromoutcome/430#.VGdIHpRdV9F

 

JÁ DEU 10% OU MAIS DO QUE PODERÁ CAIR ATÉ ABRIL E CONTINUA A CAIR!!!

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Pra mim deu "Guiness" (Irlanda) na cabeça! :laugh:

 

Lá pelo menos não falta água e também não faz muito calor.

 

Qual o seu país de coração?

 

http://pandemicquiz.com/pt/q/quiz/qual-o-seu-pais-de-coracao/fromoutcome/430#.VGdIHpRdV9F

 

JÁ DEU 10% OU MAIS DO QUE PODERÁ CAIR ATÉ ABRIL E CONTINUA A CAIR!!!

 

Até o gfs já aponta uma chuva interessante para a semana que vem. O problema é o mesmo das projeções de frio neste ano: conforme a data se aproxima, as projeções vão piorando.

 

Dos + ou - 20 mm inicialmente previstos para Jundiaí para a chegada dessa frente fria, o realizado foi de 0,5 mm. Um chuvisco de madrugada.

 

Já não "tô cum medo". Tô apavorado.

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Não me lembro se já comentei aqui...

 

Em várias secas do passado, a chuva foi normalizando aos poucos.

 

Na histórica seca de 1963, setembro, outubro, novembro e dezembro daquele ano e janeiro de 1964 tiveram chuvas bem abaixo da média aqui em Sampa (Mirante e IAG).

Só foi chover na média em fevereiro/64.

Em março secou de novo.

Total anual em 1963 (Mirante): 894,9 mm

Total de 1964: 1.309,6 mm. Só que tem um detalhe: em dezembro caíram 346,2 mm, o resto do ano somou apenas 963,4 mm.

 

Se acontecer coisa parecida em 2015... :shok: :shok:

 

Não quero ser catastrofista mas... estamos nas mãos de São Pedro. Totalmente.

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Nível da 2ª cota do volume morto do Sistema Cantareira cai novamente

 

Índice de 10,6% no sábado caiu para 10,5% neste domingo, diz Sabesp.

Nível de sistema que abastece Grande SP não sobe há 214 dias.

 

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2014/11/nivel-do-sistema-cantareira-da-2-cota-do-volume-morto-cai-novamente.html

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Aldo Santos, a estiagem de 1963,durou praticamente o ano todo em minha região.Choveu perto média no mês de novembro, mas quando entrou dezembro foi um fracasso de chuvas, choveu bem abaixo da média.

 

Ao contrário de São Paulo, nos primeiros dias de janeiro de 1964, começaram as chuvas por aqui, janeiro e fevereiro, terminaram com chuvas acima de 300 mm os dois.Pesquisei tudo no site da ANA, estação hidrológica de Patrocínio do Muriaé-MG, fica 12 km em linha reta de Laje do Muriaé, na direção noroeste.Possui dados de chuvas desde janeiro de 1935.

No dia 9 de fevereiro de 1964(domingo de carnaval), teve um temporal fortíssimo aqui em Laje do Muriaé, a chuva durou 1 h e 30 min, provocou uma enchente relâmpago no centro da cidade, onde dois córregos cruzam o centro em ruas diferentes, descem de uma área de morros com mais de 300 metros de altitude, com uma microbacia de mais de 2 quilômetros quadrados, a água chegou rápido, carregando tudo que encontrava, até mesmo carros que estivessem na praça principal,foi por volta de 17 horas.

Conversei com várias pessoas, de mais de 60 anos,que lembram com detalhes, os blocos de carnaval percorriam a cidade no final da tarde, foi uma correria geral.

As pessoas não lembravam a data do fortíssimo temporal,somente o dia de domingo de carnaval,fui na biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, pesquisei o Jornal do Brasil,aí descobri os dias de carnaval de 8 a 11 de fevereiro.

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E o GFS já começou na semana passada o "jogo de empurra" da chuva prometida para essa semana.

 

A bela chuva que se esperava para essa quinta-feira já foi deslocada para sábado e, depois, para o domingo. Pela rodada das 0 h, ficou para o fim do domingo.

 

E com menor intensidade.

 

Ansioso pela rodada das 6Z. Será que essa chuva vai ser "empurrada" para a semana seguinte?

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E o GFS já começou na semana passada o "jogo de empurra" da chuva prometida para essa semana.

 

A bela chuva que se esperava para essa quinta-feira já foi deslocada para sábado e, depois, para o domingo. Pela rodada das 0 h, ficou para o fim do domingo.

 

E com menor intensidade.

 

Ansioso pela rodada das 6Z. Será que essa chuva vai ser "empurrada" para a semana seguinte?

 

Saiu a rodada 6Z do GFS.

 

Manteve chuva para o domingo inteiro e incluiu uma chuvarada para a segunda feira.

 

O jogo de empurra vai bem.

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Sistema Cantareira

 

01/11 : 12,2% - (2,9 mm)

02/11 : 12,1% - (19,1 mm)

03/11 : 11,9% - (1,9 mm)

04/11 : 11,9% - (11,9 mm)

05/11 : 11,8% - (3,6 mm)

06/11 : 11,7% - (11,7 mm)

07/11 : 11,6%

08/11 : 11,5% - (6,8 mm)

09/11 : 11,4% - (0,1 mm)

10/11 : 11,3%

11/11 : 11,1%

12/11 : 11,0%

13/11 : 10,8% - (4,0 mm)

14/11 : 10,8% - (24,4 mm)

15/11 : 10,6% - (0,2 mm)

16/11 : 10,5%

17/11 : 10,3%

 

Pluviometria acumulada mês – 90,2 mm

Média histórica do mês – 161,2 mm

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Sistema Cantareira

 

01/11 : 12,2% - (2,9 mm)

02/11 : 12,1% - (19,1 mm)

03/11 : 11,9% - (1,9 mm)

04/11 : 11,9% - (11,9 mm)

05/11 : 11,8% - (3,6 mm)

06/11 : 11,7% - (11,7 mm)

07/11 : 11,6%

08/11 : 11,5% - (6,8 mm)

09/11 : 11,4% - (0,1 mm)

10/11 : 11,3%

11/11 : 11,1%

12/11 : 11,0%

13/11 : 10,8% - (4,0 mm)

14/11 : 10,8% - (24,4 mm)

15/11 : 10,6% - (0,2 mm)

16/11 : 10,5%

17/11 : 10,3%

 

Pluviometria acumulada mês – 90,2 mm

Média histórica do mês – 161,2 mm

 

Continuando nesse ritmo (e olha que novembro tá sendo relativamente chuvoso até agora) a torneira deverá fechar em definitivo em 5/2.

Se houver um retorno da secura, claro que as coisas podem piorar.

Melhoria no tratamento de esgoto: zero

Melhorar o aproveitamento da água das chuvas, sem ficar rezando por uma mera recarga dos reservatórios: zero

Evidentemente, a tragédia hídrica em Sampa tb tem reflexos na geração de energia do Centro-Sul. Ainda parece distante (leia-se, mídia tupinambara ainda não toca exaustivamente no assunto) mas o risco de termos um apagão à la 2001 é concreto.

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Sistema Cantareira

 

01/11 : 12,2% - (2,9 mm)

02/11 : 12,1% - (19,1 mm)

03/11 : 11,9% - (1,9 mm)

04/11 : 11,9% - (11,9 mm)

05/11 : 11,8% - (3,6 mm)

06/11 : 11,7% - (11,7 mm)

07/11 : 11,6%

08/11 : 11,5% - (6,8 mm)

09/11 : 11,4% - (0,1 mm)

10/11 : 11,3%

11/11 : 11,1%

12/11 : 11,0%

13/11 : 10,8% - (4,0 mm)

14/11 : 10,8% - (24,4 mm)

15/11 : 10,6% - (0,2 mm)

16/11 : 10,5%

17/11 : 10,3%

 

Pluviometria acumulada mês – 90,2 mm

Média histórica do mês – 161,2 mm

 

Continuando nesse ritmo (e olha que novembro tá sendo relativamente chuvoso até agora) a torneira deverá fechar em definitivo em 5/2.

Se houver um retorno da secura, claro que as coisas podem piorar.

Melhoria no tratamento de esgoto: zero

Melhorar o aproveitamento da água das chuvas, sem ficar rezando por uma mera recarga dos reservatórios: zero

Evidentemente, a tragédia hídrica em Sampa tb tem reflexos na geração de energia do Centro-Sul. Ainda parece distante (leia-se, mídia tupinambara ainda não toca exaustivamente no assunto) mas o risco de termos um apagão à la 2001 é concreto.

 

O risco de ocorrer racionamento energético existe, mas ainda é incerto e pequeno.

 

"Ontem, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), elevou de 4,7% para 5% o risco de déficit de energia em 2015 no Sudeste e no Centro-Oeste do País".( http://economia.terra.com.br/nao-ha-risco-de-racionamento-de-energia-em-2015-diz-ons,bb06b7a721489410VgnCLD200000b2bf46d0RCRD.html)

 

Ao contrário do que ocorreu em 2001, agora todo o sistema energético está interligado nacionalmente. Em 2001 havia energia de sobra no Sul, mas ela não pode suprir as deficiências do Sudeste e Centro-Oeste pela ausência de interligação.

 

É por isso que as usinas do Rio Madeira vão nos dar um alento no ano que vem, elas já começaram a receber as primeiras turbinas, que continuam chegando. E, como já disse, elas já estão integradas ao resto do país.

 

Fora Belo Monte, que quando entrar em operação, vai suprir as necessidades de mais de 60 milhões de pessoas. Também integrada ao sistema.

 

E temos as térmicas também, mas estas incorrem em aumento de preço.

 

Contudo, ressalto que existem enormes diferenças entre o tema do Caos Hídrico e o tema do risco de racionamento em 2015.

 

- O Caos Hídrico deverá ocorrer principalmente como o resultado da falta de investimentos, da falta de construção de alternativas ao Sistema Cantareira, que foi a exigência da Agência Nacional das Águas desde 2004.

 

- O possível racionamento em 2015 é menos provável e, se ocorrer, ocorrerá apesar de enormes investimentos feitos tanto na transmissão como na geração de energia.

 

- O risco de racionamento se trata de um problema produtivo com sérias consequências sócio-econômicas.

 

- O Caos Hídrico, cada vez mais provável, será uma Crise Humanitária de proporções colossais, algo que deverá atingir duas metrópoles brasileiras, envolvendo outros municípios no seu vasto entorno, configurando um verdadeiro Caos em que quase 30 milhões de pessoas não poderão ser atendidas no seu direito essencial à manutenção regular da vida, visto que a água, assim como o alimento (na verdade a água pode ser considerada um alimento à vida), será simplesmente negada.

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Risco de racionamento aumenta e chuvas previstas não recuperam hidrelétricas do Sudeste

 

A falta de chuvas em 2014 afeta o abastecimento de água na Grande São Paulo, mas a energia elétrica já é a próxima vítima da estiagem. Os reservatórios das usinas do Sistema Sudeste/Centro-Oeste, o principal do país, estão hoje com 16,5% da capacidade máxima, no mesmo período do ano passado esse valor era de 41,6%. Além disso, os reservatórios do Norte e Nordeste também estão em situação crítica, com 30% e 13,5% da capacidade, respectivamente. Apenas o Sistema Sul opera com folga, já que as chuvas em excesso dos últimos meses fizeram os reservatórios ficarem com 77,4% do total. Os reservatórios do Sistema Sudeste/Centro-Oeste estão em queda desde abril e em sete meses o nível das represas baixou mais de 20%. Esse acentuado declínio fez o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) subir de 4,7% para 5% o risco do Brasil ter racionamento de energia. Esse valor é considerado o máximo quando se fala em racionamento. Na Bacia do Paraná, a maior do Brasil, choveu até 150mm a menos do que o normal em outubro. O mês passado terminou com volumes acumulados abaixo da média. O mesmo ocorreu na Bacia do São Francisco, onde a chuva foi entre 50mm e 100mm abaixo do esperado. Segundo a Somar Meteorologia, até o fim de novembro a previsão é de chuva para as principais Bacias do país. Na do Paraná deve chover entre 50mm e 70mm entre os dias 22 e 26 de novembro, já de 27 de novembro a 1º de dezembro as chuvas continuam, mas com valores mais baixos, os acumulados serão de 30mm. Mas, o que os climatologistas alertam é que essa chuva não será suficiente para aumentar o nível dos reservatórios das hidrelétricas, pois para encher as represas seria necessário uma chuva mais volumosa e que durasse pelo menos 10 dias. Isso não deve ocorrer nas próximas semanas, as chuvas previstas não terão a durabilidade necessária.

 

Somar

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Sistema Cantareira

 

01/11 : 12,2% - (2,9 mm)

02/11 : 12,1% - (19,1 mm)

03/11 : 11,9% - (1,9 mm)

04/11 : 11,9% - (11,9 mm)

05/11 : 11,8% - (3,6 mm)

06/11 : 11,7% - (11,7 mm)

07/11 : 11,6%

08/11 : 11,5% - (6,8 mm)

09/11 : 11,4% - (0,1 mm)

10/11 : 11,3%

11/11 : 11,1%

12/11 : 11,0%

13/11 : 10,8% - (4,0 mm)

14/11 : 10,8% - (24,4 mm)

15/11 : 10,6% - (0,2 mm)

16/11 : 10,5%

17/11 : 10,3%

18/11 : 10,2%

 

Pluviometria acumulada mês – 90,2 mm

Média histórica do mês – 161,2 mm

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A minha aflição momentânea é sobre a probabilidade de atingirmos ao menos a média de chuvas de novembro. As últimas rodadas do GFS "não contribuem" para diminuir a minha preocupação.

 

No texto da Somar eu só faria um reparo neste trecho: " Esse acentuado declínio fez o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) subir de 4,7% para 5% o risco do Brasil ter racionamento de energia. Esse valor é considerado o máximo quando se fala em racionamento".

 

No caso, ele deve ter se referido ao valor mínimo a partir do qual passa a existir o risco de racionamento. Valor esse que poderá subir gradativamente se as chuvas continuarem abaixo da média.

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Do Blog do Leandro Puchalski. Muito interessante!

Pena que vão deletar a minha mensagem...

Abraços.

 

JOÃO, MEU QUERIDO.

 

A mensagem de ENSO foi movida para o tópico de ENSO.

 

A mensagem de Aquecimento foi movida para o tópico de Aquecimento.

 

Para evitar bagunça demais nos comentários.

 

Atenciosamente

 

Mafili

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Do Blog do Leandro Puchalski. Muito interessante!

Pena que vão deletar a minha mensagem...

Abraços.

 

JOÃO, MEU QUERIDO.

 

A mensagem de ENSO foi movida para o tópico de ENSO.

 

A mensagem de Aquecimento foi movida para o tópico de Aquecimento.

 

Para evitar bagunça demais nos comentários.

 

Atenciosamente

 

Mafili

 

Eu sabia que iriam fazer alguma coisa. Tudo bem...

Deveriam mudar o nome deste tópico. TEMAS GERAIS não se enquadra bem. Não acho que postei no tópico errado, mas deixa estar.

Abraços.

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Eu sabia que iriam fazer alguma coisa. Tudo bem...

Deveriam mudar o nome deste tópico. TEMAS GERAIS não se enquadra bem. Não acho que postei no tópico errado, mas deixa estar.

Abraços.

 

conversaremos por mp. ou te telefono amanhã.

 

Não fica bem duas pessoas adultas discutindo em público sobre se a mensagem está no tópico certo ou não.

 

Os amigos ficam vendo....é chato.

 

Abração.

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Pegando esse gancho aí sobre a séria questão pós-moderna da confusão do público com o privado, algo que é recorrente no mundo moderno e não apenas no BAZ, eu gostaria de sugerir esse vídeo com os pontos de vista do sociólogo Zygmunt Bauman.

 

Achei que o contexto permite (na verdade convidou), mas se a administração julgar por bem direcioná-lo para outro tópico (ou mesmo para "o nada"), fique à vontade.

 

Na primeira parte "Divorcio entre poder e Estado" e o que disso acarreta. Na segunda, a relação e equilíbrio entre "segurança e liberdade" nas relações humanas. E na terceira: "Formula para a felicidade, existe?" Acho que são 3 assuntos bem importantes que se relacionam com diversas questões atuais. Se puderem, assistam.

 

POZcBNo-D4A#t=24

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