Jump to content
Brasil Abaixo de Zero

Temas Gerais


Alexandre Aguiar
 Share

Recommended Posts

Lembro até hoje desse dia. Tivemos máxima de apenas 13º C em BH (a mais baixa que já testemunhei), com mínima de 9º C. Esse dia foi encoberto e teve leve garoa. Foi um dia parecido com os mais frios de SP no inverno. O dia seguinte foi ensolarado em BH, mas com máxima ainda baixa, de 16º C, e mínima de 10º C.

Link to comment
Share on other sites

EM MINAS, ATÉ O MOMENTO, A ONDA DE CALOR ESTÁ CONSIDERAVELMENTE MAIS FRACA QUE 2012 EM

INTENSIDADE, PORÉM MUITO MAIS LONGA.

Calor forte mesmo só no pontal do Triângulo.

O maior problema e a falta de chuva, a cidade de Oliveira já decretou racionamento de água e Uberlândia também pode decretar em breve.

 

Os reservatórios da bacia do Rio Paranaíba, estão todos abaixo da capacidade, quando nesta época do ano, deveriam estar praticamente com 100%.

 

MqDfqpX.jpg

Link to comment
Share on other sites

Ixii o que voces acham ?

 

 

Sabesp tenta fazer chover no Sistema Cantareira

 

FELIPE TAU, JOSÉ MARIA TOMAZELA E LAURA MAIA DE CASTRO - Agência Estado

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) contratou uma empresa para induzir chuvas artificiais no Sistema Cantareira - os reservatórios estão no nível mais baixo desde 1974. A tecnologia permite a aceleração da precipitação de chuvas sem o uso de produtos químicos, em um processo conhecido como semeadura de nuvens.

 

Anteontem, segundo a diretora da empresa ModClima, Majory Imai, foi possível produzir chuva artificial a nordeste de Bragança Paulista. "Foi uma chuva pequena, mas já foi um bom sinal", afirmou.

 

De acordo com a diretora, desde 2001, a Sabesp mantém contratos operacionais de médio prazo com a empresa para otimizar chuvas no sistema. "Em anos anteriores não fomos requisitados porque choveu muito. Agora, com toda a seca, a Sabesp nos contatou e deslocamos parte de uma equipe que estava fazendo chover em lavouras de soja, na Bahia", disse.

 

Segundo Majory, não basta querer produzir chuva: é preciso que existam nuvens de bom porte. "Montamos uma operação para trabalhar toda nuvem boa que se aproximar do Cantareira. Nesse momento, o céu está muito limpo", disse, no início da tarde de ontem.

 

O funcionamento do processo de "fazer chover" é relativamente simples. Um avião solta gotículas de água na base das nuvens. As gotas ganham volume e, quando estão pesadas o suficiente, a chuva localizada acontece. Segundo a empresa, chove de 5 a 40 milímetros. O tempo de semeadura dura entre 20 e 40 minutos.

 

"Hoje (ontem), aumentou um pouco a quantidade de nuvens, mas elas estão rasas", disse Neide Oliveira, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Segundo o órgão, há previsão de chuvas significativas entre os dias 13 e 14 deste mês.

 

Para o presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga, a experiência internacional indica que a eficiência da semeadura, também conhecida como bombardeamento de nuvens, é limitada. "Há uma situação curiosa: a nuvem é bombardeada, mas não se sabe exatamente onde vai chover."

 

Para Braga, a medida mais importante é a conscientização da população. "A situação é muito grave, e a população tem de responder usando menos água."Ao ser questionada sobre o contrato com a ModClima e a eficácia da semeadura, a Sabesp não quis comentar.

 

Menos água

 

Os Ministérios Públicos Estadual e Federal recomendaram à Agência Nacional de Águas (ANA) e ao Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee), do Estado de São Paulo, que suspendam a autorização dada à Sabesp de usar o banco de águas para abastecer a Grande São Paulo.

 

Hoje, além da vazão de 24,8 metros cúbicos por segundo, a Sabesp usa 8,3 m³/s do Cantareira para a Região Metropolitana, enquanto as bacias do Piracicaba, Capivari e Jundiaí, que abastecem dezenas de municípios, recebem descarga de 3,1 m³/s.

 

O presidente da ANA, Vicente Andreu, afirmou que a Sabesp poderá usar o banco de águas. "Até a construção de novos padrões, vai operar dentro do marco regulatório", disse. Segundo ele, será avaliado o padrão de consumo diante dos estímulos que estão sendo dados pelas companhias de distribuição, como descontos ou multa.

 

A situação atual, de acordo com Andreu, deve levar a um adiamento das audiências públicas em torno da renovação da outorga do Sistema Cantareira, marcadas originalmente para a próxima semana. (Colaborou Giovana Girardi). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

Link to comment
Share on other sites

Esse tipo de MP simplesmente DESAPARECEU em BH no pós-2000. Dá pra contar

nos dedos quantas MPs chegaram fortes na cidade nos últimos 14 anos. Nunca

foi realmente frequente a chegada de MPs à capital, porém o que vemos hoje é

que tornou algo incomumente raro.

 

Pois é, ano passado seria um ano perfeito pra repetir ou bater o recorde de 1999.Fica pra próxima.

 

Se Diamantina teve máxima de 8ºC, fico imaginando lá no Pico da Bandeira à quase 3mil de altura.Deve ter nevado e ninguém viu. :laugh:

 

Achei essa imagem de uma publicação de 2005, sorte:

 

nqu0w7.jpg

Link to comment
Share on other sites

Quanto será que Mdf teve ? Ou o Sul de mg foi atingido com menos força ?

 

William, não sei se a dinâmica desta MP aí no sul do estado foi a mesma daqui da zona da mata,

mas ao menos em minha mesorregião o tempo ficou nublado e ventoso, sensação térmica

extremamente baixa. Não houve geadas.

 

abraços

Link to comment
Share on other sites

Represas - RMSP: 15/02/2014

 

Os 18,6mm de chuva que caiu ontem na Cantareira, serviu ao menos para estabilizar o índice de capacidade em relação a ontem, que segue em 18,7%.

 

Valores de outras Represas (Variação em 24h):

- Alto Tietê: 40,2% (-0,2%)

- Guarapiranga: 61,5% (+0,2%)

- Alto Cotia 55,2% (+0,2%)

- Rio Grande 88,2% (-0,6%)

- Rio Claro 94,1% (+4,3%) - Chuva acumulada ontem na bacia foi de 84,2mm

 

Mapa de abastecimento das Represas na Grande São Paulo (Fonte: UOL)

 

L9o999J.png

S2m6WCd.png

Link to comment
Share on other sites

Apesar de chuva, nível do Sistema Cantareira segue em queda

 

RzZ4Mo0.jpgRepresa Jaguari, que faz parte do Sistema Cantareira, estava mais de 8 metros abaixo de

seu nível de vazão (Represa: Nilton Cardin/Sigmapress/Estadão Conteúdo)

 

Apesar da forte chuva que atingiu várias regiões de São Paulo, na sexta-feira (14), o nível do Sistema Cantareira continua a registrar queda. O índice estava em 18,7% na sexta passou para 18,6% neste sábado (15), de acordo com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

 

O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) informou que a chuva atingiu a região da bacia hidrográfica, mas em quantidade insuficiente para alterar o volume de água. Parte da cidade de São Paulo ficou em estado de atenção por causa da chuva desta sexta. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), órgão ligado à Prefeitura, as Zonas Norte, Oeste e Centro, além das marginais Tietê e Pinheiros entraram em atenção às 21h10. Às 22h05, foi a vez das zonas Sul e Sudeste serem colocadas em atenção por causa das pancadas de chuva. Às 23h25, as chuvas perderam força e todas as regiões retornaram para o estado de observação.

 

Neste sábado, a previsão é de tempo mais fechado e chuvoso na Grande São Paulo. Ainda há potencial para chuvas com moderada a forte intensidade. A temperatura vai variar entre 20ºC, de mínima, e 26ºC, de máxima, com taxas de umidade entre 65% e 98%.

 

A Agência Nacional de Águas (Ana) e o Departamento de Águas Energia Elétrica (DAEE) criaram um grupo técnico para assessorar a gestão do Sistema Cantareira (GTAG-Cantareira) no atual período de crise de escassez de chuvas. O grupo poderá recomendar medidas de restrição ou suspensão de usos da água.

 

O sistema

Formado por quatro represas, o Sistema Cantareira é responsável por abastecer casas de mais de 8 milhões de moradores da Zona Norte, do Centro, de pequena parte da Zona Leste e de 11 municípios da Região Metropolitana de São Paulo (Franco da Rocha, Francisco Morato, Caieiras, Osasco, Carapicuíba, Santana de Parnaíba, São Caetano do Sul e parte das cidades de Guarulhos, Barueri, Taboão da Serra e Santo André).

A Sabesp classificou o cenário como "preocupante" e anunciou no dia 1° um desconto de 30% para quem economizar água. Para quem quiser participar, a informação sobre o sistema que abastece a residência está disponível na conta de água.

"Nos demais [sistemas], mantém a tarifa normal, porque choveu na média e os sistemas se recompuseram", disse a presidente da Sabesp, Dilma Pena, em entrevista coletiva. "Vamos ter um impacto no faturamento que ainda não mensuramos. E faremos a gestão disso."

O desconto será válido de fevereiro a setembro, exceto para Santana de Parnaíba, onde a política vai de março a setembro, "por uma questão específica do sistema", segundo Dilma.

A presidente da Sabesp também afastou a possibilidade de racionamento. "Não estamos pensando em racionamento. Ele não está no nosso radar", disse. Segundo ela, o desconto deve vir já na próxima conta de água recebida pelos consumidores.

A estratégia é similar à usada em 2004, quando já houve desconto na conta para quem economizou água. Desta vez, no entanto, o consumidor pode ter um abatimento ainda maior. Quem diminuir o consumo em cerca de 20% terá 30% de desconto na fatura.

"Como tivemos um índice pluviométrico baixíssimo em janeiro, a Sabesp está adotando um incentivo econômico para que a população poupe água. O consumidor que reduzir 20% de seu consumo, tendo como referência a média dos últimos 12 meses, terá uma redução na tarifa de 30%. Isso tem um impacto significativo na conta de água. Como ele reduz o volume, e a estrutura tarifária é por faixa de consumo, então ele tem uma redução real ainda maior", afirmou a presidente da Sabesp.

Dilma explicou que a média de consumo diário é de 161 litros por habitante na região metropolitana de São Paulo. A campanha pede que esse valor seja reduzido para 128 litros, ou cerca de 20%.

"É um incentivo econômico para que, nessa situação crítica, a população faça a adesão. Temos certeza que a população vai aderir e acatar o chamamento. Não dá para encher a piscina e tomar um banho de 30 minutos. Mas dá para fazer todas as atividades", ressaltou.

A presidente da companhia explicou que o desconto real na conta dos consumidores que aderirem à economia pode ser ainda maior que os 30%, já que ele será aplicado sobre o valor já menor. "Com a redução, passa a haver uma tarifa de 30,9%. Mas, por mudar de faixa, a redução real será de 48%."

A conta do cliente abastecido pelo Sistema Cantareira terá um informe com a meta de redução a ser atingida, segundo a Sabesp.

 

Fonte: G1

Link to comment
Share on other sites

A situação tá crítica mesmo na Cantareira... Ao menos, GFS segue colocando bons volumes de chuva para SP nos próximos dias... Torcendo pra isso!!!

 

Sistema Cantareira - SP

 

Data – Vol Armazenado – Pluviosidade do dia

 

01/fev – 21,9%

02/fev – 21,7%

03/fev – 21,4% (0,2mm)

04/fev – 21,2%

05/fev – 20,9% (0,1mm)

06/fev – 20,6%

07/fev – 20,4% (0,1mm)

08/fev – 20,1%

09/fev – 19,8% (0,9mm)

10/fev – 19,6% (0,8mm)

11/fev – 19,4% (0,1mm)

12/fev – 19,1%

13/fev – 18,8%

14/fev – 18,7% (10,6mm)

15/fev – 18,6% (18,9mm)

16/fev – 18,5% (03,1mm)

17/fev – 18,5% (13,0mm)

 

Acumulado do mês: 47,7mm

Méd histórica do mês: 202,6 mm

Link to comment
Share on other sites

Baixo nível faz Lago de Furnas ter pior fevereiro dos últimos 13 anos

 

O reservatório da Represa de Furnas registra o menor nível em fevereiro desde 2001, ano em que o Brasil enfrentou o "apagão". Com o período prolongado de estiagem no Sul de Minas, o lago não conseguiu recuperar o nível como seria esperado entre o final de 2013 e o início deste ano, época de chuvas na região. Atualmente, o lago está cerca de 8,5 metros abaixo do nível máximo, um dos piores níveis em fevereiro desde que o lago é monitorado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS).

Em fevereiro de 2001, quando houve o "apagão" no país, o reservatório estava a 12 metros abaixo da cota máxima. Apesar disso, a assessoria de imprensa da Furnas Centrais Elétricas afirma que a hidrelétrica está gerando energia normalmente. Segundo eles, o nível da represa está 9,5 metros acima da cota mínima para operação e geração de energia.

Nesta segunda-feira (17), o nível do Lago de Furnas está 759,14 metros acima do nível do mar. No mesmo período do ano passado, o nível estava em 760,28 metros. Em 2012, foram 767,40 metros acima do nível do mar no período. Já em 2001, época do "apagão", em fevereiro o lago atingiu o nível de 756,16 metros.

 

Fonte: G1

Link to comment
Share on other sites

Alckmin diz que racionamento de água em São Paulo 'está descartado'

 

Apesar de queda no nível de água, governador diz que situação é estável.

Alckmin elogiou economia feita por moradores abastecidos pela Cantareira.

 

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta terça-feira (18) que desconsidera a hipótese de racionamento de água na capital e em cidades abastecidas pelo Sistema Cantareira. Apesar de o nível das represas ter caído 0,1 ponto percentual entre segunda e terça-feira, o tucano afirmou que a situação está estável.

 

"Hoje está totalmente descartada essa situação [racionamento]. Entendo que essa colaboração da população é crescente", disse em evento da Sabesp em Carapicuíba, na Grande São Paulo. Alckmin acrescentou que em duas semanas os moradores atendidos pelo Sistema Cantareira economizaram água suficiente para abastecer uma cidade como Osasco.

 

alckmin-agua.jpg

 

Também presente no evento, a presidente da Sabesp, Dilma Pena, pediu para que a população continue economizando água. "Estamos passando por um evento crítico aqui em cima de São Paulo", afirmou, referindo-se à área de alta pressão que impediu a formação de chuvas por mais de dois meses.

 

Nível das represas

 

Após ficar um dia sem cair, apresentando 18,5% no domingo (16) e na segunda (17), a capacidade dos reservatórios de água do Sistema Cantareira baixou novamente. Nesta terça-feira o índice chegou a 18,4%.

 

A explicação, segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), está na fraca chuva registrada nesta segunda-feira, apenas 1mm na região dos reservatórios. Para que os níveis da Cantareira voltem a subir, é importante que chova no sul de Minas Gerais, em Bragança Paulista e em Vargem Grande, de acordo com o órgão. Formado por quatro represas, o sistema é responsável por abastecer casas de mais de 8 milhões de pessoas na Grande São Paulo.

 

Em janeiro, as chuvas que normalmente chegam a 300 milímetros, ficaram em 87,7 milímetros. "Além disso, foi o janeiro mais quente da história e como não chove (o que ajudaria a baixar a temperatura), o consumo de água acaba se mantendo em nível elevado o dia todo", informa a companhia

 

 

G1

Link to comment
Share on other sites

É uma irresponsabilidade não implementar um racionamento com 18,5% de capacidade nos reservatórios.

 

O governador só pode estar contando com a sorte. Ele espera que a Sabesp não seja responsabilizada/questionada em ano eleitoral, só isso.

 

Tudo bem que ele queira fugir da cobrança politica, mas depender do favores da Natureza para isso é demais.

Link to comment
Share on other sites

É uma irresponsabilidade não implementar um racionamento com 18,5% de capacidade nos reservatórios.

 

O governador só pode estar contando com a sorte. Ele espera que a Sabesp não seja responsabilizada/questionada em ano eleitoral, só isso.

 

Tudo bem que ele queira fugir da cobrança politica, mas depender do favores da Natureza para isso é demais.

 

 

Melo, não pude deixar de comentar a respeito do teu comentário. Se viesse de alguém apartidário, diria que se trata apenas de desinformação. A responsabilidade sobre a decisão de racionamento de água ou não no Brasil é MUNICIPAL. É muito fácil criticar o governador, dizendo ser manobra política, quando a responsabilidade nem é dele. O Sr. Haddad, do partido que você tanto preza, é quem tem que dar a canetada, no caso do maior cliente da Sabesp, o município de SP. Os municípios compram cotas da Sabesp, portanto eles tem autonomia para tomar essa decisão.

 

Inclusive a Sabesp é obrigada a manter a cota comprada por municípios, se estes não tomarem a decisão do desabastecimento, a SABESP é quem fica com a conta, pois deve continuar fornecendo a água.

 

Portanto a pressão deve ser feita nas municipalidades.

 

http://info.abril.com.br/noticias/tecnologias-verdes/2014/02/banho-passou-de-10-minutos-e-desperdicio.shtml Sugiro ler a matério mais abaixo onde tem a entrevista com Benedito Braga.

 

Abraços dentro da discussão sadia!

Link to comment
Share on other sites

Artur Chivotti, que bom que você seja a favor de um debate ou discussão saudável.

 

A SABESP é uma empresa do governo de São Paulo, os seus mananciais estão localizados em vários municípios e dependem até da captação de chuvas de Minas Gerais.

 

Então, embora a questão do consumo da água atinja em cheio Sampa e a sua administração, a necessidade de um racionamento seria um problema atinente a todos os municípios da RMSP e os do interior também, incluindo Jundiaí e toda a Região Metropolitana de Campinas.

 

Oras, a SABESP vê o nível baixar para 18,4%. O governador controla a SABESP. Porquê ele deveria esperar alguma iniciativa de Sampa, se a caneta da SABESP é dele? Quem construiu os reservatórios e os administra é uma empresa do governo do estado.

 

De quê adiantaria Biritiba Mirin ou Sampa decidirem em separado um racionamento se a questão pertence a um número enorme de municípios envolvidos? A iniciativa tem sim que vir da Sabesp.

Link to comment
Share on other sites

Como já disse "n" vezes, atualmente não apoio partido nenhum.

 

Mas que tem um componente eleitoral aí, para mim não resta dúvida nenhuma que tem.

 

Mesmo porque, nos bastidores, certamente técnicos do governo do estado, da SABESP e das prefeituras já devem estar trocando informações há tempo.

 

E, nos contratos, certamente deve haver uma cláusula de emergência em que a SABESP pode descumpri-los por impossibilidade técnica (No caso, escassez de água).

Os caras podem ser mal intencionados mas burros eles não são não. :mosking:

 

Como diz o Luís Nassif: não existe ingenuidade nesse nível de administração.

Link to comment
Share on other sites

Como já sou ciquentão ainda tenho na memória uma campanha monstro feita pela SABESP em Sampa.

 

Teve participação ativa da mídia, dos professores. Não lembro se teve racionamento, mas pode ter chegado a isso. Acho que foi "lá por" 1968/69. Adesivos com mensagens da SABESP estavam nos banheiros das escolas e por aí vai. Foi uma campanha realmente bem feita, mas lembro do Tietê quase seco. Se alguém aí puder desencavar dados dessa época pode ser bacana. O sistema Cantareira, esse nem existia.

Link to comment
Share on other sites

Como já disse "n" vezes, atualmente não apoio partido nenhum.

 

Mas que tem um componente eleitoral aí, para mim não resta dúvida nenhuma que tem.

 

Mesmo porque, nos bastidores, certamente técnicos do governo do estado, da SABESP e das prefeituras já devem estar trocando informações há tempo.

 

E, nos contratos, certamente deve haver uma cláusula de emergência em que a SABESP pode descumpri-los por impossibilidade técnica (No caso, escassez de água).

Os caras podem ser mal intencionados mas burros eles não são não. :mosking:

 

Como diz o Luís Nassif: não existe ingenuidade nesse nível de administração.

 

É isso mesmo, sem ingenuidade. Com toda a certeza já rola um "jogo de empurra". Todos são responsáveis, mas a população do estado de SP deveria esperar da SABESP um papel de coordenação nessa bagunça. Eles tem um corpo técnico de alto nível e uma diretoria muito bem remunerada por todos nós.

Link to comment
Share on other sites

http://info.abril.com.br/noticias/tecnologias-verdes/2014/02/banho-passou-de-10-minutos-e-desperdicio.shtml Sugiro ler a matério mais abaixo onde tem a entrevista com Benedito Braga.

Juro que não entendi.

 

Quem constrói e opera o abastecimento de água sempre foi o governo estadual.

Antes de existir a Sabesp era o DAE (Departamento de Água e Esgotos), RAE (Repartição de Água e Esgotos), etc, etc, mas sempre sob administração estadual.

 

Alguns municípios, como Guarulhos, Osasco (Pelo menos até há algum tempo atrás), etc, têm uma empresa municipal de água e esgotos.

Mas, até onde eu sei, essas cidades pagam a SABESP pela água fornecida.

 

Por isso, insisto: não entendi. :wacko:

Link to comment
Share on other sites

É muita maracutaia, jamais dirão que vão começar o racionamento, ainda mais em ano eleitoral.

 

Devem estar torcendo para chover muito e na eleição dizer que eles estavam dizendo a realidade, se não chover, o tiro no pé.

 

Mas é isso mesmo. Imagine o Pedro Bigardi, Prefeito de Jundiaí, instituir por conta própria um racionamento no município para nós -e somente nós - contribuíssemos com a causa dos mananciais do Sistema Cantareira, que é responsável pela provisão de dezenas, senão centenas de municípios. Nem dá pra imaginar. Ele, o Pedro Bigardi e todos os outros prefeitos envolvidos têm responsabilidade, deveriam estar se pronunciando.

 

A verdade é que existem os "comitês de bacias hidrográficas", mas mesmo eles são reféns do jogo político municipal. Sendo que cada um dos prefeitos não quer ficar "mal na fita" com o governo do Estado, que tem um papel importante na dotação de verbas e obras e serviços (até médicos) para os municípios.

 

Então, ficam todos calados. E quem deveria estar coordenando uma ação ainda que desesperada (a SABESP, afinal a situação é desesperadora) faz cara de paisagem.

Link to comment
Share on other sites

Achei um absurdo o Alkmin descartar o racionamento...A media de armazenamento para Fevereiro nos ultimos 10 anos...fiz na mão aqui e deu 65% e estamos com 18%........De abril a Novembro vamos perder de 25% a 30%...Se não chover uns 500mm em Março em SP....teremos racionamento em plena Copa do Mundo...olha o tamanho da gerdaaaa

Link to comment
Share on other sites

http://info.abril.com.br/noticias/tecnologias-verdes/2014/02/banho-passou-de-10-minutos-e-desperdicio.shtml Sugiro ler a matério mais abaixo onde tem a entrevista com Benedito Braga.

Juro que não entendi.

 

Quem constrói e opera o abastecimento de água sempre foi o governo estadual.

Antes de existir a Sabesp era o DAE (Departamento de Água e Esgotos), RAE (Repartição de Água e Esgotos), etc, etc, mas sempre sob administração estadual.

 

Alguns municípios, como Guarulhos, Osasco (Pelo menos até há algum tempo atrás), etc, têm uma empresa municipal de água e esgotos.

Mas, até onde eu sei, essas cidades pagam a SABESP pela água fornecida.

 

Por isso, insisto: não entendi. :wacko:

 

Aldo, a decisão de quem vai racionar água é da municipalidade. O estado só deve (ou deveria, concordo que tem feito um papel omisso) agir em caso das municipalidades não tomarem nenhuma decisão. No estado de SP, somente 3 cidades já estão em racionamento, entre elas Diadema.

 

A Sabesp fornece a água a nivel estadual e deve esperar a decisão do governo, caso não consiga esperar, creio que eles devem ter algum mecanismo de urgencia, não é possível. Será que não teria como os caras desviarem água dos sistemas que estão melhores no momento?

Link to comment
Share on other sites

Os grifos e destaques são todos meus:

 

 

Alckmin compromete abastecimento de São Paulo pelos próximos cinco anos, aponta pesquisa

Contrariando recomendações do Ministério Público, Alckmin pode comprometer abastecimento do Sistema Cantareira pelos próximos cinco anos.

 

Entre atender as recomendações do Ministério Público Estadual e Federal que há um mês alertam o governador sobre a severa crise no abastecimento de água nas cidades do interior e também na Grande São Paulo ou pôr em risco sua reeleição, Geraldo Alckmin não tem dúvidas: opta por extrair até a última gota dos rios do Estado e submeter toda a população à escassez de água sem precedentes. A explicação para isso encontra lastro no pleito de 2014.

 

Se as quantidades colossais que estão sendo retiradas do Sistema Cantareira para abastecer a Grande São Paulo persistirem, toda a água se esgotará em menos de dois meses, alertam engenheiros do Consórcio das Bacias Piracicaba, Capivari e Jundiaí, o PCJ.

 

Entenda porque faltará água no interior e em São Paulo

O desconhecimento e a irresponsabilidade coordenam os atos do governador de São Paulo. O Sistema Cantareira é formado pelas represas dos rios Jaguari – Jacareí, Cachoeira, Atibainha, Paiva Castro e Águas Claras. Todos estão com vazões críticas em razão da estiagem fora de época que traz altas temperaturas e falta de chuva. Quando tudo corre bem, ou seja, quando chove no verão, do total do volume de água que brota dessas seis represas, 31 m3 por segundo são destinados para o abastecimento da Grande São Paulo, ininterruptamente, 24 horas por dia. Outros 5m3 vão para as 76 cidades que integram o Consórcio PCJ, que também dependem do Sistema Cantareira.

 

Contudo, em um evento extremo como o que estamos atravessando, não há água. E mesmo diante desse quadro, o governador de São Paulo insiste em retirar os 31m3, quando deveria adotar o racionamento. O resultado de sua política é a falta de água em muitos municípios desde janeiro, uma vez que São Paulo está levando toda a quantidade que nasce no Sistema Cantareira.

 

O Consórcio PCJ já alertava desde dezembro de 2013 que os níveis de chuva bem abaixo da média, somados à quantidade de água que está entrando no Sistema e o que está sendo retirado para o abastecimento da Grande São Paulo, trariam como resultado o consumo de toda a água dos reservatórios em 80 dias. Esse prazo hoje está em menos de 60 dias.

 

Neste momento entram no Sistema Cantareira por seus rios de afluência entre 7 e 10 m3 por segundo. Desse volume 30,9m3 por segundo são enviados para São Paulo e 3 m3 por segundo para o Sistema PCJ, o que totaliza 33m3 por segundo. Atenção: entram 10m3 por segundo e são retirados 33m3 por segundo. Se persistirem essas quantidades nos próximos dias o Sistema será totalmente consumido até o mês de abril, quando o racionamento será inevitável também na Grande São Paulo.

 

A diferença entre o que entra (10m3/s) e o que sai (33m3/s) é menos 23m3/s. Está saindo mais do que entra e esse saldo negativo das águas é o responsável pelo colapso do sistema hídrico já há mais de um mês enfrentado pelas cidades do interior que dependem do Sistema Cantareira. Caso o racionamento fosse adotado em São Paulo há mais tempo seria prolongada a vida útil dos reservatórios. O não racionamento em São Paulo com intuito de não incomodar os eleitores antes do pleito comprometeu o Sistema Cantareira a ponto de os rios se recomporem e recuperarem suas capacidades de armazenar água somente daqui a cinco anos, indicam estudos do Consórcio PCJ e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

 

Alckmin ignora recomendação do MPE e MPF

No dia 4 de fevereiro, o Ministério Público Estadual e o Ministério Público Federal expediram recomendação à Agência Nacional de Águas (ANA) e ao Departamento de Água e Energia Elétrica (DAEE) para que houvesse a desconsideração das regras de operação da outorga “a fim de evitar o agravamento da escassez hídrica e o desabastecimento da região”, com “risco de colapso do Sistema Cantareira e de desabastecimento público”.

 

Pelas regras da outorga (instrumento de gestão previsto na Política Nacional de Recursos Hídricos que assegura o controle quantitativo e qualitativo do uso da água e o direito ao seu acesso), se São Paulo economizou em anos anteriores, tem o direito de fazer uso do banco de águas, que é um volume virtual (esse “banco” não existe, mas funciona a partir do seguinte raciocínio: se houve economia, há essa reserva para ser utilizada quando for preciso). E São Paulo não precisou desse banco nos últimos anos porque as chuvas foram compensatórias. Porém, como não chove há meses em volume suficiente para recompor os reservatórios, não há essa “reserva”.

 

Neste momento de evento extremo com estiagem fora de época e com as represas que compõem o Sistema Cantareira em seus piores níveis dos últimos dez anos, o MPE e MPF solicitam aos órgãos gestores dos Sistemas de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo e da União, e isso inclui Alckmin, que revejam as regras da outorga.

 

Além disso, a situação se agravará a partir de abril, quando as chuvas cessam e tem início, de fato, o período de estiagem.

 

Apesar de a Agência Nacional de Águas (ANA) determinar a partir de seus estudos técnicos que o Sistema Cantareira precisa operar com 5% de seu volume para garantir um nível mínimo de segurança, este órgão do governo Federal e o DAEE vem “desconsiderando a excepcionalidade do momento, têm autorizado a retirada pela Sabesp de 33m3/s para abastecimento da região metropolitana de São Paulo”, diz a expedição dos MPE e MPF. Nos últimos dias o nível das Bacias PCJ está em menos de 3% do seu volume útil.

 

“Há uma gritante desproporcionalidade entre as vazões disponibilizadas para São Paulo e para a região do PCJ”, alerta o promotor de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Meio Ambiente (Gaema) do Ministério Público do Estado de São Paulo, Rodrigo Sanches Garcia.

 

Sanches chama a atenção para o momento de excepcionalidade, o que obriga São Paulo a abrir mão de seu banco de águas. “A situação é crítica e é preciso suspender temporariamente as regras da outorga, que é o uso do banco de águas. O sistema prevê um compartilhamento e sugere solidariedade, o que não está existindo por parte de São Paulo”, diz o promotor. Os riscos, alerta a expedição do MPE e MPF, são de esgotamento, comprometimento, colapso do sistema Cantareira e de desabastecimento público.

 

“Se os atuais patamares de retirada de água forem mantidos por mais alguns dias, haverá incomensuráveis prejuízos a todos os dependentes do Sistema Cantareira, inclusive São Paulo”, reitera Garcia.

 

A força do pedido do MPE e MPF tem amparo na própria Lei nº 9.433/97, artig10, caput, da Portaria 1.213/04, que prevê:“As regras de operação apresentadas na outorga poderão ser desconsideradas em situações emergenciais, assim definidas aquelas em que fique caracterizado risco iminente para a saúde da população, para o meio ambiente e estruturas hidráulicas que compõem o Sistema Cantareira devido a acidentes ou cheias e, obviamente, a estiagem”.

 

É citado, ainda, que, para minimizar os efeitos da seca, poderão os órgãos outorgantes, no caso em questão da Portaria 1213/04, ANA e DAEE, racionalizar o uso outorgado, conforme previsto no artigo 4º, X e parágrafo 2º da Lei 9.984/00. Ou seja, não há força de decretos e portarias que obrigue os órgãos gestores dos Sistemas de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo e da União – lembrando, Alckmin incluso – a fazerem valer a lei.

 

A Grande São Paulo é abastecida pelo Sistema Cantareira desde 2004, quando a Sabesp obteve autorização por meio da Portaria nº 1213, de 6 de agosto de 2004, do DAEE do Estado de São Paulo, para transposição das águas das Bacias PCJ, pelo prazo de 10 anos. O prazo expira em 5 de agosto de 2014.

 

Atualmente, o Cantareira contribui com o abastecimento de aproximadamente 33m³/s para a RMSP, garantindo água para 8,8 milhões de pessoas nas zonas norte, central, parte da leste e oeste da Capital e nos municípios de Franco da Rocha, Francisco Morato, Caieiras, Guarulhos (parte), Osasco, Carapicuíba, Barueri (parte), Taboão da Serra (parte), Santo André (parte) e São Caetano do Sul.

 

“Diante de um momento tão crítico como este temos visto os prefeitos muito lenientes com a atitude do governador. Deveria agora estar ocorrendo uma grande movimentação entre eles, de irem ao Palácio dos Bandeirantes, ao DAEE e ANA para exigirem a aplicação imediata da regra de exceção”, critica o promotor Rodrigo Sanches Garcia.

 

A regra de exceção é aquela que, diante de um momento de excepcionalidade causado por eventos extremos, como a forte estiagem e escassez de água do momento, o uso do banco de águas é suspenso. “Isso exigiria articulação política de todos os prefeitos. Há muita dificuldade de se abrir uma crítica pública ao governador”, observa Garcia. “São Paulo precisa adotar o racionamento imediato. Se isso fosse acatado há mais tempo, quando alertamos o DAEE e ANA, a vida útil dos reservatórios seria prolongada. Falta articulação dos prefeitos, que não estão atendendo ao interesse público”.

 

Garcia vai além: “O Governo do Estado tem uma postura desigual quando diz que em São Paulo não haverá racionamento, enquanto a região do PCJ passa dias sem água”.

 

O secretário executivo do Consórcio PCJ, Francisco Lahóz, reforça a emergência em se adotar a regra de exceção, prevista na norma operativa. Ele explica que a Política Nacional de Recursos Hídricos evidencia que, quando se entra em regime crítico de escassez, a portaria estabelece que o banco de água deixa de existir, por motivo de estar em curso um regime de emergência. "São Paulo deveria abrir mão do banco de águas, não somente para poder prestigiar a região do PCJ, mas para prestigiar a longevidade ou a vida útil do reservatório que, se nós estamos agora, no verão, no período de chuvas, e estamos na estiagem, seria importante que fosse utilizada a menor quantidade de água possível para que o reservatório socorresse, realmente, na estiagem, que teoricamente começa a partir de abril", diz o executivo do Consórcio PCJ.

 

Uma conta que não fecha

Francisco Lahóz lembra que no dia 18 de dezembro de 2013, pelas contas dos engenheiros do Consórcio PCJ, haveria água do Sistema Cantareira para apenas 100 dias. “Fizemos ofício com DAEE, ANA, Secretaria de Recursos Hídricos de São Paulo, Comitês PCJ, já recomendando que todos os municípios, inclusive a Grande São Paulo, entrassem em processo severo de racionalização e nós também alertávamos para o seguinte: se estavam entrando 12m3 por segundo no Sistema Cantareira e saindo 36m3 por segundo, essa conta final não iria dar certo”. Diz também: “Em uma condição de crise, principalmente quando você tem uma estiagem em pleno verão, há de se liberar só a vazão que entra no sistema e isso também não foi atendido. Agora, na atual situação que se encontra o Cantareira, não está bom nem para São Paulo”, diz Lahóz.

 

Não racionalizar na Grande São Paulo - medida tomada por Alckmin considerada por Garcia como de dois pesos e duas medidas, já que “não pode faltar água na capital, mas no resto do estado pode” -, somada aos alertas que partiram do Consórcio PCJ desde dezembro do ano passado e às retiradas de 31m3 por segundo resultam hoje na menor vazão da história do Sistema Cantareira, que opera abaixo de 19% de sua capacidade, o que já comprometeu o volume mínimo de água necessário para atravessar a época de estiagem. Há riscos de que a Grande São Paulo sofra racionamento a partir de meados de abril.

 

Segundo o professor do Instituto de Filosofia e Ciências Políticas (IFCH) da Unicamp, Valeriano Mendes Ferreira da Costa, “apesar de não ser possível entrar na cabeça do governador”, Alckmin está “levando até o limite do possível para não ter racionamento em São Paulo”. “O calendário eleitoral tornou as coisas mais difíceis com o candidato do PT com força maior”.

 

Costa avalia que, se não for por populismo o fato de Alckmin não anunciar o racionamento na Grande São Paulo, o que pode estar em jogo são as eleições. “Ele não pode abrir espaço para uma situação como essa, na qual pesa a decisão de quase 12 milhões de votos, contra cinco milhões na região que agora sofre com a falta de água”.

 

_________

 

Cibele Buoro é graduada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela PUC Campinas, pós-graduada em Ciência Política pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp, mestre em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo. Atua na imprensa desde 1990.

 

Fonte:http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Alckmin-compromete-abastecimento-de-Sao-Paulo-pelos-proximos-cinco-anos-aponta-pesquisa/4/30288

Link to comment
Share on other sites

Aldo, a decisão de quem vai racionar água é da municipalidade. O estado só deve (ou deveria, concordo que tem feito um papel omisso) agir em caso das municipalidades não tomarem nenhuma decisão. No estado de SP, somente 3 cidades já estão em racionamento, entre elas Diadema.

 

A Sabesp fornece a água a nivel estadual e deve esperar a decisão do governo, caso não consiga esperar, creio que eles devem ter algum mecanismo de urgencia, não é possível. Será que não teria como os caras desviarem água dos sistemas que estão melhores no momento?

Sim, mas é aquela história: são dezenas de prefeitos.

Poucos prefeitos vão decretar racionamento no seu município sabendo que o vizinho não está fazendo igual.

E aí que o estado tinha que coordenar e agilizar.

Acho que no caso não seria iniciativa nem da SABESP mas das instâncias de governo mesmo.

Acho que a SABESP é subordinada a uma secretaria de estado. Acredito que ela não teria autonomia para isso.

É como numa empresa: se vários setores não entram num acordo ou não tomam iniciativa, a hierarquia superior chama todo mundo para uma reunião e diz "vamos resolver essa m@#da".

 

Quanto a desviar água de outros sistemas acho complicado.

A maioria tem capacidade limitada.

 

Se chover pouco acima da média em março e o resto for normal (Não precisa nem ser abaixo da média...) até setembro, a vaca vai pro brejo.

 

E.T.: Já trabalhei em estatal.

Tenho um palpite que deve estar acontecendo o seguinte: o pessoal técnico da SABESP deve estar alertando há meses os seus superiores.

Porém, que manda é o governador. E aí, a política subrepujando as soluções técnicas.

Link to comment
Share on other sites

Se estão brincando com São Paulo, imagina com a região para onde vão os rios de onde tiram toda essa água. Aqui na região de Campinas o tratamento de água está sendo feito em esgoto puro, praticamente. A vazão do rio atibaia que era para estar em 45 m³ estava em 4m³ antes das chuvas, e agora foi para 12m³.

Link to comment
Share on other sites

Reservatório com 43% afasta apagão, diz Chipp

 

19/02/14 - O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, afirmou ontem que, se o nível de reservatórios no Sudeste e Centro-Oeste estiver entre 43% e 45% em abril (quando encerra o período chuvoso), o risco de desabastecimento de energia estará afastado. "Esse é o nível adequado para chegarmos ao período seco", disse.

 

Segundo Chipp, as chuvas nos últimos dias produzirão efeitos reduzidos sobre a queda de preço da energia no mercado de curto prazo (PLD). "Nem toda chuva se transforma em afluência", afirmou o diretor-geral, sinalizando que a confirmação de chuvas nas próximas semanas tende a reduzir de forma mais acentuada o PLD.

 

O diretor-geral informou ainda que o relatório referente ao apagão de energia ocorrido no dia 4 de fevereiro deve ser concluído até sexta-feira. Inicialmente, o ONS havia previsto a entrega do documento para hoje, quando encerra o prazo de 15 dias após o incidente. Imediatamente após mencionar o novo prazo, Chipp sugeriu que ele pode ser descumprido. Ressaltou que o laudo técnico dos motivos que levaram ao apagão tem demandado esforço dos profissionais do órgão, o que pode estender a conclusão do relatório para a próxima semana.

 

Em tom de desabafo, Chipp disparou críticas à forma como vêm sendo encarados os problemas do setor. As declarações foram dadas em evento promovido, internamente, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O acesso foi aberto à imprensa, que logo foi convidada a se retirar.

 

Um dos pontos da crítica foi o uso do risco de déficit de abastecimento, calculado sobre estimativas de oferta e demanda. "Houve uma especulação que considero perversa, porque você passa para a sociedade um cenário muito ruim", disse. Segundo ele, o risco de déficit não é definitivo, podendo mudar de um mês para outro. Ele citou que este índice chegou a 32% entre 2007 e 2008, mas foi "zerado" no meses seguintes.

 

O diretor do ONS criticou o risco de déficit de 17,5% apontado pela PSR Consultoria, do engenheiro Mário Veiga, conselheiro informal da presidente Dilma Rousseff para assuntos do setor. Segundo Chipp, quem não é da área não entendeu esse número. As opiniões de especialistas sobre o risco de desabastecimento no setor também foram alvo de Chipp. "Estou preocupado, porque essa coisa de energia está banalizada, hoje todo mundo ´entende´. Já repararam? Hoje, qualquer um fala de energia"

 

 

Rafael Bitencourt

Fonte: Valor Econômico

Link to comment
Share on other sites

O PROBLEMA É QUE PENSAM SÓ NO FUTURO POLÍTICO, A POP QUE SE DANES E É QQUER SIGLA!

 

O FEDERAL JÁ DEVERIA FAZER CAMPANHA PARA REDUZIR O CONSUMO DE ÁGUA E ENERGIA, FAZ? NEM PENSAR, ISTO PROVARIA A FALTA DE INVESTIMENTO, SÉRIO, NO SETOR, ASSIM OS ESTADOS/MUNICÍPIOS. MESMA COISA SC COM A ÁGUA E LUZ NESTE VERÃO.

 

O GOV DE SP É MAIS UM ENTRE MUITOS EM QUE COLOCA A POLÍTICA NA FRENTE DA ADMINISTRAÇÃO SÉRIA E APOLÍTICA.

Link to comment
Share on other sites

Sistema Cantareira - SP

 

Data – Vol Armazenado – Pluviosidade do dia

 

01/fev – 21,9%

02/fev – 21,7%

03/fev – 21,4% (0,2mm)

04/fev – 21,2%

05/fev – 20,9% (0,1mm)

06/fev – 20,6%

07/fev – 20,4% (0,1mm)

08/fev – 20,1%

09/fev – 19,8% (0,9mm)

10/fev – 19,6% (0,8mm)

11/fev – 19,4% (0,1mm)

12/fev – 19,1%

13/fev – 18,8%

14/fev – 18,7% (10,6mm)

15/fev – 18,6% (18,9mm)

16/fev – 18,5% (3,1mm)

17/fev – 18,5% (13,0mm)

18/fev – 18,4% (1,0mm)

19/fev – 18,2%

20/fev – 17,9%

Link to comment
Share on other sites

Sistema Cantareira - SP

 

Data – Vol Armazenado – Pluviosidade do dia

 

01/fev – 21,9%

02/fev – 21,7%

03/fev – 21,4% (0,2mm)

04/fev – 21,2%

05/fev – 20,9% (0,1mm)

06/fev – 20,6%

07/fev – 20,4% (0,1mm)

08/fev – 20,1%

09/fev – 19,8% (0,9mm)

10/fev – 19,6% (0,8mm)

11/fev – 19,4% (0,1mm)

12/fev – 19,1%

13/fev – 18,8%

14/fev – 18,7% (10,6mm)

15/fev – 18,6% (18,9mm)

16/fev – 18,5% (3,1mm)

17/fev – 18,5% (13,0mm)

18/fev – 18,4% (1,0mm)

19/fev – 18,2%

20/fev – 17,9%

 

Nossa! Só ontem, o nível do reservatório caiu 0.3%. Lamentável isso! :(

Link to comment
Share on other sites

Join the conversation

You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.

Guest
Reply to this topic...

×   Pasted as rich text.   Paste as plain text instead

  Only 75 emoji are allowed.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

 Share

×
×
  • Create New...

Important Information

By using this site, you agree to our Guidelines.