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Brasil Abaixo de Zero

Temas Gerais


Alexandre Aguiar
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Aqui no Ceará, tivemos de cumprir uma meta de 20% de diminuição no consumo de energia...

Aqui em São Paulo também.

 

Verdade, Aldo.

 

Lembra....Havia filas para quem tivesse tido filho, parentes doentes e demais isenções [quer coisa mais brasileira que essa....você pode ele não]

 

Assim de , exemplo de 200 KW, ao invés de 160 KW você poderia subir um pouco.

 

Abraços

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Nível do Sistema Cantareira volta a cair; SP reduz captação

 

Depois de ter subido 0,3 ponto percentual nos dois últimos dias, o nível do Sistema Cantareira voltou a cair nesta segunda-feira, passando de 16,1% da capacidade de operação para 16%. A partir de hoje, o bombeamento desse maior centro de captação, armazenamento e tratamento de água da região metropolitana de São Paulo terá um corte passando de 31 mil metros cúbicos por segundo para 27,9 mil litros por segundo.

 

Essa medida segue a determinação da Agência Nacional de Águas e do Departamento de Águas e Energia Elétrica, mas não significa que haverá racionamento, segundo garantiu, na última quinta-feira, o governador do Estado, Geraldo Alckmin.

 

Ele afirmou que para suprir o volume que deixa de ser retirado do Sistema Cantareira, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) se utilizará da água de outros dois reservatórios de abastecimento: o Alto Tietê e o Guarapiranga, responsáveis pelo atendimento de mais de 1,6 milhão de pessoas.

 

A situação crítica, a pior já registrada em 39 anos de operação do Sistema Cantareira, foi causada pela forte estiagem que atingiu a Região Sudeste neste verão. As chuvas voltaram nesse mês de março acumulando 92,8 milímetros, porém, esse volume ainda está abaixo da média histórica para o mês que é 184,1 milímetros.

 

Segundo o Instituto Nacional de Metereologia a presença de ventos úmidos deverão favorecer a ocorrência de chuvas nesses próximos dias em boa parte da região sudeste e central do país. Para minimizar o impacto no fornecimento de água, o governo adotou a campanha de estímulo à redução de consumo com a oferta de um desconto de 20% na tarifa de quem conseguir economizar 30% no gasto mensal da água. Além disso, foi contratado o serviço de semeadura de nuvens para provocar chuvas na região das represas que alimentam o Sistema Cantareira e dentro de 60 dias deve entrar em operação o bombeamento da água que fica em pontos mais profundos, área considerada como a de reserva estratégica.

 

Segundo a Sabesp, estão sendo fabricadas 17 bombas que envolve um investimento de R$ 80 milhões. Nessa semana devem começar as obras de estruturação para montar esses equipamentos.

 

http://noticias.terra.com.br/brasil/cidades/nivel-do-sistema-cantareira-volta-a-cair-sp-reduz-captacao,d4558f1dedf94410VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html

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Sistemas que abastecem a região metropolitana de Sampa (Capacidade de fornecimento):

 

Alto Cotia: 1,1 m³/s (1,62%)

Baixo Cotia: 0,84 m³/s (1,24%)

Alto Tietê: 11,5 m³/s (16,98%)

Cantareira: 32,7 m³/s (48,27%)

Guarapiranga: 13,1 m³/s (19,34%)

Rio Claro: 3,9 m³/s (5,76%)

Rio Grande ou Jurubatuba: 4,6 m³/s (6,79%)

 

Total: 67,74 m³/s (100,00%)

 

.....Ele afirmou que para suprir o volume que deixa de ser retirado do Sistema Cantareira, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) se utilizará da água de outros dois reservatórios de abastecimento: o Alto Tietê e o Guarapiranga, responsáveis pelo atendimento de mais de 1,6 milhão de pessoas.

 

A situação crítica, a pior já registrada em 39 anos de operação do Sistema Cantareira, foi causada pela forte estiagem que atingiu a Região Sudeste neste verão. As chuvas voltaram nesse mês de março acumulando 92,8 milímetros, porém, esse volume ainda está abaixo da média histórica para o mês que é 184,1 milímetros.

 

...... Além disso, foi contratado o serviço de semeadura de nuvens para provocar chuvas na região das represas que alimentam o Sistema Cantareira e dentro de 60 dias deve entrar em operação o bombeamento da água que fica em pontos mais profundos, área considerada como a de reserva estratégica.

 

Segundo a Sabesp, estão sendo fabricadas 17 bombas que envolve um investimento de R$ 80 milhões. Nessa semana devem começar as obras de estruturação para montar esses equipamentos.

 

http://noticias.terra.com.br/brasil/cidades/nivel-do-sistema-cantareira-volta-a-cair-sp-reduz-captacao,d4558f1dedf94410VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html

 

Opa....80.000.000,00 de Reais.....começou a falar a linguagem que alguns entendem.

 

Na matéria do Moretão....o Alto Tietê e o Guarapiranga....

 

Agora compare a vazão máxima desses reservatórios perante a vazão máxima do sistema Cantareira.

 

=======

 

Agora a conta que interessa no meu entendimento,

 

A capacidade do reservatório Cantareira,

 

Volume de armazenamento: 990 milhões de m³

 

Capacidade de fornecimento 32,7m³/s

 

volume hoje 16% ou menos.

 

Calculando....

 

Tempos Interessantes.

 

 

http://www.atribuna.com.br/cidades/%C3%A1gua-do-reservat%C3%B3rio-da-sabesp-%C3%A9-despejada-em-canal-de-santos-1.369934

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Embora o governo negue o racionamento, os moradores da Zona Norte de São Paulo já reclamam que já está faltando água toda noite há três semanas.

A assistente administrativa Elaine Silva, moradora da Casa Verde, contou que precisa correr para fazer a janta e lavar a louça antes das 19h30. Depois disso, ela enche a máquina de lavar para reservar água até que o fornecimento de água seja restabelecido.

 

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2014/03/nivel-do-cantareira-cai-novamente-apos-dois-dias-de-recuperacao.html

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Entendi pessoal...então apagão sério como em 2001 não correremos risco...no máximo vamos ter um racionamento..

Teve apagão aí no Sudeste, naquela época?

 

Aqui no Ceará, tivemos de cumprir uma meta de 20% de diminuição no consumo de energia, ou era cortada, mas em nenhum momento ocorreu apagões ou desligamentos programados.

 

Acho que a palavra "apagão" pegou no sentido de que todos tínhamos de economizar, e não no sentido de ficar às escuras.

 

Tivemos vários "apagões" ou black outs no Sudeste, vários em Sampa, inclusive antes de 2001. Sampa ficou às escuras por várias horas à noite. Teve até propaganda do ford KA, de página inteira no jornal, no dia seguinte ao "apagão", toda preta e só com os faróis do carrinho em branco como "a vedete de ontem".

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Além disso, foi contratado o serviço de semeadura de nuvens para provocar chuvas na região das represas que alimentam o Sistema Cantareira e dentro de 60 dias deve entrar em operação o bombeamento da água que fica em pontos mais profundos, área considerada como a de reserva estratégica.

 

Segundo a Sabesp, estão sendo fabricadas 17 bombas que envolve um investimento de R$ 80 milhões. Nessa semana devem começar as obras de estruturação para montar esses equipamentos.

Talvez eu seja mesmo "um chato de galochas"... Mas não entendi.

 

Você tem uma reserva estratégica e não tinha como usá-la?

Se é estratégica eu penso que já haveria um plano B pronto para entrar em operação, se necessário.

 

Agora, de última hora, é que vão viabilizar essa "reserva estratégica", comprando bombas, etc, etc. :?: :wacko2:

 

E.T.: Me lembro de um apagão em Sampa em 1995 ou 1996, também à noite.

Eu estava no trânsito e a cidade ficou às escuras, semáforos não funcionavam, etc e tal, um caos.

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Mafili, pelo menos esta informação aí de Furnas...é uma boa notícia.

 

Neste ano a situação está "menos pior" para o reservatório mais importante

do país. Eu creio em racionamento sujo também, como disse o Melo.

 

Aliás, esta "sujeira" já vem acontecendo. Nas últimas 2 semanas, tivemos

2 quedas súbitas de energia, cada uma durando mais de 2 horas.

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Um aspecto interessante do caso do Sistema Cantareira é que praticamente ninguém por aí sabe que estamos muito perto de uma crise de fornecimento de água de proporções inéditas, alarmantes e sem perspectiva de resolução a médio prazo.

 

A mídia até "dá" o assunto, mas sem alarde, sem manchete, sem uma série de imagens do leito seco na represa, sem impacto.

 

Hoje o "estadão" abordou o tema, divulgando uma parte da Nota de Esclarecimento do PCJ - Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí.

 

A Nota de Esclarecimento foi acachapante, uma baita denuncia contra o governo de SP e a Sabesp. Mas o "estadão" só a publicou parcialmente e encerrou a matéria e o tema ao dar a versão da Sabesp. Uma versão que eu classifico como meramente "institucional" e que não assume a gravidade do que está para acontecer.

 

Aí vai o link do "estadão":

 

Governo dá 'falsa impressão' de que falta d'água está controlada, diz consórcio

http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,governo-da-falsa-impressao-de-que-falta-dagua-esta-controlada-diz-consorcio,1139242,0.htm

 

E aí vai o texto completo da Nota de Esclarecimento da PCJ[1]

 

[1]PCJ É o Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí é uma associação de direito privado sem fins lucrativos, composta por municípios e empresas, que tem como objetivo a recuperação dos mananciais de sua área de abrangência. A base do trabalho da entidade está na conscientização de todos os setores da sociedade sobre a problemática dos recursos hídricos da região, no planejamento e no fomento às ações de recuperação dos mananciais.

Fundado em 13 de outubro de 1989, o Consórcio atua com independência técnica e financeira. A entidade arrecada e aplica recursos em programas ambientais. O poder de decisão cabe ao Conselho de Consorciados.

O Consórcio possui quatro órgãos funcionais:

- Conselho de Consorciados (prefeitos e representantes de empresas consorciadas).

- Conselho Fiscal (representantes das câmaras municipais de vereadores).

- Plenária de Entidades (representantes de entidades da sociedade civil).

- Secretaria Executiva (equipes técnica e administrativa).

As Diretorias do Conselho de Consorciados e do Conselho Fiscal têm mandato de dois anos.

 

10.03.14 - NOTA DE ESCLARECIMENTO SOBRE A REALIDADE DA CRITICIDADE DA DEPENDÊNCIA HÍDRICA DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO. Os grifos e destaques são meus.

Geral

Atualmente, durante a estiagem atípica de 2014, com ocorrência em pleno verão, muitas informações totalmente novas chegam até a comunidade, que surpresa e sem conhecer o histórico dos equívocos de planejamentos e ações, acabam estabelecendo um conceito totalmente distorcido da realidade.

 

Esse é o entendimento dos especialistas em recursos hídricos, que procuram através de manifestações e resgates históricos trazer como experiência para todos a correta interpretação dos fatos.

A falta de planejamento e fiscalização do uso e ocupação do solo é algo registrado em todas as regiões do mundo e, livros que tratam do assunto ressaltam que não adianta procurar culpados, pois aprender com os efeitos diretos e colaterais do erro faz parte do ser humano.

Comentam os analistas do setor, que o município de São Paulo é destaque internacional quanto a seu crescimento inesperado, tanto industrial quanto populacional, produzindo até os nossos dias uma região metropolitana com mais de 22 milhões de habitantes e embora tenham ocorrido inúmeras tentativas das administrações públicas, que se sucederam, o crescimento da ocupação territorial aconteceu de forma desordenada.

A represa de Guarapiranga, região sul de São Paulo, inicialmente voltada para produção de energia elétrica, a partir de 1928 passou a contribuir com o abastecimento hídrico da cidade, recebendo o reforço do reservatório de Billings (Capital-SP) em 1949.

Mas sempre insuficientes frente ao crescimento populacional, que atualmente embora em menor escala registre o acréscimo de, no mínimo 220 mil novos habitantes por ano.

Registros históricos mostram que estudos desenvolvidos ao longo de anos apontaram na década de 60 duas grandes soluções para suprir o abastecimento da RMSP.

Sendo a primeira, a construção de 7 reservatórios no “Vale do Ribeira” permitindo uma oferta de água equivalente a todo o consumo atual da RMSP, por volta de 80 m3/segundo, com um custo estimado de 6 bilhões de dólares. Tal proposta, concluem os especialistas, somado aos demais reservatórios existentes, teria deixado a RMSP sem problemas de abastecimento de água até 2050.

As dificuldades de controle no uso e ocupação do solo em todo o entorno de Guarapiranga e Bilings, provocaram a ocupação imobiliária desordenada, com lançamento de esgotos e resíduos direto nos reservatórios, somado ao crescimento assustador da Metrópole Bandeirante, levando os administradores públicos da época a obrigatoriamente partir para novas fontes de abastecimento.

Infelizmente, conforme evidência real cometeu-se um erro histórico de planejamento e optou-se para a segunda grande alternativa apontada pelos estudos, que foi a construção do Sistema Cantareira, com três grandes reservatórios nas nascentes do rio Piracicaba (Jaguari/Jacareí. Cachoeira e Atibainha), bacia hidrográfica localizada no interior de São Paulo (atualmente com 75 municípios incluindo Campinas, Piracicaba, Limeira, Americana, entre outros) e mais um na Bacia do Alto Tietê (RMSP) denominado Paiva Castro.

O Sistema custou menos que a primeira opção, ficando em um bilhão de dólares, porém atendendo pouco mais de 50% do abastecimento da RMSP e deixando o interior, na bacia do Piracicaba, prejudicada nas suas reservas de abastecimento.

Na mesma ocasião, o Governo de São Paulo induziu o vetor de crescimento para os Municípios de Campinas, São José dos Campos e Sorocaba. Para Campinas e região significou estímulo ao crescimento industrial, agrícola e populacional e retirada da água para dar sustentabilidade hídrica a RMSP.

Tal situação levou a Prefeitura Municipal de Piracicaba (SP) a mover, em 1981, uma “Ação Cautelar Indenizatória” contra a “SABESP” e a “Fazenda do Estado de São Paulo”, no valor de 30 milhões de dólares, valor financeiro gasto pelo município que, com a construção do Sistema Cantareira, provocou reduções de vazões e da capacidade de diluição de elementos poluentes no rio Piracicaba, obrigando-se a efetuar outros investimentos para procurar água junto ao Rio Corumbataí, distante 20 quilômetros do Município.

O exemplo de Piracicaba comprova que a construção do Sistema Cantareira obrigou toda a região da Bacia do Piracicaba, a realizar fortes investimentos e ações para garantir água para sua comunidade. Tal região hidrográfica é composta pelas bacias hidrográficas do Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Bacias PCJ).

Vários outros municípios investiram pesado em obras de transposição de água, construção de reservatórios, combate a perdas nas redes públicas de distribuição, proteção a nascentes e ações afins. Destacaremos os municípios de Campinas, Cosmópolis, Iracemápolís, Jundiaí, Limeira, Nova Odessa. Piracicaba, Santa Bárbara D’Oeste, Sumaré, entre outros, que juntos, somam dezenas de milhões investidos.

Com a construção do sistema Cantareira e, devido a escassez hídrica mostrar-se alarmante levou a criação do Consórcio PCJ em 1989, do Comitê PCJ em 1993, evoluindo para Comitês PCJ, permitindo a organização da região e através do “Planejamento, Fomento e Sensibilização”, provocando a elevação do índice de tratamento de esgotos domésticos das Bacias PCJ de 3% para 60%.

Registrando-se municípios como Campinas e Limeira com índices de perdas físicas em seus sistemas de distribuição na ordem de 19% e 15%, sendo que a média ideal internacional recomendada é de 20%.

As bacia PCJ, pela própria iniciativa viabilizou a elaboração de três projetos básicos e estudos ambientas prévios de reservatórios que somados regularizarão aproximadamente 8m3/segundo de água, localizados nos rios Camanducaia (Município de Amparo), Jaguarí (Município de Pedreira) e Ribeirão Piraí (Município de Salto, próximo ao Aeroporto de Viracopos - Campinas).

Também se utiliza de tecnologias alternativas, nas bacias PCJ, tanto que a SANASA – Campinas irá fornecer 600 litros por segundo, de água de reuso de Estação de Tratamento de Esgotos para abastecer o Aeroporto de Viracopos, após a sua ampliação, no momento em obras. Lembramos que tal vazão abastece o equivalente a população de 100 mil pessoas.

Com a implantação de vários programas, inclusive, da “Cobrança pelo Uso da água”, a partir de 2006, as bacias PCJ reduziram seu consumo de água Industrial de 15 m3 por segundo para 9,8 m3 por segundo.

Em 2004 foi renovada por mais 10 anos a outorga, autorização para a SABESP permanecer utilizando as águas do Sistema Cantareira. O documento principal expedido foi a Portaria DAEE 1213/2004, onde consta que nesse período a SABESP deveria reduzir sua dependência do Sistema Cantareira, com base nos argumentos, anteriormente mencionados.

Nesses 10 anos, concluídos em agosto de 2014, somente para atender um crescimento populacional mínimo de 1% ao ano, na RMSP, a SABESP deveria ter encontrado uma ampliação de disponibilidade hídrica para mais 2,5 milhões de pessoas (13 m3/segundo). Esperava-se que montante próximo tivesse sido gerado para a reclamada redução da dependência do Sistema Cantareira.

Assim sendo, a SABESP deveria ter aumentado sua oferta hídrica, para a RMSP, nos últimos 10 anos em 25 m3/segundo. O montante de aproximadamente 12 m3/segundo é exatamente a liberação que as bacias PCJ têm solicitado do Sistema Cantareira nos últimos 4 anos, no período de estiagem.

Tanto que tal valor consta da proposta do Consórcio PCJ para a Renovação da Outorga do Sistema Cantareira prevista para ocorrer esse ano, prevendo-se a liberação para as Bacias PCJ na estiagem, em 2014 o montante de 12 m3/segundo e 18 m3/segundo em 2024.

Recentemente, devido a redução de retirada de água do Sistema Cantareira, anunciada pelo Governador de São Paulo, tornou-se público que a RMSP possui várias fontes de abastecimento e que o Cantareira se enquadra entre elas, fornecendo a maior quantidade (50%), foi informado que o montante seria reposto pelas demais fontes de abastecimento.

O fato anteriormente mencionado levou a falsa impressão que a RMSP está totalmente protegida e que possui um Sistema interligado, de vários reservatórios que garante seu abastecimento em qualquer situação.

Tais reservatórios existem, mas são insuficientes para garantir o abastecimento da Grande São Paulo, principalmente em período de estiagem; existe sim, a necessidade da RMSP encontrar outras fontes de abastecimento, podendo, inclusive, retomar o Projeto dos 7 Reservatórios do Vale do Ribeira, talvez não viabilizando a construção de todos, devido a muitas ocupações que ocorreram nos últimos anos, porém, o suficiente para reduzir a dependência do Sistema Cantareira.

Tanto que, o sistema Integrado da RMSP não é sustentável, que mesmo sabendo do risco para a “Vida útil do Sistema Cantareira”, a RMSP permaneceu durante os meses de dezembro, janeiro e fevereiro de 2014, retirando aproximadamente 31 m3/segundo, levando os reservatórios a níveis abaixo de 20%, considerados altamente críticos.

Quanto da renovação da outorga da utilização do Sistema Cantareira, pela SABESP, prevista para vencer em agosto de 2014, conforme inclusive consta na legislação que regula o assunto e, é usual em tais processos, todas as medidas de compensação e ações afins cabem ao solicitante da outorga e não a bacia hidrográfica fornecedora da água, no caso específico Bacias PCJ.

Caso os Governos Estaduais de Minas Gerais e São Paulo e a União entendam que determinados investimentos fogem da responsabilidade da SABESP, pelo fato da mesma ser uma Concessionária de água, que os Governos mencionados assumam as obras e as ações e não que tal seja repassada para as Bacias PCJ, que já fornecem a água a ser outorgada.

As bacias PCJ estão fazendo, rigorosamente sua lição de casa, conforme mencionado anteriormente, inclusive promovendo programas de racionalização da água, apesar de ser o 3º Parque Industrial do País, com um PIB de 7% e um crescimento anual na ordem de 5% ao ano, superior a RMSP que é de 1 % ao ano. Portanto tem que receber apoio em suas necessidades e não ser penalizada.

Fonte: Assessoria de Comunicação - Consórcio PCJ

 

Link: http://www.agua.org.br/noticias/686/nota-de-esclarecimento-sobre-a-realidade-da-criticidade-da-dependencia-hidrica-da-regiao-metropolitana-de-sao-paulo.aspx

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Um aspecto interessante do caso do Sistema Cantareira é que praticamente ninguém por aí sabe que estamos muito perto de uma crise de fornecimento de água de proporções inéditas, alarmantes e sem perspectiva de resolução a médio prazo.

 

A mídia até "dá" o assunto, mas sem alarde, sem manchete, sem uma série de imagens do leito seco na represa, sem impacto.

 

Atualmente, durante a estiagem atípica de 2014, com ocorrência em pleno verão, muitas informações totalmente novas chegam até a comunidade, que surpresa e sem conhecer o histórico dos equívocos de planejamentos e ações, acabam estabelecendo um conceito totalmente distorcido da realidade.

 

....A falta de planejamento e fiscalização do uso e ocupação do solo é algo registrado em todas as regiões do mundo e, livros que tratam do assunto ressaltam que não adianta procurar culpados, pois aprender com os efeitos diretos e colaterais do erro faz parte do ser humano....

 

Melo, excelente colaboração.

 

Hoje por trabalho estou vinculado a bacia do Jundiaí. Devo ressaltar o excelente trabalho realizado pelo comitê.

 

Algumas considerações,

 

a- Estiagem atípica, no mínimo é desconhecer o histórico de chuvas no sudeste especificamente na cidade de São Paulo onde há dados desde 1870 já postados aqui no BAZ por mim.

 

b- "Uso e ocupação do solo"....belas palavras.....e "erro faz parte do ser humano"...talvez até rimem.

 

Claro que são bordões típicos da linguagem ambientalista sem-vergonha.

 

Quantos aos culpados:

 

a-Fabio Feldmann. [PSDB]

 

b-Marina Silva.[PT e sei la o quê]

 

Infelizmente é um comentário de caráter político.

 

Não sou hábil para defender a ou b principalmente quando ambos estão errados.

 

Escondidos atrás de um discurso fácil e politicamente (in)correto.

 

Pelas minhas contas mais 45 dias e colapso é total.

 

Abraços

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Também não podemos esquecer do PSDB do Sr Marios Covas que na Assembleia Nacional Constituinte, foi ele que sem duvida nenhuma foi um mentor intectual , que soube redigir e manipular as regras da sistematização, para que pudéssemos implantar neste Pais, um estado totalitário e penalizar de vez a livre iniciativa...Mas ao ver que não conseguiu sensibilizar as forças de esquerda , passou a apresentar para população depois do seu discurso choque-capitalismo como sendo uma nova forma de uma esqueda leve, moderna que apresentasse uma aparência confiavel..só pra lembrar ,estou falando do PSDB .

 

Antes de mais nada é fundamental conceituar esquerda hoje.

 

O PT definitivamente não é um partido marxista. Isto não quer dizer que não possua em seus quadros alguns marxistas.

Entendo o PT hoje como uma opção social democrata. De fato, uma opção de capitalismo reformista, com base social que inclui (mas não somente) base operária. Alias, trata-se justamente do motivo do ódio do PSDB junto ao PT e em particular ao Lula. Na Europa os partidos social-democratas se originaram de bases operárias, justamente se contrapondo ao capitalismo liberal e a stalinismo. Ficaram no sanduíche!

Hoje, o PT não só se tornou um partido social democrata puro como também o peso da institucionalidade é muito maior que no seu período de origem, isto é, nasceu do movimento social, de relações de trabalho e de reivindicações sociais.

 

Perdeu o encanto com a chegada ao poder. Isto se iniciou já na época da Erundina.

Ainda assim,creio que é uma alternativa honesta, em que pese aquele grupo que assaltou e afrontou as origens do PT através do mensalão. Mas esta é outra história...

 

Antigamente o PT se destacava porque eram poucos os partidos de Oposição ao Governo, então conseguia liderar importantes movimentos, fazer coligações realmente "de esquerda"... Mas aí, para se manter no poder, teve que fazer o que todos sempre fizeram*Conchavos*. Por isso que o PSOL acabou se rebelando e acolhendo diversas linhas radicais do PT. Atualmente acho que os, oposicionistas, se sentem divididos e na maioria traídos, por que algumas lutas do PT realmente foram conquistadas. É complexo o tema; o quadro político atual está realmente indefinido, no que se refere ao Partido de verdadeira Oposição ,de peso é claro..!!

 

Na decada de 80 , quando a gente iria imaginar um PT fazendo acordos com PMDB e Sarney..??

 

Um PT que foi formado por varias correntes políticas, a DS (Democracia Socialista), a VS (Vertente Socialista), A Igreja (AI),Força Sindical (FS), O Trabalho (OT), CS (Convergência Socialista) e a Causa Operária (CO) que era a corrente mais radical de linha trotskista revolucionária.

 

Como exemplo posso citar a CS que tinha um programa socialista de caráter anti-capitalista, antiimperialista e anti-latifundiário, que impulsionasse a luta dos trabalhadores, pela expropriação dos monopólios e o controle dos trabalhadores, pela construção dos conselhos populares, órgãos de democracia direta e, contra o pagamento da dívida externa.

 

Sua política de alianças se fundamenta na independência de classe dos trabalhadores, ou seja, a formação da frente única classista com os partidos e organizações que se reivindicam do campo operário e popular. A CS recusou alianças políticas-eleitorais com o brizolismo e o Partido Socialista Brasileiro – que seriam os continuadores do populismo burguês – e com a esquerda do PMDB e o PSDB

 

O PT no início era identificado como o partido da ética e da transformação promovendo justiça social e uma sociedade fraterna. Hoje é só mais uma legenda que usa caixa dois descaradamente e que abusa da fé pública. De partido da ética, passou a partido da política patética. De partido da transformação, passou a partido da enganação.

 

O PT da decada de 80 era um outro tipo de PT diferente do atual PT, lutava contra todos os poderes, era oposição duríssima de se resistir contra ela, promovia manifestações contra o governo e fazia greves diariamente, era contra o pagamento da divida externa brasileira, contra qualquer tipo de ação governamental, hoje não se fala mais em PT, se fala em governo Lula,que após chegar ao poder, seu único objetivo, se transformou nesta porcaria de Partido Político contaminado pela corrupção..!!!

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Carlos Dias e Mafili, provavelmente vamos ficar sem água. O Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí manda uma nota cobrando responsabilidade a quem de direito (Sabesp, governo do estado).

 

E o Mafili culpa o Feldman (PSDB, mas que não tem nada a ver com Sabesp) e a Marina (citada como petista, sem ser mais)

 

Surreal mesmo foi o Carlos Dias. É isso mesmo, a crise da Sabesp é "culpa do PT"? Ou você errou de tópico?

 

Ok, então vamos combinar.

 

A nota do Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí fala sobre uma bacia de captação no Vale do Ribeira, que teria sido a nossa salvação, mas não vai ser. Fala sobre a disponibilização de água para os municípios do interior, que não vai ser respeitada, indica a responsabilidade da Sabesp nesse caso todo e do governo do estado. E no final de tudo, o texto que eu enviei foi entendido como o quê, como um FLA-FLU político?

 

Mesmo que vocês tenham de tomar banho de canequinha daqui a alguns meses (isso, ha hipótese de haver água pra encher a caneca)?

 

Ok, então o racionamento que está a caminho foi "culpa do PT" e de São Pedro.

 

A Sabesp não tem absolutamente nada a ver com isso, o Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí está de má fé e as administrações do Governo do Estado de São Paulo não deverão ser cobradas de nada sobre um tema que tem como única causa as "forças da Natureza".

 

Surreal.

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Surreal mesmo foi o Carlos Dias. É isso mesmo, a crise da Sabesp é "culpa do PT"? Ou você errou de tópico?

 

Na verdade errei o topico Melo... :mosking:

 

Saudades dos anos 80...pena que vc é novo e não pegou esta epoca...vc iria me entender, assim como o Vovô Mafili...

 

Só que eu tenho 53. Anos de idade, não meses, hehehe...

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Carlos Dias e Mafili, provavelmente vamos ficar sem água. O Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí manda uma nota cobrando responsabilidade a quem de direito (Sabesp, governo do estado).

E o Mafili culpa o Feldman (PSDB, mas que não tem nada a ver com Sabesp) e a Marina (citada como petista, sem ser mais)

Surreal

Surreal.

 

Melo, respeito a tua posição política.

 

E o mais importante respeito e muito o amigo Melo.

 

O meu ponto é simples.

 

Feldman....com a maluquice chamada Mata Atlântica.....e um discurso melancia.....AMBIENTALISTA.

 

Marina.....com a maluquice chamada povos da floresta, comunidades históricas....outro discurso melancia.....AMBIENTALISTA.

 

Agora vamos falar da junção de ambos....Sim...Ambientalistas são suprapartidários. [não importa em que partidos estejam ou estiveram]

 

Agora você deixa a aprovação do RIMA na mão desses dois malucos. [ no caso licenças estaduais e federais]

 

O país PARA.

 

Não vai ter água do Vale do Ribeira, não haverá duplicação de BR 116, esquece trem bala perdida, esquece transposição do São Francisco.

 

A culpa não é do PSDB, não é do PT, não é da SABESP e também não é minha.

 

A culpa é do discurso AMBIENTALISTA.

 

No caso específico é autorealizar a profecia que a água vai acabar.

 

No caso da transposição do Rio São Francisco é não realizar a profecia que o sertão vai virar mar.

 

Enfim,

 

O DISCURSO AMBIENTALISTA PREGA A FALTA D'ÁGUA COMO CASTIGO PARA HUMANIDADE. (desculpe o desabafo)

 

Essa religião conheço bem,

 

Sinceros abraços ao grande amigo Melo.

 

PS: 54....garotão....perdeu playboy.

 

Abração

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Carlos Melo e demais , Mafili brigou com Pedro AlVares CAbral quando chegou ao Brasil não queria ficar por esse bandas .....

 

Tá bom....

 

Will, você não lembra: A primeira estação foi TOPO do Monte Pascal.

 

Carlos, Você lembra o suicídio do grande ditador Getúlio Vargas em 24 de agosto de 1954 foi devido em parte a BANDINHA DA UDN na época o maestro era Carlos Lacerda....O que você não...no atentado da Rua Tonelero....Armando Nogueira estava junto com Carlos Lacerda.

 

A banda continua tocando e prega um golpe militar contra a posse de Café Filho.

 

A banda continua tocando e prega um golpe militar contra Juscelino.

 

A banda continua tocando e Jânio cede às forças ocultas.

 

A banda continua tocando e finalmente um golpe militar derruba Jângo.

 

A banda trocou de maestro assumiu ACM. (Lacerda foi cassado...muito encrenqueiro)

 

Armando Nogueira foi ser diretor da recém criada REDE GLOBO DE TELEVISÃO.

 

Chico Buarque compôs A BANDA.

 

Hoje a banda continua tocando,,,,,,

 

E canto ambientalista é o mantra do momento.

 

NADA SE FAZ.

 

================

 

A culpa da SABESP e do governo do estado está na outra ponta.....

 

O TRATAMENTO DE ESGOTO

 

ABRAÇOS

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Deixa eu colocar um pouco de lenha na fogueira... :mosking:

E não sou ambientalista de carteirinha.

 

Acho que o Mafili está atribuindo um poder ao movimento ambientalista (Sério ou não) que definitivamente ele não tem.

 

Isso é conversa para boi dormir de quem não planejou e não executou.

Quando o pessoal quer, passa o trator em cima de tudo, contrariando até a legislação ambiental existente, eventualmente provocando danos ambientais dos quais nossos netos e bisnetos vão sofrer as consequências...

Vide Rodoanel, Belo Monte, Jirau, Santo Antonio, etc, etc.

 

Outra coisa: se você vai passar uma estrada no meio do Parque Nacional do Itatiaia, é evidente que vai ter questões ambientais.

Ora bolas, faça uma previsão razoável da demora e comece antes.

Ou será que o pessoal é coitadinho e não sabe os trâmites ambientais.

 

A verdade é a seguinte, na minha opinião :mosking: :

Temos uma tradição de descaso e falta de planejamento com coisas importantes: abastecimento de água, transporte coletivo, metrô, esgotos, etc.

Depois, é fácil colocar a culpa na Marina, no Feldman. :sarcastic: :sarcastic:

 

Outra coisa...

Vamos buscar água a 100 km de distância com um rio poluído e com bom volume d'água passando dentro da cidade.

Não é um contra-senso??

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Quanto à bandinha da UDN (Também já passei dos 50 :mosking: ), continua firme como sempre.

 

Ela toca na Veja, O Estado de São Paulo, O Globo...

 

FAZ TEMPO QUE NÃO TEMOS ESQUERDA, DIREITA OU CENTRO, É TUDO FARINHA DO MESMO SACO, SALVO, MUITO, MUITO POUCOS.

 

E O COITADO DO PEDRÃO LEVARÁ A CULPA, AFINAL AQUECIMENTO DÁ FRIO, CALOR, SECA, CHUVA......

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Deixa eu colocar um pouco de lenha na fogueira... :mosking:

E não sou ambientalista de carteirinha.

 

Acho que o Mafili está atribuindo um poder ao movimento ambientalista (Sério ou não) que definitivamente ele não tem.

 

Isso é conversa para boi dormir de quem não planejou e não executou.

Quando o pessoal quer, passa o trator em cima de tudo, contrariando até a legislação ambiental existente, eventualmente provocando danos ambientais dos quais nossos netos e bisnetos vão sofrer as consequências...

Vide Rodoanel, Belo Monte, Jirau, Santo Antonio, etc, etc.

 

Outra coisa: se você vai passar uma estrada no meio do Parque Nacional do Itatiaia, é evidente que vai ter questões ambientais.

Ora bolas, faça uma previsão razoável da demora e comece antes.

Ou será que o pessoal é coitadinho e não sabe os trâmites ambientais.

 

A verdade é a seguinte, na minha opinião :mosking: :

Temos uma tradição de descaso e falta de planejamento com coisas importantes: abastecimento de água, transporte coletivo, metrô, esgotos, etc.

Depois, é fácil colocar a culpa na Marina, no Feldman. :sarcastic: :sarcastic:

 

Outra coisa...

Vamos buscar água a 100 km de distância com um rio poluído e com bom volume d'água passando dentro da cidade.

Não é um contra-senso??

 

É, com certeza a falta de planejamento é um problema sério mesmo, deve ser a causa principal.

 

Mas também é verdade que não dá mais pra "passar o trator por cima de tudo". As condições são bem diferentes das da década de 70, quando bastava chamar o "tratorista" (quem se esqueceu do Mario Andreazza?).

 

Hoje em dia a elaboração de qualquer projeto executivo é muito mais complicada. Agora tem várias coisas que realmente são importantes, tem o TCU, tem licitação, tem quilombola, índio, tem "movimento dos atingidos por barragens".

 

Então a situação é paradoxal. Passamos as décadas de 80 e 90 sem fazer um único projeto de grande escala. O pessoal no Executivo, além de ter perdido a prática nisso, encontra um enorme cipoal de obstáculos para executar qualquer coisa. E é nessas horas que o pessoal do ambientalismo (Marina & Cia) jogam pesado. Descobrem um bagrinho "que só tem lá em Belo Monte", forçaram a construção de hidrelétricas sem acumulação, geram embargos atrás de embargos jurídicos em cada uma das obras com ações na maioria das vezes sem fundamento e por aí vai. Então é duro mesmo.

 

Mas essas dificuldades todas não eximem o Executivo de suas responsabilidades. Pelo contrário, temos que aumentar ainda mais a pressão para que todos eles façam o planejamento de todas as obras.

 

Uma coisa não concordo, Aldo Santos, sobre o Tietê: na verdade a vasão dele é ínfima diante da população de Sampa. A correlação de vazão/impacto populacional é tão alta que os próprios ambientalistas e técnicos de hidrologia já jogaram a toalha. Por mais que se faça, o Tietê nunca mais terá águas totalmente despoluídas. Não ao menos no entorno e dentro de Sampa.

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Uma coisa não concordo, Aldo Santos, sobre o Tietê: na verdade a vasão dele é ínfima diante da população de Sampa. A correlação de vazão/impacto populacional é tão alta que os próprios ambientalistas e técnicos de hidrologia já jogaram a toalha. Por mais que se faça, o Tietê nunca mais terá águas totalmente despoluídas. Não ao menos no entorno e dentro de Sampa.

Sim, estou ciente. :good2:

 

Foi apenas um comentário para mostrar como as coisas são diferentes aqui no Brasil.

Mas também entra a falta de planejamento.

Se bem que aí é um problema de mais de cem anos.

Não tem política agrária => migração absurda para as cidades => ocupação desordenada => moradias precárias => lixo e esgoto não tratados, etc, etc, etc e bota etc nisso. :negative:

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Uma coisa não concordo, Aldo Santos, sobre o Tietê: na verdade a vasão dele é ínfima diante da população de Sampa. A correlação de vazão/impacto populacional é tão alta que os próprios ambientalistas e técnicos de hidrologia já jogaram a toalha. Por mais que se faça, o Tietê nunca mais terá águas totalmente despoluídas. Não ao menos no entorno e dentro de Sampa.

 

TÂMISA E SENA ESTÃO AÍ PARA DESMENTIR.

 

COM VONTADE POLÍTICA E DA POP. O TIETÊ VOLTARÁ AO QUE ERA, CREIO QUE NO MÁXIMO EM 200 ANOS, NÃO É GOZAÇÃO, CREIO QUE ATÉ ANTES DISTO.

 

ESTA FRASE TAMBÉM PODE SER COMPARADA;....

 

JAMAIS UMA ENCHENTE EM SP TERÁ SÓ ÁGUA!! NA ATUALIDADE, CORRETÍSSIMO....PORÉM EM TÓQUIO AS POUCAS ENCHENTES MOSTRADAS, PARA MEU ESPANTO ....TINHA ÁGUA!!!! E SÓ ÁGUA!!!!

 

QUAL A DIFERENÇA?

 

5 MIL ANOS DE HISTÓRIA E +-100 ANOS DE INTENSA EDUCAÇÃO.....

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Uma coisa não concordo, Aldo Santos, sobre o Tietê: na verdade a vasão dele é ínfima diante da população de Sampa. A correlação de vazão/impacto populacional é tão alta que os próprios ambientalistas e técnicos de hidrologia já jogaram a toalha. Por mais que se faça, o Tietê nunca mais terá águas totalmente despoluídas. Não ao menos no entorno e dentro de Sampa.

Sim, estou ciente. :good2:

 

Foi apenas um comentário para mostrar como as coisas são diferentes aqui no Brasil.

Mas também entra a falta de planejamento.

Se bem que aí é um problema de mais de cem anos.

Não tem EDUCAÇÃO, EDUCAÇÃO, EDUCAÇÃO, EDUCAÇÃO, EDUCAÇÃO, DEPOIS VEM ....política agrária => migração absurda para as cidades => ocupação desordenada => moradias precárias => lixo e esgoto não tratados, etc, etc, etc e bota etc nisso. :negative:

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Uma coisa não concordo, Aldo Santos, sobre o Tietê: na verdade a vasão dele é ínfima diante da população de Sampa. A correlação de vazão/impacto populacional é tão alta que os próprios ambientalistas e técnicos de hidrologia já jogaram a toalha. Por mais que se faça, o Tietê nunca mais terá águas totalmente despoluídas. Não ao menos no entorno e dentro de Sampa.

 

TÂMISA E SENA ESTÃO AÍ PARA DESMENTIR.

 

COM VONTADE POLÍTICA E DA POP. O TIETÊ VOLTARÁ AO QUE ERA, CREIO QUE NO MÁXIMO EM 200 ANOS, NÃO É GOZAÇÃO, CREIO QUE ATÉ ANTES DISTO.

 

ESTA FRASE TAMBÉM PODE SER COMPARADA;....

 

JAMAIS UMA ENCHENTE EM SP TERÁ SÓ ÁGUA!! NA ATUALIDADE, CORRETÍSSIMO....PORÉM EM TÓQUIO AS POUCAS ENCHENTES MOSTRADAS, PARA MEU ESPANTO ....TINHA ÁGUA!!!! E SÓ ÁGUA!!!!

 

QUAL A DIFERENÇA?

 

5 MIL ANOS DE HISTÓRIA E +-100 ANOS DE INTENSA EDUCAÇÃO.....

 

Na verdade a situação do Tâmisa e do Sena nas respectivas áreas urbanas é muito diferente da do Tietê em Sampa.

 

O Tietê tem uma vazão baixíssima na comparação. O trecho que corta a cidade é muito próximo à nascente, em Salesópolis, que fica em plena Região Metropolitana a somente uma centena de quilômetros da capital. É um rio de águas morosas, principalmente no trecho urbano da conhecida avenida Marginal.

 

Hoje em dia a avenida e o Tietê são um tanto quanto "retilíneos", mas isso foi resultado de mais uma das intervenções urbanas esdrúxulas: a retificação do curso do rio. É que tempos atrás o rio por ali era muito "sinuoso", típico de trechos com pouco volume d'água com grandes áreas de várzeas frequentemente alagadas. Que deveriam ter sido preservadas para os ciclos das cheias esporádicas de verão.

 

Em uma situação ideal o rio Tietê deveria estar servindo a uma cidade de 100 mil habitantes no máximo. Mas é fato também que a culpa de tudo não está na localização escolhida pelo Padre Anchieta, mas sim pela ocupação desordenada do solo da cidade, que não foi norteada pelo interesse público, mas sim pelos interesses da especulação imobiliária.

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Hoje em dia a avenida e o Tietê são um tanto quanto "retilíneos", mas isso foi resultado de mais uma das intervenções urbanas esdrúxulas: a retificação do curso do rio. É que tempos atrás o rio por ali era muito "sinuoso", típico de trechos com pouco volume d'água com grandes áreas de várzeas frequentemente alagadas. Que deveriam ter sido preservadas para os ciclos das cheias esporádicas de verão.

http://smdu.prefeitura.sp.gov.br/historico_demografico/img/mapas/1895.jpg

http://smdu.prefeitura.sp.gov.br/historico_demografico/img/mapas/1905.jpg

http://smdu.prefeitura.sp.gov.br/historico_demografico/img/mapas/1916.jpg

http://smdu.prefeitura.sp.gov.br/historico_demografico/img/mapas/1924.jpg

 

Cliquem em cima dos mapas para ampliar.

 

 

 

Cre7N7Z.jpg

Meu avatar: o rio Tietê visto da antiga Ponte Grande (Atual ponte das Bandeiras) em 1905, olhando-se para oeste.

Onde estão aquelas casas, bem à direita, hoje é o Anhembi.

 

A vazão normal do Tietê, em Osasco (Saindo de Sampa), está em torno de 50 m³/segundo.

Claro que é menor em períodos muito secos e pode ser até 10 vezes maior nas grandes enchentes.

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[...] Você lembra o suicídio do grande ditador Getúlio Vargas em 24 de agosto de 1954 foi devido em parte a BANDINHA DA UDN na época o maestro era Carlos Lacerda...[...]

 

A 'união destruidora da nação' ajudou a 'suicidar' e FHC fechou o caixão (segundo o próprio, com outras palavras, obviamente). Mas pessoalmente penso que o caixão foi fechado por outro antes dele...

 

Mas o fórum não é de história e muito menos o tópico... Enquanto isso no planalto e no bandeirantes: dança das chuvas.

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Mas o fórum não é de história e muito menos o tópico... Enquanto isso no planalto e no bandeirantes: dança das chuvas.

 

Eheheheh,

 

Pelo visto quem tiver o melhor pajé...ganha.

 

Quanto a legislação ambiental....resumindo: Vocês não tem ideia, simples assim. [seria desgastante tentar explicar como funciona os bastidores desses órgãos posso adiantar não são corruptos...]

 

===================

 

O Melo e o Aldo tocam num ponto mágico....A VAZÃO do Rio Tiête em São Paulo,

 

Espero que vocês observando os números cheguem a conclusão que a água da RMSP cada vez vem de mais longe e o volume é gigante.

 

Agora,

 

O QUE ACONTECE COM A ÁGUA POTÁVEL QUE CHEGA?

 

VIRA ESGOTO QUANDO SAI

 

a Cetesb reduziu a poluição industrial assim 97% do esgoto é DOMÉSTICO.

 

Portanto, tudo aquilo que você vê na feira, no supermercado, na padaria, etc....

 

VAI PARA O TIÊTE....

 

QUANDO VOCÊ SOLTA AQUELE BARRINHO E PUXA A CORDINHA,

 

TAMBÉM QUANDO VOCÊ DÁ UM MIJÃO,

 

CONCLUSÃO: 22.000.000 DE CAGÕES.....POR MAIS EDUCAÇÃO QUE SE TENHA.....PODE-SE IR AO BANHEIRO EM LATIM.

 

ABRAÇOS

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Cantareira

 

Data – Vol Armazenado – Pluviosidade do dia

 

01/mar – 16,6% (39,2mm)

02/mar – 16,5% (0,1mm)

03/mar – 16,4% (0,1mm)

04/mar – 16,2%

05/mar – 16,1% (5,3mm)

06/mar – 16,0% (2,7mm)

07/mar – 15,8% (0,2mm)

08/mar – 16,0% (36,1mm)

09/mar – 16,1% (9,2mm)

10/mar – 16,0%

11/mar – 15,8% (15,6mm)

12/mar – 15,7%

 

Acumulado do mês: 108,4mm

Méd histórica do mês: 184,1 mm

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Quanto a legislação ambiental....resumindo: Vocês não tem ideia, simples assim. [seria desgastante tentar explicar como funciona os bastidores desses órgãos posso adiantar não são corruptos...]

 

Está cometendo um grande erro MARFILI. Não irei me aprofundar.

 

beijos nas crianças e continuem a dança da chuva.

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Quanto a legislação ambiental....resumindo: Vocês não tem ideia, simples assim. [seria desgastante tentar explicar como funciona os bastidores desses órgãos posso adiantar não são corruptos...]

 

Está cometendo um grande erro MARFILI. Não irei me aprofundar.

 

beijos nas crianças e continuem a dança da chuva.

 

Troy, os órgãos ambientais nas esferas estaduais e federais estão cada vez mais à prova de corrupção.

 

É um sistema intrincado e a corrupção não é proveitosa.

 

Sempre tem alguém sentado em cima de algum processo.

 

É uma questão ideológica.

 

Projetos de grande escala envolvendo água e mato.....Esquece rodovia, estrada de ferro, trem bala, portos, aeroportos, anéis viários, usinas hidrelétricas de qualquer potência, usinas nucleares, transposições de águas...esquece.

 

O mantra é A MÃE GAIA É SAGRADA E O HOMEM TODO MAL DO MUNDO.

 

Abraços,

 

Sobre a dança da chuva.....A TORCIDA aqui é por um bloqueio que dure até abril....de 2015.

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Cantareira

 

Data – Vol Armazenado – Pluviosidade do dia

 

01/mar – 16,6% (39,2mm)

02/mar – 16,5% (0,1mm)

03/mar – 16,4% (0,1mm)

04/mar – 16,2%

05/mar – 16,1% (5,3mm)

06/mar – 16,0% (2,7mm)

07/mar – 15,8% (0,2mm)

08/mar – 16,0% (36,1mm)

09/mar – 16,1% (9,2mm)

10/mar – 16,0%

11/mar – 15,8% (15,6mm)

12/mar – 15,7%

13/mar – 15,6% (4,3mm)

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Não posso negar que senti um grande alívio ao diminuir o meu nível de ignorância e descobrir que Jundiaí pouco depende (na verdade, muito pouco) do Sistema Cantareira.

 

95% da nossa água vem do Jundiaí-Mirim, "o único classe 1 (de excelente qualidade) em uma região com 71 municípios, de acordo com a resolução 357 do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente)".

 

http://www.daejundiai.com.br/a-empresa/agua/

 

Mesmo assim, a represa de acumulação do município perdeu volume durante o último bloqueio.

 

E a perspectiva de uma crise de abastecimento na RMSP continua me assustando.

 

Continuo com medo.

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Sabesp reduz fornecimento a cidades do Sistema Cantareira

 

Com a medida, que será anunciada hoje, Guarulhos pode ficar sem água

 

As cidades permissionárias do Sistema Cantareira receberão menos água a partir desta quinta-feira e terão que encontrar saídas próprias para evitar o racionamento. O anúncio será feito oficialmente hoje pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O Estado alega que medida é necessária para repassar aos clientes da companhia exigências da Agência Nacional de Águas (ANA), que reduziu a vazão máxima do sistema: de 33 mil litros por segundo para 27,9 mil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

A medida afetará diretamente duas cidades da Grande São Paulo que recebem água do Sistema Cantareira: Guarulhos e São Caetano. A administração de Guarulhos alega que já recebe menos água do que o determinado pelo contrato e já vem sendo obrigada a fazer rodízio em seis bairros da cidade - e, assim, poderia ficar sem água. O governo estadual nega que esteja enviando menos água e culpa a prefeitura da cidade por não conseguir reduzir o consumo. A Sabesp, por sua vez, informa que nunca deixou de entregar o volume de água contratado pelo município de Guarulhos.

 

Terra

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Coração do Sistema Cantareira tem nível abaixo dos 10%

 

Os reservatórios Jaguari e Jacareí, considerados o coração do Sistema Cantareira - maior fonte de água para a Grande São Paulo -, ficaram pela primeira vez na história abaixo dos 10% de sua capacidade nesta terça-feira, 11, atingindo 9,9%. As duas represas, que são interligadas e funcionam como uma, armazenam 808 bilhões dos 973 bilhões de litros água do sistema do Cantareira, que é levado em conta na divisão para abastecimento da Grande São Paulo e interior.

Levando em conta as outras três represas menores do Cantareira (Cachoeira, Atibainha e Paiva Castro/essa só fornece para a Grande São Paulo), o nível do sistema nesta terça é de 15,8%. O problema é a falta de chuvas nos rios e represas do sistema desde dezembro.

Quando atingir 5% de sua capacidade, o Cantareira deixará de funcionar como sistema integrado (que reserva e transfere água de uma represa para outra por túneis) e só poderá possível tirar água dele por bombas especiais. O uso da água do fundo das represas (chamado volume morto) nunca foi feito.

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) está comprando o equipamento, que deve custar R$ 80 milhões. A companhia informou também que "está tomando todas as providências para manter a normalidade do abastecimento dos 20 milhões de habitantes na Grande São Paulo" e que cumpre as determinações do Estado e União.

A Sabesp informou também que o Cantareira funciona de maneira integrada. "Neste fim de semana, por exemplo, a chuva concentrou-se na região da represa Paiva Castro - 61,2 mm. A companhia aproveitou essa vazão para o tratamento e poupou as demais represas", informou a companhia, em nota.

Mobilização

Em Campinas, o Consórcio das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) começou na manhã desta terça-feira uma audiência de seu conselho fiscal que foi transformada em encontro para debate da crise hídrica. O encontro servirá também para mobilização entre cidades do interior para as discussões dae renovação de outorga do Cantareira, que acontece em agosto.

A entidade, que representa 75 cidades onde estão os rios e represas do Cantareira, divulgou nota ontem atacando o governo do Estado e a Sabesp de tentarem minimizar a crise da água e apontando as responsabilidades dos dois no esvaziamento das represas.

 

http://atarde.uol.com.br/brasil/materias/1574868-coracao-do-sistema-cantareira-tem-nivel-abaixo-dos-10

 

Neste mês quase não vai mais chover no Cantareira: Poucos acumulados.

 

chuva_cantareira-20.gif

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Sabesp reduz fornecimento a cidades do Sistema Cantareira

 

Com a medida, que será anunciada hoje, Guarulhos pode ficar sem água

 

As cidades permissionárias do Sistema Cantareira receberão menos água a partir desta quinta-feira e terão que encontrar saídas próprias para evitar o racionamento. O anúncio será feito oficialmente hoje pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O Estado alega que medida é necessária para repassar aos clientes da companhia exigências da Agência Nacional de Águas (ANA), que reduziu a vazão máxima do sistema: de 33 mil litros por segundo para 27,9 mil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

A medida afetará diretamente duas cidades da Grande São Paulo que recebem água do Sistema Cantareira: Guarulhos e São Caetano. A administração de Guarulhos alega que já recebe menos água do que o determinado pelo contrato e já vem sendo obrigada a fazer rodízio em seis bairros da cidade - e, assim, poderia ficar sem água. O governo estadual nega que esteja enviando menos água e culpa a prefeitura da cidade por não conseguir reduzir o consumo. A Sabesp, por sua vez, informa que nunca deixou de entregar o volume de água contratado pelo município de Guarulhos.

 

Terra

Guarulhos capta uma parte do seu consumo no rio Cabuçu de Cima (Afluente do Tietê, o mesmo que serve de limite entre Sampa e Guarulhos, ao lado da rodovia Fernão Dias) , numa antiga represa (Inícios do século XX) que, no passado distante, abasteceu a cidade de São Paulo.

Esta represa fica já dentro do Parque Estadual da Cantareira, conhecida como Represa do Cabuçu.

Não sei o volume que o Serviço Autônomo de Água e Esgotos de Guarulhos retira do rio.

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