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Brasil Abaixo de Zero

Ciclones no Atlântico Sul - Monitoramento e Previsão (2013 a 2016)


Mafili
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Caio, na época do Catarina houve reviravolta dos modelos na última hora?

 

Não houve reviravolta porque o sistema só chamou atenção mesmo quando se desprendeu do sistema frontal, pois estava muito distante e não houve acompanhamento de sua evolução nos estágios iniciais. Pelos modelos não houve indicativo algum da baixa se aprofundando.

 

A única coisa que me chamou a atenção na época foi pelos mapas do Snow-Forecast uma projeção de uma banda de chuva circular vindo numa trajetória do mar para o continente, algo extremamente raro de se ver. Logo depois veio a confirmação de tempestade formada. Ou seja, os modelos captaram o deslocamento do sistema, sem mostrar área de baixa. Nem as reanálises hoje mostram a baixa fechada do furacão..

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Nossa como a natureza é magestosa, o bichinho ficou bem mais bonito sem “Rabo".

 

Cari até onde me consta não esteve associado a nenhum sistema frontal.

 

A perda do ''Rabo" é devido ao momentum angular ou seja a maior massa que o sistema poderia girar o excesso literalmente saiu pela tangente.

 

Como se pode observar:

 

[bbvideo=560,315]https://www.youtube.com/watch?v=kRkahKmUsH4[/bbvideo]

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Eugenio Hackbart @EugenioHackbart · 35 min Há 35 minutos

Compreendo o medo que assola a população do litoral quando há noticiário de ciclone, como ocorre agora com o subtropical #Cari.

 

Eugenio Hackbart @EugenioHackbart · 35 min Há 35 minutos

Rádio e TV toda hora dizendo "ciclone atingirá litoral", "ciclone passará pelo litoral". População, leiga, imagina turbilhão na cidade.

 

Eugenio Hackbart @EugenioHackbart · 35 min Há 35 minutos

Má comunicação gera o medo. Ora, ciclone está no MAR. Dizer que ciclone no oceano traz mau tempo ou influenciará o tempo é muito mais certo.

 

Eugenio Hackbart @EugenioHackbart · 34 min Há 34 minutos

O que dizer da TV agora noticiando sobre "possível" ciclone. Ora, deixou de ser possível! Está formado há dois dias! Má comunicação = medo!

 

revolta mode on

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Espero ondas acima de 3/3,5 metros na Joaquina amanhã de tarde/noite.

 

Amanhã durante a tarde a maré sobe em conjunto com ondas e ventos fortes (referência Florianópolis), combinação ruim para Pântano do Sul e Joaquina, principalmente.

 

No amanhecer a Joaquina apresentou ondas de 2 metros (picos), durante a tarde/noite deverá alcançar cerca de 3 metros (projeções chegaram a indicar em torno de 4 metros).

 

Somente uma vez ontem os ventos atingiram cerca de 50 km/h (rajada) no aero de Florianópolis.

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"The devil is in the details".

 

SOUTH AMERICA FORECAST DISCUSSION - INTERNATIONAL DESKS

NWS WEATHER PREDICTION CENTER COLLEGE PARK MD

1235 PM EDT WED MAR 11 2015

 

GFS DATA AT FTPPRD.NCEP.NOAA.GOV/PUB/DATA/NCCF/COM/GFS/PROD/

 

A REGION OF INTEREST IS SOUTHEASTERN AND SOUTHERN BRASIL...WHERE

THE SOUTH ATLANTIC CONVERGENCE ZONE IS ESTABLISHED AND TWO SURFACE

LOWS ARE MEANDERING OFF THE COASTS OD SANTA CATARINA AND RIO

GRANDE DO SUL. CONVECTION ALONG THE SACZ WILL PRODUCE ISOLATED TO

SCATTERED MAXIMA OF 25-50MM/DAY THROUGH FRIDAY...WHEN IT WILL

START TO LOSE DEFINITION. SCATTERED DIURNAL CONVECTION WILL LINGER

THROUGH THE WEEKEND INTO EARLY NEXT WEEK WITH MAXIMA OF

10-15MM/DAY FROM RIO/MINAS GERAIS WEST INTO MATO GROSSO DO

SUL/GOIAS...AND ISOLATED MAXIMA OF 15-25MM/DAY ALONG PORTIONS OF

THE SERRA DO MAR.

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Probleminha:

 

Neste momento há duas baixas atuando no Sul do Brasil, segundo o NOAA e como sugeriu o MBAR numa saída dias atrás. A principal (Cari), na latitude de Porto Alegre, e a secundária, a Leste de Florianópolis, mas ainda atrelada ao eixo do vórtice da principal. Se a secundária segregar da principal e der origem a um ciclone subtropical ou tropical independente do principal que tende a se dissipar sexta, receberá um mesmo nome ou seguirá sendo chamado Cari por ser consequência do primeiro?

 

Resolvam!

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"The devil is in the details".

 

SOUTH AMERICA FORECAST DISCUSSION - INTERNATIONAL DESKS

NWS WEATHER PREDICTION CENTER COLLEGE PARK MD

1235 PM EDT WED MAR 11 2015

 

GFS DATA AT FTPPRD.NCEP.NOAA.GOV/PUB/DATA/NCCF/COM/GFS/PROD/

 

A REGION OF INTEREST IS SOUTHEASTERN AND SOUTHERN BRASIL...WHERE

THE SOUTH ATLANTIC CONVERGENCE ZONE IS ESTABLISHED AND TWO SURFACE

LOWS ARE MEANDERING OFF THE COASTS OD SANTA CATARINA AND RIO

GRANDE DO SUL. CONVECTION ALONG THE SACZ WILL PRODUCE ISOLATED TO

SCATTERED MAXIMA OF 25-50MM/DAY THROUGH FRIDAY...WHEN IT WILL

START TO LOSE DEFINITION. SCATTERED DIURNAL CONVECTION WILL LINGER

THROUGH THE WEEKEND INTO EARLY NEXT WEEK WITH MAXIMA OF

10-15MM/DAY FROM RIO/MINAS GERAIS WEST INTO MATO GROSSO DO

SUL/GOIAS...AND ISOLATED MAXIMA OF 15-25MM/DAY ALONG PORTIONS OF

THE SERRA DO MAR.

 

 

Mafili, responderam tua duvida!

 

O que de fato se configurou como uma ZCAS, é uma ZCAS!

 

Falta só um efeito Fujiwara pra completar a festa!

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"The devil is in the details".

 

SOUTH AMERICA FORECAST DISCUSSION - INTERNATIONAL DESKS

TWO SURFACE

LOWS ARE MEANDERING OFF THE COASTS OD SANTA CATARINA AND RIO

GRANDE DO SUL....

.... CONVECTION ALONG THE SACZ WILL PRODUCE .....

 

 

Mafili, responderam tua duvida!

 

O que de fato se configurou como uma ZCAS, é uma ZCAS!

 

Falta só um efeito Fujiwara pra completar a festa!

 

Artur, Se falaram que é SACZ....não vou discutir.

 

Sobre o efeito Fujiwara suponho que já está ocorrendo ambos obrigatoriamente estão orbitando o centro de massa.

 

Considerando o ''probleminha do AAA'' para a festa ficar legal....Mesmo....Se os gêmeos xifópagos (gêmeos monozigóticos, ou seja, formados a partir do mesmo zigoto) em algum momento são separados e seguem trajetórias distintas.(altamente improvável....mas)

 

300px-ParmaMelor_AMO_TMO_2009279_lrg.jpg

 

Os tufões Parma e Melor orbitando em torno de um centro situado entre os dois sistemas em outubro de 2009.

 

Parafraseando

"The devil is twin".

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Mafilão,

 

A dissertação de Mario Francisco Leal de Quadro esclarece aos leigos os termos ZCAS e SACZ.

 

"Estudo de episódios de Zonas de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) sobre a América do Sul"

"Case study of the South Atlantic Convergence Zone (SACZ) over the South America"

 

E vai salvando a lavoura sudestina!

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Tropical Storm Position Page

 

11/1738 UTC 28.7S 46.8W T1.0/1.0 CARI -- South Atlantic

 

Está certo isso, Arnaldo??? Tropical na lata?

 

Uns dois graus de longitude de Florianópolis acho que é um cadinho menos 200km em aproximadamente 29º de latitude.(somente no sentido da latitude)

 

Ontem quando falava com o Ronaldo a TV da casa dele dava coisa da ordem de milhares mar adentro.

 

Se eu conheço bem a coisa a NOAA vem TROPICAL (já veio) alguém mediu alguma coisa no local? (espero sinceramente que sim desta vez).

 

Se houver a mínima condição de Cari ser classificado de FURACÃO CARI assim o será pela NOAA .

É bom para o negócio.

 

Se não der vamos de Tempestade Tropical Cari.

 

Sim, Galvão! A regra é clara quanto mais eventos extremos mais propaganda.

 

Abraços.

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Quando sai a análise da Marinha, Rodolfo ? Estou bem curioso.

 

Será que não teremos um olho configurado até a noite ? Convecção segue intensa no centro do sistema, pressão tende a cair mais com isso.

 

Se fosse nos EUA, seria um aviso a cada 3 ou 6 horas.

 

Como é no Brasil... Ninguem sabe! :laugh:

 

Mas é provável que saia só a noite ou de madrugada, quando atualizarem a Carta Sinotica 0z

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olhando um site com cameras online de Floripa, nota-se muita nebulosidade e algum vento, mas nada expressivo.

 

Alguem da área confirma?

 

endereço das cameras: http://vejoaovivo.com.br/sc/florianopolis/barra-da-lagoa.html

 

Mafili, é perto!

 

Estamos com um sistema de intensidade 3 e subtropical, de acordo com a Marinha

E de acordo com o NOAA, um sistema tropical e intensidade 1.

 

Será que o NOAA não se comunica com a nossa gloriosa Marinha?

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Sessão Observações:

 

Momento de Aprendizagem proporcionado por Cari!

 

Floripa com vento impressionantemente calmo. Pode ser um ciclone subtropical, mas já vi extratropicais bem mais fortes do que esse.

 

Ou Santa Marta - Laguna com vento de 70km/h e Floripa com 5 km/h. Acho que nunca vi diferença tão grande.

 

O fato do Ciclone ser Subtropical, não significa que ele é mais forte que um Extratropical... A classificação de Subtropical na verdade se refere mais por causa da temperatura do sistema que é quente em algumas camadas, enquanto que o Extratropical é fria, e não por equivalência de força!

 

Existem Ciclones Extratropicais mais intensos (valores de pressão e ventos) que Subtropicais e Tropicais e vice-e-versa.

 

 

Caio, acho que essa é a principal característica dos tropicais relacao aos extra-tropicais: o vento é bastante restrito ao sistema.

 

Pode ser mesmo, Bruno.

 

A ondulação também decepcionou aqui na Ilha de Santa Catarina. Os "Big Riders" já estavam a postos com os Jet-Skis abastecidos para a possível sessão de Town-In a partir de hoje, mas as ondas mal passam de comuns 1,5m na Praia Mole e na Joaquina.

 

 

Exatamente! Ciclones Tropicais tem o pico máximo de ventos associado ao centro do sistema. Sistemas Extratropicais (de inverno) tem o pico de ventos associado sempre a periferia do sistema. Por isso os impactos de um landfall de um Ciclone Tropical geralmente são mais significativos próximo do núcleo.

 

 

Agora com as imagens que o Carlos postou me parece que Cari já ganhou "autonomia" desprendendo-se do sistema frontal (ontem parecia uma oclusão da frente associado a um extratropical), parecendo-se muito aos estágios iniciais do Catarina quando o mesmo desprendeu-se da frente em Março de 2004.

 

Não existe sistema frontal! Essa baixa nasceu com origem simétrica (sem frentes associadas). Ela nunca esteve associada a frente, desde o momento que nasceu e sim a ZCAS indiretamente!!

 

No caso do Catarina, realmente a baixa era inicialmente associada a um sistema frontal, e a mesma se "desprendeu" e evoluiu em condições tropicais...

 

 

Formou ok olho aí ?

 

Meio que um olho sim, parecido com o de Anita inclusive... Havia forte convecção "explodindo" em torno da circulação da baixa.

Edited by Guest
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  • Rodolfo Alves changed the title to Ciclones no Atlântico Sul - Monitoramento e Previsão (2013 a 2016)
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