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Brasil Abaixo de Zero

Ciclones no Atlântico Sul - Monitoramento e Previsão (2013 a 2016)


Mafili
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O centro da baixa é o centro da circulação!?

Pq a impressão que dá olhando o loop do satélite é que o centro da circulação está sobre a Serra Catarinense.

 

Siiim...

 

O que você está vendo na verdade, é o centro do Vórtice Ciclônico em altos níveis, que está sobre SC, dando suporte a baixa que está no litoral de SP ainda.

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Potencial banda de chuva forte e contínua atinge amanhã a tarde/noite nas costas do RS e em SC.

 

Tanto o GFS (cima), quanto o ECMWF sugerem muita chuva para o período (18UTC). Ventos tendem a aumentar a partir de amanhã a noite na costa dos dois estados. Pico das rajadas é esperado para a noite da quarta-feira/manhã da quinta.

 

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Aqui em Floripa tivemos dois momentos de chuva na madrugada, um no começo da madrugada e outro pela manhã, mas após isso o sol apareceu e tivemos um dia de calor e rajadas moderadas. Por enquanto nada de especial ainda e nem sinal de chuva...

 

Mas ela tá vindo...

 

Uma grande banda de chuva está indo em direção a Santa Catarina, e deve "varrer" a costa nas próximas horas. Está associada a circulação da baixa... Por vezes será chuva forte que pode ser contínua e volumosa!!

 

gkPhceI.png

 

Será? É muito cedo ainda, mas estou achando que não vai avançar muito. O que seria muito bom.

 

Aquela área em azul na Serra é exatamente onde fica o radar, e portanto, são normais as manchas azuis ali, mesmo em situação de bom tempo.

 

Não sei a definição de normal. Normal de verdade é o preto indicando tempo bom. Azul é tempo fechado e com possibilidade de chuvisco/garoa, é um pouco menos comum.

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Aquela área em azul na Serra é exatamente onde fica o radar, e portanto, são normais as manchas azuis ali, mesmo em situação de bom tempo.

 

Não sei a definição de normal. Normal de verdade é o preto indicando tempo bom. Azul é tempo fechado e com possibilidade de chuvisco/garoa, é um pouco menos comum.

 

Essas manchas azuis em torno do Radar, são chamadas de "Ground Clutter".

 

O Clutter é a interferência de objetos como prédios e montanhas na leitura do radar. São ecos não precipitantes e aparecem independente de estar chovendo ou não. Se vocês pesquisarem no google imagens "ground clutter weather radar" verão vários exemplos.

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Já dá pra chamar de Cari? Se hoje ainda não, amanhã provavelmente sim.

De acordo com o GFS, já na tarde de amanhã a baixa assume circulação fechada de ventos, com rajadas mais fortes ao sul do sistema. Em relação aos ventos no litoral de SC e RS, ele fica mais forte na quarta-feira (11), com pico de intensidade entre a região de Laguna e Torres entre as 15h e as 21h segundo as simulações.

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Caros,

 

Aqui em SP será possível sentir algum efeito desta baixa, seja por aumento nas chuvas seja por aumento nos ventos?

 

Luba, desde o sábado que estamos sob influencia dela. Domingo choveu uma barbaridade na região dos municípios entre São Bernardo e Arujá, e região de Paraibuna.

 

Só que aqui não teremos o vento que o litoral do Sul terá.

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Olha vou dar o meu pitaco aqui pelo que tenho visto na evolução das imagens de satélite:

 

O ciclone até o momento apesar de apresentar nos modelos uma característica que poderia levar a classificação de sub-tropical, quiçá uma depressão borderline para tropical. Com um incrível aprofundamento e a deslocamento absolutamente diferente das baixas comuns a nossa costa, me parece agora, pela evolução das imagens de satélite, um extratropical clássico, daqueles sonhados no inverno para a neve, onde um vórtice bem característico se formou, atingindo em cheio uma grande área entre o RS e SC. Ainda mais que há ar frio e seco na retaguarda, o que aumenta a característica extratropical desta baixa neste momento.

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Olha vou dar o meu pitaco aqui pelo que tenho visto na evolução das imagens de satélite:

 

O ciclone até o momento apesar de apresentar nos modelos uma característica que poderia levar a classificação de sub-tropical, quiçá uma depressão borderline para tropical. Com um incrível aprofundamento e a deslocamento absolutamente diferente das baixas comuns a nossa costa, me parece agora, pela evolução das imagens de satélite, um extratropical clássico, daqueles sonhados no inverno para a neve, onde um vórtice bem característico se formou, atingindo em cheio uma grande área entre o RS e SC. Ainda mais que há ar frio e seco na retaguarda, o que aumenta a característica extratropical desta baixa neste momento.

Faz mto sentido, Caio!

Inclusive Floripa com ventos de SW nesta manhã.

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Olha vou dar o meu pitaco aqui pelo que tenho visto na evolução das imagens de satélite:

 

O ciclone até o momento apesar de apresentar nos modelos uma característica que poderia levar a classificação de sub-tropical, quiçá uma depressão borderline para tropical. Com um incrível aprofundamento e a deslocamento absolutamente diferente das baixas comuns a nossa costa, me parece agora, pela evolução das imagens de satélite, um extratropical clássico, daqueles sonhados no inverno para a neve, onde um vórtice bem característico se formou, atingindo em cheio uma grande área entre o RS e SC. Ainda mais que há ar frio e seco na retaguarda, o que aumenta a característica extratropical desta baixa neste momento.

Faz mto sentido, Caio!

Inclusive Floripa com ventos de SW nesta manhã.

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ZCAS é em tese, semi-estacionária. Mas a linha frontal (seja lá do que for) tá indo meio rápido em direção NE. Talvez isso explique porque o tempo secou rápido na RMSP após o fds "apocalíptico" (entre aspas mesmo, pois eu esperava mais).

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ZCAS é em tese, semi-estacionária. Mas a linha frontal (seja lá do que for) tá indo meio rápido em direção NE. Talvez isso explique porque o tempo secou rápido na RMSP após o fds "apocalíptico" (entre aspas mesmo, pois eu esperava mais).

 

Luciano,

 

Concordo, a ZCAS é em tese, pois é uma Zona de Convergência no Altântico Sul.

 

Na carta sinótica abaixo vemos um ciclone extratropical que vem associado a um sistema frontal.

 

Observe que não há sistema frontal nem associado com o ciclone [como esperado] e tambám não há sistema frontal associado a "pretensa" ZCAS que apresenta uma característica muito interessante na distribuição espacial das chuvas...140 mm em um determinado local e 8 mm em outro local próximo ou 40 mm em Gonçalves e 5 mm em MDF.

 

A única coisa que eu posso afirma sobre este ciclone é que ele não é Extratropical.

 

Abraços

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ZCAS é em tese, semi-estacionária. Mas a linha frontal (seja lá do que for) tá indo meio rápido em direção NE. Talvez isso explique porque o tempo secou rápido na RMSP após o fds "apocalíptico" (entre aspas mesmo, pois eu esperava mais).

 

Luciano,

 

Concordo, a ZCAS é em tese, pois é uma Zona de Convergência no Altântico Sul.

 

Na carta sinótica abaixo vemos um ciclone extratropical que vem associado a um sistema frontal.

 

Observe que não há sistema frontal nem associado com o ciclone [como esperado] e tambám não há sistema frontal associado a "pretensa" ZCAS que apresenta uma característica muito interessante na distribuição espacial das chuvas...140 mm em um determinado local e 8 mm em outro local próximo ou 40 mm em Gonçalves e 5 mm em MDF.

 

A única coisa que eu posso afirma sobre este ciclone é que ele não é Extratropical.

 

Abraços

Bem, ele foi gerado no Trópico (SP)…

Então é tropical!

:laugh:

 

Aliás o sistema está seguindo a rota anunciada?

Rente ao litoral… dsd SP até o sul de SC?

Parece q não.

 

 

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Bem, ele foi gerado no Trópico (SP)…

Então é tropical!

:laugh:

 

Aliás o sistema está seguindo a rota anunciada?

Rente ao litoral… dsd SP até o sul de SC?

Parece q não.

 

 

 

Kim, não sei a rota, preciso dar uma olhada,

 

pera aí.

 

Só consigo ver os alto níveis.

 

Observe na Carta da Marinha a diferença deste para um extratropical.

 

C15031000.jpg

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Palavras do Rodolfo no Watssap

 

Dei uma rapida olhada nos mapas pelo celular (o que é bem limitado), e o q eu posso dizer é q a qualquer momento a Marinha vai classificar a baixa como "depressao subtropical". A baixa ja parece ta bem visivel nos loops de satelite. A evolucao para tempestade subtropical ou tropical (se os modelos estiverem subestimando a temperatura morna do nucleo em altitude) e consequentemente a nomeacao da baixa em Cari, se dará daqui a 12-24 a 36 horas. Mais tarde analiso melhor.

 

 

Enviado do meu iPhone usando Tapatalk

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Eugenio Hackbart @EugenioHackbart · 7m 7 minutes ago

 

Ciclone formou CDO (central dense overcast), área circular, típico de forte ciclone subtropical/tempestade tropical.

 

Eugenio Hackbart @EugenioHackbart · 9m 9 minutes ago

 

Certo que este sistema receberia status superior em outros países. Veja semelhança com recente ciclone na Australia.

 

https://twitter.com/EugenioHackbart

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Ciclone Subtropical

 

Desde a semana passada os meteorologistas da Epagri/Ciram estão monitorando a formação de um ciclone no oceano próximo ao Litoral de São Paulo, com características subtropicais e deslocamento de norte para sul, que vai atuar na costa de SC no início desta semana. Segundo a lista oficial da Marinha do Brasil o ciclone será chamado de Cari. Este não é o primeiro do ano, em fevereiro tivemos o Bapo.

O ciclone subtropical Cari, ao contrário do Bapo, tem previsão de se aproximar mais da costa de SC e do RS, oferecendo risco especialmente à navegação e atividades de pesca, devido aos ventos fortes e condições de mar muito agitado a grosso com ressaca de Florianópolis ao Litoral Norte do RS. Além do mar esse sistema provoca chuva intensa na costa, com pontuais elevados e possibilidade de alagamentos e deslizamentos.

 

Mais detalhes sobre o Ciclone Subtropical no vídeo e o impacto em SC em Aviso Meteorológico e Nota Meteorológica.

 

Gilsânia Cruz e Laura Rodrigues - Meteorologistas

 

ciclone.jpg

 

Foto: windyty.com

 

http://ciram.epagri.sc.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1864:agric-ciclone&catid=27&Itemid=

 

--

 

Chuva, ventania e ressaca no Litoral de SC

 

Terça, 10 Março 2015 09:16

Entre esta terça e manhã de quarta-feira persiste a previsão de chuva mais intensa entre a Grande Florianópolis e o Litoral Sul por influência de um ciclone subtropical no oceano. A média de chuva varia de 30 a 40 mm com pontuais de 80 a 100 mm, podendo superar 100 mm em algumas cidades, especialmente no Litoral Sul, com risco de alagamentos e deslizamentos em áreas vulneráveis. No decorrer da quarta-feira a chuva diminui.

Risco para o mar da Grande Florianópolis ao Litoral Sul: entre o fim desta terça e quarta-feira, os ventos ficam mais intensos e persistentes, soprando do quadrante sul e acima de 60 km/h (ventania). Essa condição deixa o mar muito agitado, com ondas em torno de 2.5 a 3.0 m próximo à costa de terça a quinta-feira, com risco de ressaca especialmente na quarta e quinta-feira, desfavorável a navegação e atividades de pesca. A ressaca e a maré alta também causam alagamentos na costa, veja mais em Nota Metorológica.

Gilsânia Cruz e Erikson de Oliveira – Meteorologistas

 

http://ciram.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=573:ll&catid=48&Itemid=

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E começou....Tudo dentro do que era Previsto desde ontem!!

 

Olhos na nossa (por enquanto) Depressão Subtropical.... Jajá imagens, loops, e as minhas analises da depressão, e a expectativa para as próximas horas em real-time

 

Segue abaixo o primeiro aviso do Centro Hidrográfico da Marinha para a depressão:

 

HO0PeaC.png

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Olha vou dar o meu pitaco aqui pelo que tenho visto na evolução das imagens de satélite:

 

O ciclone até o momento apesar de apresentar nos modelos uma característica que poderia levar a classificação de sub-tropical, quiçá uma depressão borderline para tropical. Com um incrível aprofundamento e a deslocamento absolutamente diferente das baixas comuns a nossa costa, me parece agora, pela evolução das imagens de satélite, um extratropical clássico, daqueles sonhados no inverno para a neve, onde um vórtice bem característico se formou, atingindo em cheio uma grande área entre o RS e SC. Ainda mais que há ar frio e seco na retaguarda, o que aumenta a característica extratropical desta baixa neste momento.

 

Alguns adendos a sua observação Caio:

 

1)O Vórtice é comum a esses sistemas, e ao invés de atrapalhar, ele ajuda tendo como função (em sistemas subtropicais e tropicais) intensificar o ciclone, quando acoplado a Baixa. Pois ele cria uma espécie de isolante. Assim sendo o vórtice diminui consideravelmente o vento de cisilhamento sobre a circulação da baixa, fortalecendo o sistema. Quando Catarina se formou, e mesmo a tempestade tropical Anita, houve justamente a formação deste Vórtice, fortalecendo a evolução para tropical.

 

2) O ar seco é normal na periferia de sistemas subtropicais e até mesmo tropicais. O que não pode pra eles, é afetar o núcleo da baixa... Coisa que não acontecia de forma acentuada.

 

3) A baixa não tinha como ser extratropical, pois não há sistemas frontais embutidos. Em baixas extratropicais, o vórtice está associado em muitas vezes, há grandes ciclones extratropicais. Já em baixas tropicais/subtropicais simétricas, os Vórtices podem estar associados a fracos sistemas, como este de 1006hpas. Daí a impressão de ser uma daquelas baixas de inverno que traz neve, quando a baixa na verdade, ainda é fraca.

 

Esses ciclones tem outra metodologia para se analisar, em relação aos que vemos no inverno.

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ANIMAÇÕES MAIS RECENTES:

 

Obs: Animações podem demorar um pouco para carregar, por serem pesadas.

 

 

RADAR:

 

XZr4apF.png

 

Olhem na animação do Radar, como é notável o giro da chuva em sentido horário em alto-mar... Ali está o centro da depressão subtropical!

 

Lembra muito as imagens que vejo em sistemas tropicais próximos aos EUA... Animação digna de arquivo!!

 

aV0v3eT.gif

 

 

SATELITE VÍSIVEL:

 

Observem como o centro da baixa era nítido pela manhã. Agora a tarde, o centro foi encoberto por nuvens convectivas (trovoadas).

 

Sinal claríssimo de fortalecimento!

 

96nvorx.gif

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  • Rodolfo Alves changed the title to Ciclones no Atlântico Sul - Monitoramento e Previsão (2013 a 2016)
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