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Brasil Abaixo de Zero

Ciclones no Atlântico Sul - Monitoramento e Previsão (2013 a 2016)


Mafili
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A força de uma tempestade tropical é a mesma de uma subtropical, ou é mais forte?

 

A Força é a mesma, equivalendo a velocidade dos ventos... A diferença está apenas na natureza (estrutura) da tempestade.

 

==================================================

 

Andoni, muito bom esse link!

 

Isso significa que embora o NOAA não tenha dado INVEST, eles estão monitorando também!

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ANÁLISE TEMPESTADE SUBTROPICAL BAPO - 23H00

 

Ultima imagem de Satelite de BAPO mostra ausência quase que total de convectividade em torno do seu centro, que é "exposto" na linguagem da meteorologia tropical neste momento... A ausência de convectividade indica que não há nenhum processo de mudança de fase subtropical para tropical, ocorrendo até o momento. Dá para notar também, ar seco entrando na parte oeste da Tempestade, o que dificulta mais ainda a formação de convectividade, e a consequente evolução para algo tropical.

 

Por enquanto BAPO é uma Tempestade Subtropical normal, e sem sinais de desenvolvimento para algo tropical.

 

MIoXOOs.jpg

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ANÁLISE TEMPESTADE SUBTROPICAL BAPO - 23H00

 

Ultima imagem de Satelite de BAPO mostra ausência quase que total de convectividade em torno do seu centro, que é "exposto" na linguagem da meteorologia tropical neste momento... A ausência de convectividade indica que não há nenhum processo de mudança de fase subtropical para tropical, ocorrendo até o momento. Dá para notar também, ar seco entrando na parte oeste da Tempestade, o que dificulta mais ainda a formação de convectividade, e a consequente evolução para algo tropical.

 

Por enquanto BAPO é uma Tempestade Subtropical normal, e sem sinais de desenvolvimento para algo tropical.

 

MIoXOOs.jpg

 

:clapping: :clapping: muito show essas análises...

eu não conseguia "entender" muito bem essa parte de centro exposto e tals, mas agora aos poucos estou aprendendo

:good:

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Não sou especialista no assunto. Geralmente observo e tiro algumas conclusões, com base no q já observei em situações parecidas ocorridas anteriormente.

Como já foi comentado por alguns colegas, a situação atual lembra muito aos sistemas de baixa pressão extratropicais q se formam no oceano durante os invernos/primaveras tradicionais, qdo frentes frias avançam fracas pelo sul e se fortalecem em alto-mar.

(Durante esta semana houve diminuição considerável das temperaturas em praticamente todo o Sul e parte do Sudeste, o q evidencia a entrada de ar menos akecido e seco sobre essa área)

 

À meu ver, o q atrapalhou e muito na evolução de algo mais interessante foi a área de baixa pressão MUITO AMPLA q se instalou no leste do Sul e do Sudeste nestes últimos dias.

Não teria q ser algo mais centralizado no sistema em sí?

(Baixa pressão pra todo lado atraiu muito ar seco do sul do continente, q acabou desconfigurando o sistema no oceano. Se tivesse mais umidade sobre nossas Regiões, o resultado seria outro).

Outra coisa: a pressão no centro do ciclone não esteve tão baixa qto deveria estar.

Pouca diferença entre o núcleo e a periferia do sistema.

 

 

 

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Não sou especialista no assunto. Geralmente observo e tiro algumas conclusões, com base no q já observei em situações parecidas ocorridas anteriormente.

Como já foi comentado por alguns colegas, a situação atual lembra muito aos sistemas de baixa pressão extratropicais q se formam no oceano durante os invernos/primaveras tradicionais, qdo frentes frias avançam fracas pelo sul e se fortalecem em alto-mar.

(Durante esta semana houve diminuição considerável das temperaturas em praticamente todo o Sul e parte do Sudeste, o q evidencia a entrada de ar menos akecido e seco sobre essa área)

 

À meu ver, o q atrapalhou e muito na evolução de algo mais interessante foi a área de baixa pressão MUITO AMPLA q se instalou no leste do Sul e do Sudeste nestes últimos dias.

Não teria q ser algo mais centralizado no sistema em sí?

(Baixa pressão pra todo lado atraiu muito ar seco do sul do continente, q acabou desconfigurando o sistema no oceano. Se tivesse mais umidade sobre nossas Regiões, o resultado seria outro).

Outra coisa: a pressão no centro do ciclone não esteve tão baixa qto deveria estar.

Pouca diferença entre o núcleo e a periferia do sistema.

 

 

Concordo contigo Kim, o sistema não está se comportando muito diferente dos grandes ciclones extratropicais que temos normalmente por aqui. De qualquer forma, vamos aguardar mais um pouco.

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O Ar seco que está embutindo no sistema era previsto sim. Isso aliás é comum em sistemas subtropicais. Só que está mais intenso, do que previsto pelos modelos ao meu ver. GFS previa algumas trovoadas embutidas próximo ao centro da baixa pra hoje, mas as imagens de satelite já postadas aí em cima, não mostram nada... Tornando de fato a baixa "comum" daquelas vistas no inverno na visão de todos.

 

Olhem como a projeção mais recente do GFS mostra o ar seco em média troposfera, chegando bem ao centro de BAPO agora pela manhã, evidenciando as condições atuais.

 

JXY5BQ2.png

 

Embora o sistema lembre um extratropical como dito, ele não pode ser classificado disto devido a dois fatores diferenciais:

 

1) Núcleo do sistema ser quente na baixa troposfera, como já explicado aqui pelo diagrama de ciclofase:

 

7DGcKwi.png

 

2) Posição do Pico dos Ventos, não se assemelha a um extratropical.

 

Essa imagem de Scartometro (Um satelite que mede os ventos em alto-mar), que foi tirada a 0h05 no horário de Brasília mostra o centro de BAPO, e o pico de ventos não muito longe do centro... EVIDENCIANDO CARACTERÍSTICAS DE SISTEMAS SUBTROPICAIS.

 

mityltl.png

 

Para comparar, observem a mesma imagem de Scartometro, de um Ciclone Extratropical atuando no Pacífico Sul. Notem como o pico de ventos ocorrem muito distante do centro da baixa, na periferia do sistema... Por isso apesar da aparência. Trate-se de um sistema subtropical, só que fraco.

 

rOMrG48.png

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Último Boletim da Marinha (Nosso "National Hurricane Center"), emitido as 11h00 no Horário de Brasília:

 

Ventos Máximos Sustentados: Entre 60 e 70km/h aproxidamente (mínimo de uma tempestade subtropical), com rajadas de 80km/h

Movimento: SSE de 9 a 18km/h aproximadamente.

Pressão: 992hpas

 

Próximo Aviso: 22h00 Horário de Brasília

 

AVISO NR 106/2015

AVISO ESPECIAL

EMITIDO ÀS 1300 HMG - SAB - 07/FEV/2015

TEMPESTADE SUBTROPICAL “BAPO” COM PRESSÃO CENTRAL DE 992 HPA EM 34S044W, MOVENDO-SE COM 05/10 NÓS PARA SUL/SUDESTE ASSOCIADO A VENTOS FORÇA 7/8 COM RAJADAS FORÇA 9 AFETANDO

A ÁREA ALFA A LESTE DE 050W, ÁREA BRAVO AO SUL DE 30S E ÁREA SUL OCEÂNICA A OESTE DE 030W.

NÃO É ESPERADO QUE O CENTRO DO CICLONE ATINJA A REGIÃO COSTEIRA. POSIÇÃO ESTIMADA EM 080000 HMG – 35S043W. VÁLIDO ATÉ 080000 HMG.

ESTE AVISO SUBSTITUI O AVISO NR 098/2015.

 

Carta Sinótica 0z

sX75KQu.jpg

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O Ar seco que está embutindo no sistema era previsto sim. Isso aliás é comum em sistemas subtropicais. Só que está mais intenso, do que previsto pelos modelos ao meu ver. GFS previa algumas trovoadas embutidas próximo ao centro da baixa pra hoje, mas as imagens de satelite já postadas aí em cima, não mostram nada... Tornando de fato a baixa "comum" daquelas vistas no inverno na visão de todos.

 

Olhem como a projeção mais recente do GFS mostra o ar seco em média troposfera, chegando bem ao centro de BAPO agora pela manhã, evidenciando as condições atuais.

 

JXY5BQ2.png

 

Embora o sistema lembre um extratropical como dito, ele não pode ser classificado disto devido a dois fatores diferenciais:

 

1) Núcleo do sistema ser quente na baixa troposfera, como já explicado aqui pelo diagrama de ciclofase:

 

7DGcKwi.png

 

2) Posição do Pico dos Ventos, não se assemelha a um extratropical.

 

Essa imagem de Scartometro (Um satelite que mede os ventos em alto-mar), que foi tirada a 0h05 no horário de Brasília mostra o centro de BAPO, e o pico de ventos não muito longe do centro... EVIDENCIANDO CARACTERÍSTICAS DE SISTEMAS SUBTROPICAIS.

 

mityltl.png

 

Para comparar, observem a mesma imagem de Scartometro, de um Ciclone Extratropical atuando no Pacífico Sul. Notem como o pico de ventos ocorrem muito distante do centro da baixa, na periferia do sistema... Por isso apesar da aparência. Trate-se de um sistema subtropical, só que fraco.

 

rOMrG48.png

Rodolfo, suas análises são irretocáveis!

Eu comentei q o sistema lembra muito um ciclone extratropical devido principalmente à grande "esteira" de ar seco e menos akecido q avança pela eskerda, sobre o continente.

É este fator q estaria destruindo o núcleo, já q não se trata de um jato direcionado à baixa e sim de uma grande área de ar seco q domina no momento todo o Sul, parte do Sudeste, Uruguai e norte da Argentina.

O sistema em sí não consegue avançar para leste/sudeste, como imaginado à princípio pq não tem força pra lutar contra as condições q se instalaram na área.

Sobre os ventos sustentados no núcleo, e não apenas na periferia, como ocorre nos extratropicais, foi bom vc ter mencionado pq eu já não lembrava mais desse detalhe.

Vale lembrar q no caso dos ciclones extratropicais, alguns q atingiram o litoral sul do RS e tbm a região do Prata, geraram ventos sustentados acima de 90/100 km/h por horas à fio, em eventos do passado recente.

Então no caso não é a força dos ventos sustentados q irá definir o tipo de sistema em kestão e sim a procedência dos mesmos, se partem do núcleo ou da periferia.

Isso foi bem explicado por vc!

Abraços!

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Rodolfo, suas análises são irretocáveis!

Eu comentei q o sistema lembra muito um ciclone extratropical devido principalmente à grande "esteira" de ar seco e menos akecido q avança pela eskerda, sobre o continente.

É este fator q estaria destruindo o núcleo, já q não se trata de um jato direcionado à baixa e sim de uma grande área de ar seco q domina no momento todo o Sul, parte do Sudeste, Uruguai e norte da Argentina.

O sistema em sí não consegue avançar para leste/sudeste, como imaginado à princípio pq não tem força pra lutar contra as condições q se instalaram na área.

Sobre os ventos sustentados no núcleo, e não apenas na periferia, como ocorre nos extratropicais, foi bom vc ter mencionado pq eu já não lembrava mais desse detalhe.

Vale lembrar q no caso dos ciclones extratropicais, alguns q atingiram o litoral sul do RS e tbm a região do Prata, geraram ventos sustentados acima de 90/100 km/h por horas à fio, em eventos do passado recente.

Então no caso não é a força dos ventos sustentados q irá definir o tipo de sistema em kestão e sim a procedência dos mesmos, se partem do núcleo ou da periferia.

Isso foi bem explicado por vc!

Abraços!

 

 

Exatamente Carlos! É bom que a gente revê alguns conceitos.. Acaba sendo didático também acima de tudo.

 

A minha área de estudo na meteorologia, e a parte da meteorologia que eu mais gosto é Ciclones Tropicais. Então isso aqui pra mim é o suprassumo... Não a toa o meu nick é uma imagem de uma Tempestade Tropical :sarcastic:

 

Agradeço ao comentário :good:

 

Abraços.

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:clapping: :clapping: muito show essas análises...

eu não conseguia "entender" muito bem essa parte de centro exposto e tals, mas agora aos poucos estou aprendendo

:good:

 

Valeu Andoni!

 

Centro Exposto, é quando o centro da baixa aparece com nuvens baixas ou ralas, sem trovoadas ou nuvens convectivas (grande altura verticial), como você mostra nas imagens... e sempre está associada a entrada de ar seco em sistemas que são subtropicais e tropicais.

 

Se tiver alguma dúvida, pergunta que a gente responde (ou busca a resposta).

 

Abraços!

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No entanto, vejo que até hoje os dois ciclones mais significativos que ocorreram no Brasil foram o Catarina em 2004 e Anita em 2010, certo?

 

Exato.

 

Além destes, tivemos uma tempestade tropical em alto-mar, há uns 300/400km do Rio de Janeiro em Fevereiro de 2006, e uma Depressão Tropical próximo a Salvador/BA em Janeiro de 2004.

 

O resto dos sistemas foram subtropicais.

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Será que esse evento vai mesmo diminuir a temperatura de superfície do mar ao menos na costa do sul do Brasil?

 

Eu já estou pensando no outono-inverno... :mosking:

 

Sim. Deve diminuir a temperatura do Atlântico.. Até porque o Ciclone vai virar Extratropical nas próximas horas, e tem o Jato Subtropical embutido, daí essas temperaturas mais baixas registradas hoje em varias áreas do Centro-Sul.

 

Porém, uma nova ASAS vai ganhar força na próxima semana, e pode durar mais 1 semana, talvez até 2 semanas... O que deve aquecer Atlântico Novamente, e pode dá até uma nova janela para eventuais sistemas subtropicais/tropicais se formarem no final de fevereiro ou em março novamente.

 

Somente em Março veremos o impacto da SST pro Outono/Inverno, penso.

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@EugenioHackbart : "Nossa análise é que #Bapo deixou de ser um ciclone subtropical e passou a ser extratropical ao avançar sobre águas mais frias."

 

Realmente já parece ser isso mesmo... A ausência total de convectividade, e a excessiva entrada de ar seco também já dão a entender isso.

 

Porém, enquanto a Marinha não falar nada, ele continuará sendo subtropical oficialmente. O próximo aviso da Marinha está previsto para as 22h.

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Divulgada nova passagem do Scartometro esta manhã, por volta das 11h00.

 

Reparem que o pico máximo de ventos da Tempestade Subtropical (60-70km/h), se encontra numa pequena área em alto-mar apenas... Na costa do RS, por conta da circulação de Bapo, algumas rajadas de vento Sul/Sudeste entre 30-40km/h eram observadas pelo satelite na costa.

 

SXu1h16.png

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Divulgada nova passagem do Scartometro esta manhã, por volta das 11h00.

 

Reparem que o pico máximo de ventos da Tempestade Subtropical (60-70km/h), se encontra numa pequena área em alto-mar apenas... Na costa do RS, por conta da circulação de Bapo, algumas rajadas de vento Sul/Sudeste entre 30-40km/h eram observadas pelo satelite na costa.

 

Muito interessante. Uma pergunta como você observa o ciclone na costa? No caso do Cabo de Santa Marta houveram dois picos, que análise você faz olhando os dados da automática?

 

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Em Mostardas e no litoral do RS, o vento tende a aumentar nas próximas horas ou o pico já foi alcançado? Tudo dentro do esperado? Sem mais "emoções"?

 

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Divulgada nova passagem do Scartometro esta manhã, por volta das 11h00.

 

Reparem que o pico máximo de ventos da Tempestade Subtropical (60-70km/h), se encontra numa pequena área em alto-mar apenas... Na costa do RS, por conta da circulação de Bapo, algumas rajadas de vento Sul/Sudeste entre 30-40km/h eram observadas pelo satelite na costa.

 

Muito interessante. Uma pergunta como você observa o ciclone na costa? No caso do Cabo de Santa Marta houveram dois picos, que análise você faz olhando os dados da automática?

 

Em Mostardas e no litoral do RS, o vento tende a aumentar nas próximas horas ou o pico já foi alcançado? Tudo dentro do esperado? Sem mais "emoções"?

 

 

Pico de Rajadas e a hora deles varia conforme a posição e atuação do ciclone, mas tá tudo dentro do esperado e sem maiores emoções mesmo.

 

Ao longo da noite e principalmente a partir da madrugada, o vento diminui consideravelmente na costa gaúcha. Amanhã pela manhã o RS já estará livre das influências de Bapo.

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O Escoamento ligado a Bapo (é isso mesmo?) está até no Nordeste!

 

[attachment=0]bapo.png[/attachment]

 

Bem indiretamente.

 

Na verdade esse escoamento está associado a divergência geopotencial entre o VCAN que está atuando na costa do sul, e a ASAS que está mais a norte. A divergência é acentuada pela ondulação do Jato Subtropical que contorna o VCAN, criando assim esse escoamento que é visível nas imagens de satélite por meio de nuvens altas.

 

usYbRtA.png

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Atenção:

 

Marinha do Brasil retirou as 22h todos os avisos para Tempestade Subtropical Bapo, devido ao ciclone já não atuar mais dentro do território brasileiro no Oceano Atlântico, que é de responsabilidade de monitoração da Marinha.

 

Porém só saberemos se Bapo foi rebaixado a extratropical de forma oficial, quando a Carta Sinótica for divulgada de madrugada.

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Bapo foi rebaixada nesta madrugada a Depressão Subtropical pela Marinha do Brasil. Conforme sua carta sinótica as 0z. A pressão mínima do sistema subiu para 994hpas.

 

Como dito, a baixa não está mais em território brasileiro no Atlântico, e por isso não serão mais emitidos avisos pela Marinha.

 

l4y9AwY.jpg

 

Nas imagens de satélite é possível perceber que uma pequena área de convecção (trovoadas) é observada próximo ao centro da baixa, o que lhe dá uma sobrevida para continuar com o sufixo "subtropical".

 

PqAIDFQ.gif

 

No início da madrugada, a passagem do scartômetro sobre o Atlântico Sul, revelava que Bapo tinha perdido os ventos que sustentavam as condições para uma Tempestade Subtropical. Por volta da 1h, o seu pico de ventos sustentados estava entre 28-34kt (50-60km/h). Esse foi o motivo da Marinha ter rebaixado o sistema para depressão subtropical.

 

Ou0PpQg.png

 

GFS sugere que entre hoje a tarde ou hoje a noite, Bapo finalmente se converta a um extratropical e siga Atlântico adentro.

 

AfjDouy.png

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Lista dos principais sistemas subtropicais/tropicais que se formaram sobre o Atlântico Sul na Costa do Brasil

 

- Ciclone Subtropical Alto Mar (Março 1974)

[highlight=yellow]- Depressão Tropical Bahia (Janeiro 2004)[/highlight]

[highlight=yellow]- Furacão Catarina (Março 2004)[/highlight]

[highlight=yellow]- Tempestade Tropical Alto Mar (Fevereiro 2006)[/highlight]

- Ciclone Subtropical RS/Uruguai (Janeiro 2009)

[highlight=yellow]- Tempestade Tropical Anita Alto Mar (SC) (Março 2010)[/highlight]

- Ciclone Subtropical RS/Uruguai (Novembro 2010)

 

APÓS A DEFINIÇÃO DA MARINHA DO BRASIL COMO ÓRGÃO OFICIAL RESPONSÁVEL POR MONITORAR E NOMEAR SISTEMAS SUBTROPICAIS/TROPICAIS:

 

- Tempestade Subtropical Arani Alto Mar (ES) (Março 2011)

- Depressão Subtropical - Litoral do Sul (Dezembro 2013)

- Depressão Subtropical Alto Mar (Fevereiro 2014)

- Depressão Subtropical Alto Mar (Março 2014)

- Depressão Subtropical Litoral PR/SP (Janeiro 2015)

- Tempestade Subtropical Bapo - Litoral do Sul (Fevereiro 2015)

 

* Sistemas Tropicais (Sombreados em amarelos)

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Lista dos principais sistemas subtropicais/tropicais que se formaram sobre o Atlântico Sul na Costa do Brasil

 

- Ciclone Subtropical Alto Mar (Março 1974)

[highlight=yellow]- Depressão Tropical Bahia (Janeiro 2004)[/highlight]

[highlight=yellow]- Furacão Catarina (Março 2004)[/highlight]

[highlight=yellow]- Tempestade Tropical Alto Mar (Fevereiro 2006)[/highlight]

- Ciclone Subtropical RS/Uruguai (Janeiro 2009)

[highlight=yellow]- Tempestade Tropical Anita Alto Mar (SC) (Março 2010)[/highlight]

- Ciclone Subtropical RS/Uruguai (Novembro 2010)

 

APÓS A DEFINIÇÃO DA MARINHA DO BRASIL COMO ÓRGÃO OFICIAL RESPONSÁVEL POR MONITORAR E NOMEAR SISTEMAS SUBTROPICAIS/TROPICAIS:

 

- Tempestade Subtropical Arani Alto Mar (ES) (Março 2011)

- Depressão Subtropical - Litoral do Sul (Dezembro 2013)

- Depressão Subtropical Alto Mar (Fevereiro 2014)

- Depressão Subtropical Alto Mar (Março 2014)

- Depressão Subtropical Litoral PR/SP (Janeiro 2015)

- Tempestade Subtropical Bapo - Litoral do Sul (Fevereiro 2015)

 

* Sistemas Tropicais (Sombreados em amarelos)

 

Anita até agora foi o sistema que mais se aproximou do furacão Catarina, teve até um olho e por pouco não se transformou em furacão.

 

Naquela ocasião a SST estava pelando como hoje, e foi o verão mais quente que ja vivenciei.

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Lista dos principais sistemas subtropicais/tropicais que se formaram sobre o Atlântico Sul na Costa do Brasil

 

- Ciclone Subtropical Alto Mar (Março 1974)

[highlight=yellow]- Depressão Tropical Bahia (Janeiro 2004)[/highlight]

[highlight=yellow]- Furacão Catarina (Março 2004)[/highlight]

[highlight=yellow]- Tempestade Tropical Alto Mar (Fevereiro 2006)[/highlight]

- Ciclone Subtropical RS/Uruguai (Janeiro 2009)

[highlight=yellow]- Tempestade Tropical Anita Alto Mar (SC) (Março 2010)[/highlight]

- Ciclone Subtropical RS/Uruguai (Novembro 2010)

 

APÓS A DEFINIÇÃO DA MARINHA DO BRASIL COMO ÓRGÃO OFICIAL RESPONSÁVEL POR MONITORAR E NOMEAR SISTEMAS SUBTROPICAIS/TROPICAIS:

 

- Tempestade Subtropical Arani Alto Mar (ES) (Março 2011)

- Depressão Subtropical - Litoral do Sul (Dezembro 2013)

- Depressão Subtropical Alto Mar (Fevereiro 2014)

- Depressão Subtropical Alto Mar (Março 2014)

- Depressão Subtropical Litoral PR/SP (Janeiro 2015)

- Tempestade Subtropical Bapo - Litoral do Sul (Fevereiro 2015)

 

* Sistemas Tropicais (Sombreados em amarelos)

 

Anita até agora foi o sistema que mais se aproximou do furacão Catarina, teve até um olho e por pouco não se transformou em furacão.

 

Naquela ocasião a SST estava pelando como hoje, e foi o verão mais quente que ja vivenciei.

 

Aquele ano fevereiro foi MUITO quente...mas o verão de 2013-2014 pra mim foi mais insano pela duração do evento!!!

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  • Rodolfo Alves changed the title to Ciclones no Atlântico Sul - Monitoramento e Previsão (2013 a 2016)
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