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Brasil Abaixo de Zero

ENSO, PDO, NAO, MJO (Acompanhamento) 2013-2016


Carlos Dias
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VAMOS CONFERIR DEPOIS...

 

 

 

09/12/15 - 06:39

Em Buffalo, ainda não nevou este ano. Um jornal de Duluth, Minnesota, noticiou que a temperatura estava 40 graus acima de zero, não abaixo. E em Miami banhistas estão ficando dentro de casa durante o que já é o terceiro dezembro mais chuvoso na história local. O que está acontecendo com o clima?

É o fenômeno chamado El Niño, que está ocorrendo agora com as temperaturas de águas do oceano mais elevadas nas porções leste e central do Pacífico, próximas ao Equador. Seus efeitos deixarão o Nordeste dos EUA mais quente que o usual, o Meio-Oeste mais seco e o Oeste e o Sul mais úmidos.

E os cientistas têm um recado para todos que estão se preparando para os eventos de um dos fenômenos El Niño mais forte já registrado: acostumem-se.

Enquanto o El Niño oscila em um ciclo mais ou menos anual, outra dinâmica na temperatura das águas do Oceano Pacífico, conhecida como a Oscilação Decadal do Pacífico (PDO, na sigla em inglês), tem o potencial de acelerar o aquecimento global e aumentar a severidade dos episódios de El Niño, disseram cientistas.

A última vez que a PDO esteve, como pode estar agora, em um prolongamento positivo, ou fase quente, correspondeu a dois dos El Niños mais fortes já registrados.

"Quando você realmente tem um El Niño monstro, isso pode ser suficiente para virar a PDO em uma nova fase por uma década ou mais", disse William Patzert, climatologista do Laboratório de Propulsão de Jatos da NASA, na Califórnia. "Mantenha os olhos abertos porque talvez estejamos em uma transição decadal."

Antes de janeiro de 2014, o mundo passou por um período de 15 anos de valores majoritariamente negativos para a oscilação do Pacífico de acordo com dados mantidos por Nathan Mantua, cientistas atmosférico do Instituto Conjunto de Estudos da Atmosfera e Oceanos, da Administração Atmosférica e Oceânica Nacional dos EUA (NOAA, na sigla em inglês).

Aquele período viu apenas fenomênos El Niño moderados. Durante os 21 anos antes dele, os valores da oscilação do Pacífico foram majoritariamente positivos, um período que coincidiu com os El Niños de 1982/83 e 1997/98, dois dos maiores já registrados.

Agora, cientistas estão começando a imaginar se o período de 15 anos de relativa calma do El Niño está chegando ao fim, marcando o início de uma era mais quente, com mais tempestades, semelhante às de 1980 e 1990.

"É mais provável que teremos uma mudança de fase e permaneceremos em território positivo", disse Kevin Trenberth , do Centro Nacional para Pesquisa Atmosférica dos EUA em Boulder, Colorado, observando que enquanto uma transição decadal estava longe de ser uma garantia, as chances a favor são de aproximadamente 2 para 1.

No Brasil, o El Niño pode trazer, entre outros efeitos, chuvas acima da média no Sul e tempo mais seco no Nordeste.

 

Reuters

Autor: Luc Cohen

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VAMOS CONFERIR DEPOIS...

 

--------------

A última vez que a PDO esteve, como pode estar agora, em um prolongamento positivo, ou fase quente,

 

==============

Nathan Mantua,

 

--------------------

"É mais provável que teremos uma mudança de fase e permaneceremos em território positivo", disse Kevin Trenberth ,

 

Reuters

Autor: Luc Cohen

 

Mantua é o inventor da PDO.....e gente boa.....responde os e-mails de forma amigável.

 

Trenberth é um brilhante cientista porém é um dos grandes ideólogos do CAGW;

 

Percebam que no texto existe uma expressão " os dados mantidos por Mantua"

 

Se ENSO é a combinação das monções ( da Índia até a Indonésia associadas às chuvas mo Peru e Equador) pela componente SOI e pelas anomalias da SST mo Pacífico Equatorial. O início é a variação da pesca do Atum.

 

A condição ENSO é o acoplamento da condição oceânica com a circulação atmosférica.

 

Sendo condição dominante a SSTa na região Niño 3.4

 

PDO não é relacionado com aquecimento ou resfriamento do Pacífico Extratropical Norte.

 

É relacionado com a distribuição das anomalias.

 

Todos sabem que a circulação no Pacífico Extratropical Norte é fechada,

 

A PDO "pelos dados mantidos" é Real.

 

Então, fase quente não é uma fase com anomalias positivas no Pacífico Norte. É uma fase na qual as águas próxima a Costa Oeste da América do Norte aquecem enquanto o centro e as bandas do Japão estão frias.

 

A distribuição da ocorrência de El Niño não é uniforme ao longo do tempo......logo.....em períodos com maior frequência de El Niños a circulação fechada do Pacífico Extratropical Norte assume a configuração "positiva".

 

Entretanto a GEOPOLÍTICA e verbas....investem em colocar a COSTA OESTE DA AMÉRICA DO NORTE como centro do mundo.

 

Abraços

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No dia 25/11 estava assim:

 

Niño 4 = 1,8ºC

Niño 3.4 = 3,0ºC

Niño 3 = 3,0ºC

Niño 1+2 = 2,4ºC

 

Fonte: http://www.cpc.ncep.noaa.gov/data/indices/wksst8110.for

 

Dia 02/12

Niño 4 = 1,7ºC (-0,1)

Niño 3.4 = 2,9ºC (-0,1)

Niño 3 = 2,9ºC (-0,1)

Niño 1+2 = 2,4ºC (0,0)

 

 

Dia 09/12

Niño 4 = 1,7ºC (0,0)

Niño 3.4 = 2,8ºC (-0,1)

Niño 3 = 2,9ºC (0,0)

Niño 1+2 = 2,4ºC (0,0)

 

Região 3.4 caindo pela quarta semana seguida... será que o máximo já foi? Nenhum wind burst significativo nos próximos dias! pelo Bureau de Meterorologia da Austrália a região 3.4 já está em 2,4ºC!

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Dia 09/12

Niño 4 = 1,7ºC (0,0)

Niño 3.4 = 2,8ºC (-0,1)

Niño 3 = 2,9ºC (0,0)

Niño 1+2 = 2,4ºC (0,0)

 

Região 3.4 caindo pela quarta semana seguida... será que o máximo já foi? Nenhum wind burst significativo nos próximos dias! pelo Bureau de Meterorologia da Austrália a região 3.4 já está em 2,4ºC!

 

Dia 16/12

Niño 4 = 1,7ºC (0,0)

Niño 3.4 = 2,9ºC (+0,1)

Niño 3 = 2,9ºC (0,0)

Niño 1+2 = 2,4ºC (0,0)

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  • 2 weeks later...

 

Dia 16/12

Niño 4 = 1,7ºC (0,0)

Niño 3.4 = 2,9ºC (+0,1)

Niño 3 = 2,9ºC (0,0)

Niño 1+2 = 2,4ºC (0,0)

 

 

Atualizando as duas últimas leituras:

 

28/12/2015

 

Niño 4 = 1,6ºC (-0,1)

Niño 3.4 = 2,7ºC (-0,2)

Niño 3 = 2,7ºC (-0,2)

Niño 1+2 = 2,1ºC (-0,3)

 

 

04/01/2016

 

Niño 4 = 1,5ºC (-0,1)

Niño 3.4 = 2,7ºC (-0,0)

Niño 3 = 2,6ºC (-0,1)

Niño 1+2 = 1,6ºC (-0,5)

 

 

O primeiro dado do ano mostra ainda um pacífico equatorial extremamente aquecido, porém, com tendência de queda.

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Há ainda que recordar que existe um delay de resposta na atmosfera de até cinco meses quando da mudança de fase do pacífico equatorial, segundo alguns meteorologistas experientes.

 

Afastando ainda mais as chances de uma mudança significativa de padrão meteorológico ao que estamos observando. Será um ano de forte reflexo ainda do intenso El Nino presente.

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Conversando com alguns professores especialistas na área me relataram que quando o Pacífico equatorial vai se encaminhando para El Niño ou La Niña os mecanismos que estão causando essa mudança já podem influenciar na circulação atmosférica antes mesmo do fenômeno estar configurado. Então não é de espantar que nesse processo de enfraquecimento do El niño a atmosfera não responda mais tão dogmaticamente a ele.

Aliás no verão, o Atlântico Sul exerce mais influência sobre o regime de prepicitação em parte da região sul, que as condições de ENSO.

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Conversando com alguns professores especialistas na área me relataram que quando o Pacífico equatorial vai se encaminhando para El Niño ou La Niña os mecanismos que estão causando essa mudança já podem influenciar na circulação atmosférica antes mesmo do fenômeno estar configurado. Então não é de espantar que nesse processo de enfraquecimento do El niño a atmosfera não responda mais tão dogmaticamente a ele.

Aliás no verão, o Atlântico Sul exerce mais influência sobre o regime de prepicitação em parte da região sul, que as condições de ENSO.

 

Interessante!... 2014 e até o início da primavera de 2015, a atmosfera estava respondendo ao El niño com um cenário clássico!! Depois disto, ainda há reflexos óbvios, mas realmente não naquela intensidade esperada. E aquelas bobagens da imprensa falando que este seria um verão tórrido e o mais quente do século, concretizando-se que foi uma verdadeira piada, assim como as previsões catastróficas do Aquecimento Global antropogênico.

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Conversando com alguns professores especialistas na área me relataram que quando o Pacífico equatorial vai se encaminhando para El Niño ou La Niña os mecanismos que estão causando essa mudança já podem influenciar na circulação atmosférica antes mesmo do fenômeno estar configurado. Então não é de espantar que nesse processo de enfraquecimento do El niño a atmosfera não responda mais tão dogmaticamente a ele.

Aliás no verão, o Atlântico Sul exerce mais influência sobre o regime de prepicitação em parte da região sul, que as condições de ENSO.

 

O dogmaticamente aqui se refere a forma canônica.

 

É razoável. O fenômeno ENSO é o acoplamento de duas componentes. A SSTa na região Niño 3.4 e a SOI.

 

A SOI capta parte da oscilação global de ventos ou se preferirem dos campos de pressão.

 

Logo. Os professores especialistas do Allef estão corretos.

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Dia 16/12

Niño 4 = 1,7ºC (0,0)

Niño 3.4 = 2,9ºC (+0,1)

Niño 3 = 2,9ºC (0,0)

Niño 1+2 = 2,4ºC (0,0)

 

 

Atualizando as duas últimas leituras:

 

28/12/2015

 

Niño 4 = 1,6ºC (-0,1)

Niño 3.4 = 2,7ºC (-0,2)

Niño 3 = 2,7ºC (-0,2)

Niño 1+2 = 2,1ºC (-0,3)

 

 

04/01/2016

 

Niño 4 = 1,5ºC (-0,1)

Niño 3.4 = 2,7ºC (-0,0)

Niño 3 = 2,6ºC (-0,1)

Niño 1+2 = 1,6ºC (-0,5)

 

 

O primeiro dado do ano mostra ainda um pacífico equatorial extremamente aquecido, porém, com tendência de queda.

 

 

Caio temos atualiização ?

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Atualizando:

 

04/01/2016

 

Niño 4 = 1,5ºC (-0,1)

Niño 3.4 = 2,7ºC (-0,0)

Niño 3 = 2,6ºC (-0,1)

Niño 1+2 = 1,6ºC (-0,5)

 

 

O primeiro dado do ano mostra ainda um pacífico equatorial extremamente aquecido, porém, com tendência de queda.

 

 

Atualizando:

 

Relatório lançado em 11/01/2016

 

Niño 4 = 1,4ºC (-0,1ºC)

Niño 3.4 = 2,6ºC (-0,1ºC)

Niño 3 = 2,7ºC (+0,1ºC)

Niño 1+2 = 1,8ºC (+0,2ºC)

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Atualizando:

 

Relatório lançado em 11/01/2016

 

Niño 4 = 1,4ºC (-0,1ºC)

Niño 3.4 = 2,6ºC (-0,1ºC)

Niño 3 = 2,7ºC (+0,1ºC)

Niño 1+2 = 1,8ºC (+0,2ºC)

 

Atualizando:

 

Relatório lançado em 18/01/2016

 

Niño 4 = 1,3ºC (-0,1ºC)

Niño 3.4 = 2,6ºC (-0,0ºC)

Niño 3 = 2,8ºC (+0,1ºC)

Niño 1+2 = 1,4ºC (-0,4ºC)

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Atualizando:

 

Relatório lançado em 11/01/2016

 

Niño 4 = 1,4ºC (-0,1ºC)

Niño 3.4 = 2,6ºC (-0,1ºC)

Niño 3 = 2,7ºC (+0,1ºC)

Niño 1+2 = 1,8ºC (+0,2ºC)

 

Atualizando:

 

Relatório lançado em 18/01/2016

 

Niño 4 = 1,3ºC (-0,1ºC)

Niño 3.4 = 2,6ºC (-0,0ºC)

Niño 3 = 2,8ºC (+0,1ºC)

Niño 1+2 = 1,4ºC (-0,4ºC)

 

Queda livre ?

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Bons Sinais??

 

Sim, é longe, mas o CFS de hoje, na média dos últimos 3 dias, está apontando um mês de Julho com boa anomalia negativa de temperatura sobre o Brasil durante o "core" do inverno. Enquanto que na Argentina, as coisas aparentam tender para o contrário. Isso é bem conhecidos por todos aqui! Muitas vezes, Argentina e Brasil estão em lados opostos no inverno.

 

PadrQ5b.png

 

Outro fator a chama a atenção é que toda a anomalia (bem significativa diga-se de passagem) de águas quentes no Atlântico Sul hoje presente, seria praticamente anulada durante o inverno na costa do Sul/Sudeste, sendo revertida talvez a negativa em alguns trechos.

 

Isso sugere uma frequência de Anticiclones e Ciclones durante o inverno.

 

E novamente a Argentina fica com as águas mais quentes.

 

y3COa9V.png

 

 

A última média dos modelos climáticos, divulgada anteontem, sugere que há 55% de chances de Pacífico Neutro, e 30% de La Ninã durante JJA. A La Ninã tende a ficar mais provável para o final do inverno e durante a Primavera.

 

A principio, parecemos estar caminhando para um Inverno mais "normal" este ano sobre o Brasil.

 

9l4NELH.gif

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  • 2 weeks later...

sstaanim.gif

 

Entendo pouco, mas na medição do dia 27 o nino 3 recuou um bom tanto para o oeste, o que é mostrado no gráfico como o aquecimento do nino 4. Nos resta torcer pela vinda do la nina logo, já que com o enfraquecimento do el nino, a área de +3 pode deixar de existir nas próximas 2-3 semanas :good2:

 

Obs: as imagens atualizam

 

ssta_c.gif

 

http://www.cpc.ncep.noaa.gov/products/precip/CWlink/MJO/enso.shtml

Edited by Guest
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É muito cedo ainda, muito, mas por ora, a tendência não muito boa para o Inverno, perante a média dos modelos.

 

O NOAA/NCEP colocou em operação um nova versão de um modelo climático. Este modelo é chamado de NMME (North America Multi Model Ensemble). Como o próprio nome diz, ele trabalha em Ensemble (Conjunto), isto é, trabalhará com médias dos principais modelos climáticos dos EUA (não só do NOAA) e tratará de elaborar previsões climáticas para 6 meses. Será mais uma fonte a ser consultada! Por ser novo, o modelo ainda não possui um "skill" definido, portanto suas previsões ainda merecem ser observadas, pra definir o quanto é bom (ou não) este modelo.

 

A última amostragem com dados de Fevereiro, indica por enquanto um trimestre JJA nada legal, ainda que se observe um resfriamento do Pacífico.

 

wq2iIjr.png

 

De acordo com a probabilidade matemática estimulada pelo Modelo, o Centro-Sul do país hoje, tem entre 40-60% em média de ter um Inverno com temperaturas acima da média. Praticamente toda a América do Sul estaria sujeita a um inverno ruim novamente.

 

sQ2FdsC.png

 

Abaixo segue uma amostragem unica de cada um dos 7 modelos usados para a elaborar o Ensemble. Nota-se, que o CFS é o modelo mais otimista de todos, sendo o que expande mais a mancha azul.

 

9e2tfP4.png

 

Fora da América do Norte, o modelo Japones também indica um Inverno quente no geral, com temperaturas acima da média em boa parte da América do Sul. Uma pequena mancha azul apenas entre Argentina e o RS.

 

T8P9z1E.gif

 

Outro modelo a ser considerado, é o Constructed Analog, que é executado exatamente a partir de análogos de situações anteriores. Por ora, a previsão do Constructed também não é boa, mostrando um JJA acima da média na maior parte do Centro-Sul do país. Porém diferentemente dos Ensembles da América do Norte, o modelo indica potencial para frio na Argentina e Chile.

 

N1vKJhq.gif

 

 

Um fator que ainda poderá desequilibrar muito a balança, e mudar totalmente qualquer previsão para o Inverno hoje elaborada, será a variação do ENSO no decorrer do meio do ano. Ao longo das últimas semanas, a tendência era pra neutralização ou até mesmo o desenvolvimento de um fraca La Ninã, no decorrer do nosso inverno.

 

Porém, o CFS está começando a reverter o quadro, e já não indica mais La Ninã para este inverno na sua média, e começando a botar em dúvida até mesmo a Neutralização do Pacífico, com temperaturas em torno de 0,5ºC, indicando que o El Ninõ possa persistir também durante o inverno, ainda que no seu limite mínimo.

 

 

TSWQFpj.gif

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Realmente ruim a perspectiva que os modelos nos trazem. Eu ainda me apoio na estatística pra me trazer otimismo: é raro 2 anos sem inverno precederem mais um sem inverno(além da alta improbabilidade de termos um repeteco desse ultimo agosto), por isso estou mais confiante no CFS. A não-inversão nem do ENSO 3 seria decepcionante.

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Acabei de ver a tendência de SST para os próximos meses pelo modelo CFS, com base nas saídas dos últimos 14 dias, e por essas simulações 2016 não deve terminar com La Niña como era apontado anteriormente, reiterando o que o Rodolfo disse. Entretanto o modelo não dá um inverno tão ruim quanto o do ano passado. E pra ser sincero, mesmo que seja com temperaturas acima da média, não creio que deve passar em branco, sem nenhum evento importante e amplo de frio.

 

Sobre SST ainda, o início de uma mudança para o padrão frio no 1+2 em maio, ampliando as anomalias para o 3 em junho e mais ainda em julho, mas sempre envoltas a sul e norte por águas mais quentes, com uma volta progressiva do El Niño a partir de outubro. Vamos acompanhando e rezando.

 

Quero passar frio esse ano, muito frio, muuuuuuuuito frio, quero poder reclamar do frio ao ar livre durante a noite e praguejar 'eu esqueci meu cachecol, bem que minha mãe avisou'. Quero poder soltar palavrões quando bater aquele vento geladíssimo que entra até nos ossos. Quero ter que passar ferro quente na cama para poder dormir quentinho. :rofl: :clapping:

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Vinicius Lucyrio,

eu quero ver as pessoas reclamarem aqui na minha região de quando esse frio vai embora. Como minha cidade não faz tanto frio, sei prevenir, para não ter surpresas.

São dois invernos seguidos que não saio de casa de manhã cedo para a escola com duas blusas de frio e uma camisa curta por baixo.

 

Por enquanto quero que chova nos próximos dias em todo Sudeste e também em março e abril acima da média.

Quando chega o mês de maio, as chuvas somem e o frio começa religiosamente na 1ª quinzena(mas como o El-Niño está forte,o frio pode retardar mais).

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Acabei de ver a tendência de SST para os próximos meses pelo modelo CFS, com base nas saídas dos últimos 14 dias, e por essas simulações 2016 não deve terminar com La Niña como era apontado anteriormente, reiterando o que o Rodolfo disse. Entretanto o modelo não dá um inverno tão ruim quanto o do ano passado. E pra ser sincero, mesmo que seja com temperaturas acima da média, não creio que deve passar em branco, sem nenhum evento importante e amplo de frio.

 

Sobre SST ainda, o início de uma mudança para o padrão frio no 1+2 em maio, ampliando as anomalias para o 3 em junho e mais ainda em julho, mas sempre envoltas a sul e norte por águas mais quentes, com uma volta progressiva do El Niño a partir de outubro. Vamos acompanhando e rezando.

 

1) Exatamente. Ainda que o JJA seja acima da média, isso não quer dizer que não teremos eventos importantes de frio ao longo do Trimestre. O importante é que o repeteco trágico de 2015 não deverá se confirmar.

 

2) El Ninõ de volta novamente na primavera?? Muito cedo pra falar ainda. Me parece ser algo isolado do CFS ainda.

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A previsão do IRI (International Research Institute for Climate and Society) mantém a tendência de maior probabilidade de La Niña a partir do segundo semestre. A ultima atualização foi em 21/01.

 

f1LJd1h.gif

Por consenso de modelos, tendência crescente de La Niña até ASO.

 

8erifOf.gif

Pelo probabilístico de vários modelos, em JAS já poderemos ter La Niña configurado.

 

YbRDrCN.gif

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PROJEÇÃO ELABORADA PELA SOMAR METEOROLOGIA PARA O SITE DO GLOBO RURAL (TV GLOBO)

 

**ATENTEM-SE PARA OS TRECHOS SUBLINHADOS**

 

Outono

Período de enfraquecimento. A principal consequência em relação ao enfraquecimento do El Niño está associada com a queda da temperatura. O outono de 2016 deve ter temperaturas mais baixas que no outono passado. O outono de 2015 foi anomalamente quente por causa do El Niño.

 

Para os Estados do Sul do país, já se pode esperar algumas ondas de frio a partir de maio, o que aumenta o risco de geadas em junho. Essa condição representa um aumento do risco para as lavouras de milho de segunda safra (safrinha) do Paraná e de Mato Grosso do Sul.

 

 

Inverno

Condição típica beneficia lavouras. Passa a prevalecer um padrão mais típico da estação, que representa uma condição de mais frio para o sul do Brasil e um período seco mais caracterizado para o Sudeste e o Centro-Oeste.

 

As culturas de inverno serão beneficiadas com essa mudança do clima. Em vez de excesso de chuva e calor atípico como em 2015, no próximo inverno deve haver uma redução das chuvas, temperaturas mais baixas e ondas de frio, como é típico dessa estação. Por enquanto, não há previsão de frio extremo e inverno rigoroso.

 

Primavera

Indicativo dos efeitos do La Niña. Muito provável que a partir da primavera de 2016 vamos começar a sentir os primeiros efeitos do fenômeno La Niña, caracterizado pelo prolongamento do frio e pela redução das chuvas no sul do Brasil.

Já o Sudeste e o Centro-Oeste devem enfrentar um prolongamento do período seco e retardamento do retorno das chuvas de verão. Ou seja, diferentemente dos últimos anos, o período seco de 2016 na região do Brasil central deve ser mais intenso e mais duradouro.

 

http://revistagloborural.globo.com/Noticias/noticia/2016/01/frio-em-2016-deve-chegar-mais-cedo.html

 

===================================================

 

Na Teoria, a previsão da Somar me parece bastante condizente com o que está se esperando do ENSO... Vamos aguardar...

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Sempre tive o costume de olhar as imagens do site abaixo semanalmente, mas fazia quase 1 mês que não olhava. Confesso que ao abri-la hoje levei um susto em relação as águas no entorno da Antártica. Será que os dados estão com alguma falha ou é apenas reflexo de um derretimento um pouco maior do gelo antártico nesse ano? Achei bem intensa a anomalia negativa no entorno do polo sul, até mesmo no norte as anomalias estão interessantes. Prenúncio animador para o inverno?

 

anomnight2112016?async&rand=0.861378817120567

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Sempre tive o costume de olhar as imagens do site abaixo semanalmente, mas fazia quase 1 mês que não olhava. Confesso que ao abri-la hoje levei um susto em relação as águas no entorno da Antártica. Será que os dados estão com alguma falha ou é apenas reflexo de um derretimento um pouco maior do gelo antártico nesse ano? Achei bem intensa a anomalia negativa no entorno do polo sul, até mesmo no norte as anomalias estão interessantes. Prenúncio animador para o inverno?

]http://dc774.4shared.com/img/9RRiXhdIce/s7/152d2e1f9f8/anomnight2112016?async&rand=0.861378817120567

 

Flávio, a versão do serviço meteorológico dinamarquês para comparar:

*particularmente prefiro a escala do DMI

 

PmIjfb3.jpg

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Sempre tive o costume de olhar as imagens do site abaixo semanalmente, mas fazia quase 1 mês que não olhava. Confesso que ao abri-la hoje levei um susto em relação as águas no entorno da Antártica. Será que os dados estão com alguma falha ou é apenas reflexo de um derretimento um pouco maior do gelo antártico nesse ano? Achei bem intensa a anomalia negativa no entorno do polo sul, até mesmo no norte as anomalias estão interessantes. Prenúncio animador para o inverno?

 

anomnight2112016?async&rand=0.861378817120567

 

TAMBÉM REPAREI ISTO, ESFRIOU BEM AS ÁGUAS EM VOLTA DO POLO SUL, O ATLÂNTICO SUL TAMBÉM ESTÁ "RESFRIADO" NO ATACADO.

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  • Rodolfo Alves changed the title to ENSO, PDO, NAO, MJO (Acompanhamento) 2013-2016
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