Troyano Posted July 1, 2008 at 02:08 PM Share Posted July 1, 2008 at 02:08 PM (edited) Estação de Pesquisas de Toolik Lake, no Alasca. Em vez de o vento polar , o sempre presente sol . As variações de temperatura são violentas e ocorrem de uma hora para outra. O lago que dá nome ao acampamento, aí embaixo, estava completamente congelado há menos de duas semanas. Dia chuvoso. Depois da chuva gelada, um presente gelado. “auf eis”, que, em alemão, significa “gelo por cima”. Ele surge a partir de um lençol freático. A água que vem de baixo, que é sempre aquecida pelo calor do interior da terra, congela assim que entra em contato com o ar gelado. A corrente líquida nunca pára, porque é pressionada para cima. E o gelo é tanto que demora para derreter mesmo no alto verão. O gelo derretido forma pequenas cachoeiras e piscinas, cercadas por pedras que estão por ali há milhões de anos. Edited July 18, 2008 at 03:47 AM by Guest Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Evandro Alves Posted July 3, 2008 at 01:24 AM Share Posted July 3, 2008 at 01:24 AM Lindas imagens... :drinkers: Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Luccicurita Posted July 3, 2008 at 01:29 AM Share Posted July 3, 2008 at 01:29 AM Lindas imagens... :drinkers: Concordo plenamente! Mas... peraí, é muita diferençade vegtação da primeira foto pras demais. É a diferença entre uma pujante floresta boreal e uma tundra arbustiva. Esta diferença é devida à altitude ou à latitude? Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
coutinho Posted July 3, 2008 at 01:40 AM Share Posted July 3, 2008 at 01:40 AM Lindas imagens... :drinkers: Concordo plenamente! Mas... peraí, é muita diferençade vegtação da primeira foto pras demais. É a diferença entre uma pujante floresta boreal e uma tundra arbustiva. Esta diferença é devida à altitude ou à latitude? PODE SER OS DOIS, ESTÁ MAIS P/ALTITUDE. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Silvio Coletty Posted July 3, 2008 at 02:21 AM Share Posted July 3, 2008 at 02:21 AM Lindas imagens... :drinkers: Concordo plenamente! Mas... peraí, é muita diferençade vegtação da primeira foto pras demais. É a diferença entre uma pujante floresta boreal e uma tundra arbustiva. Esta diferença é devida à altitude ou à latitude? PODE SER OS DOIS, ESTÁ MAIS P/ALTITUDE. O solo parece bem raso e pedregoso também!!! Lindas imagens!!! Sds. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Clovis Padoan Filho Posted July 3, 2008 at 03:07 PM Share Posted July 3, 2008 at 03:07 PM Belas amostras daquela região!!! 8) Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Troyano Posted July 4, 2008 at 03:19 AM Author Share Posted July 4, 2008 at 03:19 AM O QUE SE COME NA ESTAÇÃO . A estação tem uma equipe dedicada de cozinheiros que oferecem três refeições completas por dia. O café da manhã, das 7h30 às 8h30, é no estilo americano, cheio de ovos e bacon – logo, é para lá de bem servido. Ainda assim, todo domingo há um café continental, com mais opções ainda. O almoço é servido entre 12h e 13h; o jantar entre 18h e 19h. O cardápio é variado e não há controle de porções – você pode comer o quanto quiser ou agüentar. Diariamente, há cookies feitos 100% no local Porém os pesquisadores comem no meio da chuva e mosquitos. Pesquisa animal (e gelada) Rio Kuparuk Colhendo amostras para analisar nutrientes. Depois que o animal é capturado, ele é colocado em um balde com anestésico, que o deixa sonolento. É visível o efeito da medicação. O peixe vai nadando cada vez mais devagar, até parar e ficar meio de lado – quase como se estivesse dormindo. O solo da região é congelado, rico em matéria orgânica e dióxido de carbono. Esse chão congelado é chamado de “permafrost”; em alguns locais está a poucos centímetros da superfície, em outros, a muitos metros. Quando alguma coisa acontece e a temperatura sobe por algum motivo, o permafrost pode derreter. Se isso ocorre, é como se o tapete fosse puxado: o solo desaba. Essas áreas onde o chão entra em colapso são chamadas de “termocarste”. Há apenas cinco anos todo esse buraco era só uma parte mais baixa do terreno. De repente, surgiu um buraco. E de lá para cá, ele só tem aumentado. Os cientistas estão muito interessados nesse fenômeno, porque têm a impressão de que ele está ocorrendo com maior freqüência nos últimos anos – é o que afirma a pesquisadora Linda Deegan, do Laboratório de Biologia Marinha de Woods Hole, nos Estados Unidos. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Ricardo Posted July 6, 2008 at 12:22 AM Share Posted July 6, 2008 at 12:22 AM Belas fotos e parabéns pela pesquisa Troyano! Uma beleza! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Troyano Posted July 9, 2008 at 05:36 PM Author Share Posted July 9, 2008 at 05:36 PM topo da Jade Mountain Fenômeno solar que tem um nome meio esquisito, “parélio”. É esse arco que surge completo em volta do sol. Um belo final de dia, apesar do dia quase nunca acabar. Algumas pessoas falam que mosquitos nao sao tao faceis de encontrar em terras frias, de uma olhada nas próximas fotos. Ao encontro do Oceano Artico. O único meio de chegar ao mar nesta região do Alasca fica na cidade de Prudhoe Bay, onde também fica uma enorme reserva de petróleo que abastece toda o estado. O acesso é fechado ao público. Para visitar é preciso pagar uma bagatela de US$ 40 para uma companhia de turismo que detém a exclusividade dos passeios por ali. Também é preciso apresentar documentos para que o governo americano confira se você não é procurado por alguma coisa – o medo é que terroristas tentem atacar uma das principais fontes de energia do país. O guia mostra as “atrações” de Prudhoe Bay, uma cidade 100% industrial e dedicada ao petróleo, onde ninguém mora (os funcionários das companhias fazem turnos de duas semanas apenas e depois voltam para suas casas – o medo é que as pessoas pirem num lugar sem absolutamente nada para fazer além de trabalhar que fica congelado 80% do ano). Durante o tour, você ouve coisas inacreditáveis como “aqui à direita, você vê uma borracharia”. É. Assim mesmo. Não é à toa que um dos adesivos de carro mais vendidos (na única loja que serve a cidade) é: “Se você não acha que o inferno congela, você nunca foi a Prudhoe Bay”. O Oceano Artico Alguns animais da REgião. CARIBU - Nome dado as Renas nos EUA. Depois, uma grande manada selvagem de bois-almiscarados. Ovelhas desafiando a gravidade em uma encosta. Pegadas do maior predador da região. QUEIMADAS NA TUNDRA. calma: área que foi queimada durante um incêndio provocado por um raio em 2007 Até o horizonte, a vegetação é marcada pelo tom escuro. Em volta de riachos, rios e lagoas, no entanto, o fogo não chegou. O que forma uma paisagem quase surreal de verde brilhante lado a lado da mata queimada. Mesmo depois de três meses queimando e todo um ano sob o gelo. Devagar, pequenos tufos verdes começam a surgir na tundra. Espécies menores, mais devastadas, já não existem mais. Mas aqui e ali, uma delas começa a aparecer, uma raridade que surge das poucas sementes que sobreviveram as chamas. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Luiz Posted July 9, 2008 at 05:59 PM Share Posted July 9, 2008 at 05:59 PM Belíssimo lugar! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Clovis Padoan Filho Posted July 9, 2008 at 10:31 PM Share Posted July 9, 2008 at 10:31 PM Realmente, é um belo lugar!! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Igor Camacho Posted July 9, 2008 at 11:18 PM Share Posted July 9, 2008 at 11:18 PM Muito bom..! O "parélio" é o nosso conhecido halo solar. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Troyano Posted July 18, 2008 at 03:46 AM Author Share Posted July 18, 2008 at 03:46 AM Sol da meia-noite e a aurora boreal. No Alasca é possível ver os dois fenômenos – mas não na mesma época. Para a aurora boreal poder ser vista é preciso estar escuro, o que não ocorre agora, durante o verão que ocorre o Sol da meia-noite. Esse fenômeno acontece porque esta acima do Círculo Polar Ártico, que é a linha que marca o ponto extremo do “dia polar” e da “noite polar”. Se o planeta não tivesse motanhas, seria bem em cima dessa linha que o Sol encostaria, sem se pôr, no dia 21 de junho, solstício de verão no Hemisfério Norte (no Brasil, a data marca o início do inverno). O Sol da meia-noite também acontece no pólo Sul, na região abaixo do Círculo Polar Antártico, a partir do dia 21 de dezembro. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Recommended Posts
Join the conversation
You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.