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Brasil Abaixo de Zero

Monitoramento - Agosto de 2007


Luiz
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A questão específica do aquecimento das águas não deve dar-se pelo aquecimento global. Visto que temos El Niño e La Niña desde sempre e o aquecimento ou resfriamento das águas do Oceano não deve ser coisa particular ao Pacífico, senão para todos os oceanos do planeta. O que ocorre é que neste momento tem uma faixa de calor pela bacia do Prata meio injustificável. Não sei como explicar. Isso vai junto ao aquecimento da água do mar nas praias gaúchas também.

 

Agora, sobre o tal orgulho gaúcho que o Zeo se refere, não sei explicar.. gaúcho sente orgulho de tudo mesmo... até do frio, obviamente!

Tche, dá uma olhada nesse trabalho que eu postei acima. O vivente comenta de uma tal de ACW (Onda Circumpolar Antártica), que eu até então não conhecia, que sugere um ciclo destas anomalias em função da corrente circumpolar antártica. Até onde eu entendi, ela influencia o ponto de encontro das correntes brasileira (quente) e das malvinas (fria). Quanto mais ao sul, anomalia positiva, quanto mais a norte, anomalia negativa.

 

Só não cheguei no que isso influencia a dinâmica atmosférica... :?

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Caro Zé Vicente, que dados espetaculares você acaba de nos mostrar aqui, e quem dera se o BAZ existisse nessa época aí em que ocorria 1 nevasca a cada 2 anos :D

 

 

Quer dizer que em 1990 a neve ficou no chão por quase 1 semana ?!?! :shock:

 

E tem aquela foto do Ronaldo no Morro da Igreja também né. É desse mesmo ano, eu acho. Parece que ele está em alguma estação de esqui naquela foto, hehehe

 

Enfim, pelo jeito o BAZ surgiu exatamente na época em que parou de vir as nevascas. Pois, a última foi em 1999. E acho que em 2000, ano daquela neve extensa, o fórum ainda não existia também. Isso significa que nós monitoramos apenas as neves simples de 2002 (em SJ foi até considerável) e 2006. Mais nada além disso. É uma pena, sabe... tem gente aqui que sabe muito das coisas e mostra as rodadas dos modelos indicando neve. Na maioria das vezes eles acertam de fato, mas a neve acaba vindo de uma forma decepcionante.

 

- Se possível, eu gostaria de conseguir as cartas sinóticas dos dias em que ocorreram as últimas nevascas na Região Sul...como eu aprendi a ver as imagens de satélite somente há pouco tempo atrás, ainda nunca vi uma imagem que mostrasse a ocorrência de nevasca no planalto da neve. Então eu poderia ver o quão bem posicionado ficava o ciclone, nestes episódios.

 

abraços, e o BAZ AINDA IRÁ monitorar uma nevasca com certeza !

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O Zeo vai indo bem enquanto abordagem científica, agora, ele começa a derrapar na maionese, quando começa a colocar a culpa nos mesmos de sempre, e fica perceptível seu sentimento anti-semita.

Zeo um conselho:

Evite generalizar classes e pessoas em tuas rotulações.E mais procure olhar o mundo,tirando um pouco os olhos da sociologia, filosofia e outras teorias.

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Enquanto isso, o Zeocit diz que ninguém por aqui lê trabalhos científicos sobre aquecimento global... :x:)

 

Na verdade, eu disse o seguinte: "Também acho que nenhum bazista leu um livro técnico sobre o assunto, e analisou os argumentos dos cientistas ali expostos...". Além dessa diferença semântica, a sentença referia-se a quê? Ao argumento "aquecimentista". O que o Rodrigo diz ler não é um argumento aquecimentista, e tampouco é uma análise e contra-análise de argumento algum.

 

Há duas condições explícitas na minha mensagem, Luiz, e você deturpou seu significado para poder ironizar o argumento, após uma intervenção do Rodrigo, de modo a uni-las e deslegitimar o meu argumento. Também é uma técnica rasteira, pois baseia-se em "refutação por difamação": procura-se difamar o autor através de ironia, e assim, desautorizar seu argumento, ao invés de lançar mão de uma contra-argumentação lógica que, no mínimo, é muito mais dispendiosa (e, ao contrário da difamação, pode ser refutada).

 

Desmascarada a tática, muito comum nos meios amadores (às vezes até mesmo nos meios pré-científicos como ciências sociais), isso nunca foi feito explicitamente aqui no BAZ. O que se faz são considerações vagas ou a chamada de um argumento de autoridade p/ se opor ao argumento "aquecimentista", como contrapor a um outro autor "anti-aquecimentista", como que dizendo "fulano aquecimentista é charlatão, eis o verdadeiro cientista".

 

Conjurando novamente o argumento de autoridade, já que aqui ele faz-se necessário: os argumentos "aquecimentistas" a que me referi são argumentos dos "90% dos cientistas da comunidade científica" - já que, como consta na mensagem, são os representantes do argumento que, aqui no BAZ, é geralmente execrado. O Rodrigo, por exemplo, possui o arcabouço teórico-conceitual - além da titulação - necessários para produzir um contra-argumento? Ou melhor, alguém no BAZ o possui? Se vocês acreditam que estes argumentos são tão falaciosos, precisam demonstrar, cientificamente, que o são. Ao contrário, devem apenas produzir proposições bastante gerais e dotadas explicitamente do caráter de incerteza e até mesmo de intuição que baseiam os argumentos.

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Deveras, que não defendo a teoria aquecimentista, nem tampouco o resfriamento global.Analiso por experiência pessoal e observação cotidiana, denotadamente calcada em cima de fatos relevantes, ou eventos significativos, o que permite-me por percepção, sendo sensitivo, apontar que algo está diferente em termos de padrões climáticos no sul do BR.Quero abordar o assunto da forma mais isenta possível, livre de qualquer rotulação ou preconceito.Não é porque recebi informações do meio, da religião, da sociedade, da família, da escola entre outros que eu não possa ter um olhar crítico e reflexivo sobre quaisquer temas, inclusive este polêmico, quando trata-se de clima do mundo.Olhar crítico este, a partir de introspecção e análise interior, observando o exterior, os fatos,o tempo.

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Enquanto isso, o Zeocit diz que ninguém por aqui lê trabalhos científicos sobre aquecimento global... :x:)

 

Na verdade, eu disse o seguinte: "Também acho que nenhum bazista leu um livro técnico sobre o assunto, e analisou os argumentos dos cientistas ali expostos...". Além dessa diferença semântica, a sentença referia-se a quê? Ao argumento "aquecimentista". O que o Rodrigo diz ler não é um argumento aquecimentista, e tampouco é uma análise e contra-análise de argumento algum.

 

Há duas condições explícitas na minha mensagem, Luiz, e você deturpou seu significado para poder ironizar o argumento, após uma intervenção do Rodrigo, de modo a uni-las e deslegitimar o meu argumento. Também é uma técnica rasteira, pois baseia-se em "refutação por difamação": procura-se difamar o autor através de ironia, e assim, desautorizar seu argumento, ao invés de lançar mão de uma contra-argumentação lógica que, no mínimo, é muito mais dispendiosa (e, ao contrário da difamação, pode ser refutada).

 

Desmascarada a tática, muito comum nos meios amadores (às vezes até mesmo nos meios pré-científicos como ciências sociais), isso nunca foi feito explicitamente aqui no BAZ. O que se faz são considerações vagas ou a chamada de um argumento de autoridade p/ se opor ao argumento "aquecimentista", como contrapor a um outro autor "anti-aquecimentista", como que dizendo "fulano aquecimentista é charlatão, eis o verdadeiro cientista".

 

Conjurando novamente o argumento de autoridade, já que aqui ele faz-se necessário: os argumentos "aquecimentistas" a que me referi são argumentos dos "90% dos cientistas da comunidade científica" - já que, como consta na mensagem, são os representantes do argumento que, aqui no BAZ, é geralmente execrado. O Rodrigo, por exemplo, possui o arcabouço teórico-conceitual - além da titulação - necessários para produzir um contra-argumento? Ou melhor, alguém no BAZ o possui? Se vocês acreditam que estes argumentos são tão falaciosos, precisam demonstrar, cientificamente, que o são. Ao contrário, devem apenas produzir proposições bastante gerais e dotadas explicitamente do caráter de incerteza e até mesmo de intuição que baseiam os argumentos.

 

Zeocit,

 

Não encha lingüiça. Acusar o que o outro disse de deturpação parece-me muito conveniente. Até demais.

 

Caia na real. Este é um site amador. Pesquisas científicas são costumeiramente desenvolvidas em universidades e centros de pesquisa. Aqui há claras limitações técnicas que inviabilizam um aprofundamento nos assuntos discutidos. Talvez seja por isso que estamos num site de aficcionados e não numa lista do NOAA.

 

É óbvio que na falta de formação especializada poderão surgir análises completamente subjetivas, diria até surreais. Isso não impede que se desenvolva conhecimento verdadeiro sobre ciência. Ademais, se muitos apenas se restringem a repetir o que leem, talvez seja conseqüência do que escrevi acima. Exigir formalidade científica num fórum de discussões que reúne um grupo heterogêneo de pessoas cujo interesse comum está em conhecer amadoristicamente o tempo apenas?

 

Guardadas as devidas proporções... exija de sua verdureira um tratado discorrendo sobre a estrutura molecular do alface.

 

Sds.,

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Ciclone extra-tropical e águas quentes sul-atlânticas.

 

Pode levar um, dois, oito ou dez anos para a situação mudar... só não me venham colocar a culpa no aquecimento global.

 

 

Não é questão de "botar culpa" no aquecimento global, mas sim de levá-lo em consideração como um dos fatores que possivelmente estão contribuindo para a situação atual. Ou vai me dizer que o derretimento das geleiras nos quatro cantos do mundo também têm a ver com o aquecimento das águas no Atlântico Sul?!

Agora, excluir o aquecimento de cara sim é ridículo!

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Enquanto isso, o Zeocit diz que ninguém por aqui lê trabalhos científicos sobre aquecimento global... :x:)

 

Na verdade, eu disse o seguinte: "Também acho que nenhum bazista leu um livro técnico sobre o assunto, e analisou os argumentos dos cientistas ali expostos...". Além dessa diferença semântica, a sentença referia-se a quê? Ao argumento "aquecimentista". O que o Rodrigo diz ler não é um argumento aquecimentista, e tampouco é uma análise e contra-análise de argumento algum.

 

Há duas condições explícitas na minha mensagem, Luiz, e você deturpou seu significado para poder ironizar o argumento, após uma intervenção do Rodrigo, de modo a uni-las e deslegitimar o meu argumento. Também é uma técnica rasteira, pois baseia-se em "refutação por difamação": procura-se difamar o autor através de ironia, e assim, desautorizar seu argumento, ao invés de lançar mão de uma contra-argumentação lógica que, no mínimo, é muito mais dispendiosa (e, ao contrário da difamação, pode ser refutada).

 

Desmascarada a tática, muito comum nos meios amadores (às vezes até mesmo nos meios pré-científicos como ciências sociais), isso nunca foi feito explicitamente aqui no BAZ. O que se faz são considerações vagas ou a chamada de um argumento de autoridade p/ se opor ao argumento "aquecimentista", como contrapor a um outro autor "anti-aquecimentista", como que dizendo "fulano aquecimentista é charlatão, eis o verdadeiro cientista".

 

Conjurando novamente o argumento de autoridade, já que aqui ele faz-se necessário: os argumentos "aquecimentistas" a que me referi são argumentos dos "90% dos cientistas da comunidade científica" - já que, como consta na mensagem, são os representantes do argumento que, aqui no BAZ, é geralmente execrado. O Rodrigo, por exemplo, possui o arcabouço teórico-conceitual - além da titulação - necessários para produzir um contra-argumento? Ou melhor, alguém no BAZ o possui? Se vocês acreditam que estes argumentos são tão falaciosos, precisam demonstrar, cientificamente, que o são. Ao contrário, devem apenas produzir proposições bastante gerais e dotadas explicitamente do caráter de incerteza e até mesmo de intuição que baseiam os argumentos.

 

Zeocit,

 

Não encha lingüiça. Acusar o que o outro disse de deturpação parece-me muito conveniente. Até demais.

 

Caia na real. Este é um site amador. Pesquisas científicas são costumeiramente desenvolvidas em universidades e centros de pesquisa. Aqui há claras limitações técnicas que inviabilizam um aprofundamento nos assuntos discutidos. Talvez seja por isso que estamos num site de aficcionados e não numa lista do NOAA.

 

É óbvio que na falta de formação especializada poderão surgir análises completamente subjetivas, diria até surreais. Isso não impede que se desenvolva conhecimento verdadeiro sobre ciência. Ademais, se muitos apenas se restringem a repetir o que leem, talvez seja conseqüência do que escrevi acima. Exigir formalidade científica num fórum de discussões que reúne um grupo heterogêneo de pessoas cujo interesse comum está em conhecer amadoristicamente o tempo apenas?

 

Guardadas as devidas proporções... exija de sua verdureira um tratado discorrendo sobre a estrutura molecular do alface.

 

Sds.,

Perfeito Luiz, você disse tudo. 8)

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As camadas acima de 20 cm realmente não são raras no Planalto da Neve, como muito bem demonstrou o Zé Vicente. Nâo se iludam: a neve grossa ocorre no sul do Brasil! O que é raro é o que tem ocorrido nos últimos anos, razão de minhas ponderações anteriores. Me parece que este ano houve inclusive uma inversão da "gangorra", como a neve ocorrida em Buenos Aires, caso muito significativo pela excepcionalidade. Tanto a neve em B. A. quanto a sua ausência no Planalto da Neve em tantos anos consecutivos.

 

Já se estudou a freqüência da neve em Palmas e lá há períodos com até 7 anos consecutivos sem neve. Na verdade, apenas uma vez no século XX. Para lá, embora haja uma média de 1 dia de neve ao ano, é comum termos alguns anos sem neve e outros com até 4 dias. O mesmo se pode dizer de neve fraca para Palmas, bem mais correiqueiro que o Planalto da neve. Mas neste Planalto isto nunca ocorreu antes. A neve nunca falha. Digo nunca, levando em consideração os registros disponíveis, que cobrem o séc. XX. A neve forte, acima de 20 cm, faz parte deste setor tanto quanto a neve em si. Se pensarmos nisto, veremos o quanto este período atual é marcado pelo excepcionalismo. Acredito que estamos na iminência de voltarmos ao padrão original, já descrito inclusive em séculos anteriores ao XX: neve pesada no sul. Não acredito que o aquecimento global possa interferir no regime nival de latitudes médias, pois que estão associados à advecção de ar frio, que continua, talvez até com mais umidade.

 

Os ciclones extratropicais, por outro lado, não são os únicos responsáveis pela convergência de umidade sobre o sul. Há a existência de cavados em níveis médios da troposfera, por exemplo. Um destes foi o responsável pela nevascas espetacular de julho de 1981!

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Que acabe de vez esse período, então! Já são 7 invernos (Opa, 6. Este ainda não acabou.) sem grandes acumulações. Espero que 2007 não seja o primeiro inverno espetacular sem neve/nevasca na serra. Estou falando para o RS, pois sei que o norte de SC e PR estão na "pindaíba" em termos de frio. Aqui estamos encaminhando para o 4 mes consecutivo com anomalia negativa, consagrando 2007 como um dos 3 invernos mais frios que já presenciei. Foram até agora somente 7 dias de veranico em POA durante todo o inverno climático (4 em junho e 3 em julho). O INMET fechou com média de 11,6°C e a região das hortências jamais viu sua grama virar palha como neste ano devido ao excesso de noites geladas. Neve? Incrivelmente ela não vem num inverno como este. Outro exemplo da nossa "pindaíba" é que neste momento chove com 9,1C aqui em POA. Estivéssemos na década de 90 e a neve rolava solta acima dos 1000 metros na serra.

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Passou a massa de ar polar, e aqui nós voltamos ao normal, com a típica característica de tempo aberto o dia todo, grande amplitude térmica e consequentemente baixa umidade relativa do ar....hoje por exemplo ela chegou a 28%, valor considerado como estado de atenção.

 

Bem, parece que a chuva vai demorar para aparecer novamente em Minas

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O interior da Região Sul está fazendo bonito, mesmo no MS!

 

Na última horas bateu 1,4° em Alegrete!! :shock: Tem-se ainda 5,6° em Rio Pardo; 4,5° em Santa Maria; 2,5° em Uruguaiana; 4,4° em Canguçu; 3,9° em Caçapava do Sul.

 

Em Maringá já bateu 10,7° e em Corumbá 10,2°!!

 

Aqui em casa tenho 8,2° com 85%. Pressão em 1024,8 mb e o tempo por vezes quase abre e depois nubla de novo. Temos estratocumulus alternando com aberturas. Devo ir aos 5,5°/6°.

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O frio entrou de rachar em algumas partes do Brasil, fora do Rio Grande do Sul. Um exemplo disso é Cuiabá, que teve mínima de 11°C com céu nublado, e agora às 09 da manhâ na cidade, faz 13°C!!! O povo do pantanal tá congelando....

 

 

No Acre, o que chegou foi o vento seco e frio. Em Rio Branco a temperatura chegou aos 17,4 °C no início dessa manhã! Agora às 08:00 da manhã tenho 20°C e céu limpo, com cirrus e muito vento sul!

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O frio entrou de rachar em algumas partes do Brasil, fora do Rio Grande do Sul. Um exemplo disso é Cuiabá, que teve mínima de 11°C com céu nublado, e agora às 09 da manhâ na cidade, faz 13°C!!! O povo do pantanal tá congelando....

 

Grande coisa. :lol:

 

Goiânia pegou 12.1°C hoje, mas pegou 10.6°C no dia 2, 11.3°C no dia 3 e 11.8°C ontem. (auto-inmet)

 

E olha as mínimas de Jataí-GO, uma cidade no paralelo 17 e a 600m de altitude, nos últimos dias:

 

jataimi0807.jpg

 

Fora isso, outras cidades goianas como Morrinhos, Vianópolis e Abadiânia (que pegou 4°C no dia 2) estão mandando bem, mas ninguém vê. :D

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Tkr, o frio é muito relativo. 11ºC para Cuiabá é grande coisa, sim!

 

Por esse teu pensamento teria que dizer que o frio que fez em Goiânia no início de agosto é pífio comparado ao que fez em Porto Alegre. O que importa é que para o clima local aquela temperatura traz uma sensação de frio forte para a população, inclusive para os goianenses.

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11°C não é difícil pra Cuiabá em relação a Goiânia não! Em julho por exemplo, eles tiveram temperaturas na casa dos 11°C três vezes, e Goiânia só uma.

 

E eles sempre pegam as massas polares melhores do que a gente, com máximas muito boas em comparação a Goiânia. Teve uns dias pra trás aí que eles tiveram máximas abaixo de 18°C por 3 dias seguidos se não me engano. Ah, e só estava comentando mesmo, porque ninguém comenta o frio de Goiás por aqui.

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Bom, vou dar uma comentada no clima goiano, já que morei 2 anos em BSB. Ao menos para a capital federal o "homem do tempo" da rede globo trabalha apenas duas vezes por ano: a primeira vez é no final de abril e início de maio quando ele informa que a chuva parou e a outra, no final de setembro e início de outubro para informar que a chuva voltou :lol:

 

Bom, brincadeiras a parte, o clima do centro-oeste, mais especificamente no centro-norte do Estado de GO é mais chuvoso do que se pensa. Em Brasília a pluviosodade anual é superior a de Porto Alegre, porém toda a chuva é concentrada nos meses de outubro, nov, dez, jan, fev, mar e abr. É água para ninguém botar defeito.

 

Quanto à secura do ar, não passei tanto trabalho. Achava q, por ser alérgico, iria sofrer com o pó, etc. Mas não, não dava um espirro se quer. Descobri em BSB que sou alérgico somente à ácaros e ao mofo, portanto espirro mais em POA do que em BSB, hehehe

 

Quanto ao frio, ele é muito pontual nessa região do país. Não há uma sensação de frio/inverno no ar/clima das cidades. São 3/4 horas de temperaturas abaixo de 15C nas madrugadas e os interiores das residências não perdem calor, pois a temperatura sobe rapidamente com o nascer do sol. Como exemplo, cito o caso daqui do meu apto em poa, onde dormi a noite inteira com ar quente ligado, desligando ao amanhecer. Bastou desligá-lo para a temperatura interna cair dos 19,8C para os atuais 17,4ºC em 5 horas. Como a temperatura lá fora agora é de 10,8ºC e o tempo está nublado, se eu não voltar ligar o ar quente novamente a temperatura interna cairá rapidamente para a casa dos 15,xºC. Isso jamais ocorre em BSB.

 

Abs!!

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É isso aí mesmo.

 

Aqui em Goiânia não adianta, é calor o ano inteiro. O frio no inverno é só noturno mesmo, e você só vai sentí-lo se sair de casa. Eu nessas férias agora saí muito a noite e voltei de madrugada, então sempre tive que levar uma blusa, pois pegava 13°C ou menos com frequencia no final da madrugada. Saí com uns paulistanos alguns dias nessas férias e eles, que nunca tinham vindo aqui, comentaram 'De dia, calor, a noite, frio.'

 

Ah, quando eu digo frio, estou falando de 10°C-13°C. Algo normal pro povo do sul. Abaixo disso, só peguei mesmo no dia 25 de maio, o dia lá dos 7,7°C que fez por aqui. Dia 24 de maio (quinta) era feriado em Goiânia, e emendou com o FDS, e eu saí nesse dia, voltei 5 da manhã e tava um frio foda. :lol:

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9.2°C. Céu Limpo. UR.67%. 11km/h E-SE.

Tive a 5ª mínima negativa do ano. -0,3°C às 7:48.

 

Mínimas negativas na minha estação:

23 de Maio -0.8

11 de Julho -1.8

12 de Julho -3.0

29 de Julho -2,3

05 de Agosto -0,3

 

Expectativa da mínima ser mais baixa na próxima madrugada.

 

A propósito: A temperatura não passa dos 10°C desde a madruga de quinta-feira, dia 2 (três dias e meio).

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Hoje foi meio parado no BAZ, não ?

 

Enfim...a frente fria, agora de fraquíssima intensidade, passou pelo litoral do Sudeste e como Juiz de Fora está a 200km do mar, houve alguma influência por aqui também. Nuvens cirrus apareceram durante a manhã e à tarde, inclusive neste período teve momentos de vento forte, e a máxima foi alta por aqui, 29ºC (enquanto que a estação do INMET foi de 24,7ºC).....a diferença de temperatura lá e aqui é muito interessante, realmente...fazendo uma comparação grotesca, é como se fosse São Joaquim o meu sítio e o Morro da Igreja sendo a região onde está instalado o INMET daqui. A diferença de altitude é considerável: quase 300 metros. Portanto, o comportamento das temperaturas é bem diferente lá e aqui. Em situações de estabilidade do ar então, fica mais diferente ainda.

 

vlw

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