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Brasil Abaixo de Zero

Tempo no Rio de Janeiro


rodolfo
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Acaba de chover com trovoadas aqui, foi bem rápido, e o ar agora está mais agradável, é o terceiro dia seguido com chuva e trovoadas, maior sequência de dias com chuva + trovoada desde que começei os registros em julho de 2007 (quando tem só relâmpago sem trovão eu não conto).

 

Ontem depois das 3 pancadas aqui (com duas mortes por raios na cidade) o sol saiu entre nuvens pelo resto da tarde e a noite foi calma, o santo do Elton John é forte porque nos dias anteriores deixava para chover à noite.

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Aqui em Vila Isabel, voltou a chover com trovoada hoje na parte da tarde. Foi menos do que ontem.

 

Estive olhando a imagem de satélite agora, das 18 h, e havia muitos CBs sobre o estado, enclusive aqui na capital. Mas chuva forte, nada. Não entendo a razão.

 

Parece, no entanto, que a chuva vai se intensificar, pois nuvens pesadas já cobrem e escurecem esta área da cidade. O maciço da Tijuca está encoberto com nuvens muito escuras.

 

Ioepa, sugiro que anote também os relâmpagos. Isto indica trovoadas nas proximodade e a OMM e o NIMET tem norma neste sentido.

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Em Parati INMET nas últimas 7 horas choveu mais de 100 mm, com duas pancadas mais fortes entre 30 e 50 mm por hora, deve vir mais chuva para a cidade do Rio amanhã, mas quando a frente fria chegar estabiliza a atmosfera, a partir de quinta-feira a chance de trovoada é quase nula, teremos tempo um pouco mais fresco e sujeito a chuva fraca.

 

 

Hoje aqui foram 3 pancadas com trovoadas, agora calmo e 26 graus.

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Aqui chove quase sem parar desde cedo, mais fraco do que qualquer outra coisa, o vento está calmo, parece que estamos bem no meio da ZCAS e a frente fria ainda não chegou, a temperatura segue amena entre 24 e 26 graus aqui só por causa da cobertura de nuvens e da chuva, se der 100 mm acho que será em pontos bem isolados, em grandes áreas acho muito improvável.

 

Acaba de começar uma pancada forte de chuva aqui (13:40).

 

Nas últimas 24 horas choveu bastante nas automáticas de Parati, Valença e Resende.

 

Atualização 14:20: a chuva foi forte por 15 minutos e agora chove moderado para fraco (começou a trovejar faz 5 minutos), foi a pancada de maior volume do ano até agora aqui, acredito que em torno de 30 mm nos últimos 40 minutos, nas estações mais próximas (Grajaú, São Cristóvão e Tijuca) por enquanto choveu bem menos que aqui.

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Aqui em Vila Isabel choveu forte na última hora com fortes trovoadas. A GEORIO não atualizou nada ! Está com o site lento e de 12h e 45 min. Neste horário não havia nada relativo ao temporal. Os dados das estações também não estão atualizados em tempo real. Isto é previsão do tempo ou apenas um diagnóstico da situação ? Se for apenas a segunda, fechem a Georio e parem de gastar dinheiro público !

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Há uma matéira hoje no JORNAL DO BRASIL sobre o radar meteorológico do pico do Couto. A reportagem é boa, Fala das falhas, dos enguiços. Segundo a aeronáutica, não atrapalha a segurança dos voos. A prefeitura diz que ele não é essencial na previsão de temporais. Então para quê o radar ? Vale a pena dar uma olhada.

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Chove muito em toda a cidade esta tarde.No Cachambi, aqui pertinho, já foram 34mm ema penas 30 minutos(o que dá uma taxa de 68mm/h), e não pára por aí, já teve temporal no Centro, na Tijuca, no Grajaú, em Madureira, São Cristóvão, Ilha, enfim, em vários pontos da cidade.O acumulado das últimas horas varia entre 30 e 50mm na maioria das estações da Geo-Rio.

 

 

Na última atualização(16:26): 21mm em 15 minutos na Ilha do Governador!

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Chove forte aqui em Vila Isabel. Houve uma pequena trégua, mas voltou com mais força. No maciço da Tijuca não chegou a parar. Acho que a cidade deve estar um CAOS !

 

Subi no morro do reflorestamento ( serra do Engenho Novo) e há muita água descendo. Um belo espetáculo, com muitas cachoeiras. Muita água mesmo.

 

As ruas estão inundadas. Dei uma volta à pé e não pude ir muito longe.....

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Chove de intensidade entre moderada e forte desde às 15h30 aqui na Abolição.Neste momento a chuva é forte, mas sem trovoadas, ao contrario do que ocorreu mais cedo, quando tivemos forte convecção.Faz 24,2°C.Daqui da janela de meu apartamento posso ver uma pequena cachoeirinha no alto da comunidade do Morro do Urubu, no bairro de Pilares.As ruas estão encharcadas.

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Voltou a chover forte por aqui depois daquela pancada, mas as trovoadas se foram, as estações mais próximas da minha casa indicam que choveu entre 80 e 100 mm nas últimas 24 horas, nada mau para um mês com média de 114 mm, tem alguns alagamentos em volta de casa, os de praxe, e de vez em quando bate um vento fraco mas só, hoje foi um dia de ar bem calmo aqui, bom que está fresco com 23 graus agora.

 

O site da Georio está intermitente mesmo, mas depois do que considero um dos piores governos da história desta cidade (este último do Cesar Maia) o simples fato das estações funcionarem já me deixa surpreso, as verbas da Georio foram reduzidas constantemente nos últimos anos, várias obras de urgência não foram executadas por falta de recursos, quando vier uma chuva forte depois de um longo período chuvoso (como no leste de SC em 2008 ou aqui em 1966, 1967, 1988 ...) vamos ter sérios problemas.

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Tem chovido bastante mesmo no Rio, hein? Segundo a Geo-Rio choveu mais de 70 mm nas últimas 4 horas em alguns lugares, como é o caso da Tijuca(77.2mm), Grajaú(71.6mm), Ilha do Governador(97.4mm), Rio Centro(74.6mm), Cachambi(76.4mm), Sumaré(89.2mm).

 

Aqui em Friburgo choveu na parte da manhã e tarde, em alguns momentos de moderado a forte. No momento não chove, mas continua nublado, agora faz 24,0°C

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A chuva não pára, se continuar assim, vai dar m....!

Já estou ficando preocupado! :?

 

Diante da quantidade de chuva, e por já terem ocorrido chuvas fortes nos últimos dais, a situação é realmente bastante delicada no Rio.Aqui na Abolição o acumulado de hoje já chega a 45mm(o pico de intensidade foi entre 15:35 e 15:50, quando choveu 13mm, o que deu uma taxa de chuva de até 52mm/h).Agora, após quase 3 horas ininterruptas de chuva entre moderada e forte, a chuva ficou fraca.Diante da queda da temperatura e estabilidadea tmosférica, não são esperados novso temporais, mas a chuva contínua pode provocar estragos.

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A atmosfera acalmou e após cerca de 3 horas(de 15:30 até umas 18:30) de chuvas moderadas, fortes e até alguns momentos de verdadeiro temporal, agora só chove bem fraco por aqui, a temperatura despencou graças a Deus e faz agradáveis 23,5°C, não há expectativa mais de chuvas fortes, mas a chuva contínua pode ainda provocar transtornos principalnente em áreas de encosta, hoje a cidade parou com toda a chuvarada, ocorreram alagamentos generalizados e com isso um nó no trânsito, as áreas do Centro, Grande Tijuca, Grande Méier, Barra/Recreio e Ilha foram as mais atingidas mas choveu muito em toda a cidade, esses são os acumulados das últimas 24 horas(na verdade praticamente caiu tudo a partir das 15h de hoje):

Sumaré 120mm, Tijuca 114mm, Ilha 108mm, Recreio(Grota Funda) 100mm, Cachambi e Itanhangá 97mm, São Cristóvão e Mendanha 88mm, Riocentro 87mm, Rocinha 85mm, Grajaú 84mm, Laranjeiras 79mm, Barra da Tijuca 78mm, Gericinó 75mm, Saúde 74mm, Santa Teresa 72mm, Cidade de Deus 70mm, Jardim Botânico e Sepetiba 67mm, Tanque 63mm, Madureira e Santa Cruz 57mm, Piedade e Guaratiba 54mm, Irajá 52mm, Penha 51mm, Anchieta e Campo Grande 46mm, Copacabana 43mm, Vidigal 40mm, Urca 36mm e Bangu 31mm.

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MUITA chuva numa das cidades mais secas de toda a Região Sudeste (em volume de chuva), segundo a antiga estação Cabo Frio (que ficava na entrada de Arraial do Cabo) e MÉDIA de chuva para todo o mês de janeiro é de 78 mm, mas nas últimas 5 HORAS choveu 97 mm na automática de Arraial do Cabo. Lembro uma vez quando eu passei uns dias na vizinha Cabo Frio e teve uma chuva forte, a cidade é MUITO mal preparada para chuva.

 

http://www.inmet.gov.br/sonabra/dbRegSonabra.php?remove=.%2Farquivos%2F1232590735.dat&codEst=A606&dtaini=21%2F01%2F2009&dtafim=22%2F01%2F2009&Submit=Pesquisar

 

Aqui pela capital São Pedro fechou as torneiras, uma madrugada bastante agradável.

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A chuva parou depois das 20 horas aqui ejm Vila Isabel. Agora não chove mas o tempo está nublado.

 

 

A redução das verbas da GEORIO e as inundações e enchentes na cidade do Rio, problema que se repete em outras cidades do Brasil, apenas retrata a falta de vergonha do povo e também dos administradores. Acho mesmo que a chuva de hoje, não deveria provocar dano algum em cidades de climas tropicais. Chuvas torrenciais são parte da dinâmica climática destes tipos de clima. Nós é que estamos errados. Chuvas fortes, como as de hoje, são essenciais para a manutenção das florestas, rios, fauna e solos. Se estamos no caminho e mesmo assim não sabemos lidar, o problema é nosso. A chuva não vai parar só para nos 'ajudar". A natureza é indiferente....

 

Que nos eduquemos, que tenhamos vergonha em sujar a cidade, que exijamos governos honestos e por aí vai.....

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Chuva fraca ao longo da madrugada e dia de hoje. Agora está chovendo um pouco mais, de moderada para fraca intensidade.

 

O reflorestamento está encharcado. Há água descendo mas com volumes bem menores do que ontem. Agora escorre água pelos afloreamentos rochosos. Ontem eram verdadeiras cachoeiras. Observo que as mudas estão se beneficiando muito com os volumes elevados de chuva. No alto da Tijuca choveu o dia inteiro.

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Após o temporal que de ontem que causou um verdadeiro caos na cidade(vias movimentadas viraram verdadeiros rios, pequenos deslizamentos de terra e queda de barreiras, quedas de marquises e engarrafamentos atípicos), e provocou enormes acumulados pela cidade(maior parte das estações teve entre 60 e 90mm, com picos de até 157mm no Sumaré e 132mm na Tijuca e mínimos de 43mm em Copacabana e no Vidigal, aqui na Abolição foram 50mm ontem e 14mm hoje), hoje a chuva caiu fraca o dia todo, chegando a ser moderada em pontos isolados(o que não foi o caso do meu bairro, onde só ocorreram chuviscos e chuvas fracas intermitentes, com alguns poucos períodos de trégua), agora ao anoitecer segue uma chuvinha fraca por aqui, a temperatura caiu muito em relação aos últimos dias, a máxima aqui não passou de 26°C e no momento faz 23,1°C, muito agradável após dias tão quentes.

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Parece na chuva de ontem e de novembro o horário do meio para o final da tarde agravou os transtornos, de todo modo a cidade segue mal preparada, uma conjunção de fatores como já aconteceu mais de uma vez nos últimos 100 anos pode ter consequências ainda piores nos dias de hoje, até pelo grande número de anos sem uma "grande chuva".

 

Outro dia li no arquivo digital da Veja uma reportagem sobre a chuva de fevereiro de 1971, a de maior volume já registrada na parte norte da cidade do Rio e sul da capital paulista, foram muitos alagamentos e poucos deslizamentos, isto porque antes teve uma estiagem, se viesse após um período mais chuvoso teria sido pior que 66 e 88, quando os deslizamentos foram os grandes responsáveis pelo elevado número de mortes. Outro fator que ajudou no Rio em 1971 foi o horário da chuva mais forte entre a madrugada e começo da manhã, quando tem menos gente nas ruas, imaginem 300 mm em 12 horas, caso de boa parte da ZN naquele evento, NA HORA DO RUSH.

 

Hoje aqui foi só uma chuva fina e agora 22 graus, foram poucos instantes sem precipitação, em Teresopolis chove continuamente, o volume ontem foi de 143 mm e hoje o total díário já é alto mas a intensidade foi mais moderada para fraca, a estação fica perto da encosta da serra onde chove mais, hoje eu atualizei dados de novembro e dezembro no outro tópico de dados mensais.

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Órgãos da Prefeitura estão monitorando a cidade 24 horas

 

A equipe da Defesa Civil de Nova Friburgo foi acionada 19 vezes desde domingo, 18. As chuvas que caíram nos últimos dias na cidade atingiram um alto nível pluviométrico, que chegou à média de 35mm. As estimativas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), baseadas nos índices das estações hidrológicas instaladas pela Serla no município, já indicavam esse grande volume de água. Segundo o tenente-coronel Roberto Robadey, coordenador da Defesa Civil, todas as ocorrências foram prontamente atendidas e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) foi acionado para a desobstrução das rodovias.

“As barreiras que interromperam o tráfego de veículos na RJ-142 (Nova Friburgo-Casimiro de Abreu), RJ-150 (Nova Friburgo-São José do Ribeirão) e RJ-130 (Teresópolis-Nova Friburgo) já foram retiradas pelas equipes do DER, com a supervisão da Defesa Civil. O caso mais grave foi a queda do muro de uma casa, na Avenida Nossa Senhora do Amparo, em Conselheiro Paulino. Todos os famili foram retirados do local, sem ferimentos, e o domicílio fechado”, informou o coronel Robadey.

Hermínia Pullig Galhardo, moradora da casa interditada pela Defesa Civil, agradeceu o trabalho rápido dos agentes e disse estar na casa de vizinhos até a liberação do local. O coronel Robadey afirmou que Nova Friburgo está sendo monitorada minuto a minuto, através das estações hidrológicas instaladas na cidade, com atenção redobrada em períodos chuvosos. A Defesa Civil está em alerta 24 horas pelo telefone 199.

 

Assistência Social em ação

Segundo informações da Secretaria de Promoção Social, a casa que desabou no distrito de Riograndina, assim como todas as outras em estado precário, estava interditada pela Defesa Civil desde 2007 e a família amparada pelo programa de aluguel social. A equipe de assistência social da secretaria está atendendo a todas as pessoas em áreas de risco de desabamento e encaminhando-as aos programas de apoio às famílias desabrigadas. Os telefones para atendimento ao público são 2522-5278 e 2543-6303.

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Tb houve um deslizamento em Mury, mas não achei a notícia

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Eu me lembro da enchente de fevereiro de 1971. Eu era pequeno, tinha 9 anos e morava no Rocha. Me lembro bem que a chuva começou no final da tarde, depois de um dia inteiro nublado. Começou fina e foi engrossando. Por volta das 22 horas, me afastei da janela por alguns poucos minutos e quando voltei a rua se transformara em um rio com forte e assustadora correnteza. A energia já faltava. Devo lembrar que a minha rua fica uns 2,5 m mais alta que as mais baixas do bairro, razão pela qual nunca encheu. Foi a única vez que a vi inundada. No dia seguinte a água já havia baixado mas havia muita lama na garagem da casa. Na rua não, pois a correnteza deve ter levado tudo. De lá para cá nunca mais houve nada parecido na cidade.

 

Lembro-me também das enchentes de 66 e 67 pois em cada uma eu morava em pontos diferentes do bairro. Me chamava a atenção a inundação. Há uma foto impressionante da primeira na revista "O Correio da Unesco" de 1973, se não me engano. Mostra um resgate em uma rua da Tijuca durante o temporal. É impressionante a quantidade de chuva que caía. Eles definiram como "tempestade tropical" o fenômeno ocorrido.

 

Acho provável a repetição de fenômenos semelhantes proximamente, uma vez que há muito tempo não ocorre nada semelhante. Nem 1988 ou 1996 chegaram perto.

 

Tenho ouvido na imprensa um suposto aumento de raios na cidade, causando a morte de pessoas. Não acho que haja aumento, apenas voltaram a ocorrer. A sua ausência durante a estação quente em um clima tropical é o que estava surpreendendo. Isso não tem nenhuma relação com o suposto aquecimento global, como tanto se fala. Apenas faz parte do clima do Rio de Janeiro.

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Acho provável a repetição de fenômenos semelhantes proximamente, uma vez que há muito tempo não ocorre nada semelhante. Nem 1988 ou 1996 chegaram perto.

 

 

Eu já acho que 1996 se compara sim (em intensidade máxima), mas atingiu uma área mais restrita, foi um sufoco achar estes dados mas eu sabia que já havia postado aqui, são de Jacarepaguá INMET, não estou certo mas ACHO que esta estação ficava no aeroporto (mesmo local da automática atual) bem perto do Via Parque, fevereiro de 1996:

 

Do INMET consegui estes dados de chuva da estação Jacarepaguá entre os dias 13 e 15 de fevereiro de 1996:

 

13 - 111 mm

 

14 - 304 mm

 

15- 55 mm

 

Imagino que nas encostas, onde ocorreram enormes delizamentos, mortes e até enxurrada com carros, o volume foi maior. Na Floresta da Tijuca os danos de 1996 também foram os maiores já vistos, na época ouvi falar em mais de mil árvores arrancadas, e o Alto da Boa Vista ficou cheio de manchas de delizamento por anos, o Itanhangá encheu todo, o Golf Club virou um mar, a Cidade de Deus encheu, a lagoa Rodrigo de Freitas teve pontos de transbordamento e o trânsito entrou em colapso na zona sul, foi concentrado na vertente sul e parte da zona oeste mas muito forte, lembro que no dia estava de passagem pela Avenida Maracanã quando cheguei num trecho com o rio transbordando, como a chuva estava muito fraca fiquei surpreso, só depois eu soube do que ocorrera do outro lado.

 

88 pelos dados que tenho foi bem menos forte que 66 e 71 aqui na capital, mas antes do evento principal havia chovido muito (totais mensais encostaram em 1000 mm no maciço da Tijuca), o que foi determinante para os incidentes com mortes. Em Petrópolis 88 foi a pior, dias antes da pancada mais forte na capital.

 

Mas eu não vivi as mais antigas, lembro bem de vários eventos nas décadas de 80 e 90, geralmente mais fortes que os atuais. Dois que mais marcaram mas não lembro a data (o primeiro nos anos 80 e o segundo no início dos anos 90): quando eu dormi na creche que ficou isolada pela enchente, e quando o teto de um supermercado na Barra desabou durante uma forte tempestade (comigo dentro, desabou no meio e eu estava no caixa mas foi um pânico geral).

 

Outra "menção honrosa": junho de 1994, única enchente de inverno que presenciei, no Jardim Botânico chegou quase no teto dos carros (por uma foto que vi). No mesmo dia desta enchente no Rio teve um mini-terremoto em SP, e no mesmo inverno algumas ondas de frio lembradas até hoje.

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Para o Ronald sobre a chuva de 1996, não tenho certeza se a estação de Jacarepaguá ficava no aeroporto, mas acredito que sim.

 

 

Estava agora pouco consultando alguns aquivos de dados sobre a chuva de 1971, pelo que vi de várias estações da Serla ficou sem chover em praticamente toda a cidade do Rio de Janeiro entre os dias 19 de janeiro e 21 de fevereiro de 1971 (ou 34 dias), nos dias 22 e 23 de feveriero caiu um volume moderado na maior parte da cidade, e nos dias 26 e 27 veio o aguaceiro, não fosse a forte estiagem antes as encostas teriam se desmanchado.

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São impressionantes esses dados de chuvas do passado, amigos.Eu como não presenciei nenhum desses(não era vivo em 88, 71, 67, 66 e em 96 era bem criança ainda, além de que morava no Cachambi, bem longe da região afetada), os eventos recentes(fim dos anos 90 e 2000) me impressionam facilmente, mas uma coisa é certa, esses eventos do passado voltarão cedo ou tarde, e diante da favelização e desmatamento cada vez mais feroz nas encostas da cidade, as consequências serão desastrosas e os números do passado podem virar brincadeira.

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Ioepa, pelos dados postados, o episódio de 1996 foi comparável ao de 1971. Os dados de que tomei conhecimento na época falavam em 175 mm como valor máximo.

 

Quanto ao "aguaceiro" de junho de 1994, no início do inverno, lembro-me bem. A primeira grande queda de chuva ocorreu de forma dramática. Honestamente, nunca vi tanta chuva caindo. Durou uma hora, aproximadamente, e me impressionou. Na verdade parecia uma cachoeira caindo em cima da cidade ! É a única definição que me vem à mente. Depois a chuva voltou durante a madrugada, mas eu dormi achando que após um temporal daquela magnitude não poderia mais chover. Não havia trovoada, apenas alguns relâmpagos esparsos, o que me faz supor ser chuva oriunda de cúmulus congestius e não de CB.

 

Na década de 80 foram muito úmidos os anos de 82, 83 e 88. E extremamente seco o ano de 1984, inclusive com a maior marca de temperatrua já registrada na cidade com 43,1 graus C. Existe um trabalho da Ana Brandão, da geografia do Fundão, que mostra todos os eventos de chuva na cidade. É um livro da biblioteca Carioca, esgotado, intitulado "Natureza e sociedade no Rio de Janeiro".

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Agora o maciço está coberto por nuvens baixas trzidas pela circulação do mar, o dia foi fresco com poucas aberturas de sol, meu sensor mesmo exposto ao mormaço não chegou a 30, o que me leva a estimar uma máxima de 26, no máximo 27 graus. Minha mínima foi de 20 graus cravados, terceira menor do mês.

 

Na chuva de 1971 soube que a cheia do Rio Maracanã foi assustadora, encheu até o gramado do estádio (pelo que li na Veja), sorte que o pior foi de madrugada.

 

Em junho de 1994 eu lembro de acordar de madrugada com o barulho da chuva no ar condicionado, olhei pela janela e chovia com enorme intensidade, depois quando acordei de manhã vi vários alagamentos e pelo que lembro algumas mortes foram noticiadas (mas não muitas), a água escoou ainda pela manhã mas eu não saí de casa naquele dia.

 

Verão de 1998 teve vários alagamentos na área do Maracanã, e também foi quando vi minha única chuva de granizo, 17 de fevereiro acho.

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