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Brasil Abaixo de Zero

Monitoramento e Previsão - Brasil/América do Sul - Agosto/2022


Marcos
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~ 29 graus em POA. Certamente passaremos de 30 no sábado.

14,1 de mínima. A vantagem desse tipo de calor nessa época é essa: as noites e manhãs seguem agradáveis.

Meu problema principal com o verão são as mínimas desconfortáveis mesmo.

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Em 24/08/2022 em 15:01, Lucas Centurion disse:

Boa tarde!

 

Índia? China? Não... Manaus!

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https://amazoniareal.com.br/fumaca-de-queimadas-encobre-altamira-novo-progresso-e-manaus/

 

Os inúmeros focos na região de Altamira e Novo Progresso e adjacências no sul e sudeste do Pará tem levado uma enorme quantidade de fuligem e monóxido de Carbono para Manaus e boa parte do estado. Faz cerca de 10 dias que muitos focos surgiram, mas mesmo com os satélites e ferramentas do INPE disponíveis, as autoridades não parecerem se preocupar muito, não é prioridade.

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Depois perguntam porque nossa estação chuvosa esta cada vez mais com o cobertor curto. Em vez de rios voadores agora temos cinzas voadoras.

 

Bacia do rio Tietê (não sei ao certo qual estação é utilizada), mas mostra como tem chovido abaixo da média no geral em SP. Nessa estação desde outubro 2021 choveu 960,6mm, contra uma média de 1334,7mm (isso pq pegou uma ZCAS em janeiro e uma primavera boa em 2021). Se pegasse desde 2020 estariamos cerca de 50% abaixo da média, o que daria um déficit superior a 1000mm.

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A média aqui na região de Lins gira entorno de 1300mm anuais, no ano passado uma estação da Usina Lins registrou 651mm (desvio negativo de 50,08%). Agora em 2022 o volume até o momento é de 688mm, ou seja, se não chovesse nada até o fim do ano já teríamos superado 2021.

 

A razão desses dados e imagens é apenas para constatar que o ser humano não aprende fácil, e todos esses eventos extremos de seca, ondas de calor e tempestades não são por acaso (vide a onda de calor na China agora, na Europa em Julho..). Lamentável.

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Longe de mim querer desassociar o desmatamento da amazônia com a irregularidade nas chuvas, mas eu não vejo essa correlação tão simples assim. Em 1963, aquela seca histórica de proporções inéditas ocorreu sob uma amazônia intacta ou, no mínimo, bem mais preservada que hoje. E não foi pontual, houve uma supressão das chuvas em escala continental, um bloqueio megazord tomou conta do país o ano inteiro e trouxe recordes de baixos índices pluviométricos que nunca mais foram atingidos em vários locais (em 2014, BH teve o dobro da chuva de 1963).

 

Falando aqui da RMBH, tivemos um período de muita chuva e enchentes entre 2008 e 2012, quando tivemos muitas ZCAS clássicas (daquelas que produzem chuva fina persistente por muitos dias). De 2014 até 2019, a situação se inverteu e as chuvas foram, em geral, abaixo da média (exceto 2016), com ocorrência de bloqueios fortes em pleno verão e as ZCAS mais descaracterizadas que aquelas que chamamos de clássicas.

 

Recentemente, de 2020 pra cá, voltamos a entrar em fase muito úmida, com temporadas de chuva intensas e bem configuradas, enchentes e recordes históricos de precipitação. Para se ter uma ideia, nesse ano (2022), todos os reservatórios da RMBH atingiram nível máximo faltando ainda 2 a 3 meses para iniciar o outono climático e, hoje (25/08), já na finaleira da estiagem, o conjunto deles ainda está com 90% da capacidade.

 

Ou seja, ao menos aqui, essas oscilações parecem ser cíclicas e pouco dependentes da amazônia. Não que a floresta não tenha influência, mas que outros fatores podem, por exemplo, determinar se vai chover 950mm (2014) ou 2300mm (2020), período que a variável "amazônia" não foi alterada de forma significativa. Talvez também seja o caso de vocês e, em breve, voltarão a observar temporadas de chuva mais satisfatórias.

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Tarde finalizando com muitas nuvens médias e ventos soprando do mar, mas que ainda não traz aquelas nuvens baixas.

 

Nas estações do CGE temos de 17 graus no extremo sul com umidade atingindo os 100% a 24 graus no extremo norte com umidade na casa dos 40%.

Enfim, quando mais a sul mais frio está, algo típico de infiltração marítima entrando.

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Ah, também vou falar dos meus recordes de temperatura, rs.

 

Num mochilão em janeiro de 2012, peguei -13ºC (mínima) em Amsterdam, os canais que cortam a cidade estavam completamente congelados, os barcos grudados e inutilizados nas margens, pessoal patinava, andava de bicicleta e até jogava bola em cima do gelo, e pra mim meninão foi muito doido vivenciar isso. Lembro que na tarde desses -13ºC, eu como um bom brasileiro e turista peidado, tava encapotado com as roupas que tinha, mas não era suficiente, logo tomei meia dúzia daquelas garrafinhas de destilado de freeshop, afff, kkkkk. Depois resolvi descer no gelo, com a maior panca de turista imprudente, e um guarda disse categoricamente que se eu descesse, iria morrer, rs. Ainda agradeço por ele ter errado na previsão!

Ahh, e acredito que em 4 dias lá tomei só 1 banho de gato num hostel, a água não esquentava nem a pau.

 

De máxima, em 2010, não lembro o mês, peguei por volta de 40ºC na cidade do RJ ou Niterói, não me recordo ao certo, mas o termômetro (impreciso) de rua marcava 42ºC. Como maior lembrança, apenas suor e sensação de desfalecimento, kkkkk.

Perdão pelo off 🤪.

 

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Em 24/08/2022 em 19:32, Lucas Z disse:

Pra mim

Mais de 26: Leve desconforto

Mais de 30: Desconforto

Mais de 35: Quase insuportável

Mais de 40: Desconhecido

Idem!

Por isso eu AMO o clima daqui onde eu moro e encho a boca pra falar que o Tropical de Altitude é dos melhores climas do mundo!!!

O maior calor que eu conheço eu peguei num 31 de dezembro não me recordo agora de que ano, no Rio, zona norte, estação do trem, aqueles ventiladores industriais gigantes no máximo jogando um bafo quente na cara da gente, aeroporto do Galeão bateu 37 graus, com generosidade talvez estivesse uns 38 ali onde eu tava no bairro do Colégio.

De noite em Copacabana, meia noite, termômetros de rua marcando 28 graus, alguns 29, e eu sentindo um baita calor em pleno ar livre à meia noite, isso pra mim é uma aberração!!! O calor úmido do verão do Rio é insalubre!

Aqui, nas maiores ondas de calor onde chegou a bater 35 graus, é calor seco, dura poucos dias e de noite é fresco.

A umidade potencializa tanto o calor quanto o frio.

A menor temperatura que eu peguei, outubro de 2018, amanhecer no Salar de Uyuni, Bolívia, quase 4 mil metros de altitude com -2° mas como o ar estava seco e com pouco vento, a sensação não foi das piores. Senti mais frio numa máxima baixa, de 9 graus, que peguei em Ushuaia no verão, em fevereiro de 2017, pois garoava o dia inteiro. Também senti mais frio aqui mesmo em Lafaiete há 2 anos atrás em 22/08/2020 quanto a máxima não passou de 12 graus num dia de chuviscos e muita ventania. Aí o fator sensação térmica conta muito mais que o fator número de graus do termômetro.

 

Hoje foi um dia desses agradáveis, temperatura amena, mínima de 14° e máxima de 23° e a maior parte do dia ficou nublado. Em alguns momentos até pensei que fosse ocorrer o milagre de chover em agosto. Mas não foi dessa vez...

Agora, 18:45, ainda nublado, meu termômetro marca 18 graus

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Em 25/08/2022 em 14:47, Eclipse disse:

~ 29 graus em POA. Certamente passaremos de 30 no sábado.

14,1 de mínima. A vantagem desse tipo de calor nessa época é essa: as noites e manhãs seguem agradáveis.

Meu problema principal com o verão são as mínimas desconfortáveis mesmo.

Exatamente. Dormir com ventilador ou A/C ligado é muito ruim.

 

Neste ponto, as cidades acima de 900/1000m no sudeste são uma benção. Mesmo no verão são frescas de manhã e a noite muitas vezes - mas é claro que os ambientes internos esquentam.

 

E a umidade, é outra coisinha que piora tudo. A sensação de bafo sem vento é de morrer.

 

 

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Em 25/08/2022 em 18:47, Enio Rezende disse:

Idem!

Por isso eu AMO o clima daqui onde eu moro e encho a boca pra falar que o Tropical de Altitude é dos melhores climas do mundo!!!

O maior calor que eu conheço eu peguei num 31 de dezembro não me recordo agora de que ano, no Rio, zona norte, estação do trem, aqueles ventiladores industriais gigantes no máximo jogando um bafo quente na cara da gente, aeroporto do Galeão bateu 37 graus, com generosidade talvez estivesse uns 38 ali onde eu tava no bairro do Colégio.

De noite em Copacabana, meia noite, termômetros de rua marcando 28 graus, alguns 29, e eu sentindo um baita calor em pleno ar livre à meia noite, isso pra mim é uma aberração!!! O calor úmido do verão do Rio é insalubre!

Aqui, nas maiores ondas de calor onde chegou a bater 35 graus, é calor seco, dura poucos dias e de noite é fresco.

A umidade potencializa tanto o calor quanto o frio.

A menor temperatura que eu peguei, outubro de 2018, amanhecer no Salar de Uyuni, Bolívia, quase 4 mil metros de altitude com -2° mas como o ar estava seco e com pouco vento, a sensação não foi das piores. Senti mais frio numa máxima baixa, de 9 graus, que peguei em Ushuaia no verão, em fevereiro de 2017, pois garoava o dia inteiro. Também senti mais frio aqui mesmo em Lafaiete há 2 anos atrás em 22/08/2020 quanto a máxima não passou de 12 graus num dia de chuviscos e muita ventania. Aí o fator sensação térmica conta muito mais que o fator número de graus do termômetro.

 

Hoje foi um dia desses agradáveis, temperatura amena, mínima de 14° e máxima de 23° e a maior parte do dia ficou nublado. Em alguns momentos até pensei que fosse ocorrer o milagre de chover em agosto. Mas não foi dessa vez...

Agora, 18:45, ainda nublado, meu termômetro marca 18 graus

 

Para quem gosta de clima ameno o ano inteiro, só com curtas ondas de calor e frio é uma maravilha mesmo. Só que a falta de "surpresas" climáticas me incomodaria um pouco. No meu caso seria frio, de calor quero distância.

 

Obs: O melhor filé a parmegiana que comi na vida foi em Conselheiro Lafaiete, em um restaurante que ninguém daria nada, perto da rodoviária.

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On 8/25/2022 at 4:00 PM, LeoP said:

 

Longe de mim querer desassociar o desmatamento da amazônia com a irregularidade nas chuvas, mas eu não vejo essa correlação tão simples assim. Em 1963, aquela seca histórica de proporções inéditas ocorreu sob uma amazônia intacta ou, no mínimo, bem mais preservada que hoje. E não foi pontual, houve uma supressão das chuvas em escala continental, um bloqueio megazord tomou conta do país o ano inteiro e trouxe recordes de baixos índices pluviométricos que nunca mais foram atingidos em vários locais (em 2014, BH teve o dobro da chuva de 1963).

 

Falando aqui da RMBH, tivemos um período de muita chuva e enchentes entre 2008 e 2012, quando tivemos muitas ZCAS clássicas (daquelas que produzem chuva fina persistente por muitos dias). De 2014 até 2019, a situação se inverteu e as chuvas foram, em geral, abaixo da média (exceto 2016), com ocorrência de bloqueios fortes em pleno verão e as ZCAS mais descaracterizadas que aquelas que chamamos de clássicas.

 

Recentemente, de 2020 pra cá, voltamos a entrar em fase muito úmida, com temporadas de chuva intensas e bem configuradas, enchentes e recordes históricos de precipitação. Para se ter uma ideia, nesse ano (2022), todos os reservatórios da RMBH atingiram nível máximo faltando ainda 2 a 3 meses para iniciar o outono climático e, hoje (25/08), já na finaleira da estiagem, o conjunto deles ainda está com 90% da capacidade.

 

Ou seja, ao menos aqui, essas oscilações parecem ser cíclicas e pouco dependentes da amazônia. Não que a floresta não tenha influência, mas que outros fatores podem, por exemplo, determinar se vai chover 950mm (2014) ou 2300mm (2020), período que a variável "amazônia" não foi alterada de forma significativa. Talvez também seja o caso de vocês e, em breve, voltarão a observar temporadas de chuva mais satisfatórias.

 

Não é nenhum pouco simples! Eu não tenho como provar cientificamente a correlação entre chuvas no sudeste e Amazônia , aliás, nem especialistas em hidrologia, climatologia e afins me parece ter em mãos alguma correlação cabal com todos os tratamentos estatísticos que comprovem isso.

 

O que sabemos é da relação da cordilheira dos Andes que canalizam os famosos rios voadores para o cone sul, e por esse motivo o sudeste não é um semi-árido com se observa nos demais continente nas regiões dos trópicos. Então existe aí uma variável topográfica muito relevante.

 

Há de se considerar também a superfície dos oceanos, correntes marítimas, ciclos solares, erupções vulcânicas, composição de gases e aerossóis... enfim, sob essa ótica a variável Amazônia até parece bem pequena né.

 

A questão é que não dá para ignorar quando você tem por exemplo 10% de todo o território nacional desmatado só entre 1985 e 2019* (aí entra não só a Amazônia, mas o cerrado e caatinga). Só a Amazônia já perdeu 17% de toda sua cobertura, cerca de 40% disso foi desmatado nos últimos 20 anos*. Vamos lembrar também que até a era JK o cerrado ainda estava intacto (anos 60).

 

Dito isso, não consigo conceber que a floresta alí é uma mera coadjuvante ou mesmo "consequência pura e simples" do nosso clima (como um meteorologista conhecido sugere). Uma floresta daquele tamanho vira também um sistema (reinforcing feedback loop, em geoengenharia), mesmo que o clima tenha feito ela surgir ali. A partir do momento em que ela se consolida, ela também tem o poder de alterar o clima (o que não sabemos ao certo é em quais circunstância).

 

Em termos macro não sabemos direito, no microclima já tem artigos que mostram redução da nebulosidade, aumento da TºC e redução da UR (artigo que li sobre áreas do norte de MT).

 

Árvores na fotossíntese emitem água para a atmosfera por meio da evapotranspiração, além de sequestrar o carbono. Para onde vai toda essa água? É perdido na atmosfera? Eu acredito que parte disso volta para o solo aqui mesmo no nosso território.

 

Se em 20 anos desmatamos quase a metade de tudo que já foi desmatado na Amazônia, cerca de 300.000km2, como pensar que isso não terá efeito no nosso regime de chuvas e na TºC? (pergunta retórica).

 

Desde 2015 as chuvas deram uma reduzida forte aqui no estado de SP, tem sido raro um ano com 1300mm (que é a nossa climatologia). valores variaram de 650mm à 1100mm ano após ano.

 

Diferentemente de 1963, que foi excepcional, o que observamos são corredores de umidade curtos, pancadas de chuva que ficam com certa frequência mais de 14 dias em pleno ápice da estação sem dar as caras, ou muito isoladas. As ZCAS que não chegam mais como antes em SP, tivemos uma ZCAS boa em jan de 2016 e 2017, depois só voltou a ocorrer em janeiro desse ano (2022). E não estou falando de ZCOU ou qualquer corredorzinho meia-boca.

 

Você mora em BH, e aí o clima é muito bem definido. Porém, para áreas de transição com o clima subtropical como SP sofrem muito com qualquer mudança tênue do clima. Uma delas são a redução de MPs continentais e das chuvas oriundas de FF no inverno. Nosso inverno antigamente era indiscutivelmente mais úmido. Para o verão, pouco muda no total pluviométrico, mas aquelas pancadas que eram quase diárias não existem mais. As ZCAS já até comentei, tem sido raro atingir o oeste do estado por exemplo. 

 

Entendo seu ponto e compartilho das suas indagações, mas o clima aqui está irregular, mais quente e mais seco. 1963 foi um ano histórico, mas passou. Agora temos 2014, 2015, 2018, 2019, 2020 e 2021 todos abaixo da média, 2020 aqui choveu 680mm (climatologia da caatinga). Isso os dados da DAEE, INMet e Ciiagro mostram.

 

Se a Amazônia interfere pouco, muito ou nada nisso, o tempo dirá. Sobre esperar as chuvas voltarem com gosto aqui, faz 7 anos que estou esperando kkkk.

 

Obs: Ah, e detalhe, essas anomalias de chuva dos últimos anos aliada a recordes absolutos de TºC que duraram várias semanas aqui. Isso em 1963 não existia. Você pega um acumulado anual de 650mm (que foi o de 1963) mas com TºC média de 21ºC, e hoje com uma de 23ºC, dá muita diferença viu. 

 

http://www.inpe.br/faq/index.php?pai=6

https://ipam.org.br/brasil-perdeu-area-de-vegetacao-nativa-equivalente-a-10-do-territorio-nacional-entre-1985-e-2019/

Edited by Lucas Centurion
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On 8/25/2022 at 10:25 PM, Lucas Centurion said:

 

Não é nenhum pouco simples! Eu não tenho como provar cientificamente a correlação entre chuvas no sudeste e Amazônia , aliás, nem especialistas em hidrologia, climatologia e afins me parece ter em mãos alguma correlação cabal com todos os tratamentos estatísticos que comprovem isso.

 

O que sabemos é da relação da cordilheira dos Andes que canalizam os famosos rios voadores para o cone sul, e por esse motivo o sudeste não é um semi-árido com se observa nos demais continente nas regiões dos trópicos. Então existe aí uma variável topográfica muito relevante.

 

Há de se considerar também a superfície dos oceanos, correntes marítimas, ciclos solares, erupções vulcânicas, composição de gases e aerossóis... enfim, sob essa ótica a variável Amazônia até parece bem pequena né.

 

A questão é que não dá para ignorar quando você tem por exemplo 10% de todo o território nacional desmatado só entre 1985 e 2019* (aí entra não só a Amazônia, mas o cerrado e caatinga). Só a Amazônia já perdeu 17% de toda sua cobertura, cerca de 40% disso foi desmatado nos últimos 20 anos*. Vamos lembrar também que até a era JK o cerrado ainda estava intacto (anos 60).

 

Dito isso, não consigo conceber que a floresta alí é uma mera coadjuvante ou mesmo "consequência pura e simples" do nosso clima (como um meteorologista conhecido sugere). Uma floresta daquele tamanho vira também um sistema (reinforcing feedback loop, em geoengenharia), mesmo que o clima tenha feito ela surgir ali. A partir do momento em que ela se consolida, ela também tem o poder de alterar o clima (o que não sabemos ao certo é em quais circunstância).

 

Em termos macro não sabemos direito, no microclima já tem artigos que mostram redução da nebulosidade, aumento da TºC e redução da UR (artigo que li sobre áreas do norte de MT).

 

Árvores na fotossíntese emitem água para a atmosfera por meio da evapotranspiração, além de sequestrar o carbono. Para onde vai toda essa água? É perdido na atmosfera? Eu acredito que parte disso volta para o solo aqui mesmo no nosso território.

 

Se em 20 anos desmatamos quase a metade de tudo que já foi desmatado na Amazônia, cerca de 300.000km2, como pensar que isso não terá efeito no nosso regime de chuvas e na TºC? (pergunta retórica).

 

Desde 2015 as chuvas deram uma reduzida forte aqui no estado de SP, tem sido raro um ano com 1300mm (que é a nossa climatologia). valores variaram de 650mm à 1100mm ano após ano.

 

Diferentemente de 1963, que foi excepcional, o que observamos são corredores de umidade curtos, pancadas de chuva que ficam com certa frequência mais de 14 dias em pleno ápice da estação sem dar as caras, ou muito isoladas. As ZCAS que não chegam mais como antes em SP, tivemos uma ZCAS boa em jan de 2016 e 2017, depois só voltou a ocorrer em janeiro desse ano (2022). E não estou falando de ZCOU ou qualquer corredorzinho meia-boca.

 

Você mora em BH, e aí o clima é muito bem definido. Porém, para áreas de transição com o clima subtropical como SP sofrem muito com qualquer mudança tênue do clima. Uma delas são a redução de MPs continentais e das chuvas oriundas de FF no inverno. Nosso inverno antigamente era indiscutivelmente mais úmido. Para o verão, pouco muda no total pluviométrico, mas aquelas pancadas que eram quase diárias não existem mais. As ZCAS já até comentei, tem sido raro atingir o oeste do estado por exemplo. 

 

Entendo seu ponto e compartilho das suas indagações, mas o clima aqui está irregular, mais quente e mais seco. 1963 foi um ano histórico, mas passou. Agora temos 2014, 2015, 2018, 2019, 2020 e 2021 todos abaixo da média, 2020 aqui choveu 680mm (climatologia da caatinga). Isso os dados da DAEE, INMet e Ciiagro mostram.

 

Se a Amazônia interfere pouco, muito ou nada nisso, o tempo dirá. Sobre esperar as chuvas voltarem com gosto aqui, faz 7 anos que estou esperando kkkk.

 

Obs: Ah, e detalhe, essas anomalias de chuva dos últimos anos aliada a recordes absolutos de TºC que duraram várias semanas aqui. Isso em 1963 não existia. Você pega um acumulado anual de 650mm (que foi o de 1963) mas com TºC média de 21ºC, e hoje com uma de 23ºC, dá muita diferença viu. 

 

http://www.inpe.br/faq/index.php?pai=6

https://ipam.org.br/brasil-perdeu-area-de-vegetacao-nativa-equivalente-a-10-do-territorio-nacional-entre-1985-e-2019/

 

Jesus amado kkkkkkkkkkkkkk

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Nessa noite que está chegando ao fim, São Paulo continua com o predomínio de nuvens médias.

 

As temperaturas, nas estações do CGE, subiram ainda mais em relação a ontem.

Temos 17-19 graus na maioria delas com umidade na casa dos 80/90%.

Extremo sul com 15 graus e umidade encostando nos 100%.

 

Os ventos sopram fraco do oceano.

Não se nota presença de nebulosidade baixa. Apenas névoa úmida.

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Bueno, hablando de extremos, las maximas que recuerde las vivi este verano,en Montevideo y posteriormente en Buenos Aires antes de irme para Ushuaia en enero, rondaron los 40°C; la minima debe de haber rondado los -3°C en algun episodio de helada intenso en el norte de Montevideo durante los 12 años que vivi alli.

Recuerdo alguna vez observar helada ya formada a las 19hrs sobre el scooter que tenia en esa epoca y que habia dejado en el jardin.

Estuve dos veces en Europa en invierno, ambas ocasiones fueron 20 dias en febrero en Paris y Londres y las dos veces disfrute de un invierno "Nutella", con maximas que llegaron a rondar 18°C y apenas observe algun dia algo de helada flaca sobre el cesped de  mañana temprano en Paris.

Pensandolo bien las temperaturas mas bajas las debi de haber vivido en Punta Arenas cuando fui en invierno en el 2013, se llego a formar una capa de hielo bien gruesa en la calle ya de noche temprano, te resbalabas y te caias, pero no hice ningun registro de temperatura que recuerde, no me interesaba mucho el tema en esa epoca.

A pesar de haber visto nevar y de haber sufrido mucho frio cuando fui a un cabo que se supone era el punto mas austral (continental) de America) no me parecio tan frio como me imaginaba el inverno patagonico.

Pero si, alli probablemente vivi las temperaturas mas bajas, quizas -5 o menos ese dia que se congelo todo.

 

Edited by PabloMQL
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Mis "sensaciones termicas" varian como varia la epoca del año y la radiacion solar que sentimos en esta parte del globo:

 

Abajo de 5°C: Necesidad de abrigarse bien, tipo "capas de cebolla", guantes, gorro de lana, bufanda, campera y abajo buzo de lana, y un par de prendas mas finas.

De 5°C a 14°C Puedo ir prescindiendo de prendas (por ejemplo gorro de lana o guantes) pero siempre uso campera y el buzo de lana puede ser mas fino. Depende del viento tambien.

 

De 15°C a 19°C siempre llevo un abrigo ligero a mano (aunque no lo tenga puesto, sobre todo si estoy caminando al sol y sin viento), puede refrescar en cualquier momento sacandome de este rango de temperaturas que considero de absoluto confort termico. En verano probablemente sienta este nivel de temperaturas como frio a la sombra, pero la sensacion termica va a ser afectada por la radiacion solar, fuerte, si camino bajo el sol. No es lo mismo 18°C en invierno con un sol miserable que en verano con un sol que te hace una radiografia con rayos UV, se siente en la piel aunque el aire este fresco.

 

 

De 19 a 25°C prescindo totalmente de abrigo, la diferencia aqui entre invierno y verano es que en verano me protejo del sol y lo evito, con gorro y protector solar, en cambio en invierno lo disfruto, sin ningun tipo de proteccion, lo procuro. Es un rango de temperaturas que se disfruta mucho en invierno, pero que en verano puede no ser la mejor temperatura para ir a la playa, sobre todo si el agua esta fria y hay viento.

 

De 26°C a 29°C En verano es temperatura absolutamente playera, ideal sin excesos, de verdad sentis que te refrescas si te bañas en la playa, en invierno no son temperaturas habituales aqui, pero se disfrutan mucho si se dan, las playas se llenan de  gente (sin bañarse por que el agua esta entre  8 y 12°C), se llenan los parques y plazas, y todo el mundo "lagartea" al sol sin ningun tipo de proteccion solar que si hay que tener en verano.

 

Mas de 30°C ya es desconfortable en verano, es dificil de escapar del calor y camlinar bajo el sol , aunque sea con gorro, es una tortura, puede haber gente que encuentre ese rango de temperaturas ideal para disfrutar de las vacaciones en la costa, puede ser, pero a mi en ese caso me gustan las noches de verano, salvo que haga tanto calor que sea dificil dormir, pero salir con una madrugada de 20°C, luego de un dia con mas de 30°C de temperatura suele ser un verdadero placer, bajar a la playa de noche, hermoso. Ni julio ni junio superaron los 30°C nunca en Montevideo y si lo hizo agosto no se si era nacido, es algo tan excepcional que no se como se viviria en invierno y con radiacion solar bajisima.

 

Es imposible que se viva de la misma forma cualquier temperatura en invierno o en verano si no tomamos en cuenta la enorme diferencia en la radiacion solar que se esta recibiendo en ese momento.

El sol en verano te calcina, lo evitas, en cambio, en invierno llega a ser un sol enfermizo, que buscas desesperadamente, independiente de las temperaturas que hagan:

 

 

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Edited by PabloMQL
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Em relação a temperaturas mínimas, não peguei nada tão extremo como alguns membros aqui, talvez algo próximo de -1°C, quando fui a Praga a trabalho ou mesmo naquela onda de frio de 94 em Cafelândia, que tb fez temperatura negativa nas baixadas.....agora, calor igual que peguei em Birigui (interior de SP), naquela onda de calor de 2020, acho que são poucos aqui. Foi uma semana inteira chegando entre 43°C e 45°C, mesmo eu sendo nascido e criado no interior, acho que nunca tinha passado por isso, foi surreal.

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Em 25/08/2022 em 13:37, SandroAlex disse:

Meu record de frio: -4,8ºC em julho do ano passado aqui em SBS

Meu record de calor: 200ºC em todos os verões que morei no lago de fogo e enxofre chamado Jaraguá do Sul! kkkk...

-7,3°C na baixada onde fiz monitoramento em 2021 (-9,3°C mas o pessoal desconsiderou devido à "relva flutuante" e também deitei na grama com -11,8°C (relva não flutuante).

-6,8°C em Bom Jardim da Serra (Várzea, divisa com RS) e várias -5°C por lá naquele ano.

Desconfio q peguei também um -7°C naquele ano q o Iapar de Piraquara registrou -6°C sendo lá topo e eu morando na baixada e inclusive indo pra escola às 7h da manhã com meu Konga furadinho nas pontas de tanto chutar pedras kkk

39°C em Camaquã/RS na beira da Lagoa dos Patos. Em POA também alguns 37/38°C.

(Artificialmente, enfrentei diariamente -17/-21°C trabalhando com uma amiga na fabricação de pão de queijo. O armazenamento era num container e eu ajudava no estoque e no remanejamento, geralmente 20/30 minutos por dia lá dentro kkk)

 

Hoje peguei 13°C aqui, kkkkk e deve finalmente chegar aos 24°C.

Edited by Carlos Campos
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São Paulo continua com o predomínio de nuvens médias nessa primeira metade de manhã de sexta feira.

 

As temperaturas não estão tão baixas para o horário nessa época do ano.

Na maioria das estações do CGE, temos 18/19 graus com umidade na casa dos 80%.

No extremo sul, 14/15 graus com umidade encostando nos 100%.

 

Os ventos sopram fraco de ENE.

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Em 26/08/2022 em 07:49, Carlos Campos disse:

-7,3°C na baixada onde fiz monitoramento em 2021 (-9,3°C mas o pessoal desconsiderou devido à "relva flutuante" e também deitei na grama com -11,8°C (relva não flutuante).

-6,8°C em Bom Jardim da Serra (Várzea, divisa com RS) e várias -5°C por lá naquele ano.

Desconfio q peguei também um -7°C naquele ano q o Iapar de Piraquara registrou -6°C sendo lá topo e eu morando na baixada e inclusive indo pra escola às 7h da manhã com meu Konga furadinho nas pontas de tanto chutar pedras kkk

39°C em Camaquã/RS na beira da Lagoa dos Patos. Em POA também alguns 37/38°C.

(Artificialmente, enfrentei diariamente -17/-21°C trabalhando com uma amiga na fabricação de pão de queijo. O armazenamento era num container e eu ajudava no estoque e no remanejamento, geralmente 20/30 minutos por dia lá dentro kkk)

 

Hoje peguei 13°C aqui, kkkkk e deve finalmente chegar aos 24°C.

 

Esse -7°C não é estação padronizada, certo?

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On 8/25/2022 at 11:48 AM, Renan said:

 

Não sou muito rodado em outros países (até hoje só consegui visitar Chile e Paraguai), espero sinceramente que eu consiga mudar este quadro no futuro.

 

Mas, até que eu possuo uma boa experiência em amplitude térmica vivenciada. 

 

Meu recorde de frio foi no Valle Nevado, Chile, em Setembro de 2017: -7°C nos 3000m de altitude da vila alpina, sob vento e neve. No Brasil, meu recorde é no bairro do Charco em Delfim Moreira, com -06°C ano passado.

 

Meu recorde de calor é em Itaguaí, RJ, em Dezembro de 2019: Com 39,5°C medidos pela estação do INMET mais próxima de lá.

Resultando em uma amplitude térmica pessoal de 46,5°C. Até que não tá ruim, hehehe.

 

 

 

 

 

Meu recorde de frio foi -38ºC em Ottawa em 2015 e-32ºC em Calgary no mesmo ano. Foi horrível. Esses dois anos no Canadá me deixaram completamente traumatizado kk Peguei também -28ºC em Montana e Wyoming.

 

Em relação ao calor, todo ano em Lajeado bate os 38ºC/39ºC, mas as piores sensações de calor que passei na vida foram em Vercelli no norte da Itália e Orlando na Flórida, onde às 8h da manhã a temperatura já chegava aos 35ºC. Sobre a máxima absoluta, acho que foram os 42ºC deste janeiro em Lajeado.

 

No Brasil, acho que o meu recorde foi -7ºC em Ausentes em 2013.

 

Minha amplitude térmica pessoal fica nos 80ºC kk

Edited by Nestor Antonio Bresolin Junior
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Em 25/08/2022 em 10:46, BrunoSaoPauloCapital disse:

Eu considero assim:

Frio abaixo de 4 ºC - nunca presenciei

* de 4 ºC até 14 ºC - frio com um leve desconforto (de usar blusa de frio);

* de 15 ºC até 19 ºC - frio bem leve, não precisa usar roupa de frio;

* 20 ºC é o limite entre o frio e o calor. Temperatura perfeita, que eu coloco no ar-condicionado;

* de 21 ºC a 24 ºC - perfeito para passear ao ar livre, andar de bicicleta etc;

* de 25 ºC a 29 ºC - calor com um leve desconforto (bom ficar em casa no ar-condicionado;

* 30 ºC a 38 ºC - Calor desconfortável (nunca peguei mais de 38 ºC).

 

A menor temperatura que presenciei foi -7ºC, nos Geysers del Tatio (Atacama, Chile). Horrível, pois ventava muito e ainda tinha o fator altitude (+- 4000 m) para o desconforto ser maior.

 

Já a maior temperatura foi aqui em Santos mesmo, 42ºC naquele tenebroso 2015. 

 

Hoje, o dia começou quente com minima de 20,1ºC em Santos (Boqueirão - CETESB). Temos alguma queda de temperatura e chuva previstas para a próxima semana, que serão muito bem-vindas.

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Em 26/08/2022 em 09:45, Nestor Antonio Bresolin Junior disse:

 

Meu recorde de frio foi -38ºC em Ottawa em 2015 e-32ºC em Calgary no mesmo ano. Foi horrível. Esses dois anos no Canadá me deixaram completamente traumatizado kk Peguei também -28ºC em Montana e Wyoming.

 

Em relação ao calor, todo ano em Lajeado bate os 38ºC/39ºC, mas as piores sensações de calor que passei na vida foram em Vercelli no norte da Itália e Orlando na Flórida, onde às 8h da manhã a temperatura já chegava aos 35ºC. Sobre a máxima absoluta, acho que foram os 42ºC deste janeiro em Lajeado.

 

No Brasil, acho que o meu recorde foi -7ºC em Ausentes em 2013.

 

Minha amplitude térmica pessoal fica nos 80ºC kk

Caramba!!! Estou triste com a minha amplitude térmica de 34 ºC. haha

 

Mínima da vida: 4 ºC (São Paulo capital)

Máxima da vida: 38 ºC (São Paulo capital).

 

Vou morar em Curitiba em 2024. Espero pegar 1 ºC já no primeiro ano lá. hahaha

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Em 26/08/2022 em 10:09, Luiz Henrique. disse:

 

A menor temperatura que presenciei foi -7ºC, nos Geysers del Tatio (Atacama, Chile). Horrível, pois ventava muito e ainda tinha o fator altitude (+- 4000 m) para o desconforto ser maior.

 

Já a maior temperatura foi aqui em Santos mesmo, 42ºC naquele tenebroso 2015. 

 

Hoje, o dia começou quente com minima de 20,1ºC em Santos (Boqueirão - CETESB). Temos alguma queda de temperatura e chuva previstas para a próxima semana, que serão muito bem-vindas.

Esses -7 ºC com o vento que você pegou no Chile deveria estar com sensação de -12 ºC ou até menos!

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Em 26/08/2022 em 10:11, BrunoSaoPauloCapital disse:

Caramba!!! Estou triste com a minha amplitude térmica de 34 ºC. haha

 

Mínima da vida: 4 ºC (São Paulo capital)

Máxima da vida: 38 ºC (São Paulo capital).

 

Vou morar em Curitiba em 2024. Espero pegar 1 ºC já no primeiro ano lá. hahaha

 

Se 2024 for um inverno normal, você ira pegar até menos que isso, quem sabe umas negativas de -1 ou -2, ou se rolar uma mega mp como em em 2016, ronda até os -3, esse é o teto hoje em dia. Curitiba chegou a 1 milhão de habitantes em 1979 e no começo dos anos 2000, tinha quase 2 milhões.

 

Graças a Deus, parou, e a cidade tem praticamente a mesma população há 20 anos. Mas esse crescimento desenfreado certamente esquentou a cidade, mesmo com a política local de aumento de áreas verdes. Temperaturas beirando os quase -4 ou até o extremo de quase -5, e bizarrices como negativas em Dezembro, provavelmente nunca mais. A cidade tem mais veículos do que gente, sem condição. Seja bem vindo! E não vá morar no Ganchinho, é muito longe de tudo, hahaha.

 

Edited by Lucas Z
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Em 26/08/2022 em 09:45, Nestor Antonio Bresolin Junior disse:

 

Meu recorde de frio foi -38ºC em Ottawa em 2015 e-32ºC em Calgary no mesmo ano. Foi horrível. Esses dois anos no Canadá me deixaram completamente traumatizado kk Peguei também -28ºC em Montana e Wyoming.

 

Em relação ao calor, todo ano em Lajeado bate os 38ºC/39ºC, mas as piores sensações de calor que passei na vida foram em Vercelli no norte da Itália e Orlando na Flórida, onde às 8h da manhã a temperatura já chegava aos 35ºC. Sobre a máxima absoluta, acho que foram os 42ºC deste janeiro em Lajeado.

 

No Brasil, acho que o meu recorde foi -7ºC em Ausentes em 2013.

 

Minha amplitude térmica pessoal fica nos 80ºC kk

 

Calgary, Montana e Wyoming! Não esperaria outra coisa. São lugares considerados frios mesmo para os padrões da América do Norte.

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Sobre chuvas na cidade de São Paulo, dados do IAG mostram que o volume de chuvas está aumentando mas o número de dias de chuva está diminuindo.

Ou seja, está chovendo mais... em menos dias.

O que indica que estamos tendo cada vez menos chuvas fracas a moderadas e prolongadas (Típicas de ZCAS) e cada vez mais chuvas torrenciais de curta duração.

 

O problema todo é que para encher represas e grandes rios, aquelas chuvas prolongadas e que cobrem grandes áreas, como nas ZCAS, são bem mais eficientes.

E, como já comentado por colegas, ZCAS típicas andam muito raras por aqui na última década.

 

Não deve ser simples coincidência o fato pouco comentado de que  última vez que o sistema Cantareira atingiu 100% da sua capacidade foi em abril de 2010.

Faz 12 anos que as represas do sistema não enchem completamente.

 

Volume anual de chuva na estação do IAG.

Volume de chuva.png

 

Número de dias de chuva/ano.

Número de dias de chuva.png

 

Edited by Aldo Santos
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Em 26/08/2022 em 11:05, Lucas Z disse:

 

Se 2024 for um inverno normal, você ira pegar até menos que isso, quem sabe umas negativas de -1 ou -2, ou se rolar uma mega mp como em em 2016, ronda até os -3, esse é o teto hoje em dia. Curitiba chegou a 1 milhão de habitantes em 1979 e no começo dos anos 2000, tinha quase 2 milhões.

 

Graças a Deus, parou, e a cidade tem praticamente a mesma população há 20 anos. Mas esse crescimento desenfreado certamente esquentou a cidade, mesmo com a política local de aumento de áreas verdes. Temperaturas beirando os quase -4 ou até o extremo de quase -5, e bizarrices como negativas em Dezembro, provavelmente nunca mais. A cidade tem mais veículos do que gente, sem condição. Seja bem vindo! E não vá morar no Ganchinho, é muito longe de tudo, hahaha.

 

 

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Em 26/08/2022 em 11:05, Lucas Z disse:

 

Se 2024 for um inverno normal, você ira pegar até menos que isso, quem sabe umas negativas de -1 ou -2, ou se rolar uma mega mp como em em 2016, ronda até os -3, esse é o teto hoje em dia. Curitiba chegou a 1 milhão de habitantes em 1979 e no começo dos anos 2000, tinha quase 2 milhões.

 

Graças a deus parou, e a cidade tem praticamente a mesma população há 20 anos. Mas esse crescimento desenfreado certamente esquentou a cidade, mesmo com a política local de aumento de áreas verdes. Temperaturas beirando os quase -4 ou até o extremo de quase -5, e bizarrices como negativas em Dezembro, provavelmente nunca mais. A cidade tem mais veículos do que gente, sem condição. Seja bem vindo! E não vá morar no Ganchinho, é muito longe de tudo, hahaha.

 

Você lembrou que eu perguntei sobre o bairro mais frio de Curitiba, né? Aí você respondeu que é o Ganchinho. PÔ, eu já estava vendo as ruas de lá, pelo Google Street View. Da parte rural. hahaha

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Em 26/08/2022 em 12:46, BrunoSaoPauloCapital disse:

Você lembrou que eu perguntei sobre o bairro mais frio de Curitiba, né? Aí você respondeu que é o Ganchinho. PÔ, eu já estava vendo as ruas de lá, pelo Google Street View. Da parte rural. hahaha

 

Como você deve ter visto, é uma mistura de chácaras mais bacanudas e propriedades mais humildes. Mas qualquer bairro longe uns 2 km do centro e sua ilha de calor, você terá frio. Quer dizer, lógico que faz frio no centro, mas ultimamente o lugar tá meio degradado, e não vale a pena morar por ali. Tô fazendo uns posts meio off, foi mal moderação.

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Em 26/08/2022 em 12:40, Lucas Z disse:

 

Cara, eu tenho senso de humor e nem nasci em Curitiba. Mas seu meme tá fora de contexto. Eu expliquei justamente o pq a cidade esquentou. Nasci em São Paulo (capital), filho de mineiros de Juiz de Fora. Estou aqui desde 1989.

Relaxa lucasventurini, era só zoeira heheheheheh abraço 

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Início de tarde mais quente em São Paulo em relação aos dias anteriores.

A nebulosidade média que vinha predominando desde ontem deu uma diminuída, permitindo uma maior ascenção das temperaturas.

 

Na maioria das estações do CGE, temos entre 25 e 27 graus com umidade na casa dos 30/40%.

No extremo sul, 24 graus e umidade na casa dos 60%.

 

Os ventos estão calmos.

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Hoje por aqui um dia quente do jeito que o cão gosta, faz 31,2 agora e deve chegar nos 33.

 

Nos últimos dias as manhãs foram amenas 8 a 13 de mínima e as máximas foram gradativamente subindo ...

 

A próxima mp aqui será tiro curto pelo euro, Em sp onde estarei de novo vai dar pra sentir mais ela que aqui no interior... 

 

 

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27 graus em POA.  Ontem indicava uma máxima de 26 para hj e maior nebulosidade. Porém, estamos tendo mais sol (apesar do céu um pouco esbranquiçado, típico de dias quentes, mas não por nebulosidade), e mais calor.

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Em 26/08/2022 em 09:45, Nestor Antonio Bresolin Junior disse:

 

Meu recorde de frio foi -38ºC em Ottawa em 2015 e-32ºC em Calgary no mesmo ano. Foi horrível. Esses dois anos no Canadá me deixaram completamente traumatizado kk Peguei também -28ºC em Montana e Wyoming.

 

Em relação ao calor, todo ano em Lajeado bate os 38ºC/39ºC, mas as piores sensações de calor que passei na vida foram em Vercelli no norte da Itália e Orlando na Flórida, onde às 8h da manhã a temperatura já chegava aos 35ºC. Sobre a máxima absoluta, acho que foram os 42ºC deste janeiro em Lajeado.

 

No Brasil, acho que o meu recorde foi -7ºC em Ausentes em 2013.

 

Minha amplitude térmica pessoal fica nos 80ºC kk

Esse -38°C era estação padronizada, certo?

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