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Brasil Abaixo de Zero

Nestor Antonio Bresolin Junior

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Everything posted by Nestor Antonio Bresolin Junior

  1. O ponto não é esse. A questão é que com frequência você é extremamente mal educado nas suas respostas com as pessoas deste fórum que postam informações diversas e que, aparentemente não te agradam, inclusive com os administradores e moderadores dessa plataforma. Eu me considero leigo na maior parte dos assuntos que discutimos aqui, e o que eu faço, no mínimo, é quando algum dos administradores (que são metrologistas e cientistas) ou participantes com mais propriedade que eu postam algo, eu leio e reflito pois estou aqui para, acima de tudo, aprender também. Você comentou outro dia sobre arrogância dos cientistas, mas você é muito mais arrogante nas tuas palavras pessimamente colocadas e sem modos nenhuns, e mesmo em assuntos nos quais você explicitamente não domina. O @Augusto Göelzer, que é um grande estudioso da área, te chamou a atenção sobre isso e você simplesmente não deu a mínima. Além do mais, na esmagadora parcela das vezes que você calorosamente ataca posts de outras pessoas, você foge completamente do tópico e do assunto da própria postagem, e isso o Augusto também citou. Um exemplo é essa sua resposta para o @Eclipse, completamente mal educada e fora de contexto. É Interpretação e compreensão de texto o problema? Todo mundo aqui precisa ter humildade e aprender a 'ouvir' (ler) os posts das outras pessoas e refletir civilizadamente, coisa que em muitos casos você não faz. Se você é um negacionista das mudanças climáticas, você pode colocar suas percepções aqui de forma educada, como todos fazemos e então construir um debate saudável e com alto nível. E como o administrador comentou, eu não preciso e nem quero uma resposta sobre este comentário. Faça um exercício e reflita em silêncio sem atacar as pessoas. E além do mais, espero que você interprete corretamente o que eu escrevi, pois aparentemente há grandes chances de que isso não aconteça.
  2. Não temos como saber como era o clima dos séculos passados, mas nós sabemos da drástica redução da cobertura vegetal. Somente esse fator altera de diversas formas os padrões climáticos, e dessa forma, a partir de métodos numéricos e por estatística, é possível fazer retroanálise dos padrões climáticos. Além da análise da ecologia, impressão em plantas e diversos outros fatores. Se a paleoclimatologia consegue com bom previsão identificar as características atmosféricas em eras geológicas diferentes, eu acredito que os dados de retroanálise e métodos numéricos é possível determinar, muito fielmente, dados climáticos no decorrer da história humana recente. Uma imagem como essa (oeste da região sul) deixa mais do que evidente o tamanho da destruição da cobertura vegetal. Alguém ainda acredita que somente isso não tem um efeito enorme no clima do planeta? Isso altera vários índices, como evapotranspiração e etc. E se somar com vários outros fatores, fica ainda mais evidente. A cor verde escura são as áreas preservadas, em contraste com as outras áreas completamente desmatadas que, outrora eram cobertas pela Floresta Atlântica e estariam com o mesmo tom verde escuro na imagem.
  3. Muitíssimo obrigado por esse post, Já há algumas semanas alguns tópicos nesse sentido estavam se tornando bastante desconfortáveis e o debate anticientífico.
  4. Marcio, A nível acadêmico e agronômico não é uma classificação muito utilizada e levada em consideração, principalmente no hemisfério sul. É o mesmo caso das classificações de solos que, na esmagadora das vezes é feita a partir de solos do hemisfério norte, notadamente Europa e os EUA, e que em nada contemplam todas as características dos nossos. Para o clima é a mesma coisa. A classificação de Köppen é amplamente baseada na vegetação e ecologia locais, então a definição, quando você comparar com o HN, é muito pouco preciso. Nenhum professor meu da graduação ou do mestrado na UFRGS utilizavam a nível acadêmico essa classificação, apesar de em uma perspectiva macro, ela ser muito boa e válida. Por exemplo, os climas definidos como Cfa ou Cfb no Brasil pouco têm a ver com as regiões classificadas com estes climas na Europa, na Ásia ou na América do Norte, nem em regime de precipitação quanto temperaturas e muito menos a ecologia. No Nesses climas que citei temos vegetação completamente tropical (com alguma exceção na floresta estacional decidual do RS, a floresta estacional dos Pampas e os espécimes araucárias. De acordo com essa classificação Londres e Paris teriam o mesmo clima de Gramado, ou Porto Alegre teria o mesmo clima de Nova York, e a gente sabe que é tudo completamente diferente, tanto em regime de precipitação, horas de sol, umidade média do ar, temperaturas e ecologia. Ou Florianópolis com o mesmo clima de Veneza, Curitiba com o mesmo clima de Stavanger na Noruega. Sem falar que é uma classificação muito antiga (entre 1899 e 1930), então vários acadêmicos sugeriam e sugerem outras classificações mais locais. Um exemplo é a Trewartha, que é muito mais aceita a nível acadêmico de pesquisa. A nível informativo e leigo, Köppen-Geiger é bastante informativa e útil. E claro, dependendo da escala do mapa, ela não mostra todas as fronteiras climáticas e os microclimas, então é uma questão puramente de escala mesmo. Nos artigos que eu publiquei, sempre utilizamos essas outras, que posso inclusive compartilhar se quiser hehe Exemplo de classificação pro estado do Paraná, com obviamente alguns refinamentos necessários:
  5. O sol apareceu somente pela manhã por aqui, ao contrário do que eu estava torcendo. À tarde já nublou e aumentou a sensação de abafamento. Tivemos 27C de máxima, a segunda maior do mês. Novamente o sul do estado e os pontos mais altos da serra tiveram máximas bastante comportadas em relação ao calor do restante
  6. Os 2/3 do mês no extremo sul do RS, abaixo das latitudes de 32°S e com elevações diferentes. A estação de SVP é na Reserva Ecológica do Taim, praticamente na costa. Por essa tabela dá pra ter uma noção de como as praias do litoral sul do RS são geladas. Herval (213m) Sta. Vitória do Palmar (9m) O poder da latitude.
  7. Pensei que depois de um dia lindo como o de hoje eu teria sossego, mas não. Umidade do ar em 97% e novamente tudo molhado em casa, com espelhos embaçados, paredes 'chorando' e ambientes internos frios à la porão. Não aguento mais kk 🤡
  8. Depois de um dia bastante frio invernal, hoje finalmente tivemos um dia lindo de sol! Já nem lembrava mais a última vez que tinha visto o sol por tantas horas. As temperaturas subiram rapidamente, fazendo calor, mas nos ambientes internos continua ainda frio. Em Lajeado tivemos 26,1°C. No estado, conforme se viaja à noroeste/norte, as máximas foram mais altas. Na metade sul (inclusive Porto Alegre) e em alguns pontos da serra as máximas ainda ficaram amenas: Máximas na parte baixa do Vale do Taquari:
  9. Trago mais um caso excepcional. Bardonecchia, nos alpes piemonteses, acima dos 1.400m de altitude, com junho e julho assim:
  10. Exatamente. É uma diferença MUITO grande, então não é uma simples estiagem. O clima de lá é muito parecido com o do RS, e as precipitações são um pouco inferiores as daqui. Morei e Turim e jamais esperava ver o Rio Pó quase que inexistente cortando a cidade. Simplesmente assustador.
  11. Vamos esperar que uma nova bolha de calor não se instale sobre o eixo Londres-Paris. Minha experiência no norte da Itália é que vem um calor muito forte seguido de chuva (pré-frontal), e que o refresco dura no máximo uns 2 dias e vai esquentando novamente. Esse ciclo dura até metade de setembro. Mas sinceramente é muito parecido com o que acontece no Rio Grande do Sul, que tem essas dinâmicas doidas.
  12. Manhã sob forte nevoeiro em Lajeado, e agora finalmente temos um período de sol! Mas já percebo que não vai durar muito O sul do RS segue com frio 'prolongado' e pouco sofre com esse bloqueio megazord Mínimas pela manhã:
  13. Sim, temos uma certa abundância de chuvas no norte da Itália, e o verão é bastante tempestuoso. Porém esse ano tivemos somente 93,97 mm de chuva! Desde janeiro choveu somente isso, e o verão é bastante chuvoso geralmente. O padrão de clima mediterrâneo está avançando sim em direção ao norte da Europa, até algumas regiões da Alemanha vêm apresentando tais características, inclusive algumas apresentando até um clima parecido com o da Ucrânia, com pradarias áridas. Assustador.
  14. Simplesmente assustadora a situação do norte da Itália. Vercelli, no Piemonte, teve neste julho a sua maior máxima das últimas décadas e já é o julho mais seco desse século, pelo menos. As temperaturas estão acima da média pelo menos desde abril.
  15. A tarde está bastante invernal hoje no RS, com o infame 'frio vampiro', especialmente na serra. Sensação intensa de frio, por conta da umidade, garoa e vento. Em Lajeado não passamos de 13,8°C
  16. Depois do sol tímido de ontem, achei que hoje teria mais um pouco e...? O dia está nubladíssimo, com neblina e garoa. Apesar da falta de frio propriamente dito esse mês, ele está bastante escuro por aqui. O frio ficou novamente mais restrito à porção sul do RS:
  17. Ontem as máximas foram bastante baixar no RS. Acredito que a menor foi em Pinheiro Machado com 7,5°C, e as máximas sub10 foram quase que generalizadas. Hoje o frio também foi generalizado. Menores mínimas:
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