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Brasil Abaixo de Zero

floricambara

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  1. Sobre a questão do padrão de chuvas, há um artigo num blogue de meteorologia que compara os padrões climáticos entre Porto Alegre, Curitiba e São Paulo. Na parte das precipitações especificamente, ele diz o seguinte: Diz, concluindo: Extra:
  2. É exatamente isso! Boa parte do Sul, não obstante esteja em altitudes elevadas, está em latitudes mais ambíguas. Como eu já disse outro dia: a vegetação explica tudo. Curitiba está numa altitude muito elevada, por isso tem até coníferas na sua floresta nativa, mas descendo a serra tu te deparas com uma vegetação muito tropical, mata densa, perene, com todo o jeito tropical. O litoral sul-rio-grandense já deixa de ter esse ar tropical. O mais próximo de algo mais tropicalizado por aqui é a região de morros e matas entre a serra gaúcha e o litoral norte, onde o lugar ainda não tem tanta aparência temperada. Mas é uma transição ainda assim. Costumo pensar o seguinte: quando o lugar começa a ter muitas bananeiras à beira da estrada, é porque ali a “tropicalidade” está presente em algum grau. O @Eclipse deve conhecer o caminho entre Porto Alegre e Torres. Deixo umas fotos dele a seguir. Respectivamente: em agosto e em janeiro, pontos diferentes da BR-101. As palmeiras da segunda foto, aliadas ao verde escuro vibrante, lembram um pouco as matas de certos pontos da Ásia, do sul da China quem sabe, do norte da Índia… Sempre fui sensível a esses detalhes, haha. Ah, adicionando uma pergunta: por que será que no sul da Geórgia, nos EUA, lugar na mesma latitude que Porto Alegre, a floresta já é de tipo bem mais temperado do que as que temos por aqui (na verdade uma pradaria, mas com algumas espécies arbóreas)? Até temos algumas plantas caducas, mas não são tantas. Ambas as regiões estão na costa atlântica, se bem que em hemisférios diferentes. Adoraria receber uma explicação.
  3. Não te sei dizer, em 2012 eu ainda era pequeno e não fazia um acompanhamento muito preciso. Mas o Chuí sempre costuma estar mais agradável, mesmo quando faz calor, a despeito de estar ao nível do mar. Lá, quando as ondas de frio do auge do inverno se enfraquecem, a temperatura mesmo assim não passa dos 20 graus, enquanto em Porto Alegre não é incomum que chegue aos 23 ou 24, às vezes até mais. É a latitude. O extremo sul do estado, vale dizer, é um “bico” latitudinal. Entre Rio Grande e o Chuí é uma diferença considerável. Certamente devem influenciar por ali a presença das lagoas, mas aí peço que outros a expliquem a todos nós, quem sabe o @Pablo MQL, porque não me sinto habilitado a opinar.
  4. Perdoem-me o excesso de postagens, mas queria mostrar o seguinte: a questão do calor está tão latitudinal que amanhã à tarde fará mais calor em áreas das serras gaúcha e catarinense (até nos mais frios lugares) do que em lugares ao nível do mar, como Porto Alegre. O
  5. A capital catarinense com máximas bem comportadas também, apesar das mínimas um pouco mais elevadas do que as das cidades “comportadas” do Rio Grande do Sul.
  6. Imaginemos então os fronteiriços (da fronteira sul), que muito menos frequentemente participam desses “eventos”.
  7. Após um tempinho longe do fórum, deixo-lhes este tuíte, que resume um pouco a situação atual de contrastes no estado: Para os próximos dias, Porto Alegre terá dias controlados: A fronteira com o Uruguai, por sua vez, mais controlados ainda, como sempre. Bagé e Chuí: Outros lugares, como Santa Rosa, terão dias quentes pela frente: Até mesmo cidades altas, como Erechim, que aliás quase sempre é mais fria que a região de Porto Alegre, terão calor também:
  8. Dito tudo o que se disse sobre os calorões vindouros, em Porto Alegre as temperaturas, se por um lado aumentarão em comparação com o começo do mês, não chegarão a extremos (quem sabe nas mínimas, como naquela de 19, aí sim). A partir de sexta teremos máximas interessantes para os que gostam de tempo mais frio.
  9. Nunca la vi en la región de Porto Alegre, pero creo que sí en la frontera, así que creo que sea una especie cuyo limite de distribución geográfica no sea tan amplo como el de los butias. Aquí la tenemos también. La considero linda, al borde del Guaíba hay muchas. Le llamamos “corticeira-do-banhado”. Hay otra a la que llamamos “corticeira-da-serra”, que es de carácter más subtropical o tropical. Me parece ser una vegetación muy similar a la que hay al borde de los ríos de todo Rio Grande do Sul. En las fotos que dejo se puede ver más o menos como es la vegetación de esos lugares (es el río Gravataí). Es interesante notar que hay un carácter estacional en las plantas. La primera foto, en la que domina el verde, es de noviembre; la segunda, de junio; la tercera, de septiembre. La verdad es que aquí podemos ver una transición muy clara entre lo que es una naturaleza tropical y lo que es una naturaleza templada. Si viajamos desde Torres hasta la frontera con Uruguay vemos que la naturaleza se va adquiriendo rasgos diferentes devido a la posición latitudinal. Si no tuviéramos las sierras quizás nos fuera aún más fácil verlo.
  10. Uma ideia quem sabe seria criar espaços específicos na cidade onde se plantassem árvores “diferentes”. Lugares que seguissem o padrão da praça Gustavo Langsch (ou praça Pôr do Sol), onde intencionalmente se criou todo um paisagismo diferente.
  11. Notícia recente sobre plantio de árvores em Porto Alegre: Porto Alegre recebe primeiro plantio massivo de árvores em cinco anos: conheça as mais belas espécies nativas
  12. O mesmo para a região de Porto Alegre. Não diria “muitas, muitas”, mas tem bastante, é uma árvore normal de ver. A pessoa acho que encontra araucárias até no litoral, à beira-mar ou quase nela. É que a araucária é uma árvore que enche os olhos de qualquer pessoa, é especial, é parte da identidade sulista. Não é vulgar. Por isso é plantada até onde não é tecnicamente nativa.
  13. Gostei de ler as opiniões publicadas aqui. Enfim, creio que, não discordando do que disseram, mantenho a minha opinião: podemos promover uma preferência pelas nativas, mas sem deixar totalmente de lado árvores exóticas que tenham apelo estético, afinal a arborização pública também diz respeito ao embelezamento dos ambientes urbanos, embelezamento esse que pode, e na minha opinião deve, englobar também as plantas a que chamo outonais, mas que na verdade dão um visual bonito aos lugares o ano todo, e não só no outono.
  14. Na região de Porto Alegre, apesar de não ser nativa dela, há bastante araucárias até. Não tanto quanto nos planaltos sulistas, mas há. O problema é que é uma árvore muito grande, demanda espaço, aí fica difícil plantar nas cidades, acaba ficando restrita aos que têm pátios maiores e aos espaços públicos. Aliás, a nossa região está bem na transição entre os biomas pampa e mata atlântica, então temos contato com dois tipos de natureza, digamos. Já tinha ouvido falar dessa praga. É um problema, de fato, mas bem que poderiam as prefeituras ter esse cuidado maior com as árvores para que pudéssemos admirar, além das florações das nativas, também a beleza outonal. Não se trata ao meu ver só de algo paisagístico, mas também cultural: acompanhar as quatro estações é um traço que cultivamos por muito tempo no Sul e que deveríamos valorizar mais, inclusive na nossa arborização. Podemos pensar em espécies outonais mais resistentes, por que não? A nossa salvação outonal quem sabe sejam as já citadas extremosas, que ainda são amplamente utilizadas nas cidades sulistas. Mas uma pergunta é o que te faço agora: afinal, por que é que antigamente os plátanos se davam melhor aqui? A erva-de-passarinho é coisa recente?
  15. Compartilho do mesmo gosto. Não que eu desgoste de todas as árvores nativas do Rio Grande do Sul; muito pelo contrário, gosto muito dos jacarandás, dos ipês, dos butiás e das araucárias. Mas sinto falta de ver certas espécies que, apesar de serem lindas, não se plantam muito porque não são nativas. No Brasil parece haver um preconceito grande com as exóticas. Como eu já disse, as prefeituras aqui raramente as introduzem nas cidades. Estão ficando cada vez mais incomuns em muitos lugares, porque as que restam são antigas, acabam morrendo e são substituídas por nativas que não são lá muito bonitas. Acho que uma das poucas espécies caducas que permanece bem forte é a extremosa, estando os plátanos, os álamos, os áceres e árvores do tipo em certa decadência. Em Porto Alegre, a propósito, já caíram plátanos na cidade por causa de tempestades, e a prefeitura, no lugar, decidiu pôr árvores nativas mas esteticamente questionáveis. Com isso tudo acaba restando aos próprios moradores a tarefa de embelezar a cidade com cores outonais. E é interessante que todos adorem ver essas árvores na serra, mas ao mesmo tempo não pensem em introduzi-las na cidade onde vivem. Eu pessoalmente estou pensando em plantar uns plátanos e outras árvores caducas em áreas públicas perto de onde moro. A tua cidade é pequena, eu sei, mas já tiveste algum problema com esses plantios? Tenho medo de gastar dinheiro com uma muda (não são baratas) e acabarem destruindo a árvore ou até mesmo a prefeitura decidir retirá-la do lugar.
  16. Sim! Nós do Rio Grande do Sul temos que prestar atenção a isso. Sempre achei muito interessante observar essa contínua transição no decorrer do ano. A aura dos dias vai mudando mês a mês, e a pessoa percebe claramente isso. Um dia de dezembro é muito diferente de um dia de junho, e não é só pela temperatura.
  17. Concordo. Diferentemente do ano passado, em 2020 parece que tivemos de fato um inverno; houve momentos de calor na estação, é claro, mas é certo que o frio se destacou. Há anos em que o inverno tem tanto calor e tão pouco frio, frio esse quase que em gotas, a tal ponto que o porto-alegrense meio que começa a se questionar se as décadas não estão roubando da cidade uns graus de latitude.
  18. Geada em Barra do Ribeiro, cidade ao nível do mar e à beira do lago Guaíba. Como mostrado antes, frio de inverno em todo o Rio Grande do Sul.
  19. Amanhece com 9 graus em Porto Alegre (segundo o Weather, mas ao que parece, pelo que diz o @Eclipse, esfriou mais). E um sol lindo, um céu azul, sem que o ar esteja seco. Dia perfeito de setembro na minha opinião. Máxima de 18 graus.
  20. Dia encoberto e de declínio de temperatura em Porto Alegre. Ao meio-dia fazia 15 graus; agora, faz 13.
  21. Chove no momento em Porto Alegre. Com o vento que agora sopra, o friozinho não é ignorável. Esfriou.
  22. Atualização: neste momento, dando uma caminhada pela casa, senti o meu pé úmido. Pensando ter pisado em algum líquido, fui conferir, mas acabei percebendo que, na verdade, o chão está todo úmido mesmo, naturalmente. 😵. Que sensação de sujeira. 🤢.
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