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A Metsul fez uma reportagem sobre a próxima onda de calor em tom muito semelhante ao que utilizou nas ondas de calor de setembro e novembro passados. Assim como nestas duas últimas, considera que as temperaturas estarão "extraordinariamente elevadas" no Rio Grande do Sul até domingo. Alguns trechos que resumem bem a opinião deles e que mostra um episódio de calor com potencial histórico semelhante ao que o Brasil central, Sudeste e a Amazônia vivenciaram recentemente: "O que se espera de calor para amanhã, sábado e domingo no estado gaúcho foge ao normal da climatologia histórica mesmo do período de verão, prevendo-se temperaturas extraordinariamente elevadas em quase todo o território gaúcho. Haverá máximas no fim de semana semelhantes às observadas no Centro-Oeste do Brasil durante as ondas de calor intensas da primavera deste ano". O instituto considera a possibilidade de fazer 40ºC na Serra Gaúcha: "O calor será tão intenso no domingo que pode fazer 40ºC até em alguns pontos da Serra Gaúcha, em cidades com altitudes acima de 700 metros ou 800 metros. O calor na tarde de domingo será tão extremo que oferecerá risco à saúde e à vida". Link para o original: https://metsul.com/calor-sera-opressivo-nos-proximos-tres-dias-com-maximas-de-ate-43oc/. Seguindo o modelo europeu, eu observei alguns exageros nessas previsões para Belo Horizonte, que não atingiu as marcas previstas - mas as ondas de calor foram realmente excepcionais. É importante ter isso em mente, mas de toda forma podemos estar diante do 5º evento de calor histórico em 5 meses no país. Aqui pra BH, esta onda de calor foi rebaixada para quase nada. Algumas previsões colocam um pico de calor de apenas 32ºC, o que não dá nem pra considerar como "onda de calor".
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A onda de calor também não pegará Belo Horizonte em cheio, que terá sim aumento de temperatura e calor forte, mas será rápido e com intensidade inferior às outras de setembro e novembro. Na previsão atual, o dia mais quente (19/12), que terá máximas na casa dos 33/34ºC, já tem possibilidade de chuvas de verão, o que pode atrapalhar inclusive esse pico. Após a chuva de ontem, que acumulou 30 mm de forma geral na cidade, o tempo abriu e boa parte da noite e da madrugada foram de céu limpo, o que causou uma boa queda de temperatura e uma agradável sensação de frescor, que persiste ao longo dessa manhã. As mínimas ficaram em 17,6C nas proximidades da Serra do Curral, 18,2C na Pampulha e 19,8C no centro. A nebulosidade voltou a aumentar nesta manhã, o que deve garantir uma tarde de calor moderado. Às 10h, temos 25 graus.
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Dessa vez, a chuva me pareceu generalizada, pois saí da divisa de Contagem com Betim (onde trabalho) até a Pampulha (onde moro) e todo o trajeto foi sob muita água, com o céu completamente tomado pela chuva. Ao menos o núcleo urbano mais denso da RMBH foi atingido de forma consistente hoje. Há, inclusive, vias interditadas pelo risco de transbordamento de córregos, mas não acho que isso vai acontecer. Foi uma típica tempestade de verão, formou-se rapidamente e veio com muitos raios. Observei o mesmo que você: enquanto nuvens muito pesadas traziam ar tempestuoso para um lado (foto abaixo, sentido Pampulha), um tom amarelado predominava do outro lado (sentido Contagem), causado pelo afastamento das nuvens mais carregadas daquela região. Vi exatamente esse "buraco" nas nuvens que vc fotografou, acho que o único do céu rsrs. Bem interessante de acompanhar. Muita chuva sentido Pampulha. Reparem que, apesar das nuvens pesadas e do fim de tarde avançado, não estava tão escuro, por causa da abertura no céu do outro lado. A Pampulha teve excelentes 25mm e a temperatura baixou para 19,3ºC agora às 19h, a mínima do dia. A chuva vai diminuindo, ainda sob estrondos dos trovões.
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Parece que a chuva flopou de forma geral, porque aqui em Belo Horizonte as precipitações previstas desde sábado não vieram. Nuvens escuras até apareceram no céu nos últimos dias, mas as chuvas associadas foram isoladas demais. Eu mesmo só vi chuvisco esses dias. A única coisa interessante que aconteceu foram os cenários causados por essas nuvens, seja de cores quentes ou de ameaça de temporal. Respectivamente, sábado e hoje: Hoje tivemos um dia nublado e abafado, com variação entre 20 e 29 graus. Porém, como o sol pouco apareceu, a sensação foi de pouco calor. Pra não ficar só reclamando, os chuviscos do fim da tarde de hoje conseguiram resfriar até bem a cidade, mais do que eu esperava para esse tipo de precipitação. Pampulha tem 20,9C agora, com bastante sensação de frescor.
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Tempo relativamente confortável nos últimos dias em Belo Horizonte. Usei o "relativamente" pois, se colocar na ponta do lápis, tá até quente, mas tá bem tolerável, especialmente considerando essa primavera atual, que é a mais quente que já vivi aqui sem nenhuma dúvida. As temperaturas, desde ontem, estão variando entre mínimas de 20 e máximas de 29/30, o que é ligeiramente acima da média do mês, porém há o fator MP no oceano, que causa muito vento ao longo do dia e melhora muito a sensação térmica, com bons períodos sem calor à noite e de manhã. Ontem à noite, por exemplo, fazia 22ºC com rajadas de vento e tempo seco, com janelas abertas dá até pra puxar uma manta de madrugada. Por agora (10:30), segue tolerável, com céu com muitas nuvens, ainda algum vento e 27ºC na Pampulha. Há uma baixa no litoral que deve provocar chuvas até fortes mais pro final do dia. Vamos ver e torcer.
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Em 2014 e 2015 houve uma supressão de chuvas no país quase todo em janeiro, nos dias de auge as previsões pareciam de inverno, com chuva só no litoral do NE, sul do RS e Roraima. Me lembro de ver a Josélia Pegorim impressionada com a situação daquele mês. Sobre esse ano, ao menos aqui pra RMBH, não acho, ainda, o cenário crítico. Exige atenção pelos prognósticos desfavoráveis, mas estamos com reservatórios a 70%, um nível ainda bom. Pra quem acompanha o abastecimento de água, sabe que uma única ZCAS é capaz de aumentar o nível desses reservatórios em mais de 20% - eu mesmo já vi um aumento de 9% em um único dia de ZCAS muito ativa. Se ocorrer pelo menos 1 ZCAS clássica ou mesmo alguns corredores mais fracos até abril, acredito que poderemos iniciar a estação seca com ~80% e passar tranquilo até outubro de 2024. Secas costumam surgir na 2ª temporada fraca seguida, a não ser que ocorra um desastre absoluto, como a temporada passar toda em branco. Vamos aguardar e torcer. Começam a surgir as primeiras instabilidades na capital e chove isolado em alguns bairros, com calor. Pelo menos o sol já tá intermitente. Tomara que a chuva chegue mais generalizada até o final do dia.
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Se dezembro seguir este ritmo e falhar e o mesmo acontecer com janeiro, será a primeira vez, desde que acompanho o tempo e o clima, que o trimestre NDJ, período de chuvas persistentes e abrangentes, falhará como um todo. Nas estiagens de 2014 e 2015, por ex, tivemos veranico em janeiro e fevereiro, porém vieram depois de um mês de novembro e 1ª quinzena de dezembro chuvosos. Era um padrão que ficou conhecido: chuva fraca e irregular em outubro, chuva forte e abrangente entre novembro e parte de dezembro e irregularidade depois. Esse ano, o único período acima da média foi em outubro, mas foram chuvas quase sempre na forma de pancadas elétricas, de impacto limitado na recarga de rios. Não tivemos nenhum corredor de umidade até agora. Hoje as chances de chuva são maiores na RMBH, e podem até vir fortes, mas é o de sempre: chuva convectiva, com raios e rajadas de vento, após sol e calor. Às 10h, já muito calor na cidade, com 29ºC na Pampulha.
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Isso tá geral, não só aí. A diferença é que Cuiabá é uma cidade naturalmente muito quente e chama mais atenção. Aqui em Belo Horizonte, desde Agosto, temos uma atmosfera sistematicamente aquecida, com ondas de calor fortíssimas ou históricas em Agosto, Setembro e Novembro. Quando não há calor anômalo, segue acima da média via de regra. Poucos foram os períodos abaixo da média nos últimos 4 meses, se juntar tudo não dá nem 15 dias. Outubro não teve pico anômalo de calor, mas teve uma dificuldade enorme para ter mínimas abaixo de 20, característica que só é comum nos veranicos de verão. Toda essa primavera tá com mínimas de verão, o que é muito cansativo. A impressão é que perdemos uns 5 graus de latitude. Especificamente pra cá, não vejo um tendência de monotonia seca em dezembro, foram muitos anos recentes com chuvarada nesse mês. Dezembro de 2023, sim, tá irreconhecível, com chuva padrão 1ª quinzena de outubro, ou seja, isolada e em dias alternados, completamente fora da casinha para uma média de quase 350 mm. Hoje variamos entre 19 e 33 na Pampulha, com sol o dia todo. Em tese, uma máxima incomum e já muito alta para a época, mas que não tá chamando a atenção. Chuva: 32 mm (9,5% da média). Voltaremos a ter pancadas de chuva nos próximos dias, com raios e risco de tempestades pontuais, novamente a cara de outubro e uma sombra da chuva clássica de dezembro.
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Se for sempre assim (o que negritei de azul no seu comentário) ainda estaremos bem. Ontem, por causa da chuva, tive uma noite fresca. Fui ao show do Paul McCartney e, mesmo tendo que andar bastante para o local e todo o contexto de lotação desse tipo de evento, me senti confortável em 90% do tempo. A temperatura era de 19/20ºC e, com o tempo aberto na madrugada, Pampulha baixou para excelentes 17ºC. O problema mesmo são os dias abafados que não terminam em chuva e, portanto, trazem noites quentes. . . . Mas eu entendo o que você diz. Apesar de trazer períodos de refrescos, essa condição permite uma dose diária de calor e hoje foi um excelente exemplo. Depois do amanhecer fresquinho, a temperatura foi às alturas em BH, que teve máxima de 33,4ºC. A umidade baixou pra 33% no horário da máxima, o que impediu uma sensação pior. Entre o finalzinho da tarde e as 23h, temporais passageiros varreram vários pontos de BH e região metropolitana, trazendo chuva forte, muitos raios e trovões e ventania. Um vídeo da chuva, que ocorreu por volta das 21h aqui na Pampulha. Atentem para a quantidade de raios: Agora, antes da meia noite, céu quase limpo, prenúncio de sol e calor amanhã. Verão clássico. Gosto muito dessa dinâmica!
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Na loteria que são as chuvas de verão, hoje elas resolveram cair com maior intensidade e abrangência na RMBH ao longo da tarde. Uma imagem da chegada da chuva na cidade por volta das 14:30 pelas câmeras do Clima Ao Vivo: Passada a precipitação mais intensa, um véu branco permaneceu no céu da capital até anoitecer: A temperatura, que atingiu calorosos 31,7 graus no início da tarde, baixou para 20/21 graus e assim permanece as 18h. Bom que o Paul McCartney se sentirá mais confortável no show que fará essa noite na capital mineira.
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Vale lembrar que as análises devem ser feitas tendo como base sempre as mesmas estações, caso contrário geram-se anomalias falsas. Não sei quanto a outras cidades mas, aqui em BH, a automática da Pampulha ganhou protagonismo desde sua instalação (2006) e, desde então, "descobrimos" um potencial de frio e calor maior da cidade em relação ao que a climatologia mostra. Não porque não existia, só não era medido. Isso gera a falsa impressão de um aquecimento maior que o real. Estou tabelando todos os dados da Pampulha e foi interessante notar que a estação, pelo menos uma vez no ano, sempre passou de 35 graus em algum dia, mesmo antes de 2012, quando a dinâmica atmosférica mudou pra favorecer ondas de calor no Brasil. Historicamente, as máximas anuais em BH sempre ficaram em 33/34 graus, eventualmente 35/36, mas isso é padrão pra estação convencnional (topão a 915 m). Atualmente, o recorde histórico aumentou cerca de 1ºC em relação aos dados desde 1910. Fazendo um exercício de aproximação - com base nas diferenças entre as estações atualmente - dá pra dizer que a metade norte de BH (representada pela Pampulha) sempre chegou aos 35 graus no século passado como máxima anual, com picos de 36/37. É uma temporada muito parecida com algumas fracas estações chuvosas da década passada, até agora. Chuva quase sempre na forma de pancadas com raios e, em geral, isoladas. O único dia mais chuvoso até o momento, que me lembre, foi logo no começo, 03/10, quando o sol não saiu e choveu a tarde inteira, com máxima de 23 graus. Fora isso, só chuva de fim de tarde/noite. Ao menos esse bloqueio não pegou a gente e, nos últimos dias, temos tido nebulosidade variável impedindo maior aquecimento. O céu ontem no final da manhã: Apesar dessa nebulosidade, a atmosfera é incapaz de responder a altura de dezembro e choveu de forma isolada apenas, num padrão que lembra um final de setembro/começo de outubro. Isso é realmente muito pouco diante do potencial desta época, que já é de chuvaradas com cheias de rios. Agora, antes do almoço, já há nuvens carregadas em desenvolvimento, mas que não devem trazer uma condição condizente com dezembro.
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Muito surpreendente esses 35,0ºC em Curitiba, pois ocorre meio fora de contexto, afinal superou os calorões das históricas ondas de calor de setembro e novembro. Além disso, nem Porto Alegre, que pega muito bem ondas de calor das latitudes médias na América do Sul, teve marcas relevantes, ou seja, é um pico extremado de calor muito localizado entre parte do PR e SP, desassociado de ondas de calor tropicais e subtropicais. Aqui em BH, após as chuvas de ontem, o dia começou até fresco, com mínima de 19ºC, porém com o sol reaparecendo pela manhã, esquentou e ficou abafado. No entanto, o aumento de nuvens já no final da manhã impediu maior aquecimento e a máxima parou nos 30ºC. Tivemos chuvas isoladas durante o horário do almoço: Após as instabilidades do almoço, o céu permaneceu cheio de nuvens (foto 2) e, com isso, as temperaturas oscilaram entre 25 e 26ºC ao longo da tarde, com umidade típica da época. Abafado, porém sem calor de fato, o que já é alguma coisa. Voltou a chover fraco agora a noite e a temperatura baixou para 20ºC na capital mineira.
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Nesse momento, assim como os raios, a chuva respeita exatamente as áreas mais urbanizadas da região metropolitana de BH, que é o eixo BH-Betim: Quanto mais próximo do núcleo mais urbanizado da RMBH, maior a intensidade da chuva, um efeito clássico das ilhas de calor urbanas na formação de tempestades no verão. Nesse momento, deliciosos 19,8ºC na capital, destroçando a mínima da madrugada passada.
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Passei a semana inteira no Parque Estadual do Sumidouro, em Pedro Leopoldo - RMBH à trabalho e vi e senti o fracasso das previsões pra essa semana, que indicaram chuvas de verão todos os dias, com maior ou menor abrangência a depender do dia. Em vários dias, formaram-se nuvens e até ficou nublado, mas em nenhum dia houve uma ameaça real de chuva, o tempo nublado era mais por nuvens altas ou restos de instabilidades muito isoladas. Passei bastante calor na região, que é mais baixa que a capital (670 x 900 m) por estar quase ao lado do Rio das Velhas, daí eu ter a sensação de passar noites e dias mais quentes lá do que em BH. Bem, foi só eu voltar pra selva de pedra que a tão anunciada chuva finalmente aparece, com bastante raios e trovões: Fonte: Metsul Como podem ver, chove com descargas elétricas em boa parte da RMBH e em toda a cidade de Belo Horizonte, que está deliciosamente mais fresca do que todos os dias lá no meio do mato por causa dessa instabilidade. Já em Pedro Leopoldo, até o momento, ainda não há raios, mas eu espero que chegue por lá. O padrão El Niño clássico segue nos próximos dias, com sol, calor e chuvas com raios a partir da tarde em alguns dos dias. Em termos de instabilidade, só uma sombra do potencial da época, que é de chuvas prolongadas causadas por corredores de umidade. Concordando com o que disse o Rafael, é um padrão mais típico de meados de outubro aqui. Após uma tarde muito quente - máxima de 33ºC - a chuva provoca as menores temperaturas do dia agora, entre 19/20ºC com muita água e clarões dos raios na capital! As expectativas não são boas, mas o mês começou com o pé direito na cidade!
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Dia agradabilíssimo em Belo Horizonte hoje, com céu parcialmente nublado, vento persistente e queda de 6 graus na temperatura em relação a ontem. Após mínima ainda meio alta na casa dos 20 graus (sinal que o ar frio só chegou ao longo do dia de hoje), a máxima foi de 27ºC. Um pouco morno, é verdade, mas confortável pela menor incidência do sol e dos ventos. Chegamos a ter momentos de céu nublado ao longo do dia, porém o sol apareceu entre nuvens à tarde, que foi muito aproveitável: O maior resfriamento deve ocorrer agora a noite. Não se trata de frio, pois isso é raro por aqui em novembro, mas de um frescor absoluto que tem sido raro nessa primavera. De acordo com a previsão, chegaremos aos 17ºC.
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Mínimas altas aqui também, na casa dos 22ºC. A onda de calor terminou e fez uns 2/3 dias agradáveis, mas agora o ar quente nativo dessa primavera de El Niño e oceanos quentes voltou a predominar rapidamente. Ao que tudo indica, o padrão de verão (chuvas na maioria dos dias e ausência de picos extremados de calor) está chegando, mas à la El Niño: Belo Horizonte - MG - não confiem nesses acumulados aí, eles podem tranquilamente triplicar (ou mais) o que tá nessa previsão. Mesmo que os acumulados fiquem bons, é provável que as chuvas venham na forma de tempestades elétricas. Nessa época, geralmente, formam-se muitos corredores de umidade e a previsão começa a ficar mais sombria, com dias chuvosos aumentando de frequência. Mas, com o El Niño, acredito que dias assim serão exceção e as chuvas vão ser registradas quase sempre da tarde pra noite, depois de um dia quente com sol e é isso que tá na previsão. --------- Hoje voltou a fazer muito calor, com 33ºC de máxima. Agora a noite, 27,9C na Pampulha às 20h 🥵. Melhor que semana passada, mas quente e abafado. Obs.: chuvas moderadas, bem acima do que estava previsto, caíram nas últimas 2 h e fizeram a temperatura desabar pra 20,8C.
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Histórica onda de calor de Novembro/2023 - Dados e informações
LeoP replied to Aldo Santos's topic in Eventos Históricos
Eu sempre me surpreendo com fevereiro de 2014 em São Paulo por causa dessas temperaturas. Pra mim, acostumado ao padrão térmico de Belo Horizonte, é inadmissível essas temperaturas no verão. Acredito que a posição um pouco mais a sul de SP permita que ela pegue a "rebarba" das ondas de calor da América do Sul nesse período, que passam a ocorrer justamente entre o Sul do Brasil e a Argentina. As ondas de calor, da primavera pro verão, vão gradativamente migrando mais pro sul e isso refletiu até o estado de SP nesse ano. Os dados da Pampulha mostram um fevereiro "comportado", a despeito da aberração que foi em termos de dinâmica de chuva. Faltou chuva demais e sobrou sol, mas as temperaturas sequer chegaram aos 33ºC na estação que costuma registrar as maiores máximas da cidade, ou seja, não tem nem comparação com a da última semana: Tradicionalmente, apesar de ser o período mais quente do ano aqui nas médias, é difícil a temperatura superar os 33ºC no verão belorizontino, por isso mesmo é um verão relativamente suave. Mesmo nos bloqueios de jan/fev da última década, não me lembro de nenhum dia sequer ter ameaçado o recorde desses meses, o que causa estranheza no contexto de aquecimento global. Mas, com esse El Niño mudando tanto as condições do tempo esse ano, junto com essa sopa que chamamos de oceanos, eu receio vivenciar dias atipicamente quentes no verão climático. Nada comparado às ondas de calor dessa primavera, mas acima do que estou acostumado mesmo nos veranicos. Tomara que eu esteja errado. -
Histórica onda de calor de Novembro/2023 - Dados e informações
LeoP replied to Aldo Santos's topic in Eventos Históricos
A onda de calor em Belo Horizonte: Diferente do previsto, não houve quebra do recorde absoluto nem de setembro/23, nem de outubro/20 nem de outubro/14, mas considero a mais intensa da história da cidade pela quantidade de dias tórridos. Foram 8 dias seguidos acima de 36ºC na Pampulha, mas que não passaram de 37,9C, ou seja, uma sequência inacreditável de dias escaldantes sem configurar recorde absoluto. Apesar da enorme anomalia, essas variações ficaram 2 a 3ºC abaixo do que alguns modelos projetavam. Ou seja, o que já é bizarro foi projetado como ainda pior, o que trouxe uma sensação muito forte de descontrole do clima. Outra coisa que me chamou muito a atenção foi a época. Essa onda de calor ocorreu dentro do período chuvoso, o que é inédito pra mim (talvez haja precedente na climatologia). Esse calor todo veio depois de já ter chovido mais de 200 mm em outubro, em vegetação já totalmente verde e recuperada da estiagem. Todas as outras recentes ocorreram antes das primeiras chuvas ou naquele período de transição (mês de outubro, principalmente 1ª quinzena). Até o dia 19, a média das máximas estava em 33,6ºC, o que seria recorde para qualquer mês com folga. Obviamente essa anomalia vai cair bastante até o fim do mês (já baixou 0,5C em 2 dias), mas chama a atenção. A segunda metade da onda de calor teve maior presença de nuvens a partir do final da manhã e chuvas pontuais na região, o que acredito ser a principal causa do erro do modelo europeu que, tradicionalmente, sempre subestima as convecções tropicais.- 16 replies
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Dia encoberto quase que por inteiro em BH hoje (foto), com temperaturas 10ºC mais baixas que ontem e todos os últimos dias. Esteve agradável, porém com sensação de abafamento em alguns momentos, o que é comum da época. Assim estiveram as variações, que são um princípio de recuperação das médias horrorosas do mês até aqui: 18,2 / 26,7 Pampulha 19,2 / 26,3 Cid. Jardim/centro 16,9 / 23,7 Buritis / Serra do Curral Com as chuvas, a temperatura ficou abaixo dos 20 graus por mais de 10h na cidade e, por causa disso, os ambientes internos passaram por uma verdadeira revolução térmica em 24h e estão muito mais confortáveis que antes. Minha temperatura interna é de 23,6ºC agora, valor próximo da perfeição, como costuma dizer o @BrunoSaoPauloCapital. Dia de céu encoberto em BH - 20/11/2023. Agora no começo da noite, Belo Horizonte foi atingida por outra tempestade elétrica, com muitos raios e trovões, assim como ontem, o que fez a temperatura baixar para 18,4ºC na Pampulha, garantindo mais uma noite extremamente agradável. A chuva dos últimos 2 dias não só mudaram totalmente o quadro térmico da cidade, como também trouxeram acumulados significativos de chuva, o que tenta reverter o déficit do mês. A estação da Pampulha acumulou cerca de 85mm em 2 dias, volume muito acima das previsões. Com isso, mesmo sob bloqueio histórico, já está garantido um novembro com mais de 100 mm por aqui.
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A chuva veio pesada com uma quantidade enorme de raios e trovões, uma inauguração do padrão mais fresco com muito estilo. Até agora, cerca de 20 mm. Depois de uma máxima de 36 graus, BH tem 18 GRAUS agora, um valor muito abaixo do que qualquer previsão indicou. 18 GRAUS!
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Chove de forma generalizada e com algumas trovoadas em Belo Horizonte - MG nesse momento, o que enterra deninitivamente essa onda de calor: A chuva, ao contrário do que era imaginado pelo calor que fez, cai mansa porém constante e a temperatura, após máxima ainda escaldante de 35/36ºC, caiu pra 25ºC no começo da noite com um vento delicioso que tende a refrescar os ambientes nas próximas horas. Nos últimos dias, a temperatura atingia essa marca só de madrugada. Para os próximos 2 dias, as máximas desabam para 26/27 graus e a dignidade retorna para os belorizotinos.
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Apesar de a chance de recordes já ser quase nula hoje, ainda dá pra dizer que estamos na onda de calor até a chuva chegar mais tarde. Aproveitando isso, deixo alguns destaques dessa semana histórica na capital mineira: Lembram quando falei que peguei cachoeira morna pela 1ª vez? Pois é, isso numa cachoeira, de água corrente. Imaginem num reservatório urbano, de água "parada" e baixa profundidade, numa cidade que passou a semana inteira com mínimas de 21/25 e máximas de 37 graus? O resultado é esse 👇 Todas as pessoas mais velhas comentaram na anormalidade desse calor prolongado. Como falamos, valor excepcionais (>36ºC) ocorrem, porém isoladamente. O que tivemos nessa semana foram 8 dias excepcionalmente quentes consecutivos, que trouxeram um novo normal momentâneo de calor extremo que chamou a atenção. Basicamente foi uma semana típica de Teresina - PI. Algumas pessoas do meu convívio, fora de qualquer agenda ambientalista ou de ligação com o tema meio ambiente ou clima, pela 1ª vez, me questionaram sobre "onde o planeta estava indo". As pessoas comuns estão percebendo que tem alguma coisa errada. E concordo com o @jrmartinisp, as temperaturas não devem voltar ao normal. A onda de calor vai passar e até devemos ter 2/3 dias relativamente frescos com o céu mais nublado e a chuva, mas o calor volta acima da média em seguida, embora sem excepcionalidade. As chuvas, também, não serão nem sombra do que a época pode oferecer. Enfim, vou me apegar aos próximos 3 dias mais favoráveis e esperar a chuva hoje a partir das 17h finalmente conseguir baixar a temperatura dentro de casa.
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Falando em mínimas altas em altitudes, a Serra do Curral, zona sul de Belo Horizonte, teve mínima de 24,1 graus a 1200 m de altitude. Com esse bafo do capiroto na atmosfera, fica evidente o motivo das mínimas altas inéditas no centro de Belo Horizonte esses dias, que tem altitude considerável (915 m). Pampulha tem 25,6C agora. Muito abafado dentro de casa.
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@Renaneu achei longa a margem da renovação do recorde aí, quase 1ºC. Já por aqui, o contrário. Diante de uma primavera sob El Niño forte há meses, já com a atmosfera totalmente acoplada, com oceanos fervendo pelo mundo e sucessivas ondas de calor colossais, a renovação do recorde de BH foi de apenas 0,1ºC, o mínimo possível. De 2012 pra cá, a quantidade de dias escaldantes aumentou muito, mas o recorde histórico aumentou só 0,2ºC (considerando a estação de referência climatológica). Ainda há um limite, pelo menos aqui.
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Finalizada a onda de calor (contando que a temperatura começa a cair amanhã) já podemos chegar a algumas conclusões: Belo Horizonte passou bem longe de atingir os famigerados 40 graus. A maior temperatura registrada na cidade ficou entre 37,3 e 37,9C, o que não bateu a onda de calor de setembro desse ano. No entanto, tivemos repetidas renovações do recorde de novembro e, pra mim, essa foi a onda de calor mais intensa da história da cidade, pela inédita duração de temperaturas excepcionais para os padrões da cidade. Foram 7 dias consecutivos com máximas de 36/37 graus, uma anomalia de enorme proporção. O modelo europeu teve desempenho excelente para prever o evento, porém falhou no curto prazo e exagerou as temperaturas em cerca de 2/3 graus pra cá todos os dias dessa semana. A previsão inicial era de quebra folgada de recorde histórico a semana inteira e o resultado foi que nenhum dia chegou perto disso. Alguns institutos seguiram a onda do modelo e previram repetidamente marcas impressionantes, que não se concretizaram, claro. O principal motivo para os erros no curto prazo do Europeu é o menosprezo ao que está retratado na foto abaixo, que tirei no fim da tarde de ontem. O instituto Meteoblue, ao contrário, teve desempenho espetacular essa semana e acertou a previsão mais contida desde domingo passado. O epicentro dessa onda de calor parece que foi mais a sul, entre SP e o sul e zona da mata de MG, onde ocorreram os recordes históricos. Chuvas isoladas no fim da tarde de ontem. Hoje, mais uma vez, máximas de 37 graus. FINALMENTE, amanhã, a chuva chega a partir da tarde e baixa a temperatura de forma consistente.
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