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Brasil Abaixo de Zero

rodolfo

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  1. O povo do subúrbio não tem acesso a um ambiente mais saudável. Até nisto a cidade conseguiu produzir uma discriminação... Não há árvores por aqui, nem nos morros nem nas ruas. Se houve um incremento na zona da Leopoldina, deve ser ainda irrisório. Não há como negar: os investimentos são quase todos para as áreas ricas da cidade. Agora, que o povo é mau educado, isso todo mundo sabe.....
  2. O dia foi de muito sol e calor. Pelo jeito, esta semana ainda passa sob o bloqueio. Acho que a frente fria não atinge o Rio.
  3. O Sol e a seca continuam e a situação não deve se alterar nos próximos dias. Está insuportável ! Há um incêncio no capim colonião e em área de reflorestamento na Serra dos Pretos Forros, na vertente norte do maciço da Tijuca.
  4. Flávio, acho que a vegetação nativa deveria exercer um papel secundário neste processo, uma vez que em São Paulo, onde a mancha urbana é bem maior e mais intensa, a chuva convectiva ocorre normalmente. Acredito que o estado do Rio de Janeiro fique em posição geográfica sob a ação direta do vórtice ciclônico. Este sistema é o mesmo que provoca a seca no sertão do NE. Como é uma massa de ar subsidente, não permite a formação de nuvens convectivas. O seu deslocamento para a região Sudeste é habitual. No entanto, tenho a percepção de que a sua freqüencia e permanência tem sido maior. Todo ano se manifesta e compromete a estação de chuvas. Como não há chuva no verão, o ano fica todo seco, já que um inverno úmido é praticamente impossível. Observo também que os programas de reflorestamento da prefeitura acabam por fracassar já que os morros, principalmente os da vertente norte, ficam secos, sem água no solo. A quantidade de fenômenos associados ao verão, como trovoadas associadas à frentes frias, também têm sido raridade por aqui. Nem me lembro a última vez em que tivemos um forte temporal com trovoadas, típico nesta época do ano.
  5. Quando será que o bloqueio acabará aqui no Rio de Janeiro ? A estiagem já está prejudicando a vegetação, que se encontra com stress hídrico, pela falta de umidade no solo. A previsão é de um final de semana com recordes de temperatura, pois o avanço lento da frente fria no sul provocará uma situação pré-frontal que provoca aumento de temperatura. Deve passar dos 40 graus C.
  6. Quando será que o bloqueio acabará aqui no Rio de Janeiro ? A estiagem já está prejudicando a vegetação, que se encontra com stress hídrico, pela falta de umidade no solo. A previsão é de um final de semana com recordes de temperatura, pois o avanço lento da frente fria no sul provocará uma situação pré-frontal que provoca aumento de temperatura. Deve passar dos 40 graus C.
  7. Rafael, legal que você também goste das árvores.... Estou fazendo um experimento para que possamos avaliar melhor o trabalho da prefeitura. O que tenho observado é que fica muito difícil recuperar a Mata Atlântica, principalmente na Zona Norte e Subúrbio da cidade. Primeiro, por ser mais quente, seca e ensolarada. Segundo, por não repercutir na mídia. Agora, com esta seca, tenho regado as árvores, mas acho que não sobreviverão, pois NÃO HÁ UMIDADE ALGUMA NO SOLO. As chuvas de janeiro foram insuficientes, pois acabou por não chover muito. Agora, com a chegada do período de estiagem, como elas vão sobreviver ? A prefeitura utiliza espécies da Caatinga como pioneiras em suas áreas de reflorestamento. O problema que tenho observado é que em função das secas a sucessão para um ambiente de Mata Atlântica não ocorre.
  8. Rafael, legal que você também goste das árvores.... Estou fazendo um experimento para que possamos avaliar melhor o trabalho da prefeitura. O que tenho observado é que fica muito difícil recuperar a Mata Atlântica, principalmente na Zona Norte e Subúrbio da cidade. Primeiro, por ser mais quente, seca e ensolarada. Segundo, por não repercutir na mídia. Agora, com esta seca, tenho regado as árvores, mas acho que não sobreviverão, pois NÃO HÁ UMIDADE ALGUMA NO SOLO. As chuvas de janeiro foram insuficientes, pois acabou por não chover muito. Agora, com a chegada do período de estiagem, como elas vão sobreviver ? A prefeitura utiliza espécies da Caatinga como pioneiras em suas áreas de reflorestamento. O problema que tenho observado é que em função das secas a sucessão para um ambiente de Mata Atlântica não ocorre.
  9. Paulo Henrique: Muito bons os dados de Soledade. Me surpreende o frio que chega a fazer por aí. Pensamos sempre que as áreas mais altas são as únicas a registrarem o frio acentuado. Mas vemos que isto não é verdade.....
  10. Quem sabe informar quando o bloqueio vai terminar aqui no Rio de Janeiro ? A seca já está maltratando a vegetação. É incrível que aqui no Rio é comum a seca ocorrer em pleno verão, época de chuvas. Como o período de estiagem já se aproxima, o quadro é sempre muito delicado. Acho que só existe floresta nos maciços devido ao fato de que nas alturas, quando chove, os volumes são maiores, pois nas áreas baixas, a seca acaba com a vegetação. A prefeitura utiliza espécies de caatinga nos reflorestamentos como espécies pioneiras. Nâo há no Rio de Janeiro, o mecanismo da chuva convectiva, pois pode fazer calor de 40 graus C e não chove.
  11. Quem sabe informar quando o bloqueio vai terminar aqui no Rio de Janeiro ? A seca já está maltratando a vegetação. É incrível que aqui no Rio é comum a seca ocorrer em pleno verão, época de chuvas. Como o período de estiagem já se aproxima, o quadro é sempre muito delicado. Acho que só existe floresta nos maciços devido ao fato de que nas alturas, quando chove, os volumes são maiores, pois nas áreas baixas, a seca acaba com a vegetação. A prefeitura utiliza espécies de caatinga nos reflorestamentos como espécies pioneiras. Nâo há no Rio de Janeiro, o mecanismo da chuva convectiva, pois pode fazer calor de 40 graus C e não chove.
  12. O dia já está com sol forte e a temperatura deve subir muito novamente. Ontem ocorreram pancadas de chuva na zona oeste da cidade, com o maior valor de 26,6 mm em Guaratiba. A chuva deve ter atingido também municípios do litoral sudoeste, como Mangaratiba, Angra dos Reis e Paraty. Nâo atingiu o restante da cidade ou do estado, que permanece muito seco. O bloqueio continua forte sobre o Sudeste do Brasil e, pelo jeito, deve seguir assim pelos próximos dias. Já há relatos de incêndios nas matas!
  13. Paulo Henrique, tudo bem ? É possível conseguir algum tipo de informação sobre Soledade ? Fico curioso com as descrições climáticas feitas pelo senhor. Quando eu terminei o meu trabalho de doutorado, havia um rapaz de POrto Alegre que fez uma monografia sobre o mapeamento da neve no RS. Ele inclusive melhorou os limites do Planalto da Neve proposto por mim no mestrado. Vou tentar encontrar este trabalho e enviar para o amigo.
  14. NO meu trabalho utilizei uma fórmula do Prof. Serra. Acredito que seja possível calcular o incremento da continentalidade em um transecto, que é o que me parece ser o caso de Soledade.
  15. Luiz, pensei que a estação da COAMO ficasse nos campos, acima de 1200m, na estrada para União da Vitóra, onde está a usina eólica.
  16. Ainda acho que dispomos de poucos dados para concluirmos os efeitos da continentalidade e/ou baixadas nos extremos de temperatura. O Ronaldo coloca uma série importante dos anos 90 em diante. Seria bom se tivéssemos alguma série de Palmas. De qualquer maneira, não quero tirar nenhuma conclusão apressada, pois temos dados sugestivos em Caçador e Palmas. O que me chama a atenção, principalmente em relação à Palmas, é a freqüencia com que os valores extremos ocorrem. Peço ao Ronaldo que esclareça os dados do Cruzeiro neste período. E o Luiz Carlos, da COAMO. Existem indicadores indiretos que nos fornecem pistas sobre a continentalidade. A vegetação é uma delas. Quero lembrar que a área de araucária na província de Missiones, na Argentina, deve-se ao escoamente de ar frio continental e também ao fator continentalidade, uma vez que os extremos devem concorrer para impedir o avanço da flora neotropical, que avançou sobre o Norte do Paraná, expulsando a araucária de lá. No leste, o domínio das araucárias não desce dos planaltos em direção à costa, já que o avanço do clima tropical, com ocorrência de mangues até Santa Catarina, é desfavorável à flora austral. A cota altimétrica em que ocorre à leste é maior do que na Argentina. Há inclusive um ditado popular no sul que diz: "o pinheiro não gosta de ver o mar". O professor Mattos, localizou um agrupamento de araucárias, com indivíduos velhos, no litoral sul de Santa Catarina (Sombrio), como relicto de um clima mais frio, sem a influência da corrente marítima quente do Brasil.
  17. João Tucci e amigos: O frio na Serra da Mantiqueira é sempre provocado por advecção de ar frio, por ocasião da invasão de Anticiclone Polar Continental, aquele que segue uma trajetória acompanhando o meridiano de 60 graus W. No entanto, para que haja convergência de umidade sobre a 'nossa" serra, é necessário que este anticilone se propague até aproximadamente a latitude do Chaco Paraguaio, forçando a inflexão do eixo frontal sobre o SE. Desta forma, a sua expessura envolverá os altos da Mantiqueira, que associado com a umidade da frente oclusa provocará a neve. Acho que deva ter ocorrdio neve forte em Campos do Jordão entre os dias 30 e 31 de maio de 1979, ocasião em que houve queda de 20 cm em Monte Verde, bem próximo. Acredito que seja comum a precipitação de nevisco em Campos e Monte Verde. Isso é descrito com uma certa freqüencia por moradores, embora os órgãos oficiais nunca vejam nada.....
  18. O dia amanheceu novamente com muito sol e calor. Aparentemente a quantidade de nuvens aumentou um pouco, embora sejam nuvens do tipo estratos-cúmulus, que não provocam chuva. O vórtice ciclônico em altitude continua a atuar sobre o estado. Nâo quero, mas acho que a chuva tão necessária e desejada, ainda não cai. Acho que somente em março. Está tudo muito seco, até porque não chuveu muito em janeiro, embora tenha havido muitos dias com chuva, os totais foram pequenos. Apenas na metade norte do estado choveu de verdade.
  19. E aqui no Rio já nos aproximamos de 15 dias sem chuva alguma, com as temperaturas acima de 35C. Em fevereiro houve chuva em apenas 3 dias....
  20. Não podemos saber se os -13°C foram registrados em termômetros abrigados, sob padrão ou se é um valor de relva. De qualquer maneira, os topos da Mantiqueira, se enquadram em um ambiente intermediário entre média e alta montanha, bastante diferente do que ocorre nos planaltos onde se situam as cidades sempre citadas aqui no BAZ. A Serra da Mantiqueira está no limite do chamado "optimum pluviométrico", que atinge a altitude máxima de 3000m, acima dos quais os valores de umidade atmosférica se reduzem bastante e as chuvas só chegam nestas altitudes por convecção. Esta é a razão para o fato de que em montanhas tropicais, a neve cair no verão e não durante o inverno. Observemos que o regime nival nesta serra é de latitudes médias, uma vez que a neve ocorre no inverno. Isto é uma diferenciação climática muito importante.
  21. A seqüencia de dias mais frios sobre a Mantiqueira do que sobre o Planalto da Neve, se deve à altitude e depende também do tipo de tempo. Este se associa com a circulação atmosférica e suas repercussões em superfície. Assim, se estamos sob a ação de um anticiclone, como é o caso presente, o ressecamento provoca redução de temperaturas noturnas.
  22. É interessante e isto é algo que me fez pensar sobre outros fenômenos que pudessem explicar a recorrência freqüente de extremos em Palmas. Em São Joaquim, não é muito comum as temperaturas atingirem valores extremados. Tivemos os -10°C em agosto de 1991; -9°C em julho de 2000. Mesmo em 1975, quando em Palmas a tamperatura chegou à marca de -11°C e Guarapuava -10°C, não houve nada semelhante em São Joaquim e em nenhuma outra cidade do Planalto da Neve, mais à leste e portanto sob uma maior influência moderadora do oceano. Quero ainda lembrar que a mínima absoluta do Brasil ocorre em Caçador, com -14°C, mais para o interior. Em Xanxerê, também mais para o interior, -11°C. Muitas vezes chego a pensar que isto se deva a localização das estações, em baixadas. Mas, por outro lado, acho muito recorrente este valores extremados ocorrerem apenas à oeste, onde os índices de continentalidade são maiores. Talvez a altitude possa corrigir isto de alguma forma, como disse o Ronaldo, mas ainda não tivemos como confirmar isso mesmo com uma melhor cobertura de observações em São Joaquim. O Pericó deve estar sujeito a extremos severos, ainda não sabemos. De qualquer maneira o Planalto da Neve é mais frio que a região de Palmas, seja pela freqüencia de nevadas e geadas, seja pelas médias de temperatura, que aí são realmente menores, o que implica em uma amplitude anual de temperatura menor em São Joaquim do que em Palmas, por exemplo, o que, mais uma vez, reforça a hipótese da continentalidade.
  23. Paulo Henrique, se conseguir as fotos disponibilize-as para que possamos vê-las. O relato de congelamento do ambiente retrata normalmente temperaturas muito baixas associadas a muitas horas sob sua exposição. Às vezes, picos extremos mas efêmeros não provocam congelamentos generalizados.
  24. A região de Palmas registra neve quase anual. Se considerarmos os dados médios, há o registro anual. No entanto, sabemos que a sua ocorrência é mais irregular do que em áreas mais ao sul. No entanto, quero defender que os extremos de temperatura são mais severos e freqüentes no sul do Paraná. Acrescento que tanto os valores de máxima quanto de mínima. Em meu trabalho de doutorado defendo que isto se dá pelo fator geográfico da continentalidade, onde a influência moderadora do mar é menor. Assim, a recorrência das mínimas e máximas absolutas é maior em Palmas do que nos demais polos frios do sul do Brasil. índice de continentalidade é maior aí do que em outras cidades do sul do Brasil. Uma pena que a estação atual do IAPAR esteja mau localizada. Basta dizer que na nevada de 66 os termômetros desceram por dois dias seguidos a -8ºC. Em 75 atingiu -11ºC e há outro valor de -9ºC na normal climatológica. Quanto não deve ter chegado em 2000 ? E em 2004
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