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Brasil Abaixo de Zero

rodolfo

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  1. Não chove no Rio de Janeiro desde o dia 12 de fevereiro, caracterizando um dos períodos mais longos de estiagem: já são 49 dias sem chuva. Em março, foram chuvas insignificantes. No Rocha, houve 5 dias, somando 10,2 mm. As chuvas eram tão leves que não molhavam sequer abaixo das copas das árvores. A vegetação está completamente seca. O risco de incêndio é alto e mesmo assim as pessoas continuam a soltar balão. Caso não haja uma trégua é provável que este ano tenhamos incêndios florestais destruidores. Em qualquer país sério, já estariam implementando planos de combate ao fogo. Como é aqui...... Acredito que no mês de abril tenhamos algum tipo de reposição, o que contribuirá para aliviar a situação. Mas, o Ronaldo já avisou que a seca vai ser severa ao longo do inverno, devido a La Niña. Estou me sentindo no sertão nordestino ! Acho que os rios da cidade não secaram devido ao despejo de esgoto, o que acaba por mantê-los perenes.
  2. Rafael, nao acredito que a degradacao ambiental esteja impossibilitando a ocorrencia de chuva, pois em Sao Paulo, com maiores agrecoes do que aqui no Rio, o processo se mantem. Sao necessarios maiores estudos para que possamos concluir algo com mais seguranca.
  3. O dia amanheceu parcialmente nublado, mas agora o sol está forte no Méier. Pelo jeito, o calor vai voltar e se chover ainda este mês, somente na próxima semana.
  4. Luiz, me parece que a ocorrência de chuvas convectivas cessaram. Elas não ocorrem por aqui. As chuvas têm origem frontal no estado do Rio, que quando formam zacas, geram tempo úmido. O problema, é que em janeiro a zacas não teve muita atividade na faixa litorânea e sim do centro para o norte do estado. A última frente fria a nos atingir, no final de semana, também não tinha muita atividade, desta vez em nenhuma região do estado. Assim sendo, estamos em uma situação de estiagem bastante severa. Se não houver algum tipo de compensação em abril ou mesmo no final de março, é provável que tenhamos uma estação seca bastante severa este ano. Isto implica em dizer, uma estção de incêndios florestais avassaladora.
  5. Até ontem o maior valor de chuva no eatado do Rio de Janeiro ocorreu no município de Valença, com apenas 40 mm.
  6. Nada de chuva. Apenas nebulosidade média e alguma garoa. As previsões, como sempre, falharam. É preocupando pois a estação seca está na iminência de começar. O ano vai ser brabo: sem chuva e com muitos incêndios na vegetação.
  7. Muito calor. As condições se repetem: nuvens do tipo altos estratos, calor e seca. As previsões de chuva e queda de temperatura não se confirmaram.
  8. O bloqueio deste ano foi bastante intenso. Este tipo de fenômeno está associado a circulação em altitude, que provoca uma camada de subisidência em toda a troposfera. O que me chamou a atenção, foram as características. Parecia uma situação de inverno, com uma faixa de latitude entre o NE e São Paulo, com ar totalmente seco e estável, sem a formação de nenhum tipo de nuvem. Como estamos no verão, as temperaturas ficaram muito elevadas, danificando profundamente a vegetação. Como os modelos indicam um ressecamento rápido no outono, é provável que este seja o ano dos incêndios florestais no Brasil. Os meteorologistas deveriam alertar o país para este risco e, desta forma, buscar estratégias de combate mais eficazes de combatê-los.
  9. O INPE diz que uma ZACAS está se formando. É o melhor sistema para produzir chuva sobre o sudeste do Brasil. Será que vai atingir o estado do Rio ?
  10. O mês de março está seco em todo o estado. O SIMERJ já disponibilizou os dados do CBMERJ para diversos municípios. Todos estão praticamente com 00 mm até o último dia 16. Os dados do final de semana ainda não foram atualizados. Pela imagem de satélite das 9 h há nebulosidade mais expessa no extremo NE do estado, região de Porciúncula e Itaperuna e também no vale do Paraíba, na divisa com São Paulo. Para o resto do estado, apenas nuvens altas e médias. A previsão é de chuva para hoje. Pelo jeito, vão errar, de novo.
  11. O mês de março está seco em todo o estado. O SIMERJ já disponibilizou os dados do CBMERJ para diversos municípios. Todos estão praticamente com 00 mm até o último dia 16. Os dados do final de semana ainda não foram atualizados. Pela imagem de satélite das 9 h há nebulosidade mais expessa no extremo NE do estado, região de Porciúncula e Itaperuna e também no vale do Paraíba, na divisa com São Paulo. Para o resto do estado, apenas nuvens altas e médias. A previsão é de chuva para hoje. Pelo jeito, vão errar, de novo.
  12. O céu está com nuvens médias (altos estratos) e ainda abafado.No Rocha houve chuva fraca onemà noite, acumulando 4 mm. O CPTEC diz está em formação uma ZACAS. Será que a chuva finalmente chega ao estado do Rio ? Até agora, só para variar, as previsões ainda não se confirmaram....
  13. As chuvas foram irrisórias e irregulares no espaço. Houve pancada de chuva forte e rápida em partes da baixada Fluminense e na serra. A região Metropolitana ficou seca, pois foi servida com chuvas leves na maior parte de sua extensão. Há previsão de chuva forte entre hoje e segunda feira. Estamos aguardando com ansiedade. Os morros estão todos queimados. As perdas para a vegetação foram graves.
  14. O que acham de mandarmos e-mails para as redes de TV para avaliarem os programas de reflorestamento da prefeitura ? Me parecem um fracasso, pois não há como combater incêndios com os recursos atuais. Se observarmos bem, qual dos morros está voltando a ter mata novamente ? O que fica próximo à minha casa, a serra do Engenho Novo, já deve ter sido reflorestada umas três ou quatro vezes desde 1988 e até agora, nada, só capim. A cada ano, incêndios destroem tudo o que foi plantado. O que acham ?
  15. Estive no Arpoador na segunda feira à noite e percebi um frescor, quase frio durante a noite. Me parece que a água do mar está muito gelada, o que acaba por dificultar ainda mais a ocorrência de chuva. Este frescor fica, no entanto, restrito à costa, pois mais para o interior, o calor é insuportável ! Nâo está dando para trabalhar ou dormir direito. É um total desconforto.
  16. Continua seco. Pelo jeito, mesmo que chova, não será suficiente para repor a água do solo. O sistema frontal está fraco sobre o continente. Mas é bom sinal, pois isto indica o enfraquecimento do bloqueio. A alta da Bolívia, que estava muito a oeste, quase no Perú, já se encontra sobre o Mato Grosso do Sul. É necessário a formação de uma nova ZACAS para que haja aporte de umidade para o sudeste por pelo menos uma semana. Se isto não ocorrer, o quadro do inverno poderá ser catastrófico, pois, desta forma, a estiagem do verão se estenderá pelo outono-inverno, e aí, chuva, só em outubro. Se isto ocorrer, podemos dar adeus às florestas.
  17. A seca continua e no Jornal do Brasil tem matéria sobre a seca no estado. Já falta água na Urca e Leme. No subúrbio a vegetação está completamente seca. NÃO HÁ ÁGUA NO SOLO.
  18. Dias de chuva e trovoada no Rocha, entre os anos de 1994 e 2007 para o período do verão (dez, jan, fev) Obs: primeiro dado, chuva, segundo, trovoada 94 - 13 e 4 95 - 34 e 9 96 - 42 e 20 97 - 36 e 22 98 - 31 e 18 99 - 35 e 24 00 - 30 e 7 01 - 27 e 18 02 - 38 e 16 03 - 32 e 16 04 - 41 e 8 05 - 43 e 13 06 - 40 e 15 07 - 26 e 10 Rocha - bairro do subúrbio da Central, entre o Maracanã e o Méier.
  19. Mais uma semana minótona.... Hoje, dia de sol, calor, baixa umidade relativa do ar e incêndios em toda parte.
  20. Hoje o dia continua com sol e calor. A umidade relativa do ar está baixa. As florestas já estão queimando. O corpo de bombeiros está em estado de alerta para combater incêndios nas matas. O mesmo ocorre no interior do estado. Não há previsão do fim do bloqueio. Segundo previsões deve permanecer ainda por toda esta semana.
  21. Tenho observações no bairro do Rocha, situado entre o Maracanã e o Méier, sendo parte do subúrbio da Central. As observações não são contínuas. Abrangem os seguintes períodos: anos 80 e 81; 84 até 88 e 94 até agora. anos com seca no verão: 81 - 37,1 mm em fev 84 - 0,0 mm em fev 94 - 2,4 mm em fev 97 - 43,7 mm em fev 99 - 62,2 mm em fev 2003 - 5,3 mm em fev 2007 - até agora, 26 dias sem chuva entre fev e mar Seca do ano de 1984: jan - 109 mm fev - 0,0 mm mar - 86 mm abr - 62 mm mai - 71 mm jun - 6,0 mm jul - 26 mm ago - 41 mm set - 36 mm out - 54 mm nov - 35 mm dez - 51 mm total - 577 mm Em Cabo Frio, os valores de chuva em 1984 ficaram um pouco acima de 300mm. Chuva no período de verão (dez, jan, fev) 95 - 341,6 mm 96 - 679,3 mm 97 - 345,5 mm 98 - 514,9 mm 99 - 448,9 mm 00 - 388,4 mm 01 - 248,5 mm 02 - 487,6 mm 03 - 494,4 mm 04 - 388,5 mm 05 - 419,9 mm 06 - 519,9 mm 07 - 477,7 mm
  22. Em 1984 alguns termômetros de rua no Méier chegaram a registrar até 47 graus C ! Infelizmente o INMET só faz fechar estações, pois existia observação no Méier e Engenho de Dentre, bairros em que há registros oficiais com temperaturas acima de 42 graus C.
  23. Breno, nesta época os meus dados de temperatura não eram bons. Mas, se não me engano, passou de 38 graus C.
  24. E a seca continua forte em todo o Sudeste, parte do Centro Oeste e parte do Nordeste. Aqui no estado do Rio de Janeiro, já temos 21 dias sem nenhuma chuva. A umidade relativa do ar tem chegado a 30% e as temperaturas atingem valores sempre superiores aos 38 graus C.
  25. Breno Martins: Esta não é a pior seca no verão. Aliás, este fenômeno é quase corriqueiro, pois pelo que vejo em minhas observações, períodos de bloqueio em pleno verão ocorrem sempre. É muito raro um verão como em 1982, em que houve chuva durante todo o período de verão. O ano de 1984 foi um dos mais secos e quentes de que se tem notícia. O total pluviométrico em Cabo Frio focou um pouco acima de 320 mm e aqui no Rocha, onde tenho um pluviômetro, não atingiu os 600 mm. São valores do sertão nordestino! Entre janeiro e fevereiro houve uma seqüencia de 15 dias com as temperaturas acima de 41 graus C, sendo que a máximo do episódio atingiu 43,1 graus C, a maior já registrada na capital. Em Nova Iguaçú, segundo moradores, os termômetros teriam chegado a 44 graus C. O que me chama a atenção, e que devemos estudar melhor, é o fato de que não há chuva convectiva em nosso estado. Elas são importantes em São Paulo ou no Sul, onde ajudam a reduzir os efeitos do calor. Como aqui elas ocorrem com uma freqüencia quase nula, temos então estas secas severas por aqui.
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