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Brasil Abaixo de Zero

klinsmannrdesouza

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  1. A África Austral está mais ao sul do que o Brasil, até 34S, ondas de frio intensas com neve na África do Sul e Lesoto são comuns de acontecer, os ventos frios das massas polares chegam até o centro-sul do Congo. Mas realmente, está onda de frio projetada está bem mais intensa do habitual para eles, há chances de terem recordes de menores temperaturas máximas e mínimas na África do Sul, Lesoto, Moçambique, Namíbia, Botswana, Zimbaboe, Angola e partes do Congo.
  2. A mp de julho-2013 parou nas proximidades de BH enquanto chegava em Manaus. Pra vocês do centro-norte de Minas Gerais foi um evento até que fraco de frio, pois o anticiclone não teve o auxílio de um cavado ou ciclone ora impulsionar ele mais sobre o Sudeste. O frio em altura foi intenso até o sul de Minas e Triângulo Mineiro, mais ao norte já foi bem mais suavizado. Havia diferenças brutais de 10 graus entre cidades a 100 quilômetros de distância.
  3. Pro pessoal do MS, MT, RO, AC e AM essa possível nova mp dificilmente será mais intensa do que a anterior, as perdas nas lavouras do centro-oeste serão semelhantes. Agora pro Sul e Sudeste tem chances de superar o evento do final de junho, porque no Sul o frio foi relativamente comum ( o grosso do frio ficou mais ao norte/oeste ) e no Sudeste ela pode resfriar toda a região nos mesmos dias que afeta o restante do país.
  4. Se este cenário se manter até o dia 12, e com concordância dos demais modelos numéricos, tem que ser emitido avisos de frio intenso para grande parte do país, para evitar surpresas negativas. Na mp do final de junho houveram poucos alertas, principalmente no centro-oeste e interior de São Paulo, onde o frio foi muito mais intenso do que o habitual.
  5. A La Nina é benéfica para chuvas no Norte, Nordeste, MT, GO, DF, MG, ES e no RJ. Para grande parte de SP e do MS as chuvas ficam extremamente irregulares, ora chove demais ora fica quente e seco; no Sul aí sim é prejudicial pela quase permanência da massa de ar seco. Os canais de umidade (ZCAS e ZCOU) se formam mais ao norte do que o habitual, como as frentes frias são mais intensas as áreas ao sul de 23S ficam na pós frontal, enquanto que as chuvas ocorrem abundantemente no centro-norte do Brasil. Claro que o Atlântico Sul pode reduzir ou aumentar esse efeito.
  6. Pro RS e parte de SP ela foi forte mas não histórica, já em SC, PR, MS, MT, AC,RO, AM e sul do PA foi a inda de frio mais forte desde 2013, pontualmente nesses estados chegou a ser mais intensa que aquela. Em Goiás o frio foi excepcional, a última vez que fez tanto frio lá foi em 2000, já que nas outras ou foi comum ou o frio ficou bloqueado. Pra fechar com a cereja do bolo, poderia vir outra massa polar na mesma intensidade, que consiga trazer uma sub-5 no Mirante de Santana e uma nevada ampla com acumulação.
  7. Agosto e setembro para as localidades acima de 23S são bem mais quentes do que junho e julho, por causa da distância em relação ao solstício de inverno e pela atuação constante da ASAS. Pode ver que a sensação de frio agora permanece por mais tempo do que no final do inverno, vide ano passado antes e após aquela onda de frio intensa. Concordo com você na parte que agosto e setembro estão surreais em termos de temperatura, depois de 2013 foram os memes que mais aqueceram pela expansão da ASAS, até mesmo localidades ao sul do trópico estão mais quentes nessa época, o que antes era incomum.
  8. Também li, foi numa reportagem do correio do estado na mesma data dessa onda de frio, além de Bandeirantes nevou em Ponta Porã (esse de Ponta Porã foi registrado como oficial), fala também dos danos provocados pelas geadas fortíssimas na época, até mesmo no Pantanal.
  9. Campo Grande pode ter tido chuva congelada ou até flocos de neve em 1975, o avanço do sistema frontal + anticiclone polar foi semelhante a este, porém havia muito mais frio em altitude e a alta era extremamente intensa; no apice do evento foi registrado 1044/1045 no norte da Argentina e 1035 no MS (na época MT). Não tenho em mãos dados de temperatura daqueles dias (entre 14 e 19 de julho), as reanálises sinóticas de 1975 dão a entender que houve nebulosidade em conjunto com frio descomunal desde o RS até SP, por isso raciocínio que houve ocorrências de chuva congelada/neve em locais quase improváveis por breves momentos, que não foram registrados.
  10. Meu sonho é que neve durante o dia em Curitiba, parecido com o que ocorreu em 1975, na cidade inteira e com acumulação. Em 2013 caíram flocos de dia, só que foi restrito a partes da cidade e misturado com chuva.
  11. Temos que esperar até quarta feira para termos certeza se o frio vai ou não ser forte, até lá às previsões mudarão de uma rodada para outra. Principalmente neste cenário de pandemia, a quantidade reduzida de meteorologistas diminuiu o índice de acerto das previsões.
  12. Um fato interessante que aconteceu nesta massa polar e na do fim de maio: ambas conseguiram chegar em todas as regiões do Brasil, o centro delas sobre o Paraná e Santa Catarina. Isso explica o espalhamento do frio em grande parte da América do Sul; junto com as chuvas foras de época no Centro-oeste e Sudeste. Só está faltando maior potência nas isóbaras das altas que estão chegando até nós, e um ciclone junto a elas para nevar nas localidades acima de 34S (pelo menos nas serras). Enquanto isso não ocorre, estou contente com este episódio de frio, mesmo sendo comum para a época foi potencializado pela baita radiação solar.
  13. Li alguns estudos que mostram um intervalo de 10/15 dias entre uma onda de frio na Austrália e outra na América do Sul; pode fazer sentido pela ondulação da corrente de jato ser diferente num único hemisfério.
  14. Praticamente toda a Austrália está sob influência de ar polar, impulsionado pelas baixas pressões nas duas costas do país.
  15. Uma boa notícia para hoje: as rodadas de previsão mantiveram a entrada do fraco anticiclone polar na América do Sul, junto com um cavado atmosférico e a formação de uma baixa pressão na altura do PR e SC, um pouco afastado da costa. Interessante observar que nos cenários propostos as isóbaras da alta vão encobrir uma grande área, desde a Patagônia até o sul do Amazonas e sul da Bahia, a linha de 10 graus em 850 hPa chegando no norte do MS, triângulo mineiro e zona da mata. Como as duas mps de maio foram mais intensas do que o previsto, quem sabe algo mais significativo nos aguarda?
  16. Essa nhaca de invernos fracos por aqui só apareceu nos anos 90, principalmente no Sudeste, que é a região que mais aqueceu nesta época do ano nas últimas décadas. Antes disso, todo ano ocorria pelo menos duas massas polares que precipitavam neve nas terras altas do Sul e as vezes na Mantiqueira, geadas amplas até a zona da mata mineira e queda de temperatura na Amazônia e no centro-sul da Bahia. Os invernos mais fracos dos anos 80 foram 1982 e 1987, ainda sim em matéria se frio superam muitos dos últimos vinte anos. Se colocar junto as chuvas fica pior ainda, aquelas ZCAS que atravessavam o centro-norte do Brasil entre novembro e março, no mínimo 2 vezes por estação chuvosa, agora com muita dificuldade acontece só uma, aumentando os extremos de calor nos meses mais quentes.
  17. Geralmente primeiro ocorre um onda de frio na Austrália e Nova Zelândia, depois na América do Sul e na África Austral. Pelo visto a tendência de junho e julho no Hemisfério Sul é de eventos intensos e esporádicos de frio seguidos de calor fora de época.
  18. Entre calor fora de época e essa alta polar fraca, melhor a segunda opção; se acontecer isso mesmo e o centro dela avançar mais para leste, poderemos ter algo interessante. Não um frio histórico (como muitos aqui querem) e sim mínimas e máximas baixas de forma democrática, incluindo até Brasília, o que é difícil de ocorrer.
  19. Eu também tenho esse sonho, pelo menos uma massa polar ao estilo da de 1928 que chegou até no Maranhão e nevou com acumulação em Curitiba e Campos do Jordão. Seria um acontecimento incrível para quase todo o país, testemunhar queda de temperatura acentuada nas cinco regiões e ver paisagens pintadas de branco, fora as geadas que aconteceriam em locais mais raros como Belo Horizonte, Campo Grande e Goiânia
  20. Tem razão, ele sempre fala que na maior parte do país haverá anomalias de temperatura, porém podem ocorrer pelo menos duas ondas de frio intensas e amplas neste inverno, que podem deixar as pessoas surpresas.
  21. 2008 foi ruim só em julho, que teve o predominio da ASAS por grande parte da América do Sul, o resto foi até bom, choveu bem no centro-norte do pais no começo e final; os eventos de frio foram bem amplos mas se destaque. Numa escala de 0 a 10, dou 7 para aquele ano, justamente pelo mês mais frio do ano ter sido quente, e pela falta de alguma nevada ampla e que acumulasse.
  22. Justamente isso que acontece, o ar frio chega intenso pela calha do Rio Paraná, e desviado para partes do centro-oeste e norte enquanto grande parte do Sudeste fica a ver navios, exceto o interior paulista. O evento de frio da semana passada foi melhor para o RJ e MG por causa do ciclone e do centro da alta mais ao norte, entre SC e PR.
  23. O problema este ano está sendo o Sudeste e Goiás/DF, MS, metade sul/oeste do MT, RO e AC tiveram episódios de frio razoável para os padrões locais em maio, fora a primeira friagem no mês de abril. Parece que existe um muro sobre o Sudeste que impede a chegada do ar frio, muitas frentes frias continentais chegam até na divisa do Amazonas com a Colômbia mas mal passa do Triângulo Mineiro.
  24. Se essas projeções se confirmarem e se julho tiver uma bomba polar clássica (ciclone na costa de SC nevadas amplas no Sul, geadas até no MS, SP, MG , região serrana do RJ, friagem na Amazônia e na Bahia), já sairemos no lucro. Não ligo muito pras médias mensais, afinal 1994 foi acima da média no inverno e mesmo assim houve duas ondas de frio históricas.
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