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Brasil Abaixo de Zero

klinsmannrdesouza

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Posts posted by klinsmannrdesouza

  1. Bom dia bazianos, apis algum tempo sem postar, venho relatar, de forma simples, as condições do tempo na capital sul-mato-grossense.

    Tem chovido muito na primeira quinzena de abril, um cenário que é típico do mês de dezembro aqui; chove todo dia, em grande quantidade, porém com poucos raios e vento. As temperaturas estão relativamente próximas da normalidade.

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  2. Em 26/03/2024 em 14:30, Renan disse:

     

    Em Sâo Paulo foi tão maravilhoso assim ? Engraçado, aqui em Juiz de Fora o inverno de 2016 se concentrou principalmente em Junho. 

     

    Os meses de Maio, Julho, Agosto e Setembro ficaram ou na média ou um pouco acima da média , ou seja, absoutamente sem relevância.

    Penso que para todos nós o período frio de 2016 ficou marcado pela volta da normalidade, já que nos dois anos anteriores a maioria das mPs ficaram restritas ao sul e oeste da América do Sul. 

    Frio descomunal não teve, porém quase todos nós amantes de frio podemos desfrutar de temperaturas baixas.

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  3. Em 19/03/2024 em 23:03, RafaelBHZ disse:

     

    Se fosse nos EUA, era papo de já estar organizando uma evacuação total de algumas áreas com históricos de tragédia. Mas vão preferir deixar o povo a mercê da sorte. Agora é torcer para que os modelos estejam completamente errados. 

     

    Enquanto isso, manchetes como sensação térmica de 62°C é que ocupam lugares nos jornais...

    O Rio de Janeiro pode ter um repeteco de abril 2010, quando uma frente fria intensa avançou pelo Brasil colidindo com uma atmosfera extremamente aquecida, ainda com cara de verão.

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  4. Em 07/03/2024 em 10:07, Caco Pacheco disse:

    Podes crê

     

    Para o RS, 2017 foi o CAOS!

     

    Boa parte de SC, também

     

    Resto região Sul, foi ruinzinho

     

    Sampa/Capital, "estranho": houve uma bela MP em julho se não falha a memória (a tal "híbrida", que o Renan costuma acertadamente se referir)

     

    No momento, bastante nublado em Pinheiros, aqui na Zona Oeste da Capital e 25°C

    No limite do " ainda agradável" devido a uma leve brisa, vestindo bermuda e regata

     

    Mínima de 20°C na estação do CGE de Pinheiros 

     

     

     

     

     

    2017 foi ruim no RS e SC, bom no Sudeste e Nordeste e normal/ levemente abaixo da média no Centro-oeste e norte.

    Foram quatro eventos importantes de frio naquela temporada: o primeiro, na última semana de abril, continental, o segundo, na primeira semana de junho, também continental, o terceiro, no começo de julho, oceânico e o último, meados de julho, continental.

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  5. Em 21/02/2024 em 10:15, Leandro A M Leite disse:

    O duro é que não dá pra se empolgar muito com La Niña por causa de 2020, com aquela onda de calor terrível de setembro pra outubro, e um inverno que não foi lá essas coisas, a não ser que o Atlântico também colabore, muitas vezes o frio só vem com tudo, não no ano que se inicia a La Niña, vide 1998, um ano que jamais é lembrado quando o assunto é frio, mas sim nos anos seguintes, como foi 1999 e principalmente 2000, recentemente o La Niña só se manifestou melhor em 2021 e 2022, o último com frio e neve em novembro em SC.  

    2020 não foi de todo ruim no Brasil; o que faltou foram ondas de frio fortes e amplas em junho e julho, pelo menos uma em cada um destes meses. Abril e maio foram dentro/levemente abaixo da média, agosto teve aquela mP continental na metade do mês, os primeiros meses do ano foram chuvosos na maior parte do país.

     

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  6. Em 07/02/2024 em 13:20, Flavio Feltrim disse:

    Nunca teremos um análogo que seja perfeitamente parecido, pois nenhuma ano é igual ao outro. Com 2016 a única semelhança é a saída de um El Niño forte para uma La Niña forte segundo modelos, mas o contexto global é bem diferente de 8 anos atrás, pois o planeta está mais quente. Sou otimista em relação ao inverno se compararmos com 2023 (o que não é difícil de ser batido porque foi horrível), mas não espero um repeteco de 2016 (tomara que eu esteja errado)!

     

    Meu palpite é que o análogo de 2023-2024 está mais para 2009-2010!

    2010 é um forte análogo pra este ano, pela mudança de el nino para la nina de manei acelerada, só muda o fato de que o pacífico equatorial está mais aquecido que na época. 

     

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  7. Em 27/11/2023 em 20:23, Flavio Feltrim disse:

     

    Sim! Acima de 2 graus alguns institutos classificam como super, mas para isso precisa permanecer nesse patamar por 3 meses, o que parece que não vai ocorrer porque na próxima semana o valor cairá novamente abaixo de 2 graus.

     

    Nos super-El Niños de 2015 e 1997 a TSM já estava acima de 2 nesse época!

     

    Outro detalhe para ser super é a SOI, mas ela insiste em não negativar o suficiente (inclusive está positiva nos últimos 3 dias)!

    Então é a SOI que está amenizando os efeitos do el nino no Norte e Nordeste? Até o começo deste mês, grande parte da América do Sul estava quente e seca, depois houve uma considerável mudança na circulação dos ventos. Agora estão ocorrendo chuvas pontuais e extremas em pontos no centro-norte do Brasil, a exemplo de Natal r Palmas.

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  8. Em 27/11/2023 em 10:11, Leandro A M Leite disse:

    Em 2016 Cuiabá teve uma onda de frio no fim de abril com máxima de 16 C, sendo então o dia mais frio desde julho de 2014, encerrando a onda de calor e o padrão El-Niño, depois teve uma onda de frio mais forte no começo de setembro, com direito a uma máxima diurna sub-15, interessante é que esse frio foi fraco no Sul e Sudeste, diferente de junho, que esfriou muito no Sul e parte do Sudeste, e pouco em Cuiabá. 

    2016 foi abaixo da média no Sul e parte do Sudeste, a cidade de São Paulo teve a menor mínima no mirante de Santana em muitos anos, 3,X graus. Nas outras regiões o destaque foi a amplitude do frio, as principais mPs daquele ano; final de abril, começo de junho e meados de julho afetaram as 5 regiões do nosso país. Pros apreciadores do frio, foi um ano bom.

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  9. Posso estar falando besteira; mas a transição el nino-la nina é muitas vezes mais veloz do que la nina-el nino. Neste ano e em 2015 a atmosfera começou a responder ao el nino a partir de julho, em 2016 a partir do final de abril a circulação dos ventos deixou de ser no padrão de el nino, embora oficialmente o menino tenha acabado no fim de maio.

     

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  10. Em 05/11/2023 em 10:42, Flavio Feltrim disse:

     

    Sim! Alguns modelos apontam que teremos condições iniciais de La Niña (ou tendência dela) já por volta de junho de 2024... mas muito longe ainda para cravar algo.

    Remake de 1998? O super el nino daquele ano enfraqueceu muito depois de fevereiro, tanto que em maio o pacífico atingiu a neutralidade.

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  11. Em 29/08/2023 em 22:29, Maicon disse:

     

    Estes mapas climatológicos são muito simplistas, e baseado muitas vezes não em dados reais, mas de deduções do que acredita-se ter naquela região.

    Há, por exemplo, alguns mapas colocando média anual de chuva em 1200/1100mm em José Bonifácio, Rio Preto.

    Mesmo com o déficit de chuva nos últimos verões, a média de 1970 a 2022 é de cerca de 1.450mm. Ou seja, uns 1.500mm, o que eu sempre falei.

    Chover 1100mm no ano, pelo menos em JB, é ano ruim de chuva, com perdas significativas na agricultura. Daí se vê que é puro achismo mesmo de quem elaborou o mapa, pois apenas atualmente temos dados, e ainda assim nem tanto quanto necessário para fazer esta análise detalhada.

     

    Sobre mapas de climas. Há muitas variáveis dentro do chamado clima tropical.

    Pois tropical é uma condição de redução de chuvas, mas em termos de temperatura pode ter boa variação (interior de SP, MS, Sul Goiais, etc), deixando estacoes mais definidas. Pode haver tropical sem variação nas máximas, como boa parte do centro mineiro, Goiás, DF. Pode ter o tropical no qual pico de calor é no inverno, tipo Palmas.... cada um com sua peculiariedade.

     

    Agora subtropical, exige manutenção de um padrão bom de chuva, e padrão bom de frio no inverno. Por vezes zonas de transição podem apresentar estas características, como 2021, 2013, 2007, 2004 no estado de SP.

     

    2021 mesmo a temperatura média diária em julho foi de 15°C em alguns pontos em JB. Baita clima subtropical em termos de Brasil.

     

    Mas o clima ele não é estático e varia muito.

     

    Vendo aqui dados de Juiz de Fora na última frente fria. Maior frio últimos 10 anos! Interior de SP teve uma sub-20 neste evento, com máximas nos outros dias de 22, 23, 24 graus... algo banal.

    Só a título de exemplo, 2013, citado pelo Renan, a máxima foi 12.6°C em casa, e chegou a ser de apenas 11°C em SJRP.

    Veja que curioso isto.

    Um evento histórico pra JF, e banal no interior de SP.

     

    Mas, o problema é este...

    Tentar catalogar algo, que apresenta diversas nuânces diferentes.

    E se não as representam, não representa a realidade.

    MS, sul de GO, SP e sul de MG tem um clima tropical com razoável variação de temperatura. Em mPs continentais, essas regiões registram mínimas quase ou menos que 5C, bem como máximas menores que 20 com sol, e a estação seca não é tão extrema quanto Palmas, Cuiabá, Brasília por exemplo. 

    Chuva em agosto em Campo Grande, São Paulo, Rio de Janeiro e até Belo Horizonte é mais comum do que em Goiânia, Brasília, Palmas e Cuiabá, que são 100% tropicais.

    Da pra dizer que o clima tropical típico, 100%, vai de 11 a 18S. Abaixo de 18S até 23S, as características tropicais gradativamente se misturam as características subtropicais; até chegar em 23S, onde começa a haver maior distanciamento climático dos trópicos e a natural passagem para uma outra faixa térmica.

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  12. Em 02/06/2023 em 11:30, BrunoSaoPauloCapital disse:

    Nesse caso de massa de ar polar continental, o que acontece no litoral de São Paulo? Chega algo forte aqui?

    o ar polar seco chega, pelo litoral, até São Paulo, pelo interior, vai do sul de MG e Triângulo Mineiro até o Acre. Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Goiânia ficam sob ar polar úmido. Vitória e Brasília ficaram no limite do sistema.

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  13. Em 01/05/2023 em 08:41, Caco Pacheco disse:

    Correção: entre 2003-2009.

     

    Nevou BEM nas serras serras RS/SC (especialmente SC) no tórrido inverno 2002, nos primeiros dias de setembro. Lembro-me pois me cadastrei no BAZ em junho daquele ano. Caio, Coutinho, Luiz e João Tucci já estavam por aqui.

     

    Única MP muito forte daquele ano pífio, em termos de frio. 

     

    Mirante registrou, se não me falhe a memória, 5/6ºC.

     

    Houvesse estações oficiais em São Mateus, Capela Socorro, Parelheiros e Marsilac à época, teria-se registrado próximo a 0ºC nas periferias da Capital Paulista na ocasião. 

     

    2001, 2002 e 2003 foram anos ruins pro frio no core do inverno (maio, junho e julho). 2003 só se salvou a primavera, que foi mais úmida que o normal e as chuvas começaram mais cedo, semelhante a 2018.

    Sobre essa seca de neve no Sul, foi estranho 2004 não ter tido uma precipitação nival significativa, dado que as mPs daquele ano eram continentais e com bom aporte de frio e umidade.

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  14. Em 15/04/2023 em 22:38, Matheus Vinicius disse:

    Espero que esse ano com "El nino" não impeça de ter fortes ondas em junho e julho, e as vezes nem impede.

    2019 foi um exemplo disso, ano horroroso, mas teve uma massa de ar polar incrível em Julho.

    Chegando a -0.7c em Curitiba. 

    El Nino não impede totalmente de acontecer frio intenso, no mínimo as massas polares ficam menos frequentes e de menor duração. 1997, 2009, 2019 tiveram bons eventos de frio mesmo sob El Nino.

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  15. Em 13/04/2023 em 15:43, Renan disse:

     

    Se esses forem os melhores análogos, então estamos relativamente bem até ! Resgatei rapidamente os dados do INMET daqui nesses três anos citados, e percebi que 2009 ficou um pouco abaixo da média a temperatura no inverno, e em 65 e 72 infelizmente faltam dados, mas das  informações que têm, percebi muita alternância entre dias quentes e dias frios, mais dinâmica do que o normal, e com alguns eventos marcantes de máximas baixas.

     

    1965 foi o ano da maior nevasca já registrada no Sul em abrangência total. Mas teve um inverno acima da média no geral. 

    1965 teve períodos até prolongados de calor, porém na primeira quinzena de julho houve uma intensa e ampla mP que causou as menores mínimas do ano no Brasil, com maior destaque no Sudeste. A mP de agosto foi bloqueada no Sudeste e úmida, por isso aquela nevasca no Sul e a falta de mínimas expressivas.

    1972 idem, acima da média em 70% dos casos, com frio patrolando o país em julho, tendo até geadas danosas.

     

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  16. Boa noite bazianos

    Pra este ano, nossa maior esperança é o Atlântico Sul estar na média ou abaixo, na nossa costa. Isto suavizaria os efeitos negativos do el niño depois de julho, tanto nas mPs quanto nas chuvas no centro-norte do Brasil. Assim, o Cone-sul se beneficia de chuvas acima da média, sem causar transtornos, e o Norte/Nordeste, mesmo com chuvas abaixo da média, podem ter aguaceiros mais frequentes, sem uma seca severa.

     

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  17. Os análogos para este ano, nesse cenário, podem ser 1994 e 1997, quando saímos de la nina para el nino. 1994 foi extremado com picos de frio em maio, final de junho e julho. Nevascas com acumulação.

    1997 foi frio de março até junho, quente a partir de julho. 

    Então há possibilidade de problemas com frio forte em maio e junho, depois calor fora de época até o começo da primavera. 

     

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  18. Em 18/01/2023 em 14:03, Aldo Santos disse:

     

    Além disso, as médias em Miami são altas mesmo.

    Embora lá possa ter episódios de frio mais intensos do que em São Paulo.

     

    As médias de janeiro, mês mais frio, no aeroporto de Miami são: 16,1°C / 24,6°C (1991-2020).

    Julho em Iguape na 1981-2010 era: 13,8°C / 22,6°C (Não está disponível a 91-20).

     

    Julho no Mirante tem: 12,8°C / 22,9°C (1991-2020)

     

     

    Os extremos de frio aqui são bem mais intensos, porém de curta duração e com menos frequência. Lá na América do Norte há maior frequência de massas polares, mesmo elas sendo mais fracas nas latitudes ao sul de 25N.

    Nevar em Miami, como aconteceu e acontece algumas vezes, seria o mesmo que nevar no litoral sul de São Paulo e Paraná, na beira do mar. Isso nunca foi registrado oficialmente, só lá no Chuí é possível.

     

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  19. Em 16/01/2023 em 22:28, ricardosilva disse:

     

    Eu acho apenas que as características geográficas são completamente distintas nos dois casos, tornando uma comparação direta impossível. Além disso, achar 5ºC em Miami algo absurdo só faz sentido se a pessoa não acompanhar a dinâmica do clima nos EUA. Vale lembrar que em 19 de Janeiro de 1977 NEVOU na cidade, e até mais ao sul dela, sendo observado flocos até em Homestead (cidade marcada no pin em vermelho na imagem abaixo). Então acho que um americano não espantaria de pegar o frio relatado pelo colega, talvez apenas ficasse chateado.

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    Miami é considerada quente nos Estados Unidos porque grande parte do país tem mínimas muito abaixo de 0. O frio que faz em Miami é no mesmo nível da cidade de São Paulo. 

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  20. Em 07/12/2022 em 23:54, DaviOlrb disse:

    Friaca em Londres nos próximos dias, uma sequência de máximas e mínimas bem abaixo da média e com sol, frio seco raro pra região.

     

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    Chama atenção também o fim da grade mostrando frio severo no centro norte da Europa, principalmente Alemanha, Polônia e Chéquia, Berlin pode ir aos -18˚C, Varsóvia e Praga aos -20˚C.

     

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    A Europa ocidental tem invernos muito suaves, meio monótono de se acompanhar.

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