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Brasil Abaixo de Zero

klinsmannrdesouza

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  1. Bom dia bazianos, apis algum tempo sem postar, venho relatar, de forma simples, as condições do tempo na capital sul-mato-grossense. Tem chovido muito na primeira quinzena de abril, um cenário que é típico do mês de dezembro aqui; chove todo dia, em grande quantidade, porém com poucos raios e vento. As temperaturas estão relativamente próximas da normalidade.
  2. Penso que para todos nós o período frio de 2016 ficou marcado pela volta da normalidade, já que nos dois anos anteriores a maioria das mPs ficaram restritas ao sul e oeste da América do Sul. Frio descomunal não teve, porém quase todos nós amantes de frio podemos desfrutar de temperaturas baixas.
  3. O Rio de Janeiro pode ter um repeteco de abril 2010, quando uma frente fria intensa avançou pelo Brasil colidindo com uma atmosfera extremamente aquecida, ainda com cara de verão.
  4. 2017 foi ruim no RS e SC, bom no Sudeste e Nordeste e normal/ levemente abaixo da média no Centro-oeste e norte. Foram quatro eventos importantes de frio naquela temporada: o primeiro, na última semana de abril, continental, o segundo, na primeira semana de junho, também continental, o terceiro, no começo de julho, oceânico e o último, meados de julho, continental.
  5. 2020 não foi de todo ruim no Brasil; o que faltou foram ondas de frio fortes e amplas em junho e julho, pelo menos uma em cada um destes meses. Abril e maio foram dentro/levemente abaixo da média, agosto teve aquela mP continental na metade do mês, os primeiros meses do ano foram chuvosos na maior parte do país.
  6. 2010 é um forte análogo pra este ano, pela mudança de el nino para la nina de manei acelerada, só muda o fato de que o pacífico equatorial está mais aquecido que na época.
  7. Boa tarde, bazianos. Aqui em Campo Grande estamos com céu encoberto e chuva moderada, com leve abafamento. Por estas bandas, tenho notado que as noites estão mais frescas que o normal pra época, isto desde o final de dezembro.
  8. Foi em maio, ali por volta da segunda semana. Depois daquela mP do final de abril, a atmosfera passou para uma dinâmica normal pra época, sem influência do el nino.
  9. Acabei de olhar no windy, pelo GFS os próximos dez dias serão de muito frio na América do Norte. O maior destaque fica para depois do dia 13, com a projeção de uma alta pressão com mais de 1055 hPa atravessando o Canadá e os EUA!
  10. Então é a SOI que está amenizando os efeitos do el nino no Norte e Nordeste? Até o começo deste mês, grande parte da América do Sul estava quente e seca, depois houve uma considerável mudança na circulação dos ventos. Agora estão ocorrendo chuvas pontuais e extremas em pontos no centro-norte do Brasil, a exemplo de Natal r Palmas.
  11. 2016 foi abaixo da média no Sul e parte do Sudeste, a cidade de São Paulo teve a menor mínima no mirante de Santana em muitos anos, 3,X graus. Nas outras regiões o destaque foi a amplitude do frio, as principais mPs daquele ano; final de abril, começo de junho e meados de julho afetaram as 5 regiões do nosso país. Pros apreciadores do frio, foi um ano bom.
  12. Posso estar falando besteira; mas a transição el nino-la nina é muitas vezes mais veloz do que la nina-el nino. Neste ano e em 2015 a atmosfera começou a responder ao el nino a partir de julho, em 2016 a partir do final de abril a circulação dos ventos deixou de ser no padrão de el nino, embora oficialmente o menino tenha acabado no fim de maio.
  13. Remake de 1998? O super el nino daquele ano enfraqueceu muito depois de fevereiro, tanto que em maio o pacífico atingiu a neutralidade.
  14. MS, sul de GO, SP e sul de MG tem um clima tropical com razoável variação de temperatura. Em mPs continentais, essas regiões registram mínimas quase ou menos que 5C, bem como máximas menores que 20 com sol, e a estação seca não é tão extrema quanto Palmas, Cuiabá, Brasília por exemplo. Chuva em agosto em Campo Grande, São Paulo, Rio de Janeiro e até Belo Horizonte é mais comum do que em Goiânia, Brasília, Palmas e Cuiabá, que são 100% tropicais. Da pra dizer que o clima tropical típico, 100%, vai de 11 a 18S. Abaixo de 18S até 23S, as características tropicais gradativamente se misturam as características subtropicais; até chegar em 23S, onde começa a haver maior distanciamento climático dos trópicos e a natural passagem para uma outra faixa térmica.
  15. o ar polar seco chega, pelo litoral, até São Paulo, pelo interior, vai do sul de MG e Triângulo Mineiro até o Acre. Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Goiânia ficam sob ar polar úmido. Vitória e Brasília ficaram no limite do sistema.
  16. 2001, 2002 e 2003 foram anos ruins pro frio no core do inverno (maio, junho e julho). 2003 só se salvou a primavera, que foi mais úmida que o normal e as chuvas começaram mais cedo, semelhante a 2018. Sobre essa seca de neve no Sul, foi estranho 2004 não ter tido uma precipitação nival significativa, dado que as mPs daquele ano eram continentais e com bom aporte de frio e umidade.
  17. El Nino não impede totalmente de acontecer frio intenso, no mínimo as massas polares ficam menos frequentes e de menor duração. 1997, 2009, 2019 tiveram bons eventos de frio mesmo sob El Nino.
  18. O que deu raiva de 2022 foi justamente a falta de frio intenso em junho e julho, veio em abril e maio, só depois em novembro. La Nina a todo vapor, SOI positiva, tudo favorável e julho um dos mais quentes do século, sem um mP digna do mês.
  19. 1965 teve períodos até prolongados de calor, porém na primeira quinzena de julho houve uma intensa e ampla mP que causou as menores mínimas do ano no Brasil, com maior destaque no Sudeste. A mP de agosto foi bloqueada no Sudeste e úmida, por isso aquela nevasca no Sul e a falta de mínimas expressivas. 1972 idem, acima da média em 70% dos casos, com frio patrolando o país em julho, tendo até geadas danosas.
  20. Boa noite bazianos Pra este ano, nossa maior esperança é o Atlântico Sul estar na média ou abaixo, na nossa costa. Isto suavizaria os efeitos negativos do el niño depois de julho, tanto nas mPs quanto nas chuvas no centro-norte do Brasil. Assim, o Cone-sul se beneficia de chuvas acima da média, sem causar transtornos, e o Norte/Nordeste, mesmo com chuvas abaixo da média, podem ter aguaceiros mais frequentes, sem uma seca severa.
  21. Os análogos para este ano, nesse cenário, podem ser 1994 e 1997, quando saímos de la nina para el nino. 1994 foi extremado com picos de frio em maio, final de junho e julho. Nevascas com acumulação. 1997 foi frio de março até junho, quente a partir de julho. Então há possibilidade de problemas com frio forte em maio e junho, depois calor fora de época até o começo da primavera.
  22. Os extremos de frio aqui são bem mais intensos, porém de curta duração e com menos frequência. Lá na América do Norte há maior frequência de massas polares, mesmo elas sendo mais fracas nas latitudes ao sul de 25N. Nevar em Miami, como aconteceu e acontece algumas vezes, seria o mesmo que nevar no litoral sul de São Paulo e Paraná, na beira do mar. Isso nunca foi registrado oficialmente, só lá no Chuí é possível.
  23. Miami é considerada quente nos Estados Unidos porque grande parte do país tem mínimas muito abaixo de 0. O frio que faz em Miami é no mesmo nível da cidade de São Paulo.
  24. A segunda metade do inverno sim, visto o tempo que a atmosfera demora a responder ao aquecimento/resfriamento dos ninos. Abril, maio e junho devem ser dentro do normal pelo menos.
  25. A Europa ocidental tem invernos muito suaves, meio monótono de se acompanhar.
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