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Brasil Abaixo de Zero

Murilo

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Posts posted by Murilo

  1. 5 minutos atrás, Wagner97 disse:

    Isso é estranho porque frentes quentes raramente estão associadas a tempo severo.... Isso porque como o ar mais quente é mais leve ele tem dificuldade para avançar sobre o ar frio (+denso), e é por isso que as frentes quentes na maioria das vezes provocam apenas nebulosidade baixa, chuvas fracas e neblina.

     

    Cara  não é tão direto assim. Nos EUA a maioria dos alertas de tornado, excluindo os próximos da dry line, são próximos ou na frente quente.

    Até mesmo aqui no sul do Brasil temos muitos eventos com supercélulas e tornados em situações de ''frente quente''. A condição para tempo severo está mais na convergência para disparar a convecção e o perfil do vento, do que propriamente na origem do sistema frontal.

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  2. No ano passado instalei uma Davis Vantage Vue no interior do município de Vila Nova do Sul-RS, na localidade de Laranjeira. A estação está localizada em uma área de baixada que fica logo ao norte da borda noroeste da Serra do Sudeste, cuja altitude chega a 500m no sul do município vilanovense.

    Já no passado pude registrar lá a mínima de -3.6ºC durante a onda de frio do ano passado, com temperatura de -2.3°C e rajadas de vento no dia seguinte a mínima citada. Porém até o final deste mês de janeiro não havia internet para coloca-la online. No entanto desde o dia 1° de fevereiro os dados podem ser acessados pelos links:

     

    https://www.wunderground.com/personal-weather-station/dashboard?ID=IVILANOV41#history

     

    https://www.weatherlink.com/map/50c306ad-02a2-4dca-b40a-e0e32f6ca2d0

     

    Abaixo algumas imagens do local:

     

    XRLew8j.jpg

    dCq6CV9.jpg

     

    1XyhM9x.jpg

     

     

     

     

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  3. 3 horas atrás, Gabriel Cassol disse:

    ECMWF 0z (em comparação com a 12z de ontem) intensificou a erupção de ar frio entre os dias 12 e 15 de fevereiro.

    CMC também concorda. Já o Geraldo Francisco Santos, vulgo GFS, não pega nada comparado a essa projeção do europeu.

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    GFS está colocando a frente avançando muito devagar sobre o Uruguai, seguindo um padrão quase estacionário no começo da outra semana. Vai ser interessante acompanhar, se o GFS acertar o RS pode ter alguns acumulados interessantes na fronteira e campanha.

  4. Olá pessoal, a quanto tempo!

     

    Dia de muita chuva aqui em São Gabriel e região. Enquanto aqui foram 71mm desde a madrugada, cidades vizinhas registraram até 130mm com transbordamento de córregos e de rios menores.

     

    A formação dessa ZCOU vai diminuir o aporte de umidade para a Argentina, se não fosse este sistema sobre o centro-sul do Brasil a situação poderia ficar bem complicada no centro-sul Argentino. Ambiente lá com um aporte de umidade maior será altamente severo, agora fica mais reduzido a eventos bastante isolados.

  5. O calor continua por este pagos, com mínima de 20,2°C na cidade e temperatura atual de 25,7°C aqui em casa. A grande diferença hoje é a presença de nuvens e de células convectivas próximas a fronteira com o Uruguai.

    Se o calor tem chamado a atenção o tempo severo preocupa. Ontem, nas províncias argentinas de Entre Ríos e Buenos Aires, tivemos a formação de fortes tempestades, incluindo algumas prováveis supercélulas. Houve registro de granizo grande e chuva intensa. Fonte : Gustfront

     

    http://i.imgur.com/oR8YwNr.jpg

     

    http://i.imgur.com/WXmK0x6.gif

     

    No entanto ainda não acabou, amanhã quando o ar quente se intensificar ainda mais sobre o Rio Grande do Sul ( + de 20°C sobre o estado em 850hPa), o centro da Argentina e o oeste do Uruguai podem enfrentar mais tempo severo. Granizo, chuva intensa e possível formação de mais supercélulas.

     

    Para o começo da segunda aumenta bastante a chance chuva no estado,o ponto de colo estará sobre a região e a pressão cairá bastante, além disso temos um cavado cruzando os Andes em 500hPa. O escoamento de norte em baixos níveis estará presente e ainda teremos CAPE, logo podemos ter até chuva forte e alguns temporais.

     

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    E confirmou-se. Houve queda de granizo grande nas províncias de Entre Rios e Buenos Aires neste final de semana :

     

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  6. O calor continua por este pagos, com mínima de 20,2°C na cidade e temperatura atual de 25,7°C aqui em casa. A grande diferença hoje é a presença de nuvens e de células convectivas próximas a fronteira com o Uruguai.

    Se o calor tem chamado a atenção o tempo severo preocupa. Ontem, nas províncias argentinas de Entre Ríos e Buenos Aires, tivemos a formação de fortes tempestades, incluindo algumas prováveis supercélulas. Houve registro de granizo grande e chuva intensa. Fonte : Gustfront

     

    oR8YwNr.jpg

     

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    No entanto ainda não acabou, amanhã quando o ar quente se intensificar ainda mais sobre o Rio Grande do Sul ( + de 20°C sobre o estado em 850hPa), o centro da Argentina e o oeste do Uruguai podem enfrentar mais tempo severo. Granizo, chuva intensa e possível formação de mais supercélulas.

     

    Para o começo da segunda aumenta bastante a chance chuva no estado,o ponto de colo estará sobre a região e a pressão cairá bastante, além disso temos um cavado cruzando os Andes em 500hPa. O escoamento de norte em baixos níveis estará presente e ainda teremos CAPE, logo podemos ter até chuva forte e alguns temporais.

     

    jnWJAqY.png

  7. Parabéns a gurizada pelo monitoramento !

     

    WRF é um modelo e tem um nível de acerto consideravelmente bom. Bem legal, Allef. Espero começar a trabalhar com ele até o próximo ano.

     

    A provável ocorrência de um tornado em Francisco Beltrão, foto abaixo da tempestade, mostra que o Setor Quente é muito mais perigoso que a frente fria. A frente apenas ''varre'' enquanto as células discretas e supercélulas (caso de hoje) ficam na frente de tudo com as condições necessárias para formação e manutenção de mesociclones. Por sinal, aquele primeiro alinhamento no oeste gaúcho ainda não estava associado a frente fria, mas sim a um cavado invertido que se estendia desde o Paraguai.

     

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  8. As condições atmosféricas previstas para o sul do Brasil no período entre hoje (12/JUL) à noite e amanhã (13/JUL) à tarde apontam para uma situação que merece atenção, particularmente nos setores oeste dos 3 estados do sul, e avançando mais para o setor central do RS entre a manhã e a tarde de 2a feira. Os mapas abaixo, gerados a partir da previsão do modelo GFS inicializado às 12Z de 12/JUL mostram alguns campos que ressaltam as condições de instabilidade (CAPE de superfície) e ventos em baixos níveis (JBN, cisalhamento vertical nos primeiros 1000 m, e helicidade relativa à tempestade nos primeiros 1000 m). Fazia tempo que não víamos valores tão altos sendo previstos para a intensidade do JBN, cisalhamento do vento e helicidade-relativa nos primeiros 1000m. Em situações típicas de tempo severo no sul do Brasil no inverno são exatamente estes parâmetros que mais preocupam. O ambiente é favorável a tempestades severas capazes de produzir granizo grande e rajadas de vento intensas, e a ocorrência de tornados é possível. Mesmo que um SCM se forme, deverá apresentar células embebidas capazes de produzir tempo severo. {Análise feita por Ernani Nascimento em conjunto por com Maurício Ilha de Oliveira e Vanessa Ferreira}.

     

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  9. Rodolfo, minha opinião sincera e um ponto de vista que todos concluíram aqui no UFSM é que aquilo não é um hook echo e nem um debris ball. Por termos uma grande distância do feixe do radar, não conseguimos ver a estrutura em baixos níveis da tempestade e consequentemente um possível eco de gancho. O pico de refletividade reflete em em níveis mais altos e se tratando de uma supercélula não é nada anormal termos granizo na nuvem. Aquela quebra na refletividade provavelmente está ligada ao processo de splitting cells, uma tempestade passa a ser predominante, aqui no Hemisfério Sul geralmente será a da esquerda, o que fica evidente nas imagens seguintes.

     

    Mafili, simetria e estrutura não te muito ver com a intensidade. Veja o F4 de Cullman :

     

     

    Lembra do caso de Taquartiuba, tivemos carros virados e um F2. Agora a mesma coisa e tu sabe que é mais fácil virar um caminhão que um carro.

    Por sinal as construções aqui no Brasil são diferentes que nos EUA, não estranharia danos diferentes de um F2 em cada lugar. Lembrando que aqui algumas casas de madeira foram varridas;

  10. Ainda segundo o mesmo estudo, nota-se que Abril não é um mês favorável para ocorrência de tornados no Sul!

     

    Apenas 2% aproximadamente dos tornados se formaram neste mês no período de 60 anos.

     

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    Rodolfo, vale ressaltar o envolvimento de pesquisa do Daniel em fazer este artigo. Porém, fica nisso.

    Ao meu ver o pior, é o registro das ocorrências que mascara e altera muito a climatologia real de tornados no Brasil. Já me dei ao trabalho de olhar caso a caso que ele cita lá, inclusive as fontes e os vídeos que ele coloca como endereço de referência na internet e te garanto que tem muita coisa embutida ali de nuvem-funil e micro-explosão, tornados mal localizados, classificações errôneas de intensidade e número de afetados (chequei alguns dados com a Defesa Civil). São algumas das coisas que mudam o panorama geral do estudo, nem vou falar de métodos, pois não tenho entendimento o suficiente para sobre, mas conheço gente que sim.

    Pelo que se desenha, não vou afirmar, o sul tem registrados vários e alguns bem interessantes tornados em abril e setembro. Como são dois meses bem de transição, não é de se estranhar. Neles temos o ingresso de ar mais quente e úmido com o JBN, que favorece o cisalhamento raso e o CAPE e ainda uma baroclínia interessante que intensifica as correntes em níveis mais altos da atmosfera, aumentando o cisalhamento profundo. Isto garante um bom suporte para supercélulas e tornados.

  11. Esse tornado em Illinois foi bem grande heim! QUal a classificação? EF-4? EF-5?
    Foi classificado preliminarmente como high-end EF4, com ventos estimados em até 320 km/h, no limite para EF5.

    Pesquisas também já confirmaram entre 7-9 de Abril: 7 EF0, 11 EF1

    As pesquisas seguem em andamento e mais tornados podem ser confirmados ou a classificação ser alterada.

     

    Então ainda foi mais fraco do que o grande tornado de Tuscaloosa/2011 ou aquele em Oklahoma City em 1999 e 2013.

     

    Outra coisa que eu notei é que havia vários mini vórtices ao redor do tornado, assim como no de Indaiatuba em 2005.

     

    Renan, está foto deixa bem clara a ação dos subvórtices do tornado que você citou.

     

    R5upNXy.jpg

     

    Os subvórtices são geralmente mais destruitivos que a próprio vórtice principal, por isso as marcas mais salientes no solo.

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