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Brasil Abaixo de Zero

Flavio Feltrim

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Everything posted by Flavio Feltrim

  1. Apesar de cada evento ser único, geralmente a transição Niño-Niña é mais rápida devido à fatores termodinâmicos, mas também porque o planeta demanda muita energia para formar um El Niño. Não podemos esquecer que embora o inverno 2016 tenha sido bom, tivemos condições de verão até o fim de abril quando veio a primeira onda de frio forte do ano e encerrou o padrão de El Niño. Se termos repeteco o tempo dirá...
  2. O atual aquecimento da TSM na região 3.4 está sendo provocado por um forte pulso da MJO, sentido oeste-leste, como pode ser visto na imagem abaixo representado pela linha verde: Pela previsão, pelo menos até a primeira semana de dezembro não é mostrado novo pulso, o que poderia até reduzir um pouco a TSM no início do próximo mês. Vale destacar o enfraquecimento da anomalia negativa sobre o Índico, que pode ser um indicativo do ápice do evento! Aguardemos! Já o deslocamento da área mais quente entre a região 1+2 e a região 3.4 (indicado pela seta verde abaixo) parece ter chegado no seu ápice, portanto agora todo aporte de energia que ocorrer será direcionado para a área core do El Niño:
  3. Parece que o El Niño está entrando na reta final de fortalecimento! Teremos um up na TSM após pequena queda dos últimos dias. Resta saber se será o último ciclo de fortalecimento...
  4. Ficamos na esperança de que iniciando a fase fria da AMO ele reduza um pouquinho a TSM média. Mas, em tempos de mudanças climáticas começo a me questionar se vamos ter isso...
  5. Modelo canadense sempre tende mais para o frio, é o oposto do australiano (BoM). A tendência geral dos modelos parece ser sim de uma La Niña, mas a intensidade é difícil de prever no momento... se for como o canadense coloca seria quase um repeteco de 2016!
  6. IDEM! Apesar do verão e início de outono terem sido infernais, aquela onda de frio no final de abril de 2016 nos trouxe um ótimo inverno!
  7. Acho improvável... se acontecer será histórico pois "quebrará" um comportamento já consolidado do período de retorno de super El Niños!
  8. Para ser um remake de 1998 precisaríamos de um super El Niño agora, o que pelo visto não vai se configurar esse ano (estamos com um evento moderado a forte no momento). Acredito que até junho de 2024 teremos neutralidade, possibilitando um inverno melhor que 2023, o que não seria difícil já que esse ano foi vergonhoso!
  9. Sim! Alguns modelos apontam que teremos condições iniciais de La Niña (ou tendência dela) já por volta de junho de 2024... mas muito longe ainda para cravar algo.
  10. Águas superficiais (de zero a 300 metros de profundidade) estão "migrando" da região 1+2 para a região 3.4 (que vai de 120W a 170W) desde junho conforme vemos na imagem. Num contexto geral podemos observar também que toda a região teve uma diminuição na TSM, o que pode ser a sinalização de que o Niño esteja finalizando o posicionamento para o ápice.
  11. Tenho dúvidas quanto a isso... pelos dados existentes o El Niño já teria atingido seu pico (pelo menos pela TSM). A região 3.4, mais importante do El Niño, está em queda (embora lenta) desde o dia 28/08! Como essa região é a mais estável do Pacífico, o que vale é a tendência, que no caso não é mais crescente a quase dois meses: Já a região 1+2 em queda mais acentuada desde o dia 21/07: Além disso, a SOI não anda contribuindo muito e demonstrando dificuldade em fazer uma boa teleconexão, principalmente nos últimos 30 dias: Claro que tem muita água pra rolar, ainda mais em tempos de ebulição global, mas por hora o cenário é esse!
  12. Próximos dias a TSM volta a subir nas regiões Niño... será a última subida expressiva antes de iniciar a queda para o fim?
  13. Incrível como os El Niños penalizam os polos, principalmente a Antártica! E num cenário de aumento global da temperatura só piora mais a situação!
  14. Muito longe ainda... até onde os modelos climáticos conseguem "enxergar", a tendência para 2024 é de neutralidade, quiça uma neutralidade Niña (com tendência negativa na temperatura do Pacífico, mas sem estabelecimento de La Niña por enquanto). Se for assim, teremos uma condição parecida com 2016 conforme você pode observar no gráfico da SOI que postei acima.
  15. Vamos ver se a SOI continua mantendo a queda e respondendo melhor ao aquecimento da TSM nos últimos 3 meses, porque até o momento a teleconexão não tem se consolidado como esperado. Abaixo um gráfico mensal da SOI de janeiro de 2015 (na escalada para o super El Niño) até agosto de 2023:
  16. A partir da semana que vem o El Niño volta a dar uma patinada... a TSM de algumas áreas Niño vai diminuir pelo menos até o início de outubro. Curioso observar também que a TSM na região 3.4 se mantém "estável" desde o pico alcançado em 28/08 (a quase 1 mês)... o mesmo vale para a região 3 que vem mantendo a tendência de queda desde a mesma data também. Já a região 1+2 está em queda desde 21/07!!! Se o El Niño não tiver um fortalecimento espressivo no mês de outubro talvez já tenha atingido seu máximo (pelo menos na TSM) e seguirá apenas mantendo esse patamar até o início de 2024.
  17. E faz muito tempo atrás sim, ano passado foi a última vez que tivemos frio pq em 2023 o inverno praticamente inexistiu! 🤣 Ano pra ser esquecido...
  18. Parece que o El Niño vai dar uma "patinada" nos próximos dias depois de ter dado uma fortalecida, fazendo com que enfraqueça um pouco. Tá difícil esse ano com toda essa incerteza...
  19. Uma coisa que aprendi em climatologia (e com El Niños) é que um evento NUNCA é igual ao outro! E como estamos vendo também, essa situação de oceanos fervendo é algo novo, portanto não temos em nosso histórico um evento ocorrendo nesse tipo de situação. Mas se palpite estiver valendo, o meu é de que não teremos situação parecida com 2014, assim como não acredito em super El Niño...
  20. Parece que nos próximos dias o El Niño finalmente vai dar uma engrenada! O curioso é que esse evento não tem se configurado muito "profundo", as águas mais aquecidas tem se concentrado bem superficialmente (acima de 150 metros de profundidade), o que poderia impactar na manutenção e fortalecimento. O mais curioso será observar esse evento no contexto atual de mares fervendo!
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