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Brasil Abaixo de Zero

Monitoramento e Previsão - Brasil/América do Sul - Dezembro/2020


Rodolfo Alves
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38 minutos atrás, Lucas Centurion disse:

Ele disse que ainda não estamos em La Niña porque precisamos de 5 meses com temperatura superior a 0,5°C negativo em todos os niños, se não me engano. Enquanto isso a NOAA já faz mais de 1 mês que reconhece o fenômeno kkkkk.

Preciso estudar muito para poder opinar com mais segurança esses fenômenos climáticos e meteorológicos, mas uma coisa é certa, a natureza se vale por períodos ou ciclos, e se pegarmos a pluviometria de algumas estações aqui de SP vemos que entre as décadas de 50 e 60 houve vários anos com pluviometria muito abaixo do que estamos acostumados hoje, assim como nos anos 80 foram vários os episódios de chuva muito acima da média. Parece que a partir de 2013 entramos e um ciclo muito ruim de chuva (vide 2014-2015). Talvez daqui a alguns anos isso tudo volte a mudar novamente (sobre a T°C não posso dizer o mesmo, o caminho é de aquecimento mesmo com bloqueios bizarros).

De fato existe padrões técnicos científicos para classificação de fenômenos climáticos em grande escala, no geral o ENOS, define-se com a temperatura da TSM na região 3.4 do Pac. Equatorial abaixo de -0,5 ou acima de 0,5, claramente que não basta a temperatura estar somente acima ou abaixo, é preciso que essa temperatura se mantenha, em tese, por uns 3 meses, mas os modelos costumam pegar com facilidade tal oscilação, no mais, essa temperatura precisa ficar pelo menos estagnada, para surtir efeitos na escala global, aqui estamos falando de macro clima, logo, um único mês de oceano frio não seria suficiente para uma mudança brusca no tempo. Por isso o instituto australiano observa mensalmente a anomalia, e classifica de acordo com o apurado. 
 

Quanto a chuva, sim, tem aumentado a precipitação, mas observo o seguinte, chuva abundante não significa chuva regular. Um ano pode chover 1.000mm e ser mais regular e produtor do que um ano que choveu 1.500mm em uma cidade com média de 1.250mm. Tudo varia de acordo com a distribuição da chuva. E é isso que tenho percebido, chove mais atualmente, mas a chuva é irregular e extremada. Olha hoje o evento em SC, é bem complicado analisar tudo isso, e chegar em uma conclusão demanda muito estudo...

Edited by Matheus b Santos
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4 horas atrás, Renan disse:

Depois de uma "grande estiagem" de 4 dias, voltou a chover forte em Juiz de Fora. 

 

Boa tempestade hoje à tarde, o núcleo mais forte passou pela zona norte e nordeste e trouxe 30,6mm lá na minha estação. 

 

Acumulado mensal já se aproximando dos 250mm, muito perto da média normal para o mês. Mas vai ultrapassar e muito a média, pois para semana que vem podemos ter outra ZCAS.

Renan,

na estação Passos del Rei/Cemaden, ficou acima de 70 mm.

Outras estações de Juiz de Fora passaram de 200 mm com a chuva de hoje.

 

Em Ewbank da Câmara já acumulou mais de 350 mm nesse mês.

 

Santos Dumont tem duas estações Cemaden acima de 400 mm.

 

Aqui na região Noroeste do Rio e região de Muriaé, a chuva deu as caras novamente, após dias de estiagem, mas bem isolada.

 

54 mm no distrito de Vermelho/Cemaden/Muriaé, fica apenas 7 km da cidade.

38 mm no distrito de Raposo-RJ/Cemaden

Aqui em Laje do Muriaé somente 4,4 mm, mas ficou bem carregado, a chuva caiu forte ao norte/nordeste

 

 

 

Edited by Ernani de Paula
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22 minutos atrás, Lucas Centurion disse:

Ele disse que ainda não estamos em La Niña porque precisamos de 5 meses com temperatura superior a 0,5°C negativo em todos os niños, se não me engano. Enquanto isso a NOAA já faz mais de 1 mês que reconhece o fenômeno kkkkk.

Preciso estudar muito para poder opinar com mais segurança esses fenômenos climáticos e meteorológicos, mas uma coisa é certa, a natureza se vale por períodos ou ciclos, e se pegarmos a pluviometria de algumas estações aqui de SP vemos que entre as décadas de 50 e 60 houve vários anos com pluviometria muito abaixo do que estamos acostumados hoje, assim como nos anos 80 foram vários os episódios de chuva muito acima da média. Parece que a partir de 2013 entramos e um ciclo muito ruim de chuva (vide 2014-2015). Talvez daqui a alguns anos isso tudo volte a mudar novamente (sobre a T°C não posso dizer o mesmo, o caminho é de aquecimento mesmo com bloqueios bizarros).

 

23 minutos atrás, Lucas Centurion disse:

Ele disse que ainda não estamos em La Niña porque precisamos de 5 meses com temperatura superior a 0,5°C negativo em todos os niños, se não me engano. Enquanto isso a NOAA já faz mais de 1 mês que reconhece o fenômeno kkkkk.

Preciso estudar muito para poder opinar com mais segurança esses fenômenos climáticos e meteorológicos, mas uma coisa é certa, a natureza se vale por períodos ou ciclos, e se pegarmos a pluviometria de algumas estações aqui de SP vemos que entre as décadas de 50 e 60 houve vários anos com pluviometria muito abaixo do que estamos acostumados hoje, assim como nos anos 80 foram vários os episódios de chuva muito acima da média. Parece que a partir de 2013 entramos e um ciclo muito ruim de chuva (vide 2014-2015). Talvez daqui a alguns anos isso tudo volte a mudar novamente (sobre a T°C não posso dizer o mesmo, o caminho é de aquecimento mesmo com bloqueios bizarros).

Não é esse tal Molion quem diz isso, é a própria NOAA. Se a NOAA reconhece a um mês o La Nina, mudaram a regra que eles mesmo estabeleceram. Entendo que a Circulação Atmosférica necessita de um tempo para passar a responder as condições de TSM. Se o padrão são 5 meses, talvez esse seja o tempo. Bastou entrar Dezembro e não se falou mais em La Nina pois as chuvas passaram a ser mais frequentes em parte do Sul, Sudeste e Centro Oeste. Entre os anos de 1945 a 1975 as temperaturas do planeta estiveram abaixo da média. Foram anos ruins para os colonos do Sul bem como de parte do Sudeste, muitos migraram em busca de outras regiões motivados pela escassez de chuvas ou por eventos mais frequentes de geadas. De 1975 até início dos anos 2000 as temperaturas passaram a se elevar o resultado é o que você mesmo falou "os anos 80 foram vários episódios de chuva muito acima da média. Agora vai um dado interessante que você já conhece: 71% da superfície do nosso planeta é água, 29% são os continentes. Desses 29%, 70% estão no Hemisfério Norte. Apesar do pouco conhecimento, acredito que as Ondas de Rossby sejam o fenômeno mais fascinante do Clima da Terra. Basta tu dá uma pequena pesquisada que vai ver artigos científicos que atribuem a essas ondas, por exemplo, ciclones no Sul do Brasil ou mesmo eventos de frio extremo no inverno ao Sul de nosso Continente bem como bloqueios duradouros. Uma Onda de Rossby quando vai ganhando amplitude pode levar até 10 anos para cruzar o Pacífico. Outro dado interessante que você cita " Parece que a partir de 2013..." Isso mesmo, 2003+10 = 2013. Da umas pesquisadas nas Ondas de Rossby, garanto que tu vai gostar. São capazes de mudar a salinidade no Atlântico Sul, provocam um som na mar do Caribe imperceptível ao ouvido humano. Segundo trabalho que recebi do Amigo Samihr, estudiosos tentam relaciona-las aos fenômenos La Nina e El Nino. O caminho é esse, mesmo não sendo especialistas, nada impede buscarmos conhecer. Abraços!

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2 horas atrás, Lucas Centurion disse:

Quase 100mm nas últimas 24 horas em Cafelândia.

Ontem choveu 29,6mm por volta das 23:00, aqui pegou uma "rebarba" da LI e choveu 3,8mm. Já hoje foram 67,8mm em Cafelândia, aqui deu bem menos com 11,2mm.

No total a soma é de 96,4mm de chuva em Cafelândia, já aqui foram apenas 15mm.... Parece que a chuva corta volta de Bacuriti, é impressionante.. A distância é de apenas 30km em linha reta do município até aqui na vila.
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Lucas Centurion,

30 km é muita distância.

Aqui em Laje do Muriaé a área urbana fica no extremo norte, a área rural mais longe daqui, fica no setor sudoeste 18 km e costuma registrar valores bem altos de chuva, enquanto na cidade chove fraco ou moderado.

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2 horas atrás, Lucas Centurion disse:

Concordo e assino em baixo!

A irregularidade está aí, basta ver os acumulados e o nível das represas. Muito longe da estiagem ter ido embora, a diferença é que agora estamos em uma "estiagem verde".

Nesse ano de 2020, janeiro foi decente e fevereiro choveu bem acima da média, aqui deu algo em torno de 320mm se não me engano. Depois a chuva foi muito escassa, março praticamente não choveu e até junho tivemos 1 ou 2 episódios de chuva em cada mês que contribuiu muito pouco, a última boa chuva havia sido em junho, dia 27. 

A partir de julho o pesadelo foi grande, pois só foi chover mesmo aqui lá pelo dia 18 de outubro e de forma MUITO irregular. Cafelândia ainda contou com 46mm em agosto de uma bela FF que causou muita chuva no centro-sul de SP, mas aqui não caiu nem 1mm. Foram mais de 120 dias sem chuva >1mm. E mesmo outubro e novembro foram ridículos, choveu de forma muito irregular. Uma fazenda distânte 5km daqui (sentido sul) caiu em uma tarde de outubro 70mm, já aqui ficamos na poeira. Ou seja, uma verdadeira loteria pluviométrica. Inclusive chovendo em parte de propriedades e outra parte totalmente seca.

E nem preciso citar a absurda onda de calor e os diversos dias acima de 40°C, com aquele fatídico dia 7 de outubro, quando Lins registrou 43,5°C na automática INMET. Maior da história paua uma automática desse instituto em SP.

Bom, e só foi melhorar mesmo agora em dezembro, e mesmo assim com essas aberrações que você citou. Enquanto algumas cidades beliscam os 250-300mm (José Bonifácio, de acordo com @Maicon), temos locais como Borborema e Pindorama que até meu último levantamento (ontem) contavam com 81,8mm e 70,8mm, respectivamente. Esse tipo de fragmentação não é normal nessa época do ano, geralmente quando você pesquisa a maioria dos locais terminam o mês com 200mm ou mais. A grande razão disso e a ausência de ZCAS RAÍZ e excesso de belos porém isoladas Cbzonas, que dão um show a parte sem dúvidas, mas não servem para recarga hídrica.

 

 

HOJE EM BONIFÁCIO FORAM 6MM.

ACUMULADO NO MÊS CHEGOU A 261MM.

 

MAS, ALGUNS DADOS DA CIIAGRO ESTÃO ERRADAS. A CHUVA QUE CAIU EM BORBOREMA HOJE CONCERTEZA ULTRAPASSOU 100MM.

FOI IMPRESSIONANTE A TARDE DE HOJE. A CIDADE FICOU MAIS DE UMA HORA NO VERMELHO.

O PLUVIÔMETRO ESTÁ BUGADO.

 

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Just now, Peregrine said:

 

Não é esse tal Molion quem diz isso, é a própria NOAA. Se a NOAA reconhece a um mês o La Nina, mudaram a regra que eles mesmo estabeleceram. Entendo que a Circulação Atmosférica necessita de um tempo para passar a responder as condições de TSM. Se o padrão são 5 meses, talvez esse seja o tempo. Bastou entrar Dezembro e não se falou mais em La Nina pois as chuvas passaram a ser mais frequentes em parte do Sul, Sudeste e Centro Oeste. Entre os anos de 1945 a 1975 as temperaturas do planeta estiveram abaixo da média. Foram anos ruins para os colonos do Sul bem como de parte do Sudeste, muitos migraram em busca de outras regiões motivados pela escassez de chuvas ou por eventos mais frequentes de geadas. De 1975 até início dos anos 2000 as temperaturas passaram a se elevar o resultado é o que você mesmo falou "os anos 80 foram vários episódios de chuva muito acima da média. Agora vai um dado interessante que você já conhece: 71% da superfície do nosso planeta é água, 29% são os continentes. Desses 29%, 70% estão no Hemisfério Norte. Apesar do pouco conhecimento, acredito que as Ondas de Rossby sejam o fenômeno mais fascinante do Clima da Terra. Basta tu dá uma pequena pesquisada que vai ver artigos científicos que atribuem a essas ondas, por exemplo, ciclones no Sul do Brasil ou mesmo eventos de frio extremo no inverno ao Sul de nosso Continente bem como bloqueios duradouros. Uma Onda de Rossby quando vai ganhando amplitude pode levar até 10 anos para cruzar o Pacífico. Outro dado interessante que você cita " Parece que a partir de 2013..." Isso mesmo, 2003+10 = 2013. Da umas pesquisadas nas Ondas de Rossby, garanto que tu vai gostar. São capazes de mudar a salinidade no Atlântico Sul, provocam um som na mar do Caribe imperceptível ao ouvido humano. Segundo trabalho que recebi do Amigo Samihr, estudiosos tentam relaciona-las aos fenômenos La Nina e El Nino. O caminho é esse, mesmo não sendo especialistas, nada impede buscarmos conhecer. Abraços!

Muito interessante tudo isso que você citou! Vou pesquisar sim a respeito! Trazer um pouco de luz nesse futuro incerto! 

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Just now, Maicon said:

 

HOJE EM BONIFÁCIO FORAM 6MM.

ACUMULADO NO MÊS CHEGOU A 261MM.

 

MAS, ALGUNS DADOS DA CIIAGRO ESTÃO ERRADAS. A CHUVA QUE CAIU EM BORBOREMA HOJE CONCERTEZA ULTRAPASSOU 100MM.

FOI IMPRESSIONANTE A TARDE DE HOJE. A CIDADE FICOU MAIS DE UMA HORA NO VERMELHO.

O PLUVIÔMETRO ESTÁ BUGADO.

 

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Precisa esperar até amanhã às 07:00am porque não dá pra confiar nos dados tabelados da Ciiagro, varias vezes eu somei os acumulados (a cada 20 minutos) e o valor era bem diferente do publicado pelo site.

Sobre os 100mm eu sinceramente acho que não tenha chegado a tanto, porque em Cafelândia mesmo foram 70,6mm e a cidade ficou no meio daqueles núcleos severos por cerca de 40 minutos, e pelo radar Borborema não ficou no fogo cruzado tão quanto Cafelândia ficou (embora tenha chovido muito por lá realmente). 

Edited by Lucas Centurion
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25 minutes ago, Ernani de Paula said:

Lucas Centurion,

30 km é muita distância.

Aqui em Laje do Muriaé a área urbana fica no extremo norte, a área rural mais longe daqui, fica no setor sudoeste 18 km e costuma registrar valores bem altos de chuva, enquanto na cidade chove fraco ou moderado.

Nani,
Realmente a diferença pode ser enorme, e com bem menos que isso, ontem a noite caiu o mundo no distrito Simões (8km em linha reta) e aqui choveu apenas 3,8mm, Infelizmente não tenho informações do acumulado lá.

A titulo de curiosidade, preparei aqui rápido um comparativo entre a normal 70-99 daqui de Bacuriti x Cafelândia, do DAEE. Março e Abril são os únicos meses que tem média ligeiramente acima que a de Cafelândia, no restante lá a média é superior.

A anual aqui de Bacuriti é de 1278mm, em Cafelândia é de 1380mm (+102mm) (uma boa diferença @Maicon @Matheus b Santos @De Olho No Temponé?). Na tabela abaixo consta os comparativos mensais desde 1970 até 1999, onde o vermelho é o desvio negativo e o azul positivo. Por exemplo: em janeiro de 1971 tem -80,3mm em vermelho, significa que nesse mês choveu 80,3mm a mais em Cafelândia que na antiga estação de Bacuriti, e no caso o azul é quando aqui choveu mais que lá.
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Dá pra perceber que a quantidade de meses que Cafelândia apresentou pluviosidade maior que Bacuriti é nitidamente superior, muito embora seja comum Bacuriti apresentar acumulado mensal superior que Cafelândia. De 1985 até 1999 TODOS os meses de dezembro choveu menos aqui na vila que lá no município. Por outro lado, em dezembro de 1978 o desvio em Bacuriti foi 214,3mm de chuva a mais que em Cafelândia. Isso confiando nos dados apresentados, e percebam o #VALUE!, que é quando não há dados disponíveis ou inteiros de alguma ou ambas as estações (daí sem comparativos).

A partir desses dados é possível ter uma boa noção que, de fato, aqui chove menos que em Cafelândia. A razão disso já é outra história, e como venho dizendo, acredito ser influência do represamento do Tietê (brisa lacustre) e a ausência do efeito orografico, já que toda a área próxima da margem do rio trata-se do terreno com a menor cota altimétrica se comparado ao entorno. Então perdemos em termodinâmica e em topografia. Ah, e também durante a estação seca a chance de uma FF causar chuva em Cafelândia é levemente maior que aqui, por estar um pouco mais ao sul. 


 
 

Edited by Lucas Centurion
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1 hora atrás, Lucas Centurion disse:

Precisa esperar até amanhã às 07:00am porque não dá pra confiar nos dados tabelados da Ciiagro, varias vezes eu somei os acumulados (a cada 20 minutos) e o valor era bem diferente do publicado pelo site.

Sobre os 100mm eu sinceramente acho que não tenha chegado a tanto, porque em Cafelândia mesmo foram 70,6mm e a cidade ficou no meio daqueles núcleos severos por cerca de 40 minutos, e pelo radar Borborema não ficou no fogo cruzado tão quanto Cafelândia ficou (embora tenha chovido muito por lá realmente). 

 

BORBOREMA FOI AINDA MAIS ATINGIDA QUE CAFELÂNDIA.

 

ELA FICOU NO MEIO DESTE CONJUNTO DE SUPERCÉDULAS.

 

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Guest Wallace Rezende
3 horas atrás, Matheus b Santos disse:

 

Quanto a chuva, sim, tem aumentado a precipitação, mas observo o seguinte, chuva abundante não significa chuva regular. Um ano pode chover 1.000mm e ser mais regular e produtor do que um ano que choveu 1.500mm em uma cidade com média de 1.250mm. Tudo varia de acordo com a distribuição da chuva. E é isso que tenho percebido, chove mais atualmente, mas a chuva é irregular e extremada. Olha hoje o evento em SC, é bem complicado analisar tudo isso, e chegar em uma conclusão demanda muito estudo...

 

Essa é mesmo uma questão complicada, e é muito fácil chegar a conclusões erradas pois é raro encontrar séries históricas de chuva longas, ininterruptas e minimamente homogêneas no Brasil, especialmente longe das grandes cidades.  Fala-se muito em aumento das chuvas, mas (deixando de fora o "ruído" das grandes aglomerações urbanas) não vejo um aumento das médias pluviométricas no Brasil central (em média).  Pelo contrário, é possível que a tendência passe a ser chover cada vez menos, por conta da "savanização" de boa parte dos biomas que cercam a área (vamos esperar para ver, mas há sinais de que a redução das chuvas já tenha começado em algumas áreas, essenciais para a recarga hídrica).

 

Dá-se muito peso a estações dentro ou perto de grandes área urbanas, onde praticamente todo o incremento pluviométrico é resultante das ilhas de calor (uma verdadeira "esponja" de "temporais", como nos casos clássicos de São Paulo/capital e Belém, dentre outros), mas quando saímos das grandes manchas urbanas as alterações nas médias pluviométricas desde o início do século XX são (na maioria das vezes) muito sutis, estatisticamente irrelevantes.

 

Uma rara série pluviométrica longa e homogênea do interior paulista é a de Piracicaba, e comparando os primeiros 30 anos de observações (1903/1932) com os últimos 30 anos (1990/2019) o incremento foi muito pequeno, não dá para chegar a conclusão alguma.  Entre 1903 e 1932 a média foi de 1286,7 mm, e entre 1990 e 2019 a média foi de 1331,1 mm (44,4 mm de aumento, na prática isto é estabilidade, uma variação desprezível; impossível cravar uma tendência para os próximos 30 anos, por exemplo, se baseando nesses números).

 

Pegando algumas "normais" frequentemente utilizadas, ficamos assim em Piracicaba/ESALQ:

 

1931/1960: 1281,3 mm

1961/1990: 1257,1 mm

1981/2010: 1357,3 mm

 

Veja que transparece uma fase úmida entre os anos 80/90 e o início do século XXI, mas os últimos anos já indicam uma possível reversão desta tendência, e a próxima normal (1991/2020) já será um pouco menos chuvosa que a anterior, como atesta a média 1990/2019.

 

No caso destas "bombas de chuva", como a ocorrida agora em SC, um erro comum é olhar para estes eventos na escala humana de tempo (nosso tempo de vida é insignificante); deve-se olhar na escala geológica.  Fazendo isso, fica claro que estes eventos não são nada de outro mundo, mas sim recorrentes, parte do nosso clima "normal" desde os tempos "do onça", inclusive todo o relevo da Serra da Mar foi moldado (em parte) por eventos como esse. SC mesmo tem uma longa história de eventos ainda mais impressionantes que esse em termos de volume de chuva, como na área de Tubarão em 1974, o de 2008 no baixo vale do Itajaí, e os do natal de 1995 entre a borda da Serra Geral e a capital do estado.

 

Aqui no SE os exemplos também abundam, como em 1928 e 1956 (Baixada Santista), 1966 e 1967 (diversos locais entre RJ e SP, maior sequência de chuvas devastadoras registrada até hoje), 1996 (litoral SP/RJ) e 2011 (Serras do RJ).  Voltando mais no tempo, estes eventos ocorriam tanto quanto ou mais que agora, mas não existia esta ocupação do solo que há hoje, havia muito menos gente no caminho destes eventos (hoje há cada vez mais gente em áreas vulneráveis, e é basicamente isso, junto com o aumento do monitoramento da intensidade das chuvas com o advento dos pluviômetros automáticos, que cria uma falsa sensação de aumento destes eventos).

 

Em 04/1872, uma grande área entre o litoral de SP e a cidade do RJ (da borda da Serra do Mar até o oceano) registrou volumes altíssimos de chuva, que nunca mais se repetiriam neste mês.  Como a ocupação que existe nestas áreas hoje em dia, tragédias seriam inevitáveis.  Em 1872, não se falou quase nada, só sabemos da excepcionalidade do evento pois choveu quase 1300 mm no Alto da Serra (SP railway) e 455 mm no Centro do Rio (depois disso, o total de abril nunca mais passou dos 361 mm, e todos os 4 abris mais chuvosos da história no Centro do Rio ocorreram entre 1870 e 1890, com dados contínuos até 2020).  Não havia nenhum outro pluviômetro ativo entre Rio e São Paulo em 1872, ao menos com dados publicados.

 

Em 02/1811, houve uma chuva devastadora na cidade do RJ, que ocupava uma fração minúscula da área atual.  Nos dias de hoje (com favelas e construções irregulares de milicianos se espalhando como metástases pelos morros), uma repetição deste evento seria uma "carnificina" inimaginável.  Pelas descrições, foi bem pior que a chuva de 01/1966, a maior da história (era das observações diárias, desde 1882) na área central da cidade.

Edited by Wallace Rezende
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Segundo as previsões da Climatempo para o sudeste do país, o verão deverá ser com chuva acima da média em São Paulo, no centro-sul e triângulo de Minas Gerais e no centro-sul do Rio de Janeiro. Demais regiões com tendências de chuvas abaixo do normal em todo o verão devido a atuação constante da ASAS. Essa tendência já pode inclusive ser vista nos principais modelos a partir do reveillon. Há uma tendência de ZCAS no natal seguida do rápido fortalecimento da ASAS, levando o corredor de umidade para regiões que precisam e muito da chuva, como o interior paulista.

 

Falando sobre a minha região, se o padrão da Primavera, de chuvas concentradas nas regiões serranas da RMBH e as demais áreas terem chuvas irregulares se manter, acredito que vamos queimar a nossa "gordurinha" nos reservatórios e podemos voltar para o estado de atenção ao longo de 2021. A nova captação do rio Paraopeba, desativada após o rompimento da barragem em Brumadinho, deverá ser entregue em fevereiro, ajudando a evitar maiores problemas. 

 

Mas, confesso que eu já esperava que isso fosse acontecer depois de um verão tão chuvoso como o de 2020. E na minha opinião, se o verão 2020/2021 fosse tão chuvoso por aqui quanto o último, seria até pior e desastroso, pois muitos lugares ainda estão se recuperando dos estragos. Tudo bem chover abaixo da média, mas espero que não seja nível 2014/2015 e que ao menos não faça tanto calor. Sim, é possível um verão ser seco porém ameno. O último que tivemos nesta condição foi em 2017, quando uma sequência interminável de ventos marítimos soprou sobre o leste do sudeste, mantendo as temperaturas bem civilizadas, principalmente em fevereiro. 

 

A Climatempo não erra uma previsão sequer sobre tempo seco. Estou com eles nessa. 

 

Link da matéria: https://www.climatempo.com.br/noticia/2020/12/17/regiao-sudeste-previsao-do-clima-para-o-verao-2021-7041

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Bom dia! Ontem choveu forte de madrugada aqui na zona leste de Sao Paulo, acumulando 12 mm na estacao Aricanduva do CGE e 16 mm na Penha. O dia foi de sol eentre nuvens, com muito calor, com mínima de 18°C e máxima de 30-31°C. No fim da tarde o tempo fechou, houve trovoadas e choveu um pouquinho. Hoje o dia comecou com 20°C, temos agora sol e poucas nuvens e 26°C. A máxima prevista para hoje é de 30°C e podemos ter chuva mais tarde.

 

Em Buenos Aires, a quinta-feira foi ensolarada, com mínima de 19,6°C e máxima de 31,4°C. Hoje o dia comecou com muitas nuvens e 20°C, agora faz 25,7°C e a máxima prevista é de 32°C. Há possibilidade de chuvas isoladas mais tarde, que podem ser fortes.

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Conforme tinha comentado aqui na quarta-feira, um ciclone extratropical deverá se formar na costa da Argentina neste sábado. Os valores de pressão são baixos para época, os modelos antes previam valores abaixo de 980hPa, agora abaixo de 990hPa, ainda sim continua sendo forte. Juntamente com a formação do ciclone haverá possibilidade de tempo severo devido ao escoamento de umidade em 850hPa, JBN muito ativo, o que garante alto cisalhamento do vento em baixos níveis. 

 

Pelo ICON:

 

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Vento em 850hPa pelo ECMWF que favorecerá o desenvolvimento do SCM (muito provavelmente uma LI)

 

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Transporte de CAPE na madrugada do sábado 19/12:

 

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Pelo euro a região com maior possibilidade de tempo severo será o oeste do RS, principalmente região de Uruguaiana/RS

 

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Próximas 24h serão animadas no Centro-Sul da América do Sul.

 

Aqui em Adamantina, céu claro nesta manhã de sexta-feira, o aquecimento está forte, amanhecemos com 21,4ºC. Agora 31,7ºC com 53,2% de U.R, novas instabilidades devem se formar hoje por aqui. 

 

Edited by Matheus b Santos
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Bom dia!

 

E segue hoje mais um dia típico de verão. O céu está completamente azul e o sol presente com toda sua força que há de ser, para um mês de dezembro. Faz agora 31,8°C e apesar de todo esse cenário as famosas Cbs devem aparecer a tarde trazendo consigo um pouco do espetáculo e mudança brusca do tempo, que é o que se espera do alto verão no sudeste. 

 

Em Borborema o acumulado segundo a Ciiagro foi de 20,2mm. @Maicon achei um pouco aquém do esperado, mas olhando nos radares a cidade não ficou 1 hora sob ação das Cbs severas (cor vermelha), foi algo em torno de 30minutos, o que já é muito considerável.

 

Edited by Lucas Centurion
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22 minutos atrás, Lucas Centurion disse:

Bom dia!

 

E segue hoje mais um dia típico de verão. O céu está completamente azul e o sol presente com toda sua força que há de ser, para um mês de dezembro. Faz agora 31,8°C e apesar de todo esse cenário as famosas Cbs devem aparecer a tarde trazendo consigo um pouco do espetáculo e mudança brusca do tempo, que é o que se espera do alto verão no sudeste. 

 

Em Borborema o acumulado segundo a Ciiagro foi de 20,2mm. @Maicon achei um pouco aquém do esperado, mas olhando nos radares a cidade não ficou 1 hora sob ação das Cbs severas (cor vermelha), foi algo em torno de 30minutos, o que já é muito considerável.

 

 

O registro não está certo não...

A Cidade foi uma das mais atingidas...

Deve ter chovido de 70 a 80mm.

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Sobre ontem, a instabilidade que estava no Pajeú pernambucano infelizmente não saiu de lá. Apesar de ter se formado alguns Cbs isolados no fim da noite a meu oeste, eles atingiam mais a zona rural dos municípios e por esse motivo os volumes de chuva aqui na PB não foram tão altos. De relevante temos apenas Santana de Mangueira com 28,9 mm e Zabelê com 13,1 mm (os dados são da AESA).

 

No RN o destaque foi Fernando Pedroza que registrou 82 mm (EMPARN) no temporal que caiu na região central do estado na tarde de ontem. Pontos de Caicó registraram entre 40 60 mm pelo CEMADEN mas a EMPARN não divulgou o dado oficial da cidade.

 

No PE tivemos Pedra com 62,8 mm (CEMADEN) e 60,1 mm na estação Fz. Riacho em Tuparetama (APAC).

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6 minutos atrás, Gabriel Cardoso disse:

Temporal com granizo no charco agora a tarde, Rajadas chegaram a 57km/h e a temperatura abaixou para 13,3°C, dando a sensação de 8,8°C no meio da tarde de Dezembro 🥶

OUTRO TEMPORAL NESSE MOMENTO, 2° LEVA DE GRANIZO E RATE EM 158MM/H

Edited by Gabriel Cardoso
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33 minutos atrás, Gabriel Cardoso disse:

Terceiro temporal seguido agora no Charco...dessa vez sem granizo, acumulado chegando próximo aos 80mm

Perdi as contas de quantas levas de chuva forte atingiram o Charco...o rate desce a 15/20 e volta a subir, não para de formar temporais, chance de dar M na região de Itajubá é grande, ainda tem muita coisa pra formar no Vale do Paraíba.

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19 horas atrás, Matheus b Santos disse:

 Quanto a chuva, sim, tem aumentado a precipitação, mas observo o seguinte, chuva abundante não significa chuva regular. Um ano pode chover 1.000mm e ser mais regular e produtor do que um ano que choveu 1.500mm em uma cidade com média de 1.250mm. Tudo varia de acordo com a distribuição da chuva. E é isso que tenho percebido, chove mais atualmente, mas a chuva é irregular e extremada. Olha hoje o evento em SC, é bem complicado analisar tudo isso, e chegar em uma conclusão demanda muito estudo...

 

Quanto a eventos extremos de chuva, como bem disse o Wallace, é coisa recorrente no Brasil.

No passado, há registros de eventos muito severos.

A diferença é que a população e as cidades eram muito menores, não havia tantas ocupações em áreas de risco, em várzeas, etc, etc.

 

A cidade de São Paulo é famosa pelas enchentes.

Mas a maior inundação que se tem registro na capital paulista ocorreu em fevereiro de 1929, há mais de 90 anos.

Ficou conhecida como "a grande enchente de 1929".

Há registros de outra grande enchente em 1906.

E a 1ª inundação em Sampa documentada por fotografia foi em 1862.

 

Abaixo, alguns registros da cheia de 1929:

 

Avenida Cidade Jardim e a cheia do rio Pinheiros

Enchente1929b.jpg

 

Bairro do Bom Retiro e a cheia do rio Tietê

Enchente1929e.jpg

 

Bairro da Luz no transbordamento do rio Tamanduateí

Enchentede1929a.jpg

 

Vale do Anhangabaú

Enchente1929d.jpg

 

Edited by Aldo Santos
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Temporal desta vez não atingiu em cheio JF, apenas os bairros mais no extremo leste da cidade. Mesmo assim, renderam boas fotos:

 

1) Juiz de Fora fotogênica nesta fotografia. Não se enganem com esse "estilo de metrópole", a cidade é muito densa mas não passa dos 600K habitantes.

 

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2) CB's e Congestus se aglutinando

 

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3) Grande cortina de chuva no extremo leste:

 

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Boa noite, caiu um temporal muito forte na tarde dessa sexta-feira em Friburgo, antes do evento meu termômetro acusava 27°C, no auge da chuva chegou a cair granizo e a temperatura chegou aos 17 graus registrando a mínima do dia. Ficou trovejando por muito tempo e a internet chegou a cair e depois voltou. No momento não chove mais, mas esta bem mais agradável em relação aos últimos dias que tem feito bastante calor, faz 20°C as 19:00. No Centro ainda teve alguns transtornos:

deise_melhor_0.jpg

https://avozdaserra.com.br/noticias/temporal-derruba-eucalipto-na-praca-sobre-carro-com-pessoa-dentro

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PRINCIPAIS ACUMULADOS DE CHUVA - ATÉ AS 19:30 

 

RMSP (CGE-SAISP)

38,5mm - CÓRREGO LAJEADO/ITAIM PAULISTA

34,8mm - RIO TAMANDUATEÍ/SÃO CAETANO DO SUL

34,8mm - CAPELA DO SOCORRO/CGE

32,6mm - CÓRREGO ORATÓRIO/VILA PRUDENTE

30,4mm - SANTANA DO PARNAÍBA/CGE

29,6mm - RIBEIRÃO VERMELHO/ANHANGUERA

28,6mm - RIO TIETÊ/SÃO MIGUEL PAULISTA

28,0mm - RIO VERDE/ITAQUERA

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Apesar da minha falta de ânimo para hoje, ainda saiu um Cb isolado a meu nordeste agora de noite. No momento o céu está encoberto em Pombal e está abafado e sem vento (ou seja, horrível) e vez em quando ocorre um relâmpago.

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Não sei se amanhã pode sair alguma coisa ainda, mas se isso não ocorrer talvez só volte a se formar algo melhorzinho depois do Natal. Mas está bom, só com terça já superei a média de dezembro, tô satisfeito.

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PRINCIPAIS MODELOS DE PREVISÃO VEM INDICANDO UM GRANDE CORREDOR DE UMIDADE SE FORMANDO A PARTIR DA PRÓXIMA SEMANA NO SUDESTE DO BRASIL. ESTE CORREDOR INCLUSIVE PODERÁ EVOLUIR EM UMA ZCAS.

 

SAÍDA DESTA TARDE DO MODELO EUROPEU (VERSÃO CONTROLE) MOSTRA GRANDES ACUMULADOS SOBRE OS ESTADOS DO RJ, MG, ES, PODENDO ULTRAPASSAR OS 400mm EM 15 DIAS EM ALGUMAS ÁREAS.

 

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ENQUANTO ISSO, O MODELO GFS MOSTRA UM CANAL MAIS FRACO, E MAIS CONCENTRADO ENTRE O EIXO SP, RJ E SUL DE MG

 

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PARTINDO DO PRINCÍPIO DA SOLUÇÃO DO MODELO EUROPEU, COM A FORMAÇÃO DO CANAL DE UMIDADE, SÃO PAULO ENTRARÁ NUMA LONGA PÓS-FRONTAL, O QUE IRÁ TRAZER DIAS COM FORTE PREDOMÍNIO DE VENTO SUDESTE, DEIXANDO AS TEMPERATUAS AGRADÁVEIS, E ATÉ ALGUMA SENSAÇÃO DE FRIO PARA ESSA ÉPOCA DO ANO.

 

A GRADE DA VERSÃO ESTENDIDA DO ECMWF (TEMPO.COM) MOSTRA UMA SEQUÊNCIA DE VÁRIOS DIAS COM MÍNIMAS DE 15ºC E MÁXIMAS DE 22ºC NO DADO BRUTO. 

 

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DURANTE O FERIADO DE NATAL, O MODELO PREVÊ TEMPERATURA VARIANDO ENTRE 15 E 21ºC. 

 

PODERÁ SER UM DOS NATAIS MAIS AGRADÁVEIS DE MUITOS ANOS EM SÃO PAULO. 

 

ABAIXO SEGUE UMA LISTA DE MÍN E MÁX REGISTRADAS NA ESTAÇÃO CONVENCIONAL DO MIRANTE DE SANTANA NO DIA 25/12 DESDE 2000. 

 

2019: 19,0ºC - 31,5ºC

2018: 19,3ºC - 24,2ºC

2017: 19,9ºC - 28,5ºC

2016: 20,4ºC - 31,0ºC

2015: 17,8ºC - 31,0ºC

2014: 18,3ºC - 30,3ºC

2013: 20,5ºC - 30,1ºC

2012: 20,0ºC - 33,5ºC

2011: 19,7ºC - 27,0ºC

2010: 19,6ºC - 30,1ºC

2009: 20,5ºC - 28,9ºC

2008: 19,2ºC - 26,6ºC

2007: 20,1ºC - 28,5ºC

2006: 20,4ºC - 31,5ºC

2005: 18,1ºC - 24,3ºC

2004: 16,7ºC - 30,5ºC

2003: 16,4ºC - 22,7ºC

2002: 16,0ºC - 27,3ºC

2001: 15,7ºC - 23,4ºC

2000: 19,7ºC - 29,7ºC

 

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Hoje tivemos um dia de sol entre nuvens, amanhecer agradável com mínima de 17 graus e tarde com mormaço abafado e máxima de 29 graus. Pancadinha rápida de chuva no fim da tarde, acumulados de 3mm a 4mm pela cidade. Agora, 20h, parcialmente nublado, noite fresca, 20,2° em Conselheiro Lafaiete

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52 minutos atrás, Rodolfo Alves disse:

PRINCIPAIS MODELOS DE PREVISÃO VEM INDICANDO UM GRANDE CORREDOR DE UMIDADE SE FORMANDO A PARTIR DA PRÓXIMA SEMANA NO SUDESTE DO BRASIL. ESTE CORREDOR INCLUSIVE PODERÁ EVOLUIR EM UMA ZCAS.

 

SAÍDA DESTA TARDE DO MODELO EUROPEU (VERSÃO CONTROLE) MOSTRA GRANDES ACUMULADOS SOBRE OS ESTADOS DO RJ, MG, ES, PODENDO ULTRAPASSAR OS 400mm EM 15 DIAS EM ALGUMAS ÁREAS.

 

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ENQUANTO ISSO, O MODELO GFS MOSTRA UM CANAL MAIS FRACO, E MAIS CONCENTRADO ENTRE O EIXO SP, RJ E SUL DE MG

 

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PARTINDO DO PRINCÍPIO DA SOLUÇÃO DO MODELO EUROPEU, COM A FORMAÇÃO DO CANAL DE UMIDADE, SÃO PAULO ENTRARÁ NUMA LONGA PÓS-FRONTAL, O QUE IRÁ TRAZER DIAS COM FORTE PREDOMÍNIO DE VENTO SUDESTE, DEIXANDO AS TEMPERATUAS AGRADÁVEIS, E ATÉ ALGUMA SENSAÇÃO DE FRIO PARA ESSA ÉPOCA DO ANO.

 

A GRADE DA VERSÃO ESTENDIDA DO ECMWF (TEMPO.COM) MOSTRA UMA SEQUÊNCIA DE VÁRIOS DIAS COM MÍNIMAS DE 15ºC E MÁXIMAS DE 22ºC NO DADO BRUTO. 

 

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DURANTE O FERIADO DE NATAL, O MODELO PREVÊ TEMPERATURA VARIANDO ENTRE 15 E 21ºC. 

 

PODERÁ SER UM DOS NATAIS MAIS AGRADÁVEIS DE MUITOS ANOS EM SÃO PAULO. 

 

ABAIXO SEGUE UMA LISTA DE MÍN E MÁX REGISTRADAS NA ESTAÇÃO CONVENCIONAL DO MIRANTE DE SANTANA NO DIA 25/12 DESDE 2000. 

 

2019: 19,0ºC - 31,5ºC

2018: 19,3ºC - 24,2ºC

2017: 19,9ºC - 28,5ºC

2016: 20,4ºC - 31,0ºC

2015: 17,8ºC - 31,0ºC

2014: 18,3ºC - 30,3ºC

2013: 20,5ºC - 30,1ºC

2012: 20,0ºC - 33,5ºC

2011: 19,7ºC - 27,0ºC

2010: 19,6ºC - 30,1ºC

2009: 20,5ºC - 28,9ºC

2008: 19,2ºC - 26,6ºC

2007: 20,1ºC - 28,5ºC

2006: 20,4ºC - 31,5ºC

2005: 18,1ºC - 24,3ºC

2004: 16,7ºC - 30,5ºC

2003: 16,4ºC - 22,7ºC

2002: 16,0ºC - 27,3ºC

2001: 15,7ºC - 23,4ºC

2000: 19,7ºC - 29,7ºC

 

 

COM A ALTA MAIS PRÓXIMA DO CONTINENTE.

ACREDITO QUE GFS TEM MAIS CHANCE DE ACERTAR.

 

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11 minutos atrás, Rodolfo Alves disse:

PRINCIPAIS ACUMULADOS DE CHUVA - ATÉ AS 19:30 

 

RMSP (CGE-SAISP)

38,5mm - CÓRREGO LAJEADO/ITAIM PAULISTA

34,8mm - RIO TAMANDUATEÍ/SÃO CAETANO DO SUL

34,8mm - CAPELA DO SOCORRO/CGE

32,6mm - CÓRREGO ORATÓRIO/VILA PRUDENTE

30,4mm - SANTANA DO PARNAÍBA/CGE

29,6mm - RIBEIRÃO VERMELHO/ANHANGUERA

28,6mm - RIO TIETÊ/SÃO MIGUEL PAULISTA

28,0mm - RIO VERDE/ITAQUERA

A região do Itaim Paulista e Guarulhos estão tendo temporais todos os dias . Tem estações do Cemaden dessa região que já acumulou quase 400 mm nós últimos 35 dias .

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