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Brasil Abaixo de Zero

Monitoramento e Previsão - Brasil/América do Sul - Dezembro/2020


Rodolfo Alves
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Ontem no fim do dia, pouco antes das 20h, começou um vento estranho aqui. Dei uma olhada no radar e vi a imagem abaixo. Como a formação estava um pouco ao sul daqui nem me preocupei pq as instabilidades raramente avançam desse quadrante.

 

Screenshot_2020-12-09-20-50-11.png

Logo ficou claro que ela avançaria sobre a cidade e o resultado foram 41mm, granizo miúdo mas volumoso e uma árvore sobre a fiação da rua que nos deixou sem energia até agora.

Às 3h30mim acordei com trovões e vento novamente e a imagem do radar parecia um repeteco da anterior. Atualizei porque não acreditei na coincidência mas era isso mesmo. Dessa vez, porém, ela seguiu seu curso normal mais a SO e não atingiu a cidade.

 

 

Screenshot_2020-12-10-03-25-18.png

Edited by marcio valverde
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7 horas atrás, Lucas Centurion disse:

Cb isolada nos brinda essa noite em Bacuriti, com direito à alguns raios, trovões e uma pancadinha honesta. Acumulado de 5,8mm! B|:D 
526828396_ScreenShot2020-12-10at0_13_45.png.e53ee56f3868399c71074b234e46aa5b.png787789877_ScreenShot2020-12-10at0_10_28.png.6896f2efa28c2ef78a6961af7f1a2025.png

 

O que mais impressiona é a intensidade de algumas Cbs, já reportada aqui anteriormente. Alguns núcleos chegam a tonalidade vermelho escuro na reflectância dos radares, e mais impressionante ainda é a velocidade com que elas some.

Só pra ter uma idéia, cada imagem é atualizada a cada 7 minutos. Com apenas 3 atualizações a Cb sai de intensidade muito forte para fraca e desaparece. Imagino quem fica imediatamente ao lado dessas tempestades e observa o radar..... ao passo que chega a tremer de euforia (ou medo), mal imagina que em questão de minutos ela irá desaparecer, e que ainda, devido ao caráter estacionário, derrama muita chuva em um ponto restrito e nada no vizinho literalmente ao lado. 

Muitas Cbs estão com essa característica, e apesar de ser normal esse curto tempo de vida para uma chuva de verão, o que impressiona mesmo é sair quase que do limite da escala de intensidade dos radares para uma "morte súbita" em apenas 20 minutos. Talvez o frio em altitude acima do normal tem resfriado demasiadamente o topo das Cbs e gerado granizo com certa facilidade (e também essas tonalidades bizarras nos radares, além é claro da última nova configuração realizada pelo IPMet). Acho que o @Carlos Campos chegou a comentar algo sobre esse frio em altitude que poderia estar tendo alguma influência nos topos das Cbs.

Temperatura fresca de 21,8°C, vento calmo, muita umidade e céu totalmente estrelado (apesar da chuva que passou a pouco). 

Bom dia 😉

Sim eu devo ter comentado sobre essa característica não muito comum no período mais kente do ano, pois já observei inúmeras vzs aki no leste do Paraná, quando por ocasião da proximidade de sistemas menos úmidos em altitude a incidência de keda de granizo é maior do q em situações "normais".

Fato q também deve contribuir para a rápida fabricação e posterior "destruição" das Cumulonimbus, como vc citou ter observado ontem pelo radar.

Já comentei q não sou perito em nenhum assunto, e nem tenho pretensão de me alongar em temas complexos, justamente por esse motivo. Fórmulas matemáticas e extensas explicações não são meu forte...

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Sendo sempre um bom observador, tirei conclusões no q observei ao longo dos anos... O calor e a umidade no nível de superfície dá o pontapé inicial na fabricação das grandes nuvens de trovoadas logo no final da manhã e no comecinho da tarde (amo essa parte ha ha). Porém, em situações de predominância de ar mais seco do q o normal em níveis elevados (acima dos 4/6 mil metros e isso ocorre qdo há sistemas de alta pressão atuando ou próximos da área em kestão), todo o aglomerado convectivo entra em colapso pois não se sustenta em altitude, mesmo sendo alimentado nos níveis inferiores.

À partir disso, temos uma destruição rápida do topo da nuvem, q muitas vzs não chega a formar a conhecida capa cirrosa, comum nas situações de trovoada.

Nesse ponto, a precipitação começa, algumas vzs sem aviso prévio... simplesmente precipita, pois aparentemente o mecanismo complexo q sustenta a CB falha... (já q há uma mudança repentina das condições "normais" à partir de determinada altitude. E o q há para cair repentinamente de uma altura de digamos 4/6 mil metros, senão gelo? 

Além disso, existe um favorecimento na conservação dos granizos em situações de "ar seco", algo q já percebi e observei em algumas situações, com base em acompanhamento sinótico, e acompanhando situações aki mesmo no município de forma visual mesmo.

Tanto é verdade q o ar seco conserva as partículas supercongeladas por mais tempo, q não é nada incomum nevar no topo da serra com temperaturas positivas e isso já foi testemunhado por peritos no assunto.

Aki mesmo na região de Curitiba já houve episódios de neve em alguns bairros (privilegiados) com temperaturas em torno dos 4°C e pouca nebulosidade em níveis intermediários (ar seco acima de ~ 4 km).

Então pra encerrar, entendo q há maior probabilidade de keda de granizo sem q um sistema permaneça por muito tempo ativo e sem necessidade de uma grande área sob nebulosidade.

Aliás, ontem houve keda de granizo sem chuva (com Sol, inclusive) em Prudentópolis aki no Paraná, na área mais central do estado e justamente numa condição de entrada de ar seco. A matéria saiu no noticiário matinal de hoje. E também, claro, tivemos granizo em Pinhais ontem, aki pertinho, com pedras grandes q já chegaram ao solo semi-derretidas, o q mostra q o processo de fabricação das mesmas não foi concluído até a fase final, mas interrompido abruptamente (ao meu ver)..

Abraço 😉

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Bom dia! Ontem tivemos sol e céu parcialmente nublado de manha e mais nuvens à tarde aqui na zona leste de Sao Paulo. A mínima foi de 18°C e a máxima de 27°C no CGE Penha. A maior temperatura do dia foi alcancada no comeco da tarde, já por volta das 15h tínhamos 23-24°C, entao a maior parte do dia foi bem agradável. Nao choveu. Hoje temos sol entre muitas nuvens e 22°C. A mínima foi de 19°C e a máxima prevista é de 27°C, com possibilidade de chuvas isoladas.

 

Em Buenos Aires, ontem dia de sol e muito calor, com mínima de 18,6°C e máxima de 32,2°C. Hoje está bem mais quente, com mínima de 23,5°C, a maior desde 8 de marco. Agora faz 26,9°C com sensacao de 27,1°C e a máxima prevista para hoje é de 35°C! No período da noite, previsao de 30°C ainda para as 21h e com vento norte com rajadas de quase 70 km/h. Estava vendo e, coincidentemente, verao passado as primeiras temperaturas de 35°C ou mais vieeram justamente nessa época, com 36,3°C no dia 9 de dezembro, 37,9°C no dia 10 (máxima de 2019) e 36,3°C no dia 11.

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16 horas atrás, CloudCb disse:

Um Cb isolado se formou próximo daqui agora de noite. Ele está entre Pombal e Vista Serrana.

Screenshot_20201209-205629.png.a8648a8782989014593ebd3e31f13663.png

 

Vez em quando ocorrem relâmpagos, aqui em Pombal as nuvens estão aumentando em quantidade, além de ventar fraco e ter um leve cheiro de chuva no ar... Com sorte esse núcleo passa raspando aqui.

 

Esse núcleo provocou chuva volumosa em Vista Serrana, foram 48 mm segundo a AESA. Aqui em Pombal chegou a chover de forma moderada com alguns trovões por volta das 21:25 porém durou pouco tempo, mas ainda registrei 2,5 mm (a oficial não registrou nada).

Há chance de chuvas isoladas hoje também.

Edited by CloudCb
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11 hours ago, Carlos Campos said:

Bom dia 😉

Sim eu devo ter comentado sobre essa característica não muito comum no período mais kente do ano, pois já observei inúmeras vzs aki no leste do Paraná, quando por ocasião da proximidade de sistemas menos úmidos em altitude a incidência de keda de granizo é maior do q em situações "normais".

Fato q também deve contribuir para a rápida fabricação e posterior "destruição" das Cumulonimbus, como vc citou ter observado ontem pelo radar.

Já comentei q não sou perito em nenhum assunto, e nem tenho pretensão de me alongar em temas complexos, justamente por esse motivo. Fórmulas matemáticas e extensas explicações não são meu forte...

unnamed.gif.3e4c1a215d827262d862258ff738ca69.gif

Sendo sempre um bom observador, tirei conclusões no q observei ao longo dos anos... O calor e a umidade no nível de superfície dá o pontapé inicial na fabricação das grandes nuvens de trovoadas logo no final da manhã e no comecinho da tarde (amo essa parte ha ha). Porém, em situações de predominância de ar mais seco do q o normal em níveis elevados (acima dos 4/6 mil metros e isso ocorre qdo há sistemas de alta pressão atuando ou próximos da área em kestão), todo o aglomerado convectivo entra em colapso pois não se sustenta em altitude, mesmo sendo alimentado nos níveis inferiores.

À partir disso, temos uma destruição rápida do topo da nuvem, q muitas vzs não chega a formar a conhecida capa cirrosa, comum nas situações de trovoada.

Nesse ponto, a precipitação começa, algumas vzs sem aviso prévio... simplesmente precipita, pois aparentemente o mecanismo complexo q sustenta a CB falha... (já q há uma mudança repentina das condições "normais" à partir de determinada altitude. E o q há para cair repentinamente de uma altura de digamos 4/6 mil metros, senão gelo? 

Além disso, existe um favorecimento na conservação dos granizos em situações de "ar seco", algo q já percebi e observei em algumas situações, com base em acompanhamento sinótico, e acompanhando situações aki mesmo no município de forma visual mesmo.

Tanto é verdade q o ar seco conserva as partículas supercongeladas por mais tempo, q não é nada incomum nevar no topo da serra com temperaturas positivas e isso já foi testemunhado por peritos no assunto.

Aki mesmo na região de Curitiba já houve episódios de neve em alguns bairros (privilegiados) com temperaturas em torno dos 4°C e pouca nebulosidade em níveis intermediários (ar seco acima de ~ 4 km).

Então pra encerrar, entendo q há maior probabilidade de keda de granizo sem q um sistema permaneça por muito tempo ativo e sem necessidade de uma grande área sob nebulosidade.

Aliás, ontem houve keda de granizo sem chuva (com Sol, inclusive) em Prudentópolis aki no Paraná, na área mais central do estado e justamente numa condição de entrada de ar seco. A matéria saiu no noticiário matinal de hoje. E também, claro, tivemos granizo em Pinhais ontem, aki pertinho, com pedras grandes q já chegaram ao solo semi-derretidas, o q mostra q o processo de fabricação das mesmas não foi concluído até a fase final, mas interrompido abruptamente (ao meu ver)..

Abraço 😉

Boa tarde, Carlos!

Isso que você falou lembra o vídeo que você postou aqui (acho que antes de ontem) das Cbs com uma base até interessante mas com o topo totalmente boicotado pela MM. Aqui, apesar de não ter MM nessa época, as Cbs estão também com tiro curto (exceto sistemas muito bem organizados, com múltiplas células associadas). Outras variáveis como o CAPE (Convective Available Potencial Energy) também ajudam explicar em que condições as convecções estão inseridas (altura da base da nuvem, crescimento vertical, magnitude, etc..). E quem vos fala tudo isso é apenas um observador que não tem nenhuma formação meteorológica kkkk.

O que eu acho curioso é justamente essa ambiguidade, células muito fortes porém com tiro curto. Os radares indicam reflectância a níveis que antigamente eu via com bem menos frequência e a ocorrência de granizo tem sido praticamente diária, na maioria das vezes oriunda dessas células isoladas. Aliás, esse ano caiu granizo em DIVERSAS cidades aqui do interior paulista de outubro pra cá . Não me recordo de tamanha repetição em anos recentes. Aqui tivemos sorte pois não houve nenhuma pedrinha pra contar história. Aliás, queria eu presenciar o que ocorreu em Prudentópolis, granizo sem chuva e ainda na presença do sol (um show da natureza).


Muito bacana sua explicação @Carlos Campos sobre os efeitos do frio na convecção, a maior preservação do gelo e inclusive a ocorrência de neve em superfícies com temperatura positiva. Certamente esse frio em altitude pode explicar de fato essa dinâmica veloz das Cbs. Lembrando que chuvas de verão são conhecidas por serem passageiras também, mas ultimamente tem ocorrido outros nuances nesse pacote.  

A título de curiosidade, fui dar uma olhada na calibragem da reflectividade dos radares e encontrei essa diferença abaixo entre a última atualização dos radares UNESP @De Olho No Tempo @Maicon @marcio valverde (talvez isso explique as diferenças de tonalidades da última manutenção do IPMet). Antigamente o índice de reflectividade chegava a 39 dBZ para estar entre o amarelo e o laranja, hoje é de 31dBZ

 2020 (última atualização)                               

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2019 (Janeiro)

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Edited by Lucas Centurion
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1 hora atrás, Lucas Centurion disse:

Boa tarde, Carlos!

Isso que você falou lembra o vídeo que você postou aqui (acho que antes de ontem) das Cbs com uma base até interessante mas com o topo totalmente boicotado pela MM. Aqui, apesar de não ter MM nessa época, as Cbs estão também com tiro curto (exceto sistemas muito bem organizados, com múltiplas células associadas). Outras variáveis como o CAPE (Convective Available Potencial Energy) também ajudam explicar em que condições as convecções estão inseridas (altura da base da nuvem, crescimento vertical, magnitude, etc..). E quem vos fala tudo isso é apenas um observador que não tem nenhuma formação meteorológica kkkk.

O que eu acho curioso é justamente essa ambiguidade, células muito fortes porém com tiro curto. Os radares indicam reflectância a níveis que antigamente eu via com bem menos frequência e a ocorrência de granizo tem sido praticamente diária, na maioria das vezes oriunda dessas células isoladas. Aliás, esse ano caiu granizo em DIVERSAS cidades aqui do interior paulista de outubro pra cá . Não me recordo de tamanha repetição em anos recentes. Aqui tivemos sorte pois não houve nenhuma pedrinha pra contar história. Aliás, queria eu presenciar o que ocorreu em Prudentópolis, granizo sem chuva e ainda na presença do sol (um show da natureza).


Muito bacana sua explicação @Carlos Campos sobre os efeitos do frio na convecção, a maior preservação do gelo e inclusive a ocorrência de neve em superfícies com temperatura positiva. Certamente esse frio em altitude pode explicar de fato essa dinâmica veloz das Cbs. Lembrando que chuvas de verão são conhecidas por serem passageiras também, mas ultimamente tem ocorrido outros nuances nesse pacote.  

A título de curiosidade, fui dar uma olhada na calibragem da reflectividade dos radares e encontrei essa diferença abaixo entre a última atualização dos radares UNESP @De Olho No Tempo @Maicon @marcio valverde (talvez isso explique as diferenças de tonalidades da última manutenção do IPMet). Antigamente o índice de reflectividade chegava a 39 dBZ para estar entre o amarelo e o laranja, hoje é de 31dBZ

           2020 (última atualização)                               2019 (Janeiro)
1980874207_ScreenShot2020-12-10at14_38_35.png.e65599574eeaffb89af52a58a024cb3c.png505989906_ScreenShot2020-12-10at14_40_52.png.4e11edde28be0b0a05405d3a844f126d.png

Bacana esse assunto, @Lucas Centurion, e eu sempre tenho em mente a minha ignorância em certos temas, na maioria das vezes proposital. No assunto em q tratamos eu poderia ser quase um perito, afinal são mais de 30 anos de paixão por tudo relacionado ao clima... Mas eu não kis ir fundo e existe um motivo claro, q tem a ver com a minha personalidade. À partir do momento em q não existe mais o mistério, já estando tudo esclarecido, perde-se a magia. Ao menos no meu caso. Hoje em dia com o benefício da internet, aliás não de hoje, só não aprende kem não ker. Vc encontra video-aulas de quase tudo. E acredite, tem coisas q qker um aki no fórum tira de letra e eu não entendo.

Logo q comecei a participar em 2012 eu comecei a procurar sites de assuntos mais complexos sobre a Meteorologia e passei algum tempo com leituras mas nada dakilo me encantou ao ponto de continuar. Então parei.. Teria continuado se por acaso eu fosse levar para o lado profissional, coisa q nunca kis. Mas não ignoro q muitos dos colegas q buscam a Meteorologia como meio de sustento (profissional) merecem todo o nosso respeito e admiração. Pq não é brincadeira... Então, parabéns para esses!

Voltando às nuvens de trovoadas, hoje fiz uma filmagem mostrando novamente o desastre provocado pela ação da brisa no q diz respeito à chuvas aki no município. 

Veja q belo exemplar de Cb de vida curta na área serrana 👇AirBrush_20201210160511.jpg.9d1a522504570c75518d692888936e42.jpg

Na minha época de adolescente, eu chamava esses sistemas convectivos de vida curta devido à brisa de "CBs Marítimas". Era assim q eu escrevia nos meus cadernos de anotações diárias.

São formações q geram as grandes chuvas orográficas localizadas na região serrana, entre Piraquara e descida da serra.

Sem mais delongas, vamos ao vídeo kk 👇

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4 horas atrás, Lucas Centurion disse:

Boa tarde, Carlos!

Isso que você falou lembra o vídeo que você postou aqui (acho que antes de ontem) das Cbs com uma base até interessante mas com o topo totalmente boicotado pela MM. Aqui, apesar de não ter MM nessa época, as Cbs estão também com tiro curto (exceto sistemas muito bem organizados, com múltiplas células associadas). Outras variáveis como o CAPE (Convective Available Potencial Energy) também ajudam explicar em que condições as convecções estão inseridas (altura da base da nuvem, crescimento vertical, magnitude, etc..). E quem vos fala tudo isso é apenas um observador que não tem nenhuma formação meteorológica kkkk.

O que eu acho curioso é justamente essa ambiguidade, células muito fortes porém com tiro curto. Os radares indicam reflectância a níveis que antigamente eu via com bem menos frequência e a ocorrência de granizo tem sido praticamente diária, na maioria das vezes oriunda dessas células isoladas. Aliás, esse ano caiu granizo em DIVERSAS cidades aqui do interior paulista de outubro pra cá . Não me recordo de tamanha repetição em anos recentes. Aqui tivemos sorte pois não houve nenhuma pedrinha pra contar história. Aliás, queria eu presenciar o que ocorreu em Prudentópolis, granizo sem chuva e ainda na presença do sol (um show da natureza).


Muito bacana sua explicação @Carlos Campos sobre os efeitos do frio na convecção, a maior preservação do gelo e inclusive a ocorrência de neve em superfícies com temperatura positiva. Certamente esse frio em altitude pode explicar de fato essa dinâmica veloz das Cbs. Lembrando que chuvas de verão são conhecidas por serem passageiras também, mas ultimamente tem ocorrido outros nuances nesse pacote.  

A título de curiosidade, fui dar uma olhada na calibragem da reflectividade dos radares e encontrei essa diferença abaixo entre a última atualização dos radares UNESP @De Olho No Tempo @Maicon @marcio valverde (talvez isso explique as diferenças de tonalidades da última manutenção do IPMet). Antigamente o índice de reflectividade chegava a 39 dBZ para estar entre o amarelo e o laranja, hoje é de 31dBZ

           2020 (última atualização)                               2019 (Janeiro)
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Perfeita essa observação, Lucas. Ainda assim, houve mudança de tonalidade na intensidade da chuva.

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Evolução de uma tempestade no noroeste de Curitiba, região de Itaperuçu/Rio Branco do Sul no final da tarde.

Mesmo com a forte investida do vento leste, o sistema se manteve ativo por um bom tempo, entre às 16h40 e às 18h aproximadamente.

Mas apesar de forte e visivelmente compacto, o núcleo não ficou imune ao efeito da circulação marítima, e todo o complexo, inclusive a camada topo (Cirrus) foi se movendo para norte/noroeste, direção contrária ao q conhecemos como "direção normal de deslocamento em grande altura".

Algumas imagens q eu fiz à partir do vídeo, e outras com a câmera do celular um pouco mais tarde, antes do colapso total do sistema 👇AirBrush_20201210191914.jpg.05ed315782827b6718bd655484102c06.jpgAirBrush_20201210192227.jpg.4434d5c1d2107d0d74d1967b86ac3d26.jpgAirBrush_20201210192442.jpg.088ae588b046a29d1840b7c6c0b95122.jpgAirBrush_20201210192847.thumb.jpg.3e7e569172b90c50345567cacac21cf7.jpgAirBrush_20201210193343.thumb.jpg.36f3a450a466906d7bd3fe3db21dcdeb.jpg

Área atingida pelo sistema de trovoadas 👇Screenshot_20201210-185744.png.87ed3d2c02c5e482baa81da0e949baa4.png

Edited by Carlos Campos
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Quarta-feira abafada com variação de 19,4 °C a 28,6 °C em POA. Umidade entre 55 % e 65 % no miolo da tarde.

 

Quinta-feira ardendo no lombo com variação de 18 °C a 32,5 °C em POA, porém com menos abafamento que ontem. Mas com sol abrasador.

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42 minutes ago, De Olho No Tempo said:

 

 

Perfeita essa observação, Lucas. Ainda assim, houve mudança de tonalidade na intensidade da chuva.

Valeu @De Olho No Tempo.

Sim, realmente houve. Tanto que coloquei como era a escala de reflectividade antes e depois da manutenção/atualização. Mas ficou confuso e só agora que vi, dei uma arrumada no meu post e ficou mais claro agora. A mudança foi até expressiva em termos de dBZ.

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3 hours ago, Carlos Campos said:

Bacana esse assunto, @Lucas Centurion, e eu sempre tenho em mente a minha ignorância em certos temas, na maioria das vezes proposital. No assunto em q tratamos eu poderia ser quase um perito, afinal são mais de 30 anos de paixão por tudo relacionado ao clima... Mas eu não kis ir fundo e existe um motivo claro, q tem a ver com a minha personalidade. À partir do momento em q não existe mais o mistério, já estando tudo esclarecido, perde-se a magia. Ao menos no meu caso. Hoje em dia com o benefício da internet, aliás não de hoje, só não aprende kem não ker. Vc encontra video-aulas de quase tudo. E acredite, tem coisas q qker um aki no fórum tira de letra e eu não entendo.

Logo q comecei a participar em 2012 eu comecei a procurar sites de assuntos mais complexos sobre a Meteorologia e passei algum tempo com leituras mas nada dakilo me encantou ao ponto de continuar. Então parei.. Teria continuado se por acaso eu fosse levar para o lado profissional, coisa q nunca kis. Mas não ignoro q muitos dos colegas q buscam a Meteorologia como meio de sustento (profissional) merecem todo o nosso respeito e admiração. Pq não é brincadeira... Então, parabéns para esses!

Voltando às nuvens de trovoadas, hoje fiz uma filmagem mostrando novamente o desastre provocado pela ação da brisa no q diz respeito à chuvas aki no município. 

Veja q belo exemplar de Cb de vida curta na área serrana 👇AirBrush_20201210160511.jpg.9d1a522504570c75518d692888936e42.jpg

Na minha época de adolescente, eu chamava esses sistemas convectivos de vida curta devido à brisa de "CBs Marítimas". Era assim q eu escrevia nos meus cadernos de anotações diárias.

São formações q geram as grandes chuvas orográficas localizadas na região serrana, entre Piraquara e descida da serra.

Sem mais delongas, vamos ao vídeo kk 👇

Ficou muito bom o time lapse! Poderia ver tranquilamente mais uma hora desse vai e vem de Cbs kkk. O efeito da brisa marítima é absurdo nas Cbs realmente! 
E é verdade, hoje temos disponível uma infinidade de materiais de diversos níveis para estudar. É uma ciência fascinante mas muito complexa a nível de fluxo de massa, dinâmica atmosférica, termodinâmica... enfim, física e matemática pura. Mas tem um lado muito louco como por exemplo os Storm Chasers, acredito que muitos gostariam de fazer pesquisa literalmente caçando tempestades kkk.

E pra terminar, concordo com sua observação: as vezes quando você entende muito sobre algo por mais contraditório que pareça as vezes perde-se a magia do negócio, e eu cito um exemplo pessoal. De tanto ficar olhando os radares a gente acaba sabendo em um determinado dia quando que estão surgindo os primeiros núcleos, o deslocamento preciso das tempestades, distância, intensidade, formações de LI e etc...

Quando eu não conhecia os radares da UNESP o efeito surpresa era bem maior em determinadas situações, com aquela sensação de euforia por não ter uma idéia precisa sobre aonde está a chuva. Inclusive em algumas situações eu paro de atualizar os radares e deixo no modo "seja o que Deus quiser", já que quando você sabe demais e vê uma linda LI cruzando o estado inteiro, é uma bela frustração ver esse evento morrendo à sua porta... :(  Sem o conhecimento jamais passaria por essa situação heheh. :D 
 

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Em BH, a ZCAS segue atuando, por isso tivemos um dia nublado e chuvoso em sua maior parte, com temperaturas bem amenas. Eu não senti absolutamente nenhum calor hoje. A variação ficou entre 18 e 22°C até por volta das 16h, quando aberturas de sol trouxeram um pico isolado de 24°C (a máxima do dia), antes de voltar a cair devido ao ciclo do dia.

 

Pela manhã até o meio da tarde, chuva constante e muito frescor:

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Surpreendentemente, o tempo abriu (muito) antes de anoitecer e permitiu um fim de tarde ensolarado e muito bonito:

 

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São Paulo vem tendo mais uma noite fresca e com o predomínio dos ventos marítimos.

Hoje o céu não está tão nublado quanto ontem.

Nas estações do CGE, temos temperaturas entre 16 graus no extremo sul com umidade em 100% e 21 graus no centro com umidade um pouco abaixo dos 80%.

BAiIS5Z.png

 

 

Imagem do satélite mostra nebulosidade alta predominando sobre o estado de SP.

No norte, há um núcleo de chuva.

h39nSAl.jpg

 

 

Radares da UNESP mostram as chuvas causadas por esse núcleo.

7YXXojR.jpg

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Imagem do satélite desta noite continua mostrando aquele belo desenho de ZCAS sobre parte do Brasil.

Enquanto isso, no centro argentino uma grande linha de instabilidade devido a presença de um sistema frontal.

CK12ELe.jpg

 

 

Esse canal de umidade está provocando vários núcleos de chuva no noroeste de MG.

YSBK1ae.jpg

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Guest Wallace Rezende
16 horas atrás, Carlos Campos disse:

Bacana esse assunto, @Lucas Centurion, e eu sempre tenho em mente a minha ignorância em certos temas, na maioria das vezes proposital. No assunto em q tratamos eu poderia ser quase um perito, afinal são mais de 30 anos de paixão por tudo relacionado ao clima... Mas eu não kis ir fundo e existe um motivo claro, q tem a ver com a minha personalidade. À partir do momento em q não existe mais o mistério, já estando tudo esclarecido, perde-se a magia. Ao menos no meu caso. Hoje em dia com o benefício da internet, aliás não de hoje, só não aprende kem não ker. Vc encontra video-aulas de quase tudo. E acredite, tem coisas q qker um aki no fórum tira de letra e eu não entendo.

Logo q comecei a participar em 2012 eu comecei a procurar sites de assuntos mais complexos sobre a Meteorologia e passei algum tempo com leituras mas nada dakilo me encantou ao ponto de continuar. Então parei.. Teria continuado se por acaso eu fosse levar para o lado profissional, coisa q nunca kis. Mas não ignoro q muitos dos colegas q buscam a Meteorologia como meio de sustento (profissional) merecem todo o nosso respeito e admiração. Pq não é brincadeira... Então, parabéns para esses!

 

 

Eu penso de forma parecida em muitos aspectos, valorizo cada vez mais este lado intuitivo do conhecimento, e também a “beleza” dos fenômenos (que foi o que despertou meu interesse ainda na infância por este tema), além do gosto que tomei nos últimos 5/10 anos pelo acompanhamento dos dados com o máximo de rigor, o que me deixa até chato (reconheço) para a maioria.  Mas mil vezes isso à agir como os editores da Wikipedia, que preferem pegar tudo “mastigadinho” nos “çaites” e Bdmeps da vida, enchendo as tabelas de dados de várias cidades com erros "óbvios ululantes" ignorados pelo Inmet em detrimento da qualidade.

 

O lado acadêmico/aprofundado da coisa me interessa cada vez menos, e certamente o desprezo da academia pela questão da qualidade dos dados (na maioria dos casos, por falta de interesse no assunto mesmo) não ajudou.  Outra coisa que me desiludiu completamente foi a cada vez maior manipulação de fatos por motivos políticos/ideológicos, porque muitos deles (acadêmicos, mestres, doutores e etc) acham que para “salvar o mundo” a ciência pura e honesta, sem exageros e sensacionalismo, não funciona.

 

Eu também tenho profundo respeito pelo conhecimento teórico e prático mais aprofundado dos fenômenos físicos e químicos que regem a nossa atmosfera (estudados através das Físicas, Cálculos, Hidrodinâmica, Termodinâmica e etc, etc, etc, e etc), e reconheço a absoluta importância de se ensinar tudo isso num curso de ciências atmosféricas, só lamento que muitos utilizem este conhecimento tão mal, ou simplesmente considerem aspectos mais “concretos” e práticos do tempo/clima como algo secundário/menor, bastar lembrar dos “meteorologistas” da Climat... endossando um recorde absurdo de calor em Nova Maringá só porque “o Inmet disse que estava tudo certo”, outros do Simep.. divulgando sensação de 80ºc com ponto de orvalho de 35ºc numa estação 2000% descalibrada no litoral do PR; e ainda temos a turma da Met..., com sua adesão cada vez maior ao sensacionalismo reinante (também buscando mais “cliques” com “manchetes” por vezes risíveis em seu blog), algo que certamente mataria (se possível fosse) o respeitável e exemplar profissional fundador desta mesma empresa de desgosto nos dias de hoje.

 

Uma das raras exceções que eu faço hoje em dia é para o pessoal que vem compartilhando material aqui ultimamente lá da Ufpel, se não me engano.  Tenho gostado da maneira mais informativa com que eles tratam os fenômenos do tempo e clima, fugindo de abordagens políticas e sensacionalistas (apesar da modelagem não ser minha área de maior interesse, reconheço o bom trabalho que fazem).

 

Eu sinto um nojo profundo ao ver a maneira como a questão dos fenômenos climáticos severos/adversos e os ciclones tropicais (por exemplo) é tratada hoje dia pelos principais profissionais do ramo do tempo/clima aqui e no exterior, com um nível absurdo de desonestidade intelectual e falsificação da realidade, ignorando completamente o abismo gigantesco que existe entre as ferramentas de monitoramento atuais e as que existiam até muito recentemente, tudo para vender um fenômeno real que é sim importante e merece monitoramento (mudanças climáticas antropogênicas) como se fosse o apocalipse.  Chega-se a mentir descaradamente em nome dessa causa, pois nunca antes na história da humanidade o número relativo de mortes por fenômenos do tempo/cima foi tão baixo quanto agora (fato convenientemente ignorado por todos eles), e certamente outras ameaças que envolvem o meio-ambiente (como o saneamento precário, a destruição desenfreada de vários biomas, a poluição do ar) ou não, como o colapso do modelo econômico vigente, que faz do inalcançável crescimento econômico eterno um fim, e transforma abstrações como “o mercado” em Deus, colocando o ser humano em último plano, o que precipitou a atual onda de insatisfação e rancor que levou à eleição (e à naturalização do comportamento abjeto) de líderes autoritários, estúpidos e odiosos em vários países do mundo (por uma população cada vez mais insatisfeita que deseja acabar com “tudo isso que está aí” e/ou aumentar seus privilégios), são uma ameaça infinitamente maior ao bem-estar da humidade como um todo, e tudo isso pode até nos levar à (mais) uma guerra mundial.  Se dedicássemos metade do tempo e energia utilizados para bradar conta o fantasma do “apocalipse climático” às ameaças mais importantes, seja no campo ambiental ou não, o benefício seria muito maior.

 

Todo este blá, blá, blá fora do tópico (me desculpem) talvez seja porque eu estou profundamente desanimado com o padrão que está se desenhando para as próximas semanas aqui na minha região, com aquele calor abafado, chuvas isoladas, rápidas e irregulares e sem qualquer sinal de um fenômeno de maior magnitude no horizonte.  Hoje ainda foi um dia ameno para a época (máximas entre 25 e 27ºc) por conta da nebulosidade que predominou e das chuvas ocasionais, mas pouco expressivas, pela manhã, mas já foi um dia “chato” para o meu gosto (apesar de bem melhor que o que está por vir).

 

Mas nem tudo são más notícias, as chuvas dos primeiros 10 dias de dezembro despejaram exatos 99,9 mm de chuva sobre a cidade do Rio de Janeiro (pela média das 33 estações pluviométricas do Alerta Rio), o que deixou o Rio muito bem posicionado para alcançar e superar a média de dezembro (146,1 mm entre 1997 e 2019) pela primeira vez desde 2013, mesmo com o padrão “xexelento” dos próximos dias.  Nas últimas 96 horas, a chuva registrada na capital fluminense variou entre 49,4 mm (Urca/ZS) e 109,4 mm (Saúde/Centro).  Curiosidade: em dezembro de 2019 a média pluviométrica final da cidade foi exatamente igual (décimos e tudo) à média dos 10 primeiros dias do mês atual.

 

Tarde desta quinta-feira (mais para o final) na área do Centro do Rio, com sol fraco entre nuvens (principalmente) altas e tempo já firme, após manhã com algumas pancadas de chuva:

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Edited by Wallace Rezende
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Calor ganhando força no sul do Brasil depois de termos os 10 primeiros dias do mês com temperaturas abaixo da média normal na maior parte da região:

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Apesar da média mínima normal, com 19,5C, a média máxima nos primeiros 10 dias de Dezembro foi de apenas 27,7C

 

Ontem a variação aqui em Blumenau foi de 20,4C a 30,8C num dia ensolarado com ar abafado e vento de leste. Hoje a mínima foi de 21,7C.

 

Às 9h faz 26,2C com 71%, céu parcialmente nublado e sem vento em Blumenau/Bairro Progresso. O fim de semana será de calor forte em SC.

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20 minutos atrás, Felipe Backendorf disse:

Calor ganhando força no sul do Brasil depois de termos os 10 primeiros dias do mês com temperaturas abaixo da média normal na maior parte da região:

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Apesar da média mínima normal, com 19,5C, a média máxima nos primeiros 10 dias de Dezembro foi de apenas 27,7C

 

Ontem a variação aqui em Blumenau foi de 20,4C a 30,8C num dia ensolarado com ar abafado e vento de leste. Hoje a mínima foi de 21,7C.

 

Às 9h faz 26,2C com 71%, céu parcialmente nublado e sem vento em Blumenau/Bairro Progresso. O fim de semana será de calor forte em SC.

 

E as temperaturas acima da média aqui no Sudeste se dão principalmente devido às temperaturas mínimas , que estão excessivamente altas. É curioso, pois são poucos dias de sol neste mês por aqui e as tardes estão bem suportáveis, então apesar das anomalias positivas, não tenho sentido muito calor. 

 

Hoje registrei a menor temperatura do mês até agora: 17,4°C.

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41 minutos atrás, Renan disse:

 

E as temperaturas acima da média aqui no Sudeste se dão principalmente devido às temperaturas mínimas , que estão excessivamente altas. É curioso, pois são poucos dias de sol neste mês por aqui e as tardes estão bem suportáveis, então apesar das anomalias positivas, não tenho sentido muito calor. 

 

Hoje registrei a menor temperatura do mês até agora: 17,4°C.

 

Aqui foi a maior mínima do mês hoje, pelo jeito o padrão de anomalias vai inverter um pouco.

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Em 09/12/2020 em 01:30, luizfbonfim disse:

Interessante a nova opção no site do CGE, precipitação por radar.

Screenshot_20201209-012846.jpg

 

 

O RADAR OFERECIDO PELO CGE (SALESÓPOLIS) É PROGRAMADO PRA MOSTRAR A CHUVA SOMENTE DENTRO DA CIDADE DE SÃO PAULO... SE ESTIVER CHOVENDO NO ABC, A IMAGEM NÃO MOSTRARÁ. 

 

JÁ É ALGUMA COISA... BOA INICIATIVA.

 

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Os dias seguem um tanto xoxos por aqui, verdade que nos últimos dias tivemos algumas chuvas consideráveis ao amanhecer e um sol branquelo de tarde, mas não tem acontecido nada de muito relevante. As temperaturas estão até bem comportadas, nesse início de mês está em 18,2° e 26,0°, bem aceitável pra dezembro. 

Hoje passou sem chuva, parcialmente nublado agora, 23 graus em Conselheiro Lafaiete

Edited by Enio Rezende
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Tarde de calorão seco em POA. Nesta sexta-feira, variamos de 20,5 °C a 37,5 °C. Mínimo de 33 % de umidade.

O pior ainda está por vir em breve. Teremos máximas menores nos próximos dias, porém vai aumentar a umidade.

Acho que POA tem potencial pra quarentar nesse verão. Vamo se puxar, POA!!

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Agora, floricambara disse:

 

Está começando a anoitecer aqui e continuamos torrando. A noite vai ser péssima!

 

Infelizmente vai ser mesmo!  :(

Pra mim, o pior acaba sendo o abafamento nas madrugadas. Só de ver as próximas mínimas previstas já bate aquela tristeza...E tá só no início. : '- (

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