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Brasil Abaixo de Zero

Ciclone Bomba - 30/06/2020


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Bom, 74 horas após a tormenta de final de junho, finalmente minha energia voltou, e poderei deixar minha contribuição sobre a tempestade.

 

Imagem do Radar na iminência do sistema atingir Nova Trento:

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Imagens e vídeos na chegada/durante a tempestade:

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Danos na cidade em um geral:

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Na região da minha estação:

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Por fim, minha estação registrou insanos 108 km/h durante a tempestade, e 69 km/h no ciclone.

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Minha experiência com o derecho foi intensa! Logo antes dele chegar em Floripa eu peguei minha câmera e fui de bicicleta até um local mais aberto pra fazer o registro. Acabei me atrasando e cheguei em cima da hora. Foi na Ponta das Almas: local na beira da Lagoa da Conceição com vista SW, acessível por uma pequena trilha. Posicionei a câmera pra fazer o timelapse e fiquei filmando com o celular. Eu tava completamente inebriado pela perfeição da shelf cloud e mal percebi que em questão de minutos ela tava em cima de mim. Corri pra pegar a câmera, joguei ela na mochila e começaram as rajadas fortes. Peguei o celular pra filmar e... memória cheia. Celular queria que eu apagasse uns apps ali e a chuva começando. Coloquei o celular na mochila e o negócio ficou severo. Rajadas aumentaram abruptamente, começou a chover e eu só tive tempo de me agachar contra a parede de um rancho que tinha ali e ficar rezando pra não ser atingido por um raio nem detritos. Foi um barulho de mato quebrando muito forte, granizo miúdo nas costas. ME CAGUEI! Nunca tinha ficado tão exposto numa tempestade assim. Mas posso dizer que valeu a pena: o timelapse ficou show.

 

 

Quando diminuiu o vento eu fui correndo até uma casa que tinha ali perto pedir abrigo pra salvar a câmera. Ela não chegou a molhar. Eu fiquei encharcado e morrendo de frio, mas com o nível de adrenalina do momento é claro que nem senti. Pedalei de volta pra casa no meio de muito galho quebrado na pista. A luz voltou bem cedo comparado aos outros locais: na madrugada seguinte já tinha energia em casa.

 

Minhas duas estações tiveram problemas com o temporal: WS 2902 do Balneário dos Açores pegou rajada de 83 km/h antes de cair a energia (estava sem pilhas no console); a Davis Pro2 do Sertão do Ribeirão marcou 80 km/h antes de ficar off: está sem energia na localidade até agora! A moradora conseguiu me mandar mensagem ontem e disse que o anemômetro sumiu! RIP!

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Passado alguns dias do evento, dando tempo para uma grande parte das estações voltarem, segue o listão de maiores rajadas por cidade no sul:
 

Derecho 30/06/2020 (>93 km/h):

180 km/h - MORRO DO BRADADOR/SC (PWS)

180 km/h - ILHA DA PAZ, SÃO FRANCISCO DO SUL/SC (PWS)

137 km/h - AEROPORTO HERCÍLIO LUZ/SC (FLORIANÓPOLIS)

136 km/h - MIRANTE RIO DO RASTRO/SC (PWS)

134 km/h - SIDERÓPOLIS/SC (EPAGRI)

127 km/h - MORRETES/PR (INMET)

126 km/h - MORRO DE URUPEMA/SC (EPAGRI)

124 km/h - ITAJAÍ/SC (PWS)

120 km/h - INDAIAL/SC (INMET)

120 km/h - JOINVILLE/SC (EPAGRI)

120 km/h - CLEVELÂNDIA/PR (INMET)

119 km/h - MORRO DA IGREJA/SC (INMET)

117 km/h - BALNEÁRIO BARRA DO SUL/SC (EPAGRI)

115 km/h - HERCILIÓPOLIS/SC (EPAGRI)

111 km/h - TANGARÁ/SC (EPAGRI)

111 km/h - AEROPORTO AFONSO PENA (CURITIBA)

109 km/h - JOAÇABA/SC (EPAGRI)

109 km/h - RANCHO QUEIMADO/SC (EPAGRI)

109 km/h - MAJOR VIEIRA/SC (INMET)

108 km/h - CHAPECÓ/SC (INMET)

108 km/h - NOVA TRENTO/SC (PWS)

102 km/h - LAGOA VERMELHA/RS (INMET)

102 km/h - PINHAL DA SERRA/RS (EPAGRI)

101 km/h - NONOAI/RS (EPAGRI)

100 km/h - CAMPO BELO DO SUL/SC (EPAGRI)

100 km/h - ERECHIM/RS (INMET)

100 km/h - CONCORDIA/SC (PWS)

98 km/h - GOVERNADOR CELSO RAMOS/SC (PWS)

98 km/h - ITUPORANGA/SC (INMET)

97 km/h - GUABIRUBA/SC (PWS)

96 km/h - LAGES/SC (INMET)

95 km/h - CAIBÍ/SC (EPAGRI)

94 km/h - PONTE SERRADA/SC (EPAGRI)

94 km/h - ITAPOÁ/SC (INMET)

93 km/h - CAÇADOR/SC (INMET)

 

Ciclone 01/07/2020 (>80 km/h):

169 km/h - SIDERÓPOLIS/SC (EPAGRI)

145 km/h - MIRANTE RIO DO RASTRO/SC (PWS)

126 km/h - MORRO DO BRADADOR/SC (PWS)

117 km/h - CHUÍ/RS (INMET)

98 km/h - PELOTAS/RS (INMET)

97 km/h - ILHA DA PAZ, SÃO FRANCISCO DO SUL (PWS)

96 km/h - CANELA/RS (INMET)

96 km/h - TRAMANDAÍ/RS (INMET)

92 km/h - CAMPO BOM/RS (PWS)

91 km/h - CRICIÚMA/SC (EPAGRI)

91 km/h - RANCHO QUEIMADO/SC (EPAGRI)

90 km/h - ITAJAÍ/SC (PWS)

89 km/h - AEROPORTO HERCÍLIO LUZ/SC (FLORIANÓPOLIS)

85 km/h - MORRO REUTER/RS (PWS)

85 km/h - BALNEÁRIO ARROIO DO SILVA/SC (EPAGRI)

84 km/h - PENHA/SC (PWS)

85 km/h - ARARANGUÁ/SC (EPAGRI)

84 km/h - MAJOR GERCINO/SC (EPAGRI)

83 km/h - RIO GRANDE/RS (INMET)

83 km/h - ITAPOÁ/SC (INMET)

82 km/h - AEROPORTO SALGADO FILHO (PORTO ALEGRE)

82 km/h - JAGUARUNA/SC (EPAGRI)

 

 

 

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2 horas atrás, Augusto Goelzer disse:

Passado alguns dias do evento, dando tempo para uma grande parte das estações voltarem, segue o listão de maiores rajadas por cidade no sul:
 

Derecho 30/06/2020 (>93 km/h):

180 km/h - MORRO DO BRADADOR/SC (PWS)

180 km/h - ILHA DA PAZ, SÃO FRANCISCO DO SUL/SC (PWS)

137 km/h - AEROPORTO HERCÍLIO LUZ/SC (FLORIANÓPOLIS)

136 km/h - MIRANTE RIO DO RASTRO/SC (PWS)

134 km/h - SIDERÓPOLIS/SC (EPAGRI)

127 km/h - MORRETES/PR (INMET)

126 km/h - MORRO DE URUPEMA/SC (EPAGRI)

124 km/h - ITAJAÍ/SC (PWS)

120 km/h - INDAIAL/SC (INMET)

120 km/h - JOINVILLE/SC (EPAGRI)

120 km/h - CLEVELÂNDIA/PR (INMET)

119 km/h - MORRO DA IGREJA/SC (INMET)

117 km/h - BALNEÁRIO BARRA DO SUL/SC (EPAGRI)

115 km/h - HERCILIÓPOLIS/SC (EPAGRI)

111 km/h - TANGARÁ/SC (EPAGRI)

111 km/h - AEROPORTO AFONSO PENA (CURITIBA)

109 km/h - JOAÇABA/SC (EPAGRI)

109 km/h - RANCHO QUEIMADO/SC (EPAGRI)

109 km/h - MAJOR VIEIRA/SC (INMET)

108 km/h - CHAPECÓ/SC (INMET)

108 km/h - NOVA TRENTO/SC (PWS)

102 km/h - LAGOA VERMELHA/RS (INMET)

102 km/h - PINHAL DA SERRA/RS (EPAGRI)

101 km/h - NONOAI/RS (EPAGRI)

100 km/h - CAMPO BELO DO SUL/SC (EPAGRI)

100 km/h - ERECHIM/RS (INMET)

100 km/h - CONCORDIA/SC (PWS)

98 km/h - GOVERNADOR CELSO RAMOS/SC (PWS)

98 km/h - ITUPORANGA/SC (INMET)

96 km/h - LAGES/SC (INMET)

95 km/h - CAIBÍ/SC (EPAGRI)

94 km/h - PONTE SERRADA/SC (EPAGRI)

94 km/h - ITAPOÁ/SC (INMET)

93 km/h - CAÇADOR/SC (INMET)

 

Ciclone 01/07/2020 (>80 km/h):

145 km/h - MIRANTE RIO DO RASTRO/SC (PWS)

131 km/h - SIDERÓPOLIS/SC (EPAGRI)

126 km/h - MORRO DO BRADADOR/SC (PWS)

117 km/h - CHUÍ/RS (INMET)

98 km/h - PELOTAS/RS (INMET)

97 km/h - ILHA DA PAZ, SÃO FRANCISCO DO SUL (PWS)

96 km/h - CANELA/RS (INMET)

96 km/h - TRAMANDAÍ/RS (INMET)

92 km/h - CAMPO BOM/RS (PWS)

91 km/h - CRICIÚMA/SC (EPAGRI)

91 km/h - RANCHO QUEIMADO/SC (EPAGRI)

90 km/h - ITAJAÍ/SC (PWS)

89 km/h - AEROPORTO HERCÍLIO LUZ/SC (FLORIANÓPOLIS)

85 km/h - MORRO REUTER/RS (PWS)

85 km/h - BALNEÁRIO ARROIO DO SILVA/SC (EPAGRI)

84 km/h - PENHA/SC (PWS)

85 km/h - ARARANGUÁ/SC (EPAGRI)

84 km/h - MAJOR GERCINO/SC (EPAGRI)

83 km/h - RIO GRANDE/RS (INMET)

83 km/h - ITAPOÁ/SC (INMET)

82 km/h - AEROPORTO SALGADO FILHO (PORTO ALEGRE)

82 km/h - JAGUARUNA/SC (EPAGRI)

 

Guabiruba o Ciro me passou ontem que chegou a 97 km/h, inclusive mandou imagem.

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uma das maiores e mais bem organizadas linhas de estabilidade que já vi.

 

elas costumam voltar na primavera né? Principalmente em outubros, mas quando há influência de El Niño né?

Me corrijam se eu estiver falando lero lero.

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Guest Wallace Rezende
Em 30/06/2020 em 18:21, Tavares disse:

Eu lembro que em Maio de 2002 teve um evento parecido de madrugada até de manhã no leste de SP até o RJ. Todo lugar por onde a LI passou registrou vendavais. Foi o caos, não lembro exatamente o dia. 

 

Na cidade do Rio de Janeiro, houve um evento bem severo de vento neste mesmo ano, mas foi em setembro (no dia 07, feriado).  Um a linha de instabilidade se deslocou do norte de SP para cá provocando fortes rajadas de vento e chuva com trovoadas no final da madrugada (a chuva foi do tipo comum, com 5/10 minutos de chuva forte só).  As fortes rajadas de vento causaram danos variados e deixaram boa parte da cidade (e de outros municípios da RM) sem luz.  Ocorreram danos em vários bairros de todas as zonas da cidade, e o evento impactou ainda outras áreas do RJ e um pedaço de SP também.  Eu morava no Rio naquela época e tenho uma lembrança da tempestade, pois acordei de madrugada com o forte barulho do vento (estava quase amanhecendo já).

 

 

O INMET divulgou que as rajadas chegaram a 120 Km/h na cidade, provavelmente numa das antigas convencionais (ainda não havia a automática do Forte de Copacabana, que costuma registrar rajadas ainda maiores).  O aeroporto Santos Dumont registrou um vento sustentado de 84 Km/h, mas não divulgaram as rajadas (provavelmente acima dos 100 Km/h). 

 

Em agosto de 2016, no encerramento das olimpíadas, a entrada de uma frente fria com rápida advecção de ar frio em altura causou rajadas de até 123 Km/h no Forte de Copacabana, mas uma PWS no trigésimo andar de um prédio na zona sul chegou a registrar uma rajada máxima de 160 Km/h.  Em 2002, teve potencial até para mais que isso nos locais mais expostos e atingidos (no bairro da Barra da Tijuca, em alguns pontos, ocorreram danos que lembraram um tornado em 2002).  Os danos seguiram um padrão bizarro nesta área da Barra (ZO), com destruição ao lado de locais quase intocados pelo vento, o que é muito estranho para um evento de LI (pode ter mesmo se formado alguma coisa no meio, como agora em Gov Celso Ramos).

 

A magnitude das rajadas máximas registradas em diversos bairros do Rio no dia 07/09/2002 foi muito parecida com a de agora em várias das cidades mais atingidas de SC, mas a área total atingida por condições severas foi bem menor em 2002 (embora o sistema convectivo tenha se originado no PR, se eu me lembro bem, o pico de intensidade foi entre o litoral norte de SP e a RM do RJ, pegando também cidades do Vale do Paraíba).  Creio que no Sudeste jamais teremos um a linha de instabilidade intensa tão ampla quanto esta do dia 30/06/2020 (com exceção do RS, foi a linha de instabilidade associada à baixa que causou 90% dos transtornos, e não o ciclone em si).

Edited by Wallace Rezende
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Boa noite, pessoal vou deixar aqui compartilhado com vcs um documento que compartilhei no meu Facebook a respeito do Tempo Severo em 30/06. É uma análise em conjunto feito com meteorologistas do Uruguai, Brasil e EUA. Tratou-se de um serial derecho.

 

 Vejam e compartilhem se puder:

 

https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=2490325751070052&id=100002779539889

 

Abraços

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13 minutos atrás, Wallace Rezende disse:

 

Na cidade do Rio de Janeiro, houve um evento bem severo de vento neste mesmo ano, mas foi em setembro (no dia 07, feriado).  Um a linha de instabilidade se deslocou do norte de SP para cá provocando fortes rajadas de vento e chuva com trovoadas no final da madrugada (a chuva foi do tipo comum, com 5/10 minutos de chuva forte só).  As fortes rajadas de vento causaram danos variados e deixaram boa parte da cidade (e de outros municípios da RM) sem luz.  Ocorreram danos em vários bairros de todas as zonas da cidade, e o evento impactou ainda outras áreas do RJ e um pedaço de SP também.  Eu morava no Rio naquela época e tenho uma lembrança da tempestade, pois acordei de madrugada com o forte barulho do vento (estava quase amanhecendo já).

 

 

O INMET divulgou que as rajadas chegaram a 120 Km/h na cidade, provavelmente numa das antigas convencionais (ainda não havia a automática do Forte de Copacabana, que costuma registrar rajadas ainda maiores).  O aeroporto Santos Dumont registrou um vento sustentado de 84 Km/h, mas não divulgaram as rajadas (provavelmente acima dos 100 Km/h). 

 

Em agosto de 2016, no encerramento das olimpíadas, a entrada de uma frente fria com rápida advecção de ar frio em altura causou rajadas de até 123 Km/h no Forte de Copacabana, mas uma PWS no trigésimo andar de um prédio na zona sul chegou a registrar uma rajada máxima de 160 Km/h.  Em 2002, teve potencial até para mais que isso nos locais mais expostos e atingidos (no bairro da Barra da Tijuca, em alguns pontos, ocorreram danos que lembraram um tornado em 2002).  Os danos seguiram um padrão bizarro nesta área da Barra (ZO), com destruição ao lado de locais quase intocados pelo vento, o que é muito estranho para um evento de LI (pode ter mesmo se formado alguma coisa no meio, como agora em Gov Celso Ramos).

 

A magnitude das rajadas máximas registradas em diversos bairros do Rio no dia 07/09/2002 foi muito parecida com a de agora em várias das cidades mais atingidas de SC, mas a área total atingida por condições severas foi bem menor em 2002 (embora o sistema convectivo tenha se originado no PR, se eu me lembro bem, o pico de intensidade foi entre o litoral norte de SP e a RM do RJ, pegando também cidades do Vale do Paraíba).  Creio que no Sudeste jamais teremos um a linha de instabilidade intensa tão ampla quanto esta do dia 30/06/2020 (com exceção do RS, foi a linha de instabilidade associada à baixa que causou 90% dos transtornos, e não o ciclone em si).

Muito provavelmente foi esse episódio sim. Eu não lembro a data aí certo, estava estimando ser Maio pois lembro de dormir com calor, acordar de madrugada com o vendaval e voltar a dormir com frio, o que geralmente acontece muito em Maio. E lembro também de reportagens mostrando danos concentrados parecidos com os de tornados no Rio de Janeiro. Certamente é o mesmo evento, só boiei na data.

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Santa Catarina registra vento recorde de quase 170 km/h

06/07/2020 às 15:50
por Redação

 

A intensa frente fria associada com um forte ciclone extratropical que se formaram entre os dias 30 de junho e 1 de julho de 2020 provocaram temporais com ventanias destruidoras sobre diversas áreas da Região Sul do Brasil.  O ciclone extratropical desta frente fria foi chamado de “ciclone bomba” porque teve uma queda pressão atmosférica intensa e muito rápida no seu processo de formação.

 

A grande e intensa linha de instabilidade que se organizou com esta frente fria avançou do Rio Grande do Sul para Santa Catarina com rajadas de vento extremas, em torno dos 100 km/h, em diversos locais.

 

Em nota meteorológica especial, a Epagri-Ciram, órgão de previsão e de monitoramento meteorológico e agrícola e do governo de Santa Catarina informou nesta segunda-feira, 6 de julho, que entre os dias 30 de junho e 1 de julho, 

ventos de mais de 80 km/h foram registrados em muitas regiões do estado de Santa Catarina, e até superando os 100 km/h em vários municípios.

 

estação meteorológica de Siderópolis, instalada em 2003, registrou uma rajada com 168,8 km/h entre 5 horas e 6 horas da madrugada de 1 de julho de 2020, que passou a ser o novo recorde de velocidade de vento da rede de estações da Epagri-Ciram.

 

Até então, o recorde pertencia ao município de Celso Ramos, que registrou uma rajada com 161,9 km/h em 07/10/2010.

 

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Abrigo meteorológico arrancado na estação de Lages da Epagri-Ciram em 30/6/2020

 

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Torre de sensor de vento quebrada por ventania no Morro de Urupema em 30/6/2020

 

Ventania generalizada e danos

 A ventania que ocorreu sobre Santa Catarina impressionou muito não só pela velocidade extrema dos ventos, mas porque atingiu uma ampla área e se prolongou por algumas horas. 

 

 Ainda segundo a nota do Epagri-Ciram, o vento forte generalizado causou danos em estações meteorológicas automáticas como em Lages e Urupema. Grande parte da rede de estações monitoradas pela Epagri/Ciram, sofreram interrupção no sistema de transmissão devido a problemas com a rede de telefonia. O sistema aos poucos vai sendo reestabelecido e novas informações coletadas nos dias do vendaval, como as da estação de Siderópolis, estão chegando, checadas, validadas e disponibilizadas com confiabilidade e veracidade no banco de dados da Epagri/Ciram.[...]

 

https://www.climatempo.com.br/noticia/2020/07/06/santa-catarina-registra-vento-recorde-de-quase-170-km-h-4537

Edited by Moretão
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