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Brasil Abaixo de Zero

Monitoramento e Previsão - Brasil/América do Sul - Julho/2020


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Em Belo Horizonte, um dia típico de julho, ventoso, com um azul intenso e grande amplitude térmica:

 

Pampulha...................... 12,6 / 26,0

Santo Agostinho........... 15,2 / 25,0

Cercadinho.................... 13,0 / 23,5

 

Eu poderia estar satisfeito com o dia de hoje, pois trata-se de algo bem "a cara" do mês, mas o problema é que a média climatológica é justamente o frio de julho/2020, hoje é o dia frio. O jeito é se contentar com esses 12 a 15ºC noturnos em pleno julho.

 

Poderia também estar reclamando, mas não vou. Primeiro que isso não adianta nada e segundo que tenho o privilégio de ter condições confortáveis mesmo estando acima da média, sendo que há locais que passam calor mesmo abaixo da média. Enfim, tudo é questão de perspectiva, nesses dias vou focar menos no clima (até porque não há muito o que focar) e mais nas coisas que essa temperatura boa pode me proporcionar. O maior calor na grade é de 27/28C, o que não é nada demais...

 

A noite começa ventosa e com 18,7ºC. Previsão é de 14C.

 

Boa noite a todos. 😈

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4 horas atrás, Wallace Rezende disse:

 

2019 foi bem pior que este ano, mas só nos primeiros 5 meses, aí é que está a grande diferença.  O primeiro semestre de 2019 terminou com grande anomalia positiva de temperatura no RJ, talvez a maior da história, mas no segundo semestre as coisas ficaram totalmente comportadas (não tivemos meses abaixo da média, mas nenhum se desviou muito da média a partir de julho).  Será que 2020 vai ser um "inverso" de 2019, com o "forno" ligado por quase todo o segundo semestre?  Eu espero, sinceramente, que não.

 

2020 até agora foi o oposto (exceto por junho, que foi igualmente péssimo nos dois anos), pois de janeiro até maio predominaram as anomalias negativas de temperatura, e tanto o verão quando o outono (até maio) ficaram entre os 2 mais amenos do século XXI até agora.

 

Julho do ano passado, ainda que não tenha sido um mês realmente bom, não se desviou muito da média, e tivemos duas entradas de ar frio moderadas, que conseguiram segurar a média mensal dentro dos valores históricos do mês, ainda que sem nenhum evento marcante.  O contraste com o junho muito quente também trouxe um ar “invernal” para alguns dias de julho de 2019.  Este ano, julho já começou bem “pior” que o de 2019, e tudo indica que vai continuar assim.

 

Eu sempre enxerguei a sequência de meses amenos que tivemos até maio com alguma preocupação, pois tudo estava muito longe de significar (ao contrário das esperanças que muitos aqui alimentaram, por simplesmente gostarem de frio e preferirem o frio) que tudo ia continuar do mesmo jeito, mas sim que estávamos cada vez mais perto do final desta sequência (ainda mais levando em conta o aumento da temperatura média global, que aumenta a frequência de meses acima da média em quase todos os lugares), e de fato é o que aconteceu, pois veio junho e o "calor" voltou.  O preço por um verão "ameno" estamos pagando agora, com um inverno (muito) xoxo.  Já quase estou torcendo por um verão insuportável em 2020/2021 (embora não queira dizer nada, com muita sorte poderia colocar a "virada de chave" das anomalias mais para o inverno).  Este tipo de coisa "2020: o ano da mudança, da profecia", etc e tal, não passa de pensamento desejante, ou "wishful thinking".  A natureza tá se F* para tudo isso.

 

Mas é claro que algum evento tardio há de acontecer, todo ano acontece, só não temos como saber ainda quando e com qual intensidade.  2006 foi um inverno muito ruim, mas nos primeiros dias de setembro houve um evento histórico para o mês, ainda que de curta duração (8,1ºc no Alto e 8,5ºc em Seropédica, recordes mensais desde os anos 60 pelo menos).

 

A Região Sul (principalmente o centro-sul desta região), que não experimentou as anomalias negativas aqui da nossa região entre o verão e outono de 2020 (março então foi bem quente na maior parte do Sul, com um pico de calor histórico em boa parte do RS e parte de SC, enquanto aqui foi o mais ameno desde 1997) está se saindo melhor agora com o frio (sempre falando de anomalias), mas mesmo assim está infinitamente distante do potencial de frio que a região tem, e o mesmo vale para todo o Uruguai e a maior parte da Argentina (as mínimas absolutas de 2020 até agora estão bem acima do potencial de frio destes locais num evento intenso, com exceção de um trecho entre as pouco povoadas províncias de Santa Cruz e Terra do Fogo).

Sempre é interessante e instrutivo ler os teus ponderamentos.

Eu não acompanho com grande interesse o tema "anomalias" e não é de hoje e nem da época em que o Carlos Dias apresentava religiosamente os valores das mais diversas estações e montanhas do Sul e do Sudeste, principalmente. 

Acho esse assunto muito desgastante, até pq como muitas estações mudaram de local não tem como tabelar "anomalias" corretamente, baseando-se em históricos longos (que seria o correto).

Este exemplo não é para você, e sim para outros entenderem o que eu kero passar: Várias localidades do interior de Santa Catarina e também do Paraná possuíam suas estações em locais propícios ao resfriamento noturno, com médias mínimas abaixo dos 5°C ou 6°C no mês de Julho (casos de Xanxerê, Palmas, Caçador, etc). Hoje as estações estão em sua maioria situadas em áreas desfavoráveis ao resfriamento noturno e de uns anos para cá as médias mínimas foram modificadas, não pela mudança do padrão climático, mas pelo padrão "conveniência".

Ora, se é para ser futuramente (o "futuro" é "hoje") estudado o efeito de possíveis mudanças climáticas regionais ou mesmo globais, muitas estações não servirão para absolutamente nada, já que as supostas anomalias nada teriam à ver com clima e sim com locais.

É óbvio que a maioria das estações não foram mudadas de local porém até essas de alguma forma não apresentam dados condizentes com o que seria esperado desses mesmos locais caso não sofressem interferência humana através da urbanização localizada. 

Curitiba akeceu pra caramba nos últimos anos e se compararmos os dados médios das últimas décadas (quando a estação já não era baixada) com os dados recentes, veremos anomalias em sua maioria positivas no período de inverno. Mas como esperar que o ar frio que rodeia a cidade no inverno penetre em ambiente tão hostil?

Eu não estou utilizando esses exemplos para mostrar que não aconteceram mudanças gerais no padrão climático que existia antigamente e talvez não existam mais. Blokeios e toda essa diabarada que interfere na manutenção de um frio "aceitável" pelo pessoal exigente, sempre existiu. Não é de agora e não é só aki. 

Existem blokeios até no norte dos Estados Unidos da América.  Invernos ruins também acontecem e sempre aconteceram nos países de clima frio do Hemisfério Norte, aliás anomalias nesses locais são muito piores.

Claro que qker pessoa com Q.I. razoável e que acompanhe o assunto meio que regularmente sabe disso... Mas tem algo além disso... o que é a nossa existência insignificante de algumas décadas comparada ao padrão climático da nossa região? E o que seria "padrão climático"? Eu sinceramente discordo da idéia de que um padrão climático regional está totalmente inserido dentro de 1 ou 2 "normais climatológicas" de 30 anos cada. O que eu aceito (no meu pekeno conhecimento) é que existe uma certa regularidade na ocorrência de determinadas condições climáticas ao longo dos anos e das décadas. E isso é tudo... e por isso mesmo eu não dou a mínima importância para manchetes sensacionalistas tipo "RECORDE em cima de RECORDE em tal lugar!!!" 

Mas, antes que me crucifikem, entendo SIM que isso tudo faz parte do "jogo" e é SIM interessante divulgar, e analisar e tudo o mais que é feito com os números. Porém, não me abalo e não me importo com isso.

Curtas mudanças de padrão regionais, como ocorreram recentemente entre o verão (tórrido em alguns dias no RS e em parte da Argentina) e o outono (ameno à frio em algumas áreas) não me parece indicar muita coisa, referente à qualidade do clima "mais pra frente".

Porém, você se referiu ao fato de que no Sudeste o clima ameno do verão e do início do outono veio na hora errada e que tinha temores de que a compensação viria em seguida, justamente no período mais importante para que essa "amenidade" se apresentasse e eu concordo absolutamente com o que você disse. Inclusive eu pensei a mesma coisa. Pq neste caso se trata de um período "ameno" mais prolongado e não apenas uma período curto de "clima ameno".

É mais ou menos como vc entrar em um jogo em que vc morreria após perder um determinado (pekeno) número de vidas...e vc entra confiante demais, então logo no início perde todas as vidas "extras" que possuía. Terá que ir até o final contando apenas com 1 única vidinha e o resultado é desastroso. 

Com nosso clima de baixas latitudes (no máximo, medianas), influenciado pelo Atlântico e consequentemente pelo giro da circulação que nos presenteia com ar kente amazônico, esperar que as "vidas extras" continuem indefinidamente sendo oferecidas até o final do jogo e então.... felicidade absoluta... é no mínimo, burrice.

Nosso clima como um todo é muito sensível...qker errinho de cálculo pelos "senhores do tempo e dos ventos" pode ser fatal...

Concluindo, sei que eu acrescentei alguns detalhes aparentemente desnecessários no post, como a menção de mudança de local de estação e a influência disso nas médias e posteriormente nas anomalias, mas foi necessário sim, para fazer entender do porquê considero o assunto "anomalia" com reservas e desinteressante visto nossa realidade despadronizada, institucionalmente falando 😩

Abraços calientes

Edited by Carlos Campos
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Modelos de médio prazo indicam alta possibilidade do bloqueio ficar ainda mais forte após o dia 15. Um verdadeiro show de horror 😣

 

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Com tendência de um fortalecimento ainda maior ao final da grade: 

 

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Talvez sobre alguma migalha para parte do Sudeste das MPs do dia 08 e 14. Mas após isso, provavelmente algo bom ou razoável apenas aparecerá em meados da última semana do mês. E espero que esse período a partir da última semana de Julho compense as últimas 6 semanas totalmente fora do padrão para o período do inverno climático do PR para cima. 

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11 minutos atrás, Bruno D disse:

Modelos de médio prazo indicam alta possibilidade do bloqueio ficar ainda mais forte após o dia 15. Um verdadeiro show de horror 😣

 

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Com tendência de um fortalecimento ainda maior ao final da grade: 

 

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Talvez sobre alguma migalha para parte do Sudeste das MPs do dia 08 e 14. Mas após isso, provavelmente algo bom ou razoável apenas aparecerá em meados da última semana do mês. E espero que esse período a partir da última semana de Julho compense as últimas 6 semanas totalmente fora do padrão para o período do inverno climático do PR para cima. 

É inacreditável pensar que estamos rumando a talvez um dos piores julhos da história. 

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Em 06/07/2020 em 20:05, Moretão disse:

Máximas:

 

9,4°C - Herval e São Francisco de Paula/Sítio Água da Rainha

9,5°C - Morro Reuter

 

--

 

Tivemos um -5°C em Vargem Bonita, oeste catarinense, no último Sábado. Estação voltou a ficar online recentemente e foi possível "recuperar" os dados. As três estações Davis de Água Doce seguem offline. Somadas a uma estação de São Joaquim e uma de Painel, são as únicas estações que não retornaram pós-ciclone.

 

 

Esqueceu da principal estação: Vista Alegre. Mas já adianto que as Davis devem estar todas sem pilhas, não aguentam mais de 3 dias só na base da pilha. A da Villaggio Grando não sei nem se a estação continua lá, devido aos estragos.

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1 minuto atrás, Fernando Keiser disse:

 

Esqueceu da principal estação: Vista Alegre. Mas já adianto que as Davis devem estar todas sem pilhas, não aguentam mais de 3 dias só na base da pilha. A da Villaggio Grando não sei nem se a estação continua lá, devido aos estragos.

 

Não foi -7°C?

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Agora, Fernando Keiser disse:

 

Está offline, peguei o dado pessoalmente. Mas a estação não sei se volta tão cedo. Celesc deu previsão de 15 dias para voltar.

 

É se foi -7°C foi comentado pelo @marinhonani. O dado de Vargem Bonita só fiquei sabendo ontem e acho que ninguém havia comentado no Fórum.

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Agora, Moretão disse:

 

É se foi -7°C foi comentado pelo @marinhonani. O dado de Vargem Bonita só fiquei sabendo ontem e acho que ninguém havia comentado no Fórum.

 

Sim, foi -7,4ºC. Vargem Bonita é um baita local mesmo, está de igual para igual com as potências serranas. A Vista Alegre realmente é um caso à parte, baixada turbo a++++, como diria o mago e meteorologista amador Paulo Henrique Pinheiro de Soledade.

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4 horas atrás, Rafael Rezende de loyola disse:

esse dia maravilhoso no frio bateu -2,5 na AHU e -2,6 na PILARZINHO aqui em Curitiba. Saudades desse frio

 

 

O dia 07/07/19 foi o que registrou as menores temperaturas mínimas do ano em São Paulo.

 

Seguem alguns números desse dia:

 

- CGE MARSILAC: -0,2ºC
- CGE CAPELA DO SOCORRO: 0,5ºC
- CGE PARELHEIROS: 1,7ºC
- CGE SÃO MATEUS: 3,3ºC
- CGE PERUS: 4,0ºC

 

- INMET SESC: 4,8ºC

- INMET MIRANTE: 6,5ºC (máxima ficou em torno dos 14ºC)

 

- IAG: 3,2ºC 

 

- CETESB PICO DO JARAGUÁ: 3,6ºC (ao meio-dia, a estação registrava 9,4ºC com sol; máxima de 11,2ºC às 16 horas)

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1 minuto atrás, Fernando Keiser disse:

 

Sim, foi -7,4ºC. Vargem Bonita é um baita local mesmo, está de igual para igual com as potências serranas. A Vista Alegre realmente é um caso à parte, baixada turbo a++++, como diria o mago e meteorologista amador Paulo Henrique Pinheiro de Soledade.

A estação Vargem Bonita sempre se destaca pelas excelentes negativas.

Da uma idéia de como seriam hoje estações como as falecidas, Xanxerê, Faxinal dos Guedes e Caçador.

Agora, Vista Alegre, sem comentários... incrível 😳

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13 minutos atrás, Fernando Keiser disse:

 

Sim, foi -7,4ºC. Vargem Bonita é um baita local mesmo, está de igual para igual com as potências serranas. A Vista Alegre realmente é um caso à parte, baixada turbo a++++, como diria o mago e meteorologista amador Paulo Henrique Pinheiro de Soledade.

 

O Marinho disse que foi -7,0°C (mas acho que esse valor foi na sexta na verdade). No Sábado você mesmo passou o -7,4°C para mim.

 

No Oeste não serão tantas MPs que serão fortes. Mas quando passar uma vai ser interessante.

 

Vargem Bonita/Maio: -5,4°C

Villagio/Maio: -2,3°C

 

Villagio/Jul/17: -6,8

Jun/16: -7,4°C

Jul/19: -7,9°C

 

Vamos aguardar. Torçamos para que venha neste ano ainda.

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Até as 18h POA não passou de 13,2 °C. Mínima foi de 10,8 °C pelo meio da madrugada.

Agora há um leve aquecimento e por enquanto a máxima é 13,5 °C pelas 20h.

 

Não para de chover aqui e em boa parte do RS. Algumas rajadas mais fortes, mas nada muito fora do normal.

Os maiores transtornos estão sendo alagamentos e árvores caindo devido ao solo saturado de umidade combinado com vento constante (ainda que não esteja forte).

 

Dados até 20h:

 

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Para variar mais um dia de céu claro e calor a tarde no Rio de Janeiro, a temperatura máxima chegou a 30 graus aqui no meu bairro de Pilares, agora temos céu claro e está agradável faz 24 graus nesse mesmo bairro, o que tem salvado alguns dias e o vento fraco do ar polar  que tem chegado no Estado RJ como ocorreu com a ultima massa de ar frio que ficou bloqueada parte do Estado de SP e com as outras duas que devem ficar no sul e a brisa polar  deve conseguir chegar deixando o dia apenas mais fresquinho e longe da sonhada sub 20 de máxima Depois da segunda lambida polar aqui no RJ  os modelo indicam o fortalecimento desse bloqueio ae nem lambida e nem brisa polar, bom desistir de sonhar friozinho carioca , agora vamos aguardar pela primeira vez na história quem sabe esse ano o Rio faz a proeza de registrar uma máxima de 40 graus em Julho , já que é pra chutar o balde eu chutei. pronto 

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19 minutes ago, Matheus Vinicius said:

Viveria tranquilo e feliz...

Uma terra em que sentir calor deve ser raro, oh sonho...

 

Vou te dar uma dica de carreira:

 

https://www.mar.mil.br/estacao-antartica/

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Estação_Antártica_Comandante_Ferraz

 

PS: é sério. Se você gosta de frio, você pode sentir frio e contribuir com a ciência brasileira.

Edited by Samihr Hermes
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7 minutos atrás, Samihr Hermes disse:

 

Vou te dar uma dica de carreira:

 

https://www.mar.mil.br/estacao-antartica/

 

PS: é sério. Se você gosta de frio, você pode sentir frio e contribuir com a ciência brasileira.

 

 

seria perfeito, teríamos monitoramento contínuo do continente mais frio do planeta!

 

acordei com -70 graus aqui na estação vostok

 

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4 minutes ago, Matheus Vinicius said:

Eu trabalharia lá mesmo se tivesse chance.

 

Não quero ir muito off-topic. Mas minha recomendação é séria. Se você gosta, considere.

 

Use o Google, pesquise. Procure quem trabalha lá: veja os currículos na plataforma Lattes, descubra o se curso superior (e qual), se tem mestrado/doutorado (em que). Se é militar, se é civil. Procure os trabalhos sendo desenvolvidos lá... enfim, tudo começa com uma busca.

 

A chance não vai vir até você, mas você pode contruí-la.

Edited by Samihr Hermes
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Guest Wallace Rezende
3 horas atrás, Carlos Campos disse:

Sempre é interessante e instrutivo ler os teus ponderamentos.

Eu não acompanho com grande interesse o tema "anomalias" e não é de hoje e nem da época em que o Carlos Dias apresentava religiosamente os valores das mais diversas estações e montanhas do Sul e do Sudeste, principalmente. 

Acho esse assunto muito desgastante, até pq como muitas estações mudaram de local não tem como tabelar "anomalias" corretamente, baseando-se em históricos longos (que seria o correto).

Este exemplo não é para você, e sim para outros entenderem o que eu kero passar: Várias localidades do interior de Santa Catarina e também do Paraná possuíam suas estações em locais propícios ao resfriamento noturno, com médias mínimas abaixo dos 5°C ou 6°C no mês de Julho (casos de Xanxerê, Palmas, Caçador, etc). Hoje as estações estão em sua maioria situadas em áreas desfavoráveis ao resfriamento noturno e de uns anos para cá as médias mínimas foram modificadas, não pela mudança do padrão climático, mas pelo padrão "conveniência".

Ora, se é para ser futuramente (o "futuro" é "hoje") estudado o efeito de possíveis mudanças climáticas regionais ou mesmo globais, muitas estações não servirão para absolutamente nada, já que as supostas anomalias nada teriam à ver com clima e sim com locais.

É óbvio que a maioria das estações não foram mudadas de local porém até essas de alguma forma não apresentam dados condizentes com o que seria esperado desses mesmos locais caso não sofressem interferência humana através da urbanização localizada. 

Curitiba akeceu pra caramba nos últimos anos e se compararmos os dados médios das últimas décadas (quando a estação já não era baixada) com os dados recentes, veremos anomalias em sua maioria positivas no período de inverno. Mas como esperar que o ar frio que rodeia a cidade no inverno penetre em ambiente tão hostil?

Eu não estou utilizando esses exemplos para mostrar que não aconteceram mudanças gerais no padrão climático que existia antigamente e talvez não existam mais. Blokeios e toda essa diabarada que interfere na manutenção de um frio "aceitável" pelo pessoal exigente, sempre existiu. Não é de agora e não é só aki. 

Existem blokeios até no norte dos Estados Unidos da América.  Invernos ruins também acontecem e sempre aconteceram nos países de clima frio do Hemisfério Norte, aliás anomalias nesses locais são muito piores.

Claro que qker pessoa com Q.I. razoável e que acompanhe o assunto meio que regularmente sabe disso... Mas tem algo além disso... o que é a nossa existência insignificante de algumas décadas comparada ao padrão climático da nossa região? E o que seria "padrão climático"? Eu sinceramente discordo da idéia de que um padrão climático regional está totalmente inserido dentro de 1 ou 2 "normais climatológicas" de 30 anos cada. O que eu aceito (no meu pekeno conhecimento) é que existe uma certa regularidade na ocorrência de determinadas condições climáticas ao longo dos anos e das décadas. E isso é tudo... e por isso mesmo eu não dou a mínima importância para manchetes sensacionalistas tipo "RECORDE em cima de RECORDE em tal lugar!!!" 

Mas, antes que me crucifikem, entendo SIM que isso tudo faz parte do "jogo" e é SIM interessante divulgar, e analisar e tudo o mais que é feito com os números. Porém, não me abalo e não me importo com isso.

Curtas mudanças de padrão regionais, como ocorreram recentemente entre o verão (tórrido em alguns dias no RS e em parte da Argentina) e o outono (ameno à frio em algumas áreas) não me parece indicar muita coisa, referente à qualidade do clima "mais pra frente".

Porém, você se referiu ao fato de que no Sudeste o clima ameno do verão e do início do outono veio na hora errada e que tinha temores de que a compensação viria em seguida, justamente no período mais importante para que essa "amenidade" se apresentasse e eu concordo absolutamente com o que você disse. Inclusive eu pensei a mesma coisa. Pq neste caso se trata de um período "ameno" mais prolongado e não apenas uma período curto de "clima ameno".

É mais ou menos como vc entrar em um jogo em que vc morreria após perder um determinado (pekeno) número de vidas...e vc entra confiante demais, então logo no início perde todas as vidas "extras" que possuía. Terá que ir até o final contando apenas com 1 única vidinha e o resultado é desastroso. 

Com nosso clima de baixas latitudes (no máximo, medianas), influenciado pelo Atlântico e consequentemente pelo giro da circulação que nos presenteia com ar kente amazônico, esperar que as "vidas extras" continuem indefinidamente sendo oferecidas até o final do jogo e então.... felicidade absoluta... é no mínimo, burrice.

Nosso clima como um todo é muito sensível...qker errinho de cálculo pelos "senhores do tempo e dos ventos" pode ser fatal...

Concluindo, sei que eu acrescentei alguns detalhes aparentemente desnecessários no post, como a menção de mudança de local de estação e a influência disso nas médias e posteriormente nas anomalias, mas foi necessário sim, para fazer entender do porquê considero o assunto "anomalia" com reservas e desinteressante visto nossa realidade despadronizada, institucionalmente falando 😩

Abraços calientes

 

Realmente essa questão das particularidades da cada estação (mudanças de local, crescimento da urbanização nos arredores e etc, etc, etc) é absolutamente fundamental, eu mesmo defendo isso desde que passei a me interessar sobre o assunto, mas ao mesmo tempo hoje existem ferramentas mais modernas que permitem um cálculo menos contaminado por estes fatores, como os satélites (embora estas ferramentas, quando mal utilizadas e calibradas, também possam gerar distorções, como a quase permanente “mancha fria” do Weatherbell sobre parte da América do Sul).  Quando falamos das estações meteorológicas, também é possível separar o “joio do trigo”, ou seja, favorecer certas estações que sejam (reconhecidamente) de melhor qualidade, e que não tenham mudado lugar (mas de fato muitos mapas de anomalia divulgados pelo Inpe e Inmet são viciados por estações que mudaram de lugar, por vezes gerando um “pontinho” vermelho num mar azul, ou vice-versa).

 

Mas uma das coisas que me fizeram acordar para a realidade do aumento das médias globais de temperatura foi acompanhar dados dos observatórios meteorológicos de referência presentes em certos países do mundo, geralmente bastante antigos e em locais onde a interferência humana na paisagem ao longo das últimas décadas foi praticamente nula (muitos ficam em picos, como Monte Washington, Monte Aigoual, Jungfraujoch, Monte Fuji...), e todos indicam incrementos nas temperaturas médias a partir do século XX, embora numa magnitude (evidentemente) muito menor que as verificadas em estações mais influenciadas pelas crescentes ilhas de calor urbanas (como Curitiba e São Paulo).

 

Mas, tirando essa questão da tendência de aumento das médias, que é praticamente generalizada no mundo (ainda que com importantes diferenças de magnitude, e eventuais “ruídos” que podem causar até um leve resfriamento por alguns anos aqui e ali), tudo mais que se fala sobre o assunto (AGW) está profundamente carregado de achismos e politicagem/ideologia.  Uma questão que eu sempre ataquei foi este foco nos “eventos extremos”, que sempre existiram e inclusive eram muito mais mortais antigamente na maioria dos países (já que o preparo para lidar com os mesmos cresceu na maior parte do mundo), e mesmo assim qualquer evento danoso hoje em dia é tratado por muitos como uma prova da “crise climática”, o que é de uma desonestidade intelectual gritante, mas não impede que muitos “especialistas” e “doutores” endossem as maiores asneiras em nome do radicalismo climático.  Este alarmismo desonesto aparece, por exemplo, na climatologia dos ciclones tropicais (principalmente no Atlântico Norte e Pacífico Leste), onde a introdução de novas ferramentas de detecção virou o principal instrumento para a divulgação de um falso aumento na frequência e intensidade destes eventos, fato este conhecido por toda a comunidade científica da área, mas ignorado na comunicação com a mídia e o público em nome da “causa climática”.

 

Mesmo se forcarmos apenas na questão das temperaturas, as nuances são muitas, e as respostas (ao aumento da temperatura média global nas últimas décadas, um fato inquestionável à luz da ciência) variam muito de um lugar para outro.  Em vários locais este aumento das médias foi seguido por um aumento das máximas absolutas, enquanto em outros, mesmo com as médias aumentando, os picos de calor se tornaram mais suaves desde meados do século XX (caso de grande parte do centro/norte dos EUA, trechos do Subcontinente indiano e até partes aqui da América do Sul), mas a mídia e muitos cientistas sempre dão uma visão distorcida, como se os recordes de calor estivessem aumentando em todos os lugares.  Em junho último, quando um trecho remoto da Sibéria registrou recordes de calor (destaque para Verkhoyansk, conhecida por ter registrado a maior amplitude térmica absoluta do mundo), as duas maiores cidades da mesma Sibéria (Novosibirsk e Omsk) registraram temperaturas até um pouco abaixo da média, fato que foi solenemente ignorado, e outra cidade muito importante da região (Krasnoyarsk) ficou totalmente dentro da média (outras cidades principais da Sibéria, como Yakutsk e Irkutsk, registraram anomalias positivas, mas sem destaque histórico).

 

No caso dos extremos de frio, a redução é praticamente global (nas estações com séries antigas), mas em alguns lugares ocorrem “ciclos”, mesmo dentro dum contexto maior de aquecimento, que favorecem um incremento dos invernos mais frios (e aumentam a probabilidade de recordes absolutos de frio em séries não tão antigas) por alguns anos.  Podemos chamar essas casos de “exceções que confirmam a regra”.

 

Essas questões que você mencionou são extremamente pertinentes, mas considero importante evitar tanto o negacionismo quanto o alarmismo, embora reconheça que os extremos “simplificadores” (não existe aquecimento X armageddon climático) são sempre mais sedutores (para a grande maioria) que uma realidade complexa e cheia de nuances, nuances essas que muitas vezes desafiam a intuição.

 

Tentando resumir um pouco: é fundamental separar o “frame” do filme”, mas os radicais dos dois lados tomam cada “frame” (que supostamente favorece o seu “lado”) como uma prova de que o “filme” é outro.

 

Edited by Wallace Rezende
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Em 05/07/2020 em 21:58, Samihr Hermes disse:

Tese interessante. Apesar de leigo em Climatologia, |percebo que o autor busca relacionar fenômenos El Nino  a interação entre ondas de Rossby e Kelvin. Vou aqui buscando compreender um pouco mais e te darei minha opinião. 

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6 minutos atrás, Daniel85 disse:

Sudeste - chuva acumulada para os próximos 10/15 dias

 

Mais uma vez, chuvas concentradas em áreas próximas ao litoral, enquanto o interior da região terá tempo seco.

 

Europeu 12z - 10 dias

BSZoSAS.png

 

 

GFS 18z - 15 dias

efKaPKJ.pngPor mim esse inverno já pode acabar no RJ, QUERO CHUVAAAA. Se bem que podemos ficar sem chuva no início da primavera também. Se as coisas continuarem do jeito que estão...

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1 hora atrás, Tavares disse:

Metsul reportando agora um deslizamento de terra em Caxias do Sul com feridos e desaparecidos. 

Pelo radar ainda deve chover muito na cidade. olha é hora pra ações de evacuação de áreas de risco.

Sim, aqui continua chovendo e moderado a forte. Ja prevemos vários deslisamentos pelo interior ja que o relevo é acidentado e possui rodovias importantes pela região.

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Dia 07/07/2019 teve a manhã mais fria do ano, 1,6° na estação da simepar, mas era porque tinha vento, nos locais aonde o vento é fraco, deve ter negativado, e em baixadas maiores, devem ter batido os -3°.

Teve formação de geada até na terra pura, o que não acontece com tanta frequência aqui.

Minhas fotos não foram das melhores, meu celular da época era bem ruizinho, e também a luminosidade do nascer do sol é bem ruim.

 

 

20190707_073202_copy_3120x2340.jpg

20190707_072619_copy_3120x2340.jpg

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46 minutos atrás, Wallace Rezende disse:

 

Realmente essa questão das particularidades da cada estação (mudanças de local, crescimento da urbanização nos arredores e etc, etc, etc) é absolutamente fundamental, eu mesmo defendo isso desde que passei a me interessar sobre o assunto, mas ao mesmo tempo hoje existem ferramentas mais modernas que permitem um cálculo menos contaminado por estes fatores, como os satélites (embora estas ferramentas, quando mal utilizadas e calibradas, também possam gerar distorções, como a quase permanente “mancha fria” do Weatherbell sobre parte da América do Sul).  Quando falamos das estações meteorológicas, também é possível separar o “joio do trigo”, ou seja, favorecer certas estações que sejam (reconhecidamente) de melhor qualidade, e que não tenham mudado lugar (mas de fato muitos mapas de anomalia divulgados pelo Inpe e Inmet são viciados por estações que mudaram de lugar, por vezes gerando um “pontinho” vermelho num mar azul, ou vice-versa).

 

Mas uma das coisas que me fizeram acordar para a realidade do aumento das médias globais de temperatura foi acompanhar dados dos observatórios meteorológicos de referência presentes em certos países do mundo, geralmente bastante antigos e em locais onde a interferência humana na paisagem ao longo das últimas décadas foi praticamente nula (muitos ficam em picos, como Monte Washington, Monte Aigoual, Jungfraujoch, Monte Fuji...), e todos indicam incrementos nas temperaturas médias a partir do século XX, embora numa magnitude (evidentemente) muito menor que as verificadas em estações mais influenciadas pelas crescentes ilhas de calor urbanas (como Curitiba e São Paulo).

 

Mas, tirando essa questão da tendência de aumento das médias, que é praticamente generalizada no mundo (ainda que com importantes diferenças de magnitude, e eventuais “ruídos” que podem causar até um leve resfriamento por alguns anos aqui e ali), tudo mais que se fala sobre o assunto (AGW) está profundamente carregado de achismos e politicagem/ideologia.  Uma questão que eu sempre ataquei foi este foco nos “eventos extremos”, que sempre existiram e inclusive eram muito mais mortais antigamente na maioria dos países (já que o preparo para lidar com os mesmos cresceu na maior parte do mundo), e mesmo assim qualquer evento danoso hoje em dia é tratado por muitos como uma prova da “crise climática”, o que é de uma desonestidade intelectual gritante, mas não impede que muitos “especialistas” e “doutores” endossem as maiores asneiras em nome do radicalismo climático.  Este alarmismo desonesto aparece, por exemplo, na climatologia dos ciclones tropicais (principalmente no Atlântico Norte e Pacífico Leste), onde a introdução de novas ferramentas de detecção virou o principal instrumento para a divulgação de um falso aumento na frequência e intensidade destes eventos, fato este conhecido por toda a comunidade científica da área, mas ignorado na comunicação com a mídia e o público em nome da “causa climática”.

 

Mesmo se forcarmos apenas na questão das temperaturas, as nuances são muitas, e as respostas (ao aumento da temperatura média global nas últimas décadas, um fato inquestionável à luz da ciência) variam muito de um lugar para outro.  Em vários locais este aumento das médias foi seguido por um aumento das máximas absolutas, enquanto em outros, mesmo com as médias aumentando, os picos de calor se tornaram mais suaves desde meados do século XX (caso de grande parte do centro/norte dos EUA, trechos do Subcontinente indiano e até partes aqui da América do Sul), mas a mídia e muitos cientistas sempre dão uma visão distorcida, como se os recordes de calor estivessem aumentando em todos os lugares.  Em junho último, quando um trecho remoto da Sibéria registrou recordes de calor (destaque para Verkhoyansk, conhecida por ter registrado a maior amplitude térmica absoluta do mundo), as duas maiores cidades da mesma Sibéria (Novosibirsk e Omsk) registraram temperaturas até um pouco abaixo da média, fato que foi solenemente ignorado, e outra cidade muito importante da região (Krasnoyarsk) ficou totalmente dentro da média (outras cidades principais da Sibéria, como Yakutsk e Irkutsk, registraram anomalias positivas, mas sem destaque histórico).

 

No caso dos extremos de frio, a redução é praticamente global (nas estações com séries antigas), ma “ciclos”, mesmo dentro dum contexto maior de aquecimento, que favorecem um incremento dos invernos mais frios (e aumentam a probabilidade de recordes absolutos de frio em séries não tão antigas) por alguns anos.  Podemos chamar essas casos de “exceções que confirmam a regra”.

 

Essas questões que você mencionou são extremamente pertinentes, mas considero importante evitar tanto o negacionismo quanto o alarmismo, embora reconheça que os extremos “simplificadores” (não existe aquecimento X armageddon climático) são sempre mais sedutores (para a grande maioria) que uma realidade complexa e cheia de nuances, nuances essas que muitas vezes desafiam a intuição.

 

Tentando resumir um pouco: é fundamental separar o “frame” do filme”, mas os radicais dos dois lados tomam cada “frame” (que supostamente favorece o seu “lado”) como uma prova de que o “filme” é outro.

 

Excelente comentário, digno de um Grande Filósofo. Cabe aos que compreendem o Clima como fundamental na forma de vida dos seres humanos, buscar a síntese entre o "negacionismo" e o "alarmismo". Pena que a grande mídia ao invés de informar aliena as pessoas. Outro dia vi um comentário em rede social  em que o cara falava "Amazônia patrimônio do Brasil e do Mundo".   

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Noite quente em áreas próximas do centro de São Paulo.

Além das temperaturas altas, a URA está em valores baixos para a hora.

No extremo sul, a situação é completamente diferente. 11 graus em Marsilac e URA em 100% (contra 22,3 graus e URA de 49,2% na Sé).

 

Ao contrário de ontem, hoje temos céu completamente limpo. Aliás, a tarde toda foi com poucas nuvens.

 

Estações - CGE

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Estado de São Paulo tudo limpo. A nebulosidade baixa que aparece está em MG.

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37 minutos atrás, Peregrine disse:

Excelente comentário, digno de um Grande Filósofo. Cabe aos que compreendem o Clima como fundamental na forma de vida dos seres humanos, buscar a síntese entre o "negacionismo" e o "alarmismo". Pena que a grande mídia ao invés de informar aliena as pessoas. Outro dia vi um comentário em rede social  em que o cara falava "Amazônia patrimônio do Brasil e do Mundo".   

Existem comentário absurdos de ambos os lados, não dá pra pegar um comentário e usar como regra, devemos observar com cautela esses tópicos.

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18 minutos atrás, Felipe F disse:

Estações CEMADEN (Sul de SC, Norte do RS/Serra e POA)

 

POA (parece que nem tem usuários da cidade no fórum - nenhuma postagem com 100 mm em 24h)

 

 

 

 

Tô aproveitando o dia pra fazer um rafting aqui no centro de POA , já já vou comentar.

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