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Brasil Abaixo de Zero

Furacões no Atlântico Norte e Pacífico Leste e Central - 2020


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O storm surge foi menos severo que previsto pelo NHC.

Até o momento o maior valor foi 3,04 metros (esperado era até 6 metros).

 

Os danos causados pelos ventos foram significativo em Lake Charles, LA.

Radar como mostrado foi completamente destruído e vários prédios e casas sofreram danos.

Incêndio químico também foi registrado na Louisiana.

 

 

 

 

 

 

 

Edited by Felipe F
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Laura fez landfall com ventos sustentados em 240 km/h e empatou com Last Island (1856) como furacão mais forte considerando os ventos sustentados a fazer landfall na Louisiana.
Considerando a pressão mínima, Laura foi o quarto ciclone mais forte desde 1851 a fazer landfall na Louisiana.
 
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5 horas atrás, Rodolfo Alves disse:

 

VALE SALIENTAR QUE ESSES RADARES DO NWS/NOAA SÃO PROJETADOS PARA AGUENTAR VENTOS DE ATÉ 134mph (215km/h).

 

 

 

 

 

 

AINDA SOBRE O TEMA, O WEATHER CHANNEL FEZ UMA MATÉRIA INTERESSANTE

 

https://weather.com/storms/hurricane/news/2020-08-27-nws-lake-charles-radar-destroyed-hurricane-laura

 

 

AQUI A EXPLICAÇÃO DE QUE O RADAR AGUENTA ATÉ 134mph

 

 

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Temos 2 ondas tropicais no ATL.

A segunda deve se desenvolver, mas primeira não.

Próximo nome é Nana.

ZCZC MIATWOAT ALL
TTAA00 KNHC DDHHMM

Tropical Weather Outlook
NWS National Hurricane Center Miami FL
200 PM EDT Thu Aug 27 2020

For the North Atlantic...Caribbean Sea and the Gulf of Mexico:

The National Hurricane Center is issuing advisories on Tropical 
Storm Laura, located inland over northwestern Louisiana.

1. A westward-moving tropical wave located over the far eastern 
tropical Atlantic near the Cabo Verde Islands continues to produce 
disorganized shower activity.  Although environmental conditions are 
not expected to be conducive for development during the next couple 
of days, they are forecast to gradually become more favorable over 
the weekend and into early next week when the wave moves into the 
central and then western tropical Atlantic. 
* Formation chance through 48 hours...low...near 0 percent. 
* Formation chance through 5 days...low...20 percent.

2. Shower and thunderstorm activity has increased today in association 
with a tropical wave over the central tropical Atlantic.  Gradual 
development of this system is possible over the next several days as 
it moves westward at 15 to 20 mph. 
* Formation chance through 48 hours...low...10 percent.
* Formation chance through 5 days...low...30 percent.

(Obs: eu não trouxe as imagens pq o upload daqui falhou)

 

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Guest Wallace Rezende
Em 27/08/2020 em 02:25, Tavares disse:

Já vai se acostumando que essa vida de acompanhar ciclones é feita de ódios e muitos mais virão.

Até hoje me lembro do primeiro ódio que eu senti, em 2010 quando Igor não foi atualizado pra CAT5.

 

Mas assim, hoje eu acho que a categoria 5 devia ser mais exclusiva ainda, somente pra super-tempestades dessas que ocorrem uma a cada X anos. Não muito no Atlântico mas a categoria 5 é uma coisa normal e até rotineira ser juntar todas as bacias. 

Anos atrás o NHC fez uma reforma na escala pra corrigir problemas de conversão apenas.

 

Eu penso que problema maior não é com a escala em si (que foi muito bem “desenhada” quando falamos de vento), mas sim com a maneira como o NHC sistematicamente superestima os ventos sustentados máximos em superfície de tempestades tropicais e furacões.  Este problema vem de muito tempo, e muita gente sabe disso, mas ainda é raro algum cientista da área contestar abertamente o NHC, por medo de sere tachado de “negacionista”, e é dessa forma que o pensamento de manada vai prejudicando a essência da ciência, que é a contestação de tudo que não resiste às melhores evidências.

 

Neste caso, as evidências são vários registros (ocasionalmente até na parte mais forte da parede do olho) que jamais alcançam os ventos sustentados “vendidos” pelo NHC (quando muito, a rajada máxima sofre para alcançar o patamar de ventos sustentados máximos informado pelo NHC, e muitas vezes sequer a maior rajada registrada na parede do olho se aproxima do que seriam os ventos sustentados máximos, e já estou descartando as estações que deixam de funcionar antes dos ventos mais fortes chegarem).  Os exemplos são quase infinitos, e este ano mesmo já tivemos uma boa leva (como Hanna e Isaias).

 

A mídia e comunidade científica “mainstream” tem uma visão muito "romantizada" dos profissionais do NHC, como se estes tivessem o conhecimento mais completo possível sobre ciclones tropicais e apenas pessoas mais “graduadas” ou “laureadas” pudessem ousar contestar as “verdades absolutas” que eles decretam sobre estes sistemas, mas por incrível que pareça isso está longe de ser verdade, uma vez que em diversos aspectos "práticos" o conhecimento do corpo de cientistas do NHC é bem limitado.

 

Os profissionais do NHC têm muito conhecimento sim, mas é um conhecimento algo frio e distanciado (estilo “torre de marfim”, tão comum no mundo acadêmico).  Eles não “colocam a mão na massa”, não vão atrás dos sistemas e fazem medições em terra, se contentam com voos de reconhecimento que, exceto pela pressão atmosférica mínima, dizem muito pouco sobre as condições em superfície na maioria das vezes.  É algo parecido com aquele meteorologista (digamos, para dar um exemplo que muitos aqui vão entender, do Simepar).  O cara se formou, passou por aquele inferno de cálculo e física, talvez até fez mestrado e quem sabe doutorado, mas em nenhum lugar ensinaram e ele (ou ele procurou aprender sozinho, como muitos aqui aprenderam) que em Antonina não pode fazer 44ºc com umidade relativa de 80% e ponto de orvalho de 35ºc (ex), com “sensação térmica de 80ºc”. 

 

É algo parecido que acontece no NHC.  Os caras ficam lá trancados nos laboratórios com os “brinquedinhos matemáticos” cada vez mais sofisticados (tipo SFMR, “dropsondes”, radar espectral e o escambau), mas se distanciam cada vez do que de fato acontece em superfície, no “mundo real”.  Não seria nada inviável montar estações móveis na área com maior probabilidade de experimentar as condições mais severas e depois recuperar os dados (basta tomar alguns cuidados na instalação, como procurar locais com baixo potencial de projéteis lançados pelo vento, pois são eles que muitas vezes destroem ou danificam as estações, e não o vento sozinho).  Seria muito bom se todo cientista do NHC fosse obrigado (antes de integrar definitivamente os quadros do centro) a passar um bom período fazendo “trabalho de campo” com monitoramento de furacões e tempestades tropicais em superfície, instalando sensores móveis e sentindo “na pele” como é um furacão (estilo dos caçadores de ciclones tropicais, mas com toda a segurança, usando como base construções sólidas e essas coisas, como o prédio do governo das Bahamas em Marsh Harbour que só sentiu cócegas com os ventos de Dorian).

 

Eu estou sempre de olho nos dados das estações que conseguem funcionar de alguma forma durante toda ou parte das tempestades, e o que vi indica que a grande maioria dos furacões dos últimos anos (incluindo Harvey, Irma, Maria, Dorian, Lorenzo, Michael e Laura, mas também os “furaquinhos”/tempestades tropicais como Hanna e Isaias) foi classificada com ventos sustentados máximos entre 20 e 30 mph (~30 a 50 Km/h) acima da realidade, e estou falando aqui da parte mais forte do olho, pois na maior parte da “parede do olho” a diferença é ainda maior (no caso de Michael, nenhuma estação portátil montada na área de Panama City/Callaway, na parede oeste – mais fraca – do olho, mediu ventos sustentados acima das categorias 1 e 2, e rajadas acima da 3).  Se o NHC fosse mais transparente e intelectualmente honesto, defendo que Michael talvez tivesse “recebido” ventos sustentados máximos entre 135 e 140 mph (que só ocorreram numa área muito pequena da parede do olho, em Mexico Beach), Dorian entre 160 e 165 mph, e Laura entre 120 e 130 mph (exemplo, claro que não me prendo a estes valores, mas tudo indica que não alcançaram os máximos do NHC), aí você vê que os bons e velhos limiares da escala “Saffir-Simpson” ainda fazem sentido, basta ser realista e não tentar fazer toda tempestade parecer mais forte do que é para aumentar a adesão às evacuações (até porque isso não funciona mesmo, só gera descrédito e aumenta o número de pessoas que vão ignorar os avisos da próxima vez), ou para aumentar a “conscientização” sobre o AGW (pois isto se chama ativismo/ideologia, e não ciência).

 

Dito isso, e desculpem por mais um “textão” (sei que muitos aqui são adesistas de carteirinha ao NHC e não vão concordar comigo, mas viva a diversidade de pontos de vista), Laura foi um belíssimo e perigoso exemplar de furacão (o primeiro furacão de verdade a tocar o solo em 2020), não tiro nada do “mérito” de Laura, só não acredito que teve ventos sustentados de 150 Mph...  E lembrando que uma intensidade máxima de 120/130 Mph (sustentados) no “landfall’ (e uns 20 mph abaixo disso em Lake Charles) não seria nada incompatível com a rajada máxima na casa dos 130 Mph registrada em Lake Charles na parte mais forte do olho e com pressão já de quase 950 mb (Josh Morgerman mediu uma pressão mínima de 948 mb em Sulphur, ao lado de Lake Charles e bem no meio da calma do olho, o que indica um enfraquecimento de 10 mb desde o ponto onde tocou o solo).

Edited by Wallace Rezende
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99L foi designada ontem pelo NHC.

Tem 50% de chances de evoluir em ciclone tropical.

Pode virar TD 15L amanhã.

Próximo nome é Nana.

481444606_two_atl_2d1(15).png.18c5661c2916d8eccc4d9f779dc62dad.png

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Special Tropical Weather Outlook
NWS National Hurricane Center Miami FL
1210 PM EDT Sun Aug 30 2020

For the North Atlantic...Caribbean Sea and the Gulf of Mexico:

Special Tropical Weather Outlook issued to update the discussion on 
the system over the eastern Caribbean Sea in the first paragraph.

1. UPDATED: Showers and thunderstorms associated with a tropical wave 
over the eastern Caribbean Sea are beginning to show signs of 
organization. Recent satellite-derived surface winds also indicated 
that a broad low pressure system has formed in association with the 
wave. Additional development of this disturbance is expected over 
the next few days, and a tropical depression could form during the 
next couple of days while the system moves moves westward at about 
15 mph across the Caribbean Sea.  Interests in Jamaica, Honduras, 
Belize, Guatemala and Yucatan should monitor the progress of this 
disturbance.
* Formation chance through 48 hours...medium...50 percent.
* Formation chance through 5 days...medium...60 percent.
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Em 27/08/2020 em 22:15, Wallace Rezende disse:

 

Eu penso que problema maior não é com a escala em si (que foi muito bem “desenhada” quando falamos de vento), mas sim com a maneira como o NHC sistematicamente superestima os ventos sustentados máximos em superfície de tempestades tropicais e furacões.  Este problema vem de muito tempo, e muita gente sabe disso, mas ainda é raro algum cientista da área contestar abertamente o NHC, por medo de sere tachado de “negacionista”, e é dessa forma que o pensamento de manada vai prejudicando a essência da ciência, que é a contestação de tudo que não resiste às melhores evidências.

 

Neste caso, as evidências são vários registros (ocasionalmente até na parte mais forte da parede do olho) que jamais alcançam os ventos sustentados “vendidos” pelo NHC (quando muito, a rajada máxima sofre para alcançar o patamar de ventos sustentados máximos informado pelo NHC, e muitas vezes sequer a maior rajada registrada na parede do olho se aproxima do que seriam os ventos sustentados máximos, e já estou descartando as estações que deixam de funcionar antes dos ventos mais fortes chegarem).  Os exemplos são quase infinitos, e este ano mesmo já tivemos uma boa leva (como Hanna e Isaias).

 

A mídia e comunidade científica “mainstream” tem uma visão muito "romantizada" dos profissionais do NHC, como se estes tivessem o conhecimento mais completo possível sobre ciclones tropicais e apenas pessoas mais “graduadas” ou “laureadas” pudessem ousar contestar as “verdades absolutas” que eles decretam sobre estes sistemas, mas por incrível que pareça isso está longe de ser verdade, uma vez que em diversos aspectos "práticos" o conhecimento do corpo de cientistas do NHC é bem limitado.

 

Os profissionais do NHC têm muito conhecimento sim, mas é um conhecimento algo frio e distanciado (estilo “torre de marfim”, tão comum no mundo acadêmico).  Eles não “colocam a mão na massa”, não vão atrás dos sistemas e fazem medições em terra, se contentam com voos de reconhecimento que, exceto pela pressão atmosférica mínima, dizem muito pouco sobre as condições em superfície na maioria das vezes.  É algo parecido com aquele meteorologista (digamos, para dar um exemplo que muitos aqui vão entender, do Simepar).  O cara se formou, passou por aquele inferno de cálculo e física, talvez até fez mestrado e quem sabe doutorado, mas em nenhum lugar ensinaram e ele (ou ele procurou aprender sozinho, como muitos aqui aprenderam) que em Antonina não pode fazer 44ºc com umidade relativa de 80% e ponto de orvalho de 35ºc (ex), com “sensação térmica de 80ºc”. 

 

É algo parecido que acontece no NHC.  Os caras ficam lá trancados nos laboratórios com os “brinquedinhos matemáticos” cada vez mais sofisticados (tipo SFMR, “dropsondes”, radar espectral e o escambau), mas se distanciam cada vez do que de fato acontece em superfície, no “mundo real”.  Não seria nada inviável montar estações móveis na área com maior probabilidade de experimentar as condições mais severas e depois recuperar os dados (basta tomar alguns cuidados na instalação, como procurar locais com baixo potencial de projéteis lançados pelo vento, pois são eles que muitas vezes destroem ou danificam as estações, e não o vento sozinho).  Seria muito bom se todo cientista do NHC fosse obrigado (antes de integrar definitivamente os quadros do centro) a passar um bom período fazendo “trabalho de campo” com monitoramento de furacões e tempestades tropicais em superfície, instalando sensores móveis e sentindo “na pele” como é um furacão (estilo dos caçadores de ciclones tropicais, mas com toda a segurança, usando como base construções sólidas e essas coisas, como o prédio do governo das Bahamas em Marsh Harbour que só sentiu cócegas com os ventos de Dorian).

 

Eu estou sempre de olho nos dados das estações que conseguem funcionar de alguma forma durante toda ou parte das tempestades, e o que vi indica que a grande maioria dos furacões dos últimos anos (incluindo Harvey, Irma, Maria, Dorian, Lorenzo, Michael e Laura, mas também os “furaquinhos”/tempestades tropicais como Hanna e Isaias) foi classificada com ventos sustentados máximos entre 20 e 30 mph (~30 a 50 Km/h) acima da realidade, e estou falando aqui da parte mais forte do olho, pois na maior parte da “parede do olho” a diferença é ainda maior (no caso de Michael, nenhuma estação portátil montada na área de Panama City/Callaway, na parede oeste – mais fraca – do olho, mediu ventos sustentados acima das categorias 1 e 2, e rajadas acima da 3).  Se o NHC fosse mais transparente e intelectualmente honesto, defendo que Michael talvez tivesse “recebido” ventos sustentados máximos entre 135 e 140 mph (que só ocorreram numa área muito pequena da parede do olho, em Mexico Beach), Dorian entre 160 e 165 mph, e Laura entre 120 e 130 mph (exemplo, claro que não me prendo a estes valores, mas tudo indica que não alcançaram os máximos do NHC), aí você vê que os bons e velhos limiares da escala “Saffir-Simpson” ainda fazem sentido, basta ser realista e não tentar fazer toda tempestade parecer mais forte do que é para aumentar a adesão às evacuações (até porque isso não funciona mesmo, só gera descrédito e aumenta o número de pessoas que vão ignorar os avisos da próxima vez), ou para aumentar a “conscientização” sobre o AGW (pois isto se chama ativismo/ideologia, e não ciência).

 

Dito isso, e desculpem por mais um “textão” (sei que muitos aqui são adesistas de carteirinha ao NHC e não vão concordar comigo, mas viva a diversidade de pontos de vista), Laura foi um belíssimo e perigoso exemplar de furacão (o primeiro furacão de verdade a tocar o solo em 2020), não tiro nada do “mérito” de Laura, só não acredito que teve ventos sustentados de 150 Mph...  E lembrando que uma intensidade máxima de 120/130 Mph (sustentados) no “landfall’ (e uns 20 mph abaixo disso em Lake Charles) não seria nada incompatível com a rajada máxima na casa dos 130 Mph registrada em Lake Charles na parte mais forte do olho e com pressão já de quase 950 mb (Josh Morgerman mediu uma pressão mínima de 948 mb em Sulphur, ao lado de Lake Charles e bem no meio da calma do olho, o que indica um enfraquecimento de 10 mb desde o ponto onde tocou o solo).

Adorei o textão mas discordo totalmente. Uma pessoa que aparentemente "sabe tanto assim", esqueceu do simples e básico da física, o atrito. Vento são moléculas soltas, carros, edifícios e objetos, não. Esse atrito interrompe o fluxo livre dessas moléculas de ar e POR ISSO é mega difícil registros em landfall com a força do vento sustentado determinado em cada bacia. 

Outra coisa, vi tu falando de alguns furacões, vamos lá.

Harvey tinha seu pico sustentado de vento estimado em seu landfall, 130 mph, em "port aransas" houve rajadas de vento de 132 mph. Em Rockport, cidade do landfall, QUARTERÕES ficaram destruídos com a força da parede do olho, algo que vimos em Andrew na Flórida. 

Irma tinha seu pico sustentado de vento estimado em seu landfall de 180 mph (rebaixado contra os 185 mph), em Saint Barthélemy  uma estação particular registrou 199 mph antes de parar de funcionar, apesar de ser não-oficial, é curioso.

Maria atingiu Dominica com 165 mph e muita vegetação, árvores e quase todas as casas tiveram danos, vistos inclusive por imagens de satélite.

 

Se Laura registrou ventos de 137 mph em uma região tão a dentro, quase 3h depois de ter entrado em terra, o que pode ter causado naquela região que circulei em vermelho onde pegou a pior parte da parede do olho?!?!?!?! Não aposto em um upgrade em Laura no futuro, Michael recebeu upgrade com base dos dados coletados pela parte mais fraca da parede, que é o sul-sudeste no hemisfério norte, acho que todo mundo aqui sabe disso, e pelos danos que em imagens de satélite o que os meteorologistas descreviam é que parecia que um imenso tornado tinha deixado cicatrizes na região. Laura pode muito bem ter batido os 160 mph na hora do landfall ou poucas horas antes, mas não espero um upgrade dela no ano que vem...

charles.JPG

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Fiz uma pequena ilustração de como está a organização de 99L, vou explicar algumas coisas que até venho aprendendo ao longo do tempo e olhando vídeos de pessoas bem mais especializadas. 

 Em torno desse círculo vermelho, PROVAVELMENTE é onde está se estabelecendo a rotação (centro) de 99L nas baixas e médias camadas, que são as que mais importam lógico. Se tu visualizar as imagens de satélite em visível isso é muito perceptível, algo está se organizando ali e como há nas últimas horas uma atividade convectiva em crescimento ali, provavelmente é ali mesmo onde está amadurecendo a circulação. 

 Em azul, eu coloquei as setas de onde o fluxo nos baixos níveis da atmosfera estão se organizando e tu também consegue observar isso nas imagens que há um lindo fluxo de umidade se estabelecendo aqui. 

Em preto, eu coloquei as setas do outflow lindo que 99L está adquirindo graças à um anticiclone nos níveis médios-altos da atmosfera.

 O que da a entender que 99L está em condições muito favoráveis para seu desenvolvimento e intensificação, e a ciclogênese esta próxima de ocorrer. AINDA há algum ar seco em médios níveis, e isso a gente consegue ver nas imagens de satélite em vapor da água e infravermelho. NÃO HÁ QUALQUER SINAL DE "EYE FEATURE" como nosso colega mencionou acima. 

 Meu palpite é que 99L se consolide no máximo até amanhã e podemos sim ver Nana antes do início de Setembro, este sistema em potencial vai percorrer áreas bem favoráveis, portanto o Oeste do Caribe precisa ficar muito de olho, estamos no período do pico e que no Caribe e em 2020 tudo pode acontecer, né?!? E sinto que Nana pode virar algo grande. 

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47 minutos atrás, PabloMartins disse:

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Fiz uma pequena ilustração de como está a organização de 99L, vou explicar algumas coisas que até venho aprendendo ao longo do tempo e olhando vídeos de pessoas bem mais especializadas. 

 Em torno desse círculo vermelho, PROVAVELMENTE é onde está se estabelecendo a rotação (centro) de 99L nas baixas e médias camadas, que são as que mais importam lógico. Se tu visualizar as imagens de satélite em visível isso é muito perceptível, algo está se organizando ali e como há nas últimas horas uma atividade convectiva em crescimento ali, provavelmente é ali mesmo onde está amadurecendo a circulação. 

 Em azul, eu coloquei as setas de onde o fluxo nos baixos níveis da atmosfera estão se organizando e tu também consegue observar isso nas imagens que há um lindo fluxo de umidade se estabelecendo aqui. 

Em preto, eu coloquei as setas do outflow lindo que 99L está adquirindo graças à um anticiclone nos níveis médios-altos da atmosfera.

 O que da a entender que 99L está em condições muito favoráveis para seu desenvolvimento e intensificação, e a ciclogênese esta próxima de ocorrer. AINDA há algum ar seco em médios níveis, e isso a gente consegue ver nas imagens de satélite em vapor da água e infravermelho. NÃO HÁ QUALQUER SINAL DE "EYE FEATURE" como nosso colega mencionou acima. 

 Meu palpite é que 99L se consolide no máximo até amanhã e podemos sim ver Nana antes do início de Setembro, este sistema em potencial vai percorrer áreas bem favoráveis, portanto o Oeste do Caribe precisa ficar muito de olho, estamos no período do pico e que no Caribe e em 2020 tudo pode acontecer, né?!? E sinto que Nana pode virar algo grande. 

Ok... Digam que que foi impressão minha!

É questão de tempo para sair um Nana. Não espero tanto desenvolmento, mas talvez possa atingir *NO MÁXIMO* um categoria 2.

A temporada de 2020 tem ido num ritmo recorde desde Cristobal.

Como ninguem mencionou, mencionarei.

Nessa decada, temos 3 temporadas que tiveram sistemas com a letra D antes de Julho (2012, 2016 e 2020).

Das três que falei acima, 2 não formaram um unico sistema se quer em Julho. Só em 2020.

Após alguns recordes no inicio da temporada de 2016, muita gente esperava uma temporada hiperativa. Isso ja era um prato perfeito pro povo fazer clickbait no youtube.

Falhou. Julho n gerou m*rda nenhuma e chegou até no Otto.

2020 gerou recordes que ate então pareciam dificeis de serem quebrados.

2020 bateu os benditos recordes numa boa.

Mas esses recordes foram batidos geralmente por ciclones bundas, exemplo disso foi Edouard, que se comparado ao antigo detentor do recorde, o Furacão Emily, Edouard vira pó.

Como dizia o @PabloMartins mais no fundo do topico, a comparação de ACE de 2020 e 2005 vem sendo horrivelmente vengonhosa. 2005 ja estava perto do 100 em ACE, 2020 n chegou nem na cintura de 2005.

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https://twitter.com/MikeTheiss/status/1300503605527576577?s=20

 

Essa é pro povo que não ta dando crédito às tempestades por não provocarem nenhum registro de vento no qual o NHC determina a intensidade... O pessoal do Windy Palms Project registrou rajada de vento de 154 mph durante a passagem do Furacão Laura no oeste da parede do olho, que não é a mais forte. 

Edited by PabloMartins
Não consigo formatar para aparecer o tweet
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2 horas atrás, PabloMartins disse:

https://twitter.com/MikeTheiss/status/1300503605527576577?s=20

 

Essa é pro povo que não ta dando crédito às tempestades por não provocarem nenhum registro de vento no qual o NHC determina a intensidade... O pessoal do Windy Palms Project registrou rajada de vento de 154 mph durante a passagem do Furacão Laura no oeste da parede do olho, que não é a mais forte. 

 

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Guest Wallace Rezende
4 horas atrás, PabloMartins disse:

https://twitter.com/MikeTheiss/status/1300503605527576577?s=20

 

Essa é pro povo que não ta dando crédito às tempestades por não provocarem nenhum registro de vento no qual o NHC determina a intensidade... O pessoal do Windy Palms Project registrou rajada de vento de 154 mph durante a passagem do Furacão Laura no oeste da parede do olho, que não é a mais forte. 

 

Rajadas máximas tendem a superar facilmente os ventos sustentados máximos, isso não é novidade alguma, e “terra adentro” esta diferença tende a ser ainda maior que sobre o oceano na beira da praia.  Todas estas rajadas que você mencionou são compatíveis com ventos sustentados máximos entre 20 e 30 Mph abaixo do indicado pelo NHC.  Se fossemos nos basear em rajadas, o ciclone Olivia na Austrália seria o mais forte da história (claramente não foi, nem da bacia onde ocorreu).

 

Enquanto isso, temos o seguinte fato: o maior registro de vento sustentado na parede do olho de Laura até agora (pode não ter sido na parte mais forte, mas certamente não foi na mais fraca) sequer chegou a 105 mph.  E, se o vento sustentado máximo chegou perto das 130 mph (o que acredito que pode ter acontecido), foi numa área muito pequena, o que de forma alguma exclui a possibilidade de algumas rajadas bem mais fortes.  O Furacão Gustav (oficialmente 140/150 mph) produziu uma rajada de 212 mph (340Km/h) em Paso Real de San Diego (Cuba) antes do anemômetro ser derrubado pelo vento, e este registro foi atribuído ao afunilamento do vento causado peles serras ao norte (em outros casos, vórtices embutidos na circulação maior podem causar máximos isolados parecidos, o que seria o caso de Olivia).  No caso de Laura mesmo, o "caçador" de ciclones Josh Morgerman, em seu relato no Facebook, descreveu uma súbita e muito forte rajada de vento no limite exato do olho em Sulphur (LA), que a ele pareceu ter sido a mais forte registrada durante o sistema.

 

A estação de St Barts que registrou uma rajada de 199 mph era uma Davis particular (na segunda metade do furacão era foi atingida por destroços e parou de funcionar, o vento na primeira parte veio de uma direção “limpa”, sem fontes de detritos). Suponhamos que o registro seja fiável (eu não considero suspeito, a princípio)...  A estação fica numa ilha que foi atingida por duas paredes do olho (e pelo próprio olho) de um furacão provavelmente de categoria 5, embora longe de ser um piores exemplares desta categoria (pressão mínima de 915/916 mb medida na ilha pela estação da Meteo-France), e o local exato da Davis era/é o alto de um penhasco virado para o norte de frente para o mar, onde os ventos de norte (antes do olho) foram facilmente acelerados pelo próprio relevo nas rajadas.  Mesmo uma parede de olho com ventos sustentados em condições padrão de 140/150 mph (a parede mais forte passou entre St.Martin e Anguilla) poderia ter provocado uma rajada desta magnitude (200 mph) num local tão exposto e elevado.

 

A maneira como NHC usualmente superestima a intensidade dos furacões (e isto vale para tempestades muito fracas também, foi uma piada Marco ainda ser classificado como tempestade tropical no “landfall” quando o centro do sistema já estava totalmente destruído e sequer chovia ou ventava forte nos arredores, só porque havia instabilidades do lado leste do centro com rajadas muito acima do solo de 40 mph) fez com que algumas pessoas perdessem a noção de que ventos sustentados mesmo em torno ou um pouco abaixo de 100 mph (com rajadas de 120/140 mph) são capazes de causar danos muito grandes e generalizados (estamos falando de rajadas acima dos 200 Km/h!), e acham que tentar colocar um pouco os pés no chão é uma tentativa de subestimar os sistemas.  Barry no ano passado foi outro exemplo clássico de tempestade superestimada, foi elevado à furacão com uma apresentação que deixaria muita tempestade tropical constrangida, somente por conta de registros feitos por SFMR e de uma estação bem acima da altura padrão (a antiga e mais correta noção de que os ventos devem ser estruturais - causados pelo gradiente de pressão do sistema em si - desapareceu do NHC, hoje eles basicamente caçam rajadas em células isoladas para estimar a intensidade do sistemas mais fracos, transformando qualquer sistema minimamente organizado numa tempestade tropical de 50/60 mph).

 

Mas você claramente está com o NHC nessa, e não pretendo te fazer mudar de ideia, assim como você não vai me fazer mudar com dados de rajadas isoladas, que dizem muito pouco sobre os ventos sustentados máximos.  Depois que o NHC (mesmo na reanálise recente, que só fez uma diminuição protocolar da velocidade dos ventos para 175 mph, e ainda “abaixou” a pressão no momento do "landfall" para 900 mb) ignorou todas as evidências de que Camille enfraqueceu mais antes de tocar o solo e se agarrou a registros minoritários e jamais testados ou mesmo devidamente rastreados (que não foram corroborados por danos causados por vento em solo) passei e vê-los com outros olhos, e nos últimos anos a coisa não melhorou nada.  Enquanto isso, a matilha ativista raivosa (cuja raiva só é superada pela ignorância) continua se valendo das fotos de danos causados por “storm surge” para sustentar que Camille teve ventos excepcionais, muito acima de 200 mph (casas varridas pelas fundações!!!!!), mesmo após o pseudo-recuo (emenda pior que o soneto) do NHC.

 

OBS: Não fui claro neste aspecto, mas não considero que o NHC superestima todos os furacões em 20/30 mph, cada caso é diferente.  Exemplos: estou bem mais satisfeito com as intensidades máximas de Andrew (revista para cima) e Charley (sistemas de olho pequeno, tendem a concentrar mais energia na parede) que com as dos sistemas mencionados no outro post, e no caso de Maria considero que chegaram mais perto da intensidade real em Dominica que em Porto Rico, onde os ventos em superfície não foram tudo isso nas áreas baixas, e as mortes diretas foram todas por enchentes/deslizamentos (o radar destruído fica no topo de uma montanha).

Edited by Wallace Rezende
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TD16

 

Citar

AL, 16, 2020090112,   , BEST,   0, 160N,  768W,  35, 1005, LO,  34, NEQ,   70,    0,    0,   70, 1011,  120,  70,   0,   0,   L,   0,    ,   0,   0,    SIXTEEN, D,  0,    ,    0,    0,    0,    0, genesis-num, 033, TRANSITIONED, alB92020 to al162020, DISSIPATED, al162020 to al992020, TRANSITIONED, alC92020 to al162020,

 

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1 hora atrás, Felipe F disse:

TD 15 E 16

 

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Na verdade não era TD 16 era algo tipo "possível ciclone tropical 16", sem usar a tradução literal, era um sistema que pecava em centro fechado em baixos níveis....

Pois então, eles o encontraram finalmente o centro fechado e bem compacto e com ventos de incríveis 55 nós!!!!!!!!

AL, 16, 2020090112, , BEST, 0, 163N, 768W, 45, 1004, TS

 

Bem vinda, Nana. Apesar de que pelo último aviso público de 15L, Nana se formou já na costa leste dos Estados Unidos e novamente eles foram conservadores e preservaram apenas como depressão tropical rs.

"

Tropical Depression Fifteen Discussion Number   4
NWS National Hurricane Center Miami FL       AL152020
1100 AM EDT Tue Sep 01 2020

The depression has become better organized this morning with the 
center embedded in the western side of a growing area of deep 
convection.  An earlier buoy report recorded adjusted maximum winds 
of 32 kt, and roughly half of the estimates show that the depression 
is a tropical storm.  Conservatively, the winds will be held at 30 
kt until we will see what the scatterometer shows this afternoon.  
Increasing shear is expected to limit any significant strengthening, 
although it does seem more likely than not that this system will 
barely make it to a tropical storm later today."
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Guest Wallace Rezende

A temporada de 2020 no Atlântico Norte segue absolutamente medíocre, é até constrangedor ver tanta gente falando em “temporada hiperativa” no meio de tanto "lixo".  Imagino como chamariam 2005 então...

 

Laura por enquanto foi um ponto fora de curva, e surgem mais indícios de que a atuação de mesovórtices foi responsável por algumas áreas de danos mais severos, incluindo a destruição do radar de Lake Charles.  A imagem abaixo foi uma das últimas capturadas pelo radar (que fica no aeroporto de Lake Charles, bem ao sul da cidade).  No momento em que esta imagem foi capturada, a parede norte/nordeste do olho (mais forte) já havia passado, o radar estava dentro do olho e a parede sul/sudeste (mais fraca, segundo todos os relatos) estava prestes a alcançar o radar.  Apesar de ter sobrevivido à parte mais forte do olho, o radar foi destruído logo que a parede sul começou a afetar o local, o que por si só já sugeriria a atuação de algum fenômeno mais localizado, embebido na circulação maior do ciclone.  Lembrando que estes máximos causados por fenômenos isolados dentro da parede do olho jamais são levados em conta na definição da intensidade do sistema.

 

EDIT (02/09): Após uma pesquisa mais detalhada, descobri que imagem abaixo não é do radar de Lake Charles, mas sim uma composição dos radares mais próximos (como Houston e Shreveport).  A última imagem do radar de Lake Charles foi divulgada às 00:53, quando o local estava na parede norte (mais forte) do olho mesmo.  Depois deste horário não houve mais transmissão de imagens por perda de comunicação, mas não se sabe o horário exato da destruição do radar, ainda que muito provavelmente ela tenha ocorrido durante a atuação da própria parede norte, ao contrário do que eu disse anteriormente.  O escritório do NWS de Lake Charles foi evacuado antes do furacão, devido ao risco de inundação por "storm surge" (que acabou não se concretizando).  Como o aeroporto (onde fica o radar destruído) teve rajadas de ao menos 132 mph (212 Km/h), e o próprio radar está numa altura muito maior que o anemômetro (ao menos 20 metros de altura a torre do radar), seguramente as rajadas foram mais fortes na altura do radar, ainda mais levando em conta a provável ocorrência de mesovórtices.

 

 

LCH.png.a24ae58afe4cdf8d1e3f130a3cf6d5a8.png

 

E eis que um experiente caçador de tempestades que visitou o local registrou um padrão de danos totalmente compatível com uma estreita faixa de ventos mais intensos, reforçando esta hipótese...

 

 

928671035_LCHJeff.png.23bd5eb1697537e315bcc5857b2b77df.png

Edited by Wallace Rezende
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19 horas atrás, Felipe F disse:

EURO segue indicando vários sistemas no Atlântico.

Peixes em pânico! 

 

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Olha o Europeu te mantido essa onda tropical saindo da África e ganhando força ao entrar no oceano ao ponto de afetar o Senegal e a Gâmbia com força e característica de tempestade tropical e o Cabo Verde talvez até como furacão. Enfim é só uma saída do ECMWF

EQVdyWw.png

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Guest
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