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Brasil Abaixo de Zero

Monitoramento e Previsão - Brasil/América do Sul - Maio/2020


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Aqui no Rio esse evento tá sendo bom, melhor que eu esperava.

 

Aqui em Vila Isabel já está em 17. Será que consigo registar 15 por aqui? Seria maravilhoso.

 

Em Silva Jardim na primeira hora do dia já bateu a mínima do ano com 11,5º e a tendência é diminuir ainda mais. Curioso pra ver até onde vai parar esse resfriamento e os do resto da semanas.

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2 minutos atrás, Victor92 disse:

Gente, acho que tem algo de errado com a estação do INMET no PNI! Como pode Resende estar registrando 9,1ºC e o PNI estar registrando somente 4,6ºC?

 

Captura de Tela (74).png

Captura de Tela (72).png

 

Os dados estão corretíssimos. Só ver a umidade relativa. Baixíssima. Com Ponto de Orvalho esperado pra altitude que se encontra e dada a situação meteorológica. Ou seja, não está ocorrendo acumulo de ar frio (Saturação). Já em Resende, umidade em 90%, demonstrando que a temperatura está próxima do ponto de orvalho e está havendo saturação.

 

Por isto uma estação meteorológica é muito mais que apenas medir a temperatura. O vento e a umidade por exemplo tem pesos iguais para sabermos o que realmente está ocorrendo.

Edited by VitorVM
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6 minutos atrás, VitorVM disse:

 

Os dados estão corretíssimos. Só ver a umidade relativa. Baixíssima. Com Ponto de Orvalho esperado pra altitude que se encontra e dada a situação meteorológica. Ou seja, não está ocorrendo acumulo de ar frio (Saturação). Já em Resende, umidade em 90%, demonstrando que a temperatura está próxima do ponto de orvalho e está havendo saturação.

Aaah sim! Para acumular ar frio é necessário que a umidade do ar esteja alta? Queria que a área urbana de Resende fosse assim, fazer 4,3ºC quando não acumular ar frio!😁

Edited by Victor92
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9 minutos atrás, Victor92 disse:

Aaah sim! Para acumular ar frio é necessário que a umidade do ar esteja alta?

 

Na verdade umidade alta é um sintoma do acúmulo de ar frio em noites enluaradas. Se a umidade está subindo nestas condições do tempo, sinal que o ar frio dos topos está "escorrendo" para algum local e a temperatura vai caindo e a UR subindo. O ideal para isto na verdade é uma tarde extremamente seca antes. E durante a noite, topos com  temperatura baixa e umidade relativa baixa. Daí é sinal que alguma baixada está com temperatura extremamente baixa e com excelente acúmulo de ar frio.

 

Provavelmente alguma baixada do PNI deve estar com -10ºC facilmente agora.

Edited by VitorVM
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6 minutes ago, Gabriel Cardoso said:

Bairro do Charco -6,1°C às 01:31 e RECORDE DA ESTAÇÃO QUEBRADO COM SUCESSO.

Excelente!!
 

 

20 minutes ago, Victor92 said:

Gente, acho que tem algo de errado com a estação do INMET no PNI! Como pode Resende estar registrando 9,1ºC e o PNI estar registrando somente 4,6ºC?

 

Captura de Tela (74).png

Captura de Tela (72).png

E olha isso: UR mínima de 14% ?? 

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1 minuto atrás, Victor92 disse:

Aaah sim! Para acumular ar frio é necessário que a umidade do ar esteja alta?

 

Pense na seguinte situação: numa área existe uma região de topo (A) e uma de baixada (B) logo ao lado. Numa noite de estabilidade, sem vento e sem nuvens, com umidade absoluta constante (quantidade de vapor d'água no ar atmosférico) ocorre perda de radiação de onda longa pela superfície terrestre, e com isso perda de calor. A temperatura cai tanto em A quanto em B. O ar frio é mais denso, então ele tende a escorrer para regiões adjacentes mais baixas. Neste caso, de A para B. Em A não haverá acúmulo de ar frio e a temperatura cairá menos, enquanto em B a temperatura cairá mais.

 

Conforme a temperatura cai, com umidade absoluta constante, vai-se aos poucos chegando na temperatura em que o vapor saturará, que é a temperatura do ponto de orvalho. Mas em A, como a temperatura cai menos, esse ponto de saturação fica mais difícil de ser atingido, enquanto em B, caso as condições de estabilidade permaneçam, a diferença entre a temperatura e o ponto de orvalho ficará cada vez menor, ou seja, umidade relativa mais elevada.

 

Então, podemos concluir que em noites de muita estabilidade há grandes diferenças na umidade relativa entre uma região de topo e uma de baixada próximas. A umidade baixa numa região de topo, em geral, é indicativo de que regiões de vale/baixada próximos estão acumulando ar frio.

 

Espero não ter sido confuso na explicação.

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7 minutes ago, Vinicius Lucyrio said:

 

Pense na seguinte situação: numa área existe uma região de topo (A) e uma de baixada (B) logo ao lado. Numa noite de estabilidade, sem vento e sem nuvens, com umidade absoluta constante (quantidade de vapor d'água no ar atmosférico) ocorre perda de radiação de onda longa pela superfície terrestre, e com isso perda de calor. A temperatura cai tanto em A quanto em B. O ar frio é mais denso, então ele tende a escorrer para regiões adjacentes mais baixas. Neste caso, de A para B. Em A não haverá acúmulo de ar frio e a temperatura cairá menos, enquanto em B a temperatura cairá mais.

 

Conforme a temperatura cai, com umidade absoluta constante, vai-se aos poucos chegando na temperatura em que o vapor saturará, que é a temperatura do ponto de orvalho. Mas em A, como a temperatura cai menos, esse ponto de saturação fica mais difícil de ser atingido, enquanto em B, caso as condições de estabilidade permaneçam, a diferença entre a temperatura e o ponto de orvalho ficará cada vez menor, ou seja, umidade relativa mais elevada.

 

Então, podemos concluir que em noites de muita estabilidade há grandes diferenças na umidade relativa entre uma região de topo e uma de baixada próximas. A umidade baixa numa região de topo, em geral, é indicativo de que regiões de vale/baixada próximos estão acumulando ar frio.

 

Espero não ter sido confuso na explicação.

Muito bom ler essas explicações!! Mas chegar a 14% de mínima eu nunca imaginei!

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15 minutos atrás, Vinicius Lucyrio disse:

 

Pense na seguinte situação: numa área existe uma região de topo (A) e uma de baixada (B) logo ao lado. Numa noite de estabilidade, sem vento e sem nuvens, com umidade absoluta constante (quantidade de vapor d'água no ar atmosférico) ocorre perda de radiação de onda longa pela superfície terrestre, e com isso perda de calor. A temperatura cai tanto em A quanto em B. O ar frio é mais denso, então ele tende a escorrer para regiões adjacentes mais baixas. Neste caso, de A para B. Em A não haverá acúmulo de ar frio e a temperatura cairá menos, enquanto em B a temperatura cairá mais.

 

Conforme a temperatura cai, com umidade absoluta constante, vai-se aos poucos chegando na temperatura em que o vapor saturará, que é a temperatura do ponto de orvalho. Mas em A, como a temperatura cai menos, esse ponto de saturação fica mais difícil de ser atingido, enquanto em B, caso as condições de estabilidade permaneçam, a diferença entre a temperatura e o ponto de orvalho ficará cada vez menor, ou seja, umidade relativa mais elevada.

 

Então, podemos concluir que em noites de muita estabilidade há grandes diferenças na umidade relativa entre uma região de topo e uma de baixada próximas. A umidade baixa numa região de topo, em geral, é indicativo de que regiões de vale/baixada próximos estão acumulando ar frio.

 

Espero não ter sido confuso na explicação.

Excelente explicação, muito obrigado! 

Uma coisa que não entendo é como acontece a variação do ponto de orvalho!

Edited by Victor92
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Guest Wallace Rezende
1 hora atrás, Daniel Lisboa disse:

Vamos falar a verdade: esta MP está estranhissima. O frio previsto pro Sul simplesmente não veio. Está mais frio no SE e CO. 

 

O tal segundo pulso, que nunca entendi se era uma segunda MP ou não, parece que simplesmente não chegou. 

 

Em SP, as temperaturas se recusam a cair de forma generalizada mesmo com céu limpissimo e sem vento. 

 

Isso dito, não estou reclamando: melhor uma MP estranha que nenhuma MP, haha. E em alguns locais ela vem sendo histórica para a época (Goiás, por exemplo). 

 

Esta “estranheza” me parece ter a ver com as consequências da falta de frio em altura.  Colocando de maneira bem seca e resumida: não frio em altura significativo (mesmo levando em conta apenas a história recente, repleta de anos quentes) sobre o Brasil durante este evento, e não houve em nenhum momento de 2020 até agora para ser sincero.

 

Veja que o Morro da Igreja e São Joaquim/Inmet ainda não negativaram este ano, e num ano “médio’ a primeira negativa nestes locais certamente já teria chegado nesta altura do ano (na verdade, não é nada raro a primeira negativa nos topos mais altos chegar já em abril, ainda que a data média seja em maio mesmo). O que teve de sobra este ano é resfriamento "de baixada" (por perda radiativa), e também em lugares que não são propriamente baixadas e mesmo assim acumulam ar frio à noite (como grandes áreas verdes e planas), e tudo isso por causa de uma maior persistência de tempo estável com ar seco em altura, muito além da climatologia (leste de SC e PR estão experimentando um dos outonos mais secos da história das observações, e está tudo interligado).  O frio advectivo ajuda não só os topos, mas também as áreas muito urbanizadas, suavizando os efeitos das ilhas de calor.

 

No Sudeste, a bem da verdade, frio em altura forte (digamos zero ou negativo em 850, mas não necessariamente se limitando a isso) quase nunca há mesmo (tirando SP por vezes, e muito raramente pequenas partes de MG e RJ), mas o frequente avanço de sistemas frontais este ano, ainda que pouco intensos, já está sendo suficiente para provocar uma maior persistência de condições atmosféricas que favorecem o resfriamento radiativo noturno, como se observa na madrugada de hoje numa grande área.

 

O que fez os “gigantes” (baixadas) de SC e do RS “decepcionarem” até agora neste evento (após uma avalanche de mínimas negativas entre abril e maio) foi o excesso de vento causado pela baixa no oceano, que impediu a estabilização do ar nas baixadas (elas se comportaram quase como topos, e como não havia frio em altura forte as mínimas não foram significativas), e uma concentração do ar seco em altura mais ao norte (vide Charco agora).  Nos próximos dias a estabilização será maior nestes locais mais ao sul e, apesar do frio em altura ainda mais fraco que agora, as mínimas cairão mais nas baixadas serranas.

 

Tomara que o próximo inverno reserve ao menos uma boa advecção de ar frio para o Brasil, pois confesso que estes eventos onde resfria mais por radiação jamais conseguiram me empolgar, e estou achando este outono bem chato no Centro-Sul como um todo pela repetição deste padrão de MPs fracas e frequentes desde mar/abr, apesar de reconhecer a diferença muito grande entre este ano e o excepcionalmente quente outono de 2019.  Ano passado pelo menos estava histórico pelo calor, este ano está “friozinho”, mas muito longe de ser histórico.  Acho que (sacrilégio, se não me expulsarem do BAZ agora não vão mais!) estou quase preferindo 2019.

Edited by Wallace Rezende
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28 minutos atrás, Wallace Rezende disse:

 

Esta “estranheza” me parece ter a ver com as consequências da falta de frio em altura.  Colocando de maneira bem seca e resumida: não frio em altura significativo (mesmo levando em conta apenas a história recente, repleta de anos quentes) sobre o Brasil durante este evento, e não houve em nenhum momento de 2020 até agora para ser sincero.

 

Veja que o Morro da Igreja e São Joaquim/Inmet ainda não negativaram este ano, e num ano “médio’ a primeira negativa nestes locais certamente já teria chegado nesta altura do ano (na verdade, não é nada raro a primeira negativa nos topos mais altos chegar já em abril, ainda que a data média seja em maio mesmo). O que teve de sobra este ano é resfriamento "de baixada" (por perda radiativa), e também em lugares que não são propriamente baixadas e mesmo assim acumulam ar frio à noite (como grandes áreas verdes e planas), e tudo isso por causa de uma maior persistência de tempo estável com ar seco em altura, muito além da climatologia (leste de SC e PR estão experimentando um dos outonos mais secos da história das observações, e está tudo interligado).  O frio advectivo ajuda não só os topos, mas também as áreas muito urbanizadas, suavizando os efeitos das ilhas de calor.

 

No Sudeste, a bem da verdade, frio em altura forte (digamos zero ou negativo em 850, mas não necessariamente se limitando a isso) quase nunca há mesmo (tirando SP por vezes, e muito raramente pequenas partes de MG e RJ), mas o frequente avanço de sistemas frontais este ano, ainda que pouco intensos, já está sendo suficiente para provocar uma maior persistência de condições atmosféricas que favorecem o resfriamento radiativo noturno, como se observa na madrugada de hoje numa grande área.

 

O que fez os “gigantes” (baixadas) de SC e do RS “decepcionarem” até agora neste evento (após uma avalanche de mínimas negativas entre abril e maio) foi o excesso de vento causado pela baixa no oceano, que impediu a estabilização do ar nas baixadas (elas se comportaram quase como topos, e como não havia frio em altura forte as mínimas não foram significativas), e uma concentração do ar seco em altura mais ao norte (vide Charco agora).  Nos próximos dias a estabilização será maior nestes locais mais ao sul e, apesar do frio em altura ainda mais fraco que agora, as mínimas cairão mais nas baixadas serranas.

 

Tomara que o próximo inverno reserve ao menos uma boa advecção de ar frio para o Brasil, pois confesso que estes eventos onde resfria mais por radiação jamais conseguiram me empolgar, e estou achando este outono bem chato no Centro-Sul como um todo pela repetição deste padrão de MPs fracas e frequentes desde mar/abr, apesar de reconhecer a diferença muito grande entre este ano e o excepcionalmente quente outono de 2019.  Ano passado pelo menos estava histórico pelo calor, este ano está “friozinho”, mas muito longe de ser histórico.  Acho que (sacrilégio, se não me expulsarem do BAZ agora não vão mais!) estou quase preferindo 2019.

 

Depois desse post, pode chavear este tópico e guardar em local seguro.

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Florianópolis Sertão do Ribeirão com 5,6ºC. Mínima do ano de ontem batida. Pode vir a primeira sub5 de 2020 na Ilha de Floripa.

 

Agora atentem pra bizarrice no PNI. A advecção de ar seco está tão forte, que no momento está 7ºC com 9%. Ou seja, temos um ponto de orvalho bizarro de -23,3ºC.

 

Reparem também que no momento que bateu 0,0ºC, foi o momento que a UR atingiu o valor máximo na última leitura, 38%.

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Edited by VitorVM
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6 horas atrás, ricardosilva disse:

O ritmo da queda já diminuiu muito em Marsilac, agora 4,2° por lá.

 

Me despeço com os seguintes palpites pra amanhã:

 

INMET MIRANTE 10,5°

INMET SESC 8,5°

IAG 8,0°

MARSILAC 1,5°

 

Mordi minha língua em relação ao Mirante...sequer conseguiu baixar de 12,7° e agora já SOBE para 13,3°!!!

 

Inmet Sesc no momento 8,7°

Marsilac 1,4°

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4 horas atrás, Wallace Rezende disse:

 

Esta “estranheza” me parece ter a ver com as consequências da falta de frio em altura.  Colocando de maneira bem seca e resumida: não frio em altura significativo (mesmo levando em conta apenas a história recente, repleta de anos quentes) sobre o Brasil durante este evento, e não houve em nenhum momento de 2020 até agora para ser sincero.

 

Veja que o Morro da Igreja e São Joaquim/Inmet ainda não negativaram este ano, e num ano “médio’ a primeira negativa nestes locais certamente já teria chegado nesta altura do ano (na verdade, não é nada raro a primeira negativa nos topos mais altos chegar já em abril, ainda que a data média seja em maio mesmo). O que teve de sobra este ano é resfriamento "de baixada" (por perda radiativa), e também em lugares que não são propriamente baixadas e mesmo assim acumulam ar frio à noite (como grandes áreas verdes e planas), e tudo isso por causa de uma maior persistência de tempo estável com ar seco em altura, muito além da climatologia (leste de SC e PR estão experimentando um dos outonos mais secos da história das observações, e está tudo interligado).  O frio advectivo ajuda não só os topos, mas também as áreas muito urbanizadas, suavizando os efeitos das ilhas de calor.

 

No Sudeste, a bem da verdade, frio em altura forte (digamos zero ou negativo em 850, mas não necessariamente se limitando a isso) quase nunca há mesmo (tirando SP por vezes, e muito raramente pequenas partes de MG e RJ), mas o frequente avanço de sistemas frontais este ano, ainda que pouco intensos, já está sendo suficiente para provocar uma maior persistência de condições atmosféricas que favorecem o resfriamento radiativo noturno, como se observa na madrugada de hoje numa grande área.

 

O que fez os “gigantes” (baixadas) de SC e do RS “decepcionarem” até agora neste evento (após uma avalanche de mínimas negativas entre abril e maio) foi o excesso de vento causado pela baixa no oceano, que impediu a estabilização do ar nas baixadas (elas se comportaram quase como topos, e como não havia frio em altura forte as mínimas não foram significativas), e uma concentração do ar seco em altura mais ao norte (vide Charco agora).  Nos próximos dias a estabilização será maior nestes locais mais ao sul e, apesar do frio em altura ainda mais fraco que agora, as mínimas cairão mais nas baixadas serranas.

 

Tomara que o próximo inverno reserve ao menos uma boa advecção de ar frio para o Brasil, pois confesso que estes eventos onde resfria mais por radiação jamais conseguiram me empolgar, e estou achando este outono bem chato no Centro-Sul como um todo pela repetição deste padrão de MPs fracas e frequentes desde mar/abr, apesar de reconhecer a diferença muito grande entre este ano e o excepcionalmente quente outono de 2019.  Ano passado pelo menos estava histórico pelo calor, este ano está “friozinho”, mas muito longe de ser histórico.  Acho que (sacrilégio, se não me expulsarem do BAZ agora não vão mais!) estou quase preferindo 2019.

Perfeito!

Eu já havia comentado outro dia o fato de São Joaquim INMET não ter registrado negativas neste outono, enquanto em outros anos as mínimas negativas se iniciavam em pleno mês de Abril. Não é regra mas é comum.

Ao longo de Abril e no início de Maio (na vdd já mesmo em Março) ficamos com a falsa impressão de q o frio se apresentou rigoroso na serra catarinense, em parte do Rio Grande do Sul e aki no centro-sul paranaense, devido aos frequentes registros negativos. No entanto esse frio responsável pelas geadas fortes se restringiu quase q unicamente às áreas de baixada. 

Se não me falha a memória, houve especificamente 1 exemplo surreal em Abril, com registro de -6,9°C na Vista Alegre enquanto no INMET São Joaquim fez +8,6°C

Abraço

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6 horas atrás, LeoP disse:

 

Amanhã cedo eu vou, às 6h, na praça da Usiminas (não sei se você conhece) com um termômetro medir a temperatura. É próximo à estação do INMET Pampulha, porém uma baixada bem mais formada, cercada de morros com a mata a UFMG adjacente, que ajuda a drenar o ar frio. A vida toda passei por ali sentindo o ar mais frio e nunca soube o quanto faz de frio ali.

 

Obviamente não espero ver geada, mas a intenção é ver a diferença pro inmet.

 

Pampulha tá rondando os 12,5C desde 22h, meio estabilizado. 

Cara, está bem estranha essa MP por aqui também. As baixadas estão brilhando e nas regiões altas a queda da temperatura foi bisonhamente suavizada ao longo da noite mesmo com todas as condições favoráveis. 

 

Vou aguardar as leituras de 07:00 para melhores comentários. Imagino que a praça da Usiminas está brilhando.

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Até agora, o único modelo que acertou os valores de hoje é o canadense, EURO e GFS foram engolidos.

 

6h INMET - CAPITAIS CO:
Goiânia: 7,6°C
Brasília: 8,9°C
Campo Grande: 9,6°C
Cuiabá: 15,1°C

 

GO:

Jataí: 5,5°C

Pires do Rio: 6,1°C

Morrinhos: 6,7°C

Cristalina: 7,6°C

Goiânia: 7,6°C

Silvânia: 8,6°C

 

Brasília:

Planaltina: 6,3°C

Gama: 6,8°C

Plano Piloto: 8,9°C

Paranoá: 10,8°C

 

 

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CGE MARSILAC, neste início de dia:  0,97℃!!!!

 

Outros destaques:

 

- CGE CAPELA DO SOCORRO: 2,7℃

- CGE SÃO MATEUS: 5,3℃

- CGE PERUS: 5,7℃

- CGE PARELHEIROS: 6,5℃

- CGE PINHEIROS: 6,9℃

 

- INMET SESC: 8,2℃

 

- CGE SANTANA DE PARNAÍBA: 3,6℃

 

Outras estações do CGE, nesse início de dia, registrando sub 10 neste momento, entre 7 a 9,9℃.

 

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Novo recorde de temperatura. Em casa 5.1°C.

 

Denovo geou nas baixadas.

Desculpe, mas depois de passar uma hora ontem tirando foto de geada, a rinite atacou muito forte, então hoje, sem condições. Só de dentro do carro mesmo...kkk

Termômetro do carro marcava 4°C a 3°C nas baixadas, igual ontem. Mas hoje a geada era bem mais visível, talvez por conta do ar bem estável e seco.

 

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20200527_064656.thumb.jpg.ec5b97d6a19f6143e8306c951c1ba4b0.jpg

 

ESSA AQUI É A VISTA LÁ PERTO DE CASA DESTA BAIXADA QUE CORTA A CIDADE. EM ALGUNS PONTOS TINHA NÉVOA.

 

20200527_064858.thumb.jpg.20606d038c0de4182a6a1e8327983994.jpg

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7 horas atrás, ricardosilva disse:

O ritmo da queda já diminuiu muito em Marsilac, agora 4,2° por lá.

 

Me despeço com os seguintes palpites pra amanhã:

 

INMET MIRANTE 10,5°

INMET SESC 8,5°

IAG 8,0°

MARSILAC 1,5°

Nossa o Mirante conseguiu surpreender negativamente de novo e mal baixou de 12°C!

PATÉTICO

Edited by Wagner97
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Bom dia. Início de manhã bem fria na cidade do Rio. Em casa em Vila Isabel tive 15º. Agora na rua está 16º. Com céu azul, sem ventos, mais um dia daqueles de cartão postal.

 

Houve quebra de recorde anual e não foi só no Alto da Boa Vista que teve cravados 11. Estação Inmet Vila Militar foi a 10,7 na leitura das 10 UTC. Belíssimos números para Maio. Quem sabe esse ano a cidade do Rio não alcança um dígito. Faz tempo que não ocorre.

 

Aproveito para deixar foto da minha rua, com a geada carioca sobre os carros 😂😂

IMG_20200527_072048661.jpg

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5 minutos atrás, Wagner97 disse:

Nossa o Mirante conseguiu surpreender negativamente de novo e mal baixou de 12°C!

PATÉTICO

 

Ar seco é várzeas é o que mandou nesta vez. 

 

Aliás...

CAMPO DE MARTE (Ali do lado): 8°C e UR em 80%.

 

Quanto mais topo mais alta a temperatura e baixa a UR.

 

CKNGONHAS: 10°C, UR 71%.

 

Aqui no noroeste Paulista, efeito semelhante.

 

AEROPORTO RIO PRETO: 9°C e UR em 70%.

AEROPORTO DE RIBEIRÃO PRETO: 6°C e UR em 93%.

 

Destaque para Pirassununga, com seus 2°C e UR em 100%.

 

Outro exemplo (este fica um muito próximo do outro):

 

AEROPORTO DE BAURU: 11°C.

AEROPORTO DE AREALVA: 8°C.

 

Para São Paulo sempre achei que melhor representa a cidade é o IAG/USP. Aguardemos!

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Bom dia a todos aqui no RJ tivemos uma noite gelada!!! ❄❄❄😀😀😀

 

RJ - Duque de Caxias - Xerém: 9.8°C

RJ - Rio de Janeiro - Vila Militar: 10.7°C

RJ - Rio de Janeiro - Alto da Boa Vista: 11.0°C

RJ - Rio de Janeiro - Jacarepaguá: 11.8°C

RJ - Seropédica - Ecologia Agrícola: 12.1°C

RJ - São João de Meriti: 13°C

RJ - Rio de Janeiro - Santa Cruz: 13.3°C

RJ - Niterói: 14.0°C

RJ - Rio de Janeiro - Guaratiba: 14.1°C

RJ - Rio de Janeiro - Marambaia: 14.2°C

RJ - Rio de Janeiro - Irajá: 15.0°C

RJ - Rio de Janeiro - São Cristóvão: 16.0°C

RJ - Rio de Janeiro - Barra/Riocentro: 16.1°C

RJ - Rio de Janeiro - Forte de Copacabana: 18.0°C

Edited by Davi Silva
Esqueci de Jacarepaguá 😁
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12 minutos atrás, Maicon disse:

 

Ar seco é várzeas é o que mandou nesta vez. 

 

Aliás...

CAMPO DE MARTE (Ali do lado): 8°C e UR em 80%.

 

Quanto mais topo mais alta a temperatura e baixa a UR.

 

CKNGONHAS: 10°C, UR 71%.

 

Aqui no noroeste Paulista, efeito semelhante.

 

AEROPORTO RIO PRETO: 9°C e UR em 70%.

AEROPORTO DE RIBEIRÃO PRETO: 6°C e UR em 93%.

 

Destaque para Pirassununga, com seus 2°C e UR em 100%.

 

Outro exemplo (este fica um muito próximo do outro):

 

AEROPORTO DE BAURU: 11°C.

AEROPORTO DE AREALVA: 8°C.

 

Para São Paulo sempre achei que melhor representa a cidade é o IAG/USP. Aguardemos!

E é meio que um mito essa história que a temperatura não baixa depois que a URA atinge 100% né? Pq em marsilac a URA bateu essa marca ontem à noite e a temperatura continuou despencando.

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Essa madrugada, tivemos a situação mais alienígena que eu já vi em uma MP , sabemos que o Mirante é patético, mas ele conseguiu se superar hehe.

As diferenças que já são grande numa cidade como São Paulo, hoje foram bizarramente maiores.

 

Mínimas nas 3 oficiais:

 

- Mirante 11.5 graus;

- Sesc 8.2 graus (menor do ano);

- Iag 7.1 graus (menor do ano).

 

Cetesb:

 

- Parque Dom Pedro II 12.3 graus; 

- Capão Redondo 8.3 graus 

 

As top six Ice do CGE;

 

- Pinheiros 6.9 graus, única integrante do Centro Expandido;

- Parelheiros 6.5 graus;

- Perus 5.8 graus;

- São Mateus 5.3 graus;

- Capela 2.7 graus;

- Marsilac 1,0 graus.

 

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18 minutos atrás, Maicon disse:

 

Ar seco é várzeas é o que mandou nesta vez. 

 

Aliás...

CAMPO DE MARTE (Ali do lado): 8°C e UR em 80%.

 

Quanto mais topo mais alta a temperatura e baixa a UR.

 

CKNGONHAS: 10°C, UR 71%.

 

Aqui no noroeste Paulista, efeito semelhante.

 

AEROPORTO RIO PRETO: 9°C e UR em 70%.

AEROPORTO DE RIBEIRÃO PRETO: 6°C e UR em 93%.

 

Destaque para Pirassununga, com seus 2°C e UR em 100%.

 

Outro exemplo (este fica um muito próximo do outro):

 

AEROPORTO DE BAURU: 11°C.

AEROPORTO DE AREALVA: 8°C.

 

Para São Paulo sempre achei que melhor representa a cidade é o IAG/USP. Aguardemos!

 

Negativo...o Mirante é a estação mais representativa da cidade pois está completamente inserida no meio urbano. IAG está no Jardim Botânico, uma área cheia de remanescente de mata atlântica.

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Agora, ricardosilva disse:

 

Negativo...o Mirante é a estação mais representativa da cidade pois está completamente inserida no meio urbano. IAG está no Jardim Botânico, uma área cheia de remanescente de mata atlântica.

Se uma cidade com 10 mil habitantes e área de 300/400/500 km quadrados não tem uma representante oficial aqui (exemplo de várias cidadezinhas representadas aqui com várias estações ) por que raios uma metrópole com 12 milhões de habitantes , 1500 km quadrados de área e com áreas  urbanizadas que vai dos 720 até 1050 m tem que ter .

A cidade de SP é plural em tudo, mas em estações meteorológicas não pode ser? 

 

Acho que temos que aproveitar que temos 3 estações oficiais , mais ou menos 30 do CGE , umas 5 da Cetesb , algumas PWS espalhadas.Essas todas sim , podem representar uma cidade do caráter de SP.

Edited by Juzinho
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