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Brasil Abaixo de Zero

Monitoramento e Previsão - Brasil/América do Sul - Janeiro/2020


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8 horas atrás, Juzinho disse:

 

É difícil conseguir imaginar o que é 3200 mm de média em um único mês, e o mais difícil ainda é imaginar os 9000 mm que caíram em apenas 1 mês e que foi registrados lá no ano recordista de chuvas que teve impressionantes 26 000 mm de chuvas , e o mais difícil ainda é imaginar que um lugar desses tem meses de seca e Janeiro tem média de apenas 11 mm .

 

Clima deveras interessante esse.

 

Certa vez, vi um documentário que, numa parte, mostrava chuvas da monção numa localidade da Índia que não lembro o nome.

Não era Cherrapunjee e nenhuma outra das famosas por chuva.

Era chuva dias e dias seguidos, noite, dia, noite, dia... sem parar.

Coisa impressionante.

 

Numa cena, mostrava o observador medindo a chuva na estação meteorológica local, num determinado dia.

Deu 360 e poucos mm em 24 horas.

 

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A situação é de expectativa por novas chuvas e tempestades que se formam e chegam pelo oeste da nossa Região. 

No momento o oeste de Santa Catarina e sudoeste do Paraná já recebem novos núcleos, vindos da Argentina e do sul do Paraguai Screenshot_2020-01-29-20-58-46-1.thumb.png.bb96cbfdefffa40ad86473124f00dd42.pngScreenshot_2020-01-29-20-59-03-1.thumb.png.9b96c1e5bf25592f86e620ec06ef48a9.png

As imagens estão com meia-hora de atraso, mas pouca coisa mudou nesse espaçode tempo. 

Radares: muita chuva chegando e já adentrando por Santa Catarina:

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Guest Wallace Rezende
10 horas atrás, LucasFSopranos disse:

 

Agora um outro destaque é no centro-oeste em Catalão-GO:

 

 

 

O recorde em 24hrs por lá, segundo a Wikipedia, era de 132mm em janeiro de 1970. Recorde batido caso essa precipitação seja confirmada pela estação convencional do INMET. O acumulado em Janeiro por lá é de 505,6mm.

Sim, além de parte de Belo Horizonte, uma chuva fortíssima atingiu Catalão (GO) entre o final da noite de ontem e o início da madrugada de hoje, como você bem notou.  A estação convencional do INMET (via SYNOP/INPE), que fica na área de Pio Gomes (dá para ver no maps a estação, ao lado da E.E Abrahao André) registrou 153 mm até as 9 da manhã de hoje, mas a estação automática do INMET, que fica no bairro Setor Universitário (dentro da Universidade Federal de Goiás, ao lado do restaurante universitário, e visível pelo maps também) registrou em torno de 220 mm, incluindo uns 100 mm em apenas 1 hora.  Infelizmente, o algoritmo do INMET omitiu a chuva horária mais forte (4 UTC).  Para estimar o total omitido, eu somei todos os totais horários do mês e deu 531 mm, mas o gráfico da automática (que por algum motivo inclui o total horário omitido, eu compartilho abaixo) indica um total de aproximadamente 630 mm, que permite estimar o total horário de 4 UTC em aproximadamente 100 mm.  Durante a chuva, grande parte da cidade ficou alagada, e os prejuízos foram grandes.  Por sorte é uma região sem encostas, e com a maior parte da população em casa pelo horário avançado ninguém se feriu, até onde eu pude apurar.

 

Já aconteceu de o algoritmo do INMET omitir chuvas na casa dos 100 mm por hora ao menos uma vez antes, foi em Guarantã do Norte (MT) em fevereiro de 2018, quando a estação registrou 106 mm por hora num dia que não lembro mais (alguém conseguiu o print do dado e postou num blog, mas quando olhei na página do INMET já estava omitido).  Tenho certeza que aconteceu isso agora, pois o gráfico do acumulado mensal de Catalão revela um total bem maior que os 531 mm, como eu disse acima.

 

Aqui no Rio continuou o marasmo hoje.  O dia começou com céu praticamente limpo, mas no meio da manhã surgiram muitas nuvens médias e altas que não foram foram mais embora, e no final da tarde se formaram núcleos convectivos isolados e de vida curta, que causaram pancadas bem rápidas em alguns pontos da RM (não choveu numa área bem maior).  Continua o "apagão" de diversas automáticas do INMET na capital e arredores (Valença, Seropédica, Copacabana e Vila Militar), destas apenas Seropédica estava sem dados no início do ano (desde novembro), mas se seguir neste ritmo vai estar tudo fora do ar no RJ antes do final do verão, revoltante isso.

 

A foto abaixo do gráfico é do começo da tarde de hoje às margens da Baía de Guanabara no Centro do Rio, com tempo abafado e 29ºc (ao fundo a ponte Rio-Niterói, e mais ao fundo a Serra do Mar/dos Órgãos, entre Petrópolis e Teresópolis).  No momento da foto nuvens altas encobriam o sol, aumentando um pouco o alívio causado pela brisa (mas qualquer caminhada fora do vento revelava o abafamento, típico desta época).  A segunda foto é da mesma área, mas de outro ângulo.

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Edited by Wallace Rezende
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4 minutos atrás, Wallace Rezende disse:

Sim, além de parte de Belo Horizonte, uma chuva fortíssima atingiu Catalão (GO) entre o final da noite de ontem e o início da madrugada de hoje, como você bem notou.  A estação convencional do INMET (via SYNOP/INPE), que fica na área de Pio Gomes (dá para ver no maps a estação, ao lado da E.E Abrahao André) registrou 153 mm até as 9 da manhã de hoje, mas a estação automática do INMET, que fica no bairro Setor Universitário (dentro da Universidade Federal de Goiás, ao lado do restaurante universitário, e visível pelo maps também) registrou em torno de 220 mm, incluindo uns 100 mm em apenas 1 hora.  Infelizmente, o algoritmo do INMET omitiu a chuva horária mais forte (4 UTC).  Para estimar o total omitido, eu somei todos os totais horários do mês e deu 531 mm, mas o gráfico da automática (que por algum motivo inclui o total horário omitido, eu compartilho abaixo) indica um total de aproximadamente 630 mm, que permite estimar o total horário de 4 UTC em aproximadamente 100 mm.  Duarte a chuva, grande parte da cidade ficou alagada, e os prejuízos foram grandes.  Por sorte é uma região sem encostas, e com a maior parte da população em casa pelo horário avançado ninguém se feriu, até onde eu pude apurar.

 

Já aconteceu de o algoritmo do INMET omitir chuvas na casa dos 100 mm por hora ao menos uma vez antes, foi em Guarantã do Norte (MT) em fevereiro de 2018, quando a estação registrou 106 mm por hora num dia que não lembro mais (alguém conseguiu o print do dado e postou num blog, mas quando olhei na página do INMET já estava omitido).  Tenho certeza que aconteceu isso agora, pois o gráfico do acumulado mensal de Catalão revela um total bem maior que os 531 mm, como eu disse acima.

 

Aqui no Rio continuou o marasmo hoje.  O dia começou com céu praticamente limpo, mas no meio da manhã surgiram muitas nuvens médias e altas que não foram foram mais embora, e no final da tarde se formaram núcleos convectivos isolados e de vida curta, que causaram pancadas bem rápidas em alguns pontos da RM (não choveu numa área bem maior).  Continua o "apagão" de diversas automáticas do INMET na capital e arredores (Valença, Seropédica, Copacabana e Vila Militar), destas apenas Seropédica estava sem dados no início do ano (desde novembro), mas se seguir neste ritmo vai estar tudo fora do ar no RJ antes do final do verão, revoltante isso.

 

A foto abaixo do gráfico é do começo da tarde de hoje às margens da Baía de Guanabara no Centro do Rio, com tempo abafado e 29ºc (ao fundo a ponte Rio-Niterói).  No momento da foto nuvens altas encobriam o sol, aumentando um pouco o alívio causado pela brisa (mas qualquer caminhada fora do vento revelava o abafamento, típico desta época).

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korla1.jpg

Sensacionais: explicação e imagem!

Como arranja tempo pra tudo isso? kkk

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Guest Wallace Rezende
3 horas atrás, Carlos Campos disse:

Sensacionais: explicação e imagem!

Como arranja tempo pra tudo isso? kkk

Descobri a questão do algoritmo totalmente por acaso.  Acompanhava um blog (que não existe mais) e tive sorte de ver este print da cidade do MT com 106 mm em 1 hora num dia de fevereiro de 2018.  Quando fui procurar pelo dado no INMET, vi que tinha sido omitido e substituído pelas "barrinhas inclinadas" (mas era real, a estação registrou mesmo esta chuva e vários lugares ficaram alagados na região). 

 

É a mesma lógica dos dados diários de chuva das convencionais acima de um certo valor (incluindo alguns recordes históricos), vários destes registros foram omitidos automaticamente também (mas hoje em dia, ao menos nas convencionais, os registros omitidos são reinseridos na base de dados posteriormente).  Algoritmos são muito úteis para ajudar a detectar erros de observação e falhas das estações, mas a ideia original é que um ser humano depois cheque a consistência dos dados para reintroduzir na base de dados quando couber.  Infelizmente, isto não foi feito com vários dados das convencionais até os anos 90, e também não vi fazerem com as automáticas ainda.  Lembro ainda de uma rajada (de uns 150 KM/h) que foi omitida pelo algoritmo em São Vicente do Sul (RS), numa tempestade que causou vários danos por vento no interior gaúcho na primavera (acho) de 2018.  Quando bati o olho no dado "faltante" no meio da chuvarada em Catalão hoje, e comparei com o gráfico de acumulado mensal, logo soube que o tal algoritmo estava por trás.

 

Sobre a posição exata das estações, costumo dar o máximo de zoom no mapa do INMET, e depois abrir o mesmo local separadamente na imagem de satélite; já localizei muitas estações assim.  Claro que só funciona quando o INMET mapeia a estação corretamente, mas nos últimos tempos eles melhoraram este processo.

Edited by Wallace Rezende
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Inesperadamente se formou uma área de chuva na região mais ao sul de SP , e pegou o Sesc em cheio, que registrou 48 mm de chuvas.

 

Já aqui no meu bairro que fica a apenas 3 km em  linha reta de lá, creio que não choveu nem 3 MM .

 

Com isso o SESC Inmet tem acumulado 236 MM de chuvas esse mês e chega mais perto do Mirante de Santana.

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8 minutos atrás, Juzinho disse:

Inesperadamente se formou uma área de chuva na região mais ao sul de SP , e pegou o Sesc em cheio, que registrou 48 mm de chuvas.

 

Já aqui no meu bairro que fica a apenas 3 km em  linha reta de lá, creio que não choveu nem 3 MM .

 

Com isso o SESC Inmet tem acumulado 236 MM de chuvas esse mês e chega mais perto do Mirante de Santana.

Dessa vez atingiu em cheio o Sesc Interlagos, vi no radar que a chuva se concentrou nessa área, e não veio para a ZN. No momento tem áreas de chuva no leste da RMSP e no litoral.

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1 minuto atrás, fsorf9rj disse:

E não veio. Teve alguns trovões, atividade elétrica ao longe mas não choveu e nem deve chover aqui no Rio. E segue o calor, com a umidade alta. Brabo.

Não entendo por que não tem chovido ai no Rio, quase todos os dias tem chovido  no meu município que faz parte da baixada.

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1 hora atrás, Wallace Rezende disse:

Sim, além de parte de Belo Horizonte, uma chuva fortíssima atingiu Catalão (GO) entre o final da noite de ontem e o início da madrugada de hoje, como você bem notou.  A estação convencional do INMET (via SYNOP/INPE), que fica na área de Pio Gomes (dá para ver no maps a estação, ao lado da E.E Abrahao André) registrou 153 mm até as 9 da manhã de hoje, mas a estação automática do INMET, que fica no bairro Setor Universitário (dentro da Universidade Federal de Goiás, ao lado do restaurante universitário, e visível pelo maps também) registrou em torno de 220 mm, incluindo uns 100 mm em apenas 1 hora.  Infelizmente, o algoritmo do INMET omitiu a chuva horária mais forte (4 UTC).  Para estimar o total omitido, eu somei todos os totais horários do mês e deu 531 mm, mas o gráfico da automática (que por algum motivo inclui o total horário omitido, eu compartilho abaixo) indica um total de aproximadamente 630 mm, que permite estimar o total horário de 4 UTC em aproximadamente 100 mm.  Durante a chuva, grande parte da cidade ficou alagada, e os prejuízos foram grandes.  Por sorte é uma região sem encostas, e com a maior parte da população em casa pelo horário avançado ninguém se feriu, até onde eu pude apurar.

 

Já aconteceu de o algoritmo do INMET omitir chuvas na casa dos 100 mm por hora ao menos uma vez antes, foi em Guarantã do Norte (MT) em fevereiro de 2018, quando a estação registrou 106 mm por hora num dia que não lembro mais (alguém conseguiu o print do dado e postou num blog, mas quando olhei na página do INMET já estava omitido).  Tenho certeza que aconteceu isso agora, pois o gráfico do acumulado mensal de Catalão revela um total bem maior que os 531 mm, como eu disse acima.

 

Aqui no Rio continuou o marasmo hoje.  O dia começou com céu praticamente limpo, mas no meio da manhã surgiram muitas nuvens médias e altas que não foram foram mais embora, e no final da tarde se formaram núcleos convectivos isolados e de vida curta, que causaram pancadas bem rápidas em alguns pontos da RM (não choveu numa área bem maior).  Continua o "apagão" de diversas automáticas do INMET na capital e arredores (Valença, Seropédica, Copacabana e Vila Militar), destas apenas Seropédica estava sem dados no início do ano (desde novembro), mas se seguir neste ritmo vai estar tudo fora do ar no RJ antes do final do verão, revoltante isso.

 

A foto abaixo do gráfico é do começo da tarde de hoje às margens da Baía de Guanabara no Centro do Rio, com tempo abafado e 29ºc (ao fundo a ponte Rio-Niterói, e mais ao fundo a Serra do Mar/dos Órgãos, entre Petrópolis e Teresópolis).  No momento da foto nuvens altas encobriam o sol, aumentando um pouco o alívio causado pela brisa (mas qualquer caminhada fora do vento revelava o abafamento, típico desta época).

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Wallace Rezende,

a estação de Seropédica acho que funcionou uns dias em novembro, mas está dando problemas a meses.

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Boa noite! O dia foi nublado hoje em Buenos Aires. Durante a madrugada a temperatura nao baixou de 22,7°C, mas durante a tarde nao subiu muito, foi só até 27,6°C. No meio da tarde comecamos a ter um pouco de garoa/chuva fina e ventou bem de sudeste. Com isso a temperatura caiu rapidamente e a mínima do dia foi de 18,9°C às 21h, finalizando o dia meteorológico. Me fez lembrar muito do clima da minha querida cidade natal, Sao Paulo, que depois de uma tarde de calor leve no outono/inverno/primavera quase sempre vem a brisa marítima trazendo garoa e friozinho.

Agora 17,9°C com vento a 22 km/h, de leste. Temos 56% de URA, pressao em 1.012 hpa e céu parcialmente nublado. Acabo de voltar da rua e a maioria das pessoas está com uma jaquetinha. Pleno janeiro 22h nessa cidade de verao tao quente!

 

Para amanha a previsao é de nebulosidade diminuindo ao longo do dia, com mínima de 16°C (acho que chega a 15°C, talvez menos) e máxima de 27°C, segundo o SMN. Perfeito, um dia típico de marco! O sol nasce às 6h11 e se poe às 20h01.

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Noite bem chata hoje em praticamente toda São Paulo, devido ao grande abafamento.

Com exceção do extremo sul (que registra "maravilhosos" 20 graus), o restante das estações do CGE estão com 25/26 graus.

Se ainda houvesse horário de verão (que costumava acabar no terceiro domingo de fevereiro), agora seria quase meia noite.

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Já o radar de São Roque mostra que ainda temos chuvas no extremo leste da Grande SP.

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29 minutos atrás, Jonatas Dias disse:

Não entendo por que não tem chovido ai no Rio, quase todos os dias tem chovido  no meu município que faz parte da baixada.

O sistema vem forte até a baixada e perde intensidade e acaba se desfazendo. Chove isolado em algumas áreas da cidade e não de forma generalizada, como é comum.

Hoje mesmo, choveu na Ilha do Governador, em Madureira, em Piedade e em Anchieta, que registrou o maior volume. Aqui em Vila Isabel, ameaçou, pareceu que ia mas não foi.

 

A cidade tem uma extensão territorial enorme. A chuva costuma ser distinta nas diferentes regiões mesmo. Mas nesse mês choveu pouco na cidade inteira. Como já dito pelos amigos aqui a chuva tá bem abaixo da média.

 

As projeções mostram que Fevereiro deve ser acima da média. A conferir.

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Até ontem (28) as médias de Curitiba para o mês de Janeiro estava com média minima de 17.7º (+0,5) e máxima de 27.2º (+0,4). Ou seja está mais do que garantido, mais um mês com anomalia positiva em Curitiba, até perdi a conta a quantos meses sucessivos estamos com desvio sempre positivo... De todo modo ao menos, está bem longe da aberração que foi Janeiro de 2019.

Edited by Lucas Venturini
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2 hours ago, Maicon said:

Tempestade em José Bonifácio. Com raios.

 

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Ah que beleza!! E aqui no centro-oeste paulista uma secura e calor de dar nos nervos. Hoje até que a nebulosidade aumentou mas as chuvas foram extremamente isoladas. A expectativa é maior para os próximos dias. Pode parecer chororô, mas o solo está realmente seco aqui na região de Lins, Promissão, Sabino, Cafelândia, Borborema, entre outras.

Edited by Lucas Centurion
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Algo que eu percebo é como um mês nublado com dias amenos igual ao que ocorreu nesse janeiro acaba enganando aqueles que pouco entendem de meterologia ou prestam pouca atenção no tempo.
Falo isso, já que vejo comentários de que este mês tem tido muita chuva (e ainda, se sente assustados pelo fato da Cantareita ter subido pouco), sendo o que não é verdade.
Para estes, a nebulosidade e a tempetura pesam muito mais do que o volume total de chuva.
Se por exemplo, o mês fechasse com 400 mm, sendo que a maioria dos dias fossem com sol forte e calor até o início da tarde e temporais logo após, muitos pensariam que não choveu de forma excessiva.

E muito provavelmente há quem ache (no grupo de quem não entende tanto de meterologia, claro) que este janeiro (outros exemplos de janeiros a citar: 2013, 2016...) foi mais chuvoso do que janeiro de 2017 (tirando a chuvarada entre os dias 16 e 22 devido a ZCAS, o restante foi de calor com temporais no meio/final da tarde) ou também janeiros de 2010 e 2011.

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39 minutes ago, Wallace Rezende said:

Descobri a questão do algoritmo totalmente por acaso.  Acompanhava um blog (que não existe mais) e tive sorte de ver este print da cidade do MT com 106 mm em 1 hora num dia de fevereiro de 2018.  Quando fui procurar pelo dado no INMET, vi que tinha sido omitido e substituído pelas "barrinhas inclinadas" (mas era real, a estação registrou mesmo esta chuva e vários lugares ficaram alagados na região). 

 

É a mesma lógica dos dados diários de chuva das convencionais acima de um certo valor (incluindo alguns recordes históricos), vários destes registros foram omitidos automaticamente também (mas hoje em dia, ao menos nas convencionais, os registros omitidos são reinseridos na base de dados posteriormente).  Algoritmos são muito úteis para ajudar a detectar erros de observação e falhas das estações, mas a ideia original é que um ser humano depois cheque a consistência dos dados para reintroduzir na base de dados quando couber.  Infelizmente, isto não foi feito com vários dados das convencionais até os anos 90, e também não vi fazerem com as automáticas ainda.  Lembro ainda de uma rajada (de uns 150 KM/h) que foi omitida pelo algoritmo em São Vicente do Sul (RS), numa tempestade de primavera que causou vários danos por vento no interior gaúcho na primavera (acho) de 2018.  Quando bati o olho no dado "faltante" no meio da chuvarada em Catalão hoje, e comparei com o gráfico de acumulado mensal, vi logo que era o tal algoritmo.

 

Sobre a posição exata das estações, costumo dar o máximo de zoom no mapa do INMET, e depois abrir o mesmo local separadamente na imagem de satélite; já localizei muitas estações assim.  Claro que só funciona quando o INMET mapeia a estação corretamente, mas nos últimos tempos eles melhoraram este processo.


Então essa questão de dados ocultos é o algoritmo que automaticamente corrige dados discrepantes... Interessante a princípio, só que é muito esquisito quem implementou esse sistema não ter colocado como forma de alerta ou notificação esses extremos, para que um humano ou mesmo outro algoritmo impedisse erros ou remoção de dados que de fato ocorreram. Justamente os dados mais interessantes (os extremos) serem omitidos é uma falha muito grande para o acervo climatológico do Brasil. E esse algoritmo corrige desde os anos 90 ou na verdade implementaram o sistema mais recentemente e que acaba corrigindo de forma retroativa? Vejo isso com um certo grau de tristeza para falar a verdade.

Edited by Lucas Centurion
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Just now, Daniel85 said:

Algo que eu percebo é como um mês nublado com dias amenos igual ao que ocorreu nesse janeiro acaba enganando aqueles que pouco entendem de meterologia ou prestam pouca atenção no tempo.
Falo isso, já que vejo comentários de que este mês tem tido muita chuva (e ainda, se sente assustados pelo fato da Cantareita ter subido pouco), sendo o que não é verdade.
Para estes, a nebulosidade e a tempetura pesam muito mais do que o volume total de chuva.
Se por exemplo, o mês fechasse com 400 mm, sendo que a maioria dos dias fossem com sol forte e calor até o início da tarde e temporais logo após, muitos pensariam que não choveu de forma excessiva.

E muito provavelmente há quem ache (no grupo de quem não entende tanto de meterologia, claro) que este janeiro (outros exemplos de janeiros a citar: 2013, 2016...) foi mais chuvoso do que janeiro de 2017 (tirando a chuvarada entre os dias 16 e 22 devido a ZCAS, o restante foi de calor com temporais no meio/final da tarde) ou também janeiros de 2010 e 2011.

Outro exemplo é quando passa o dia todo nublado com chuviscos que malemá acumula 5mm ao longo do período, mal molha o chão sob copas de árvores e a pessoa fala que está chovendo o dia inteiro ou chuvoso. Peraí, vamos entender isso direito kkkkk

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Guest Wallace Rezende
3 horas atrás, Jonatas Dias disse:

Não entendo por que não tem chovido ai no Rio, quase todos os dias tem chovido  no meu município que faz parte da baixada.

Mas você mora ao lado de uma "máquina natural" de fazer chuva, no fundo da Baía de Guanabara e bem mais perto dos paredões de 2000 metros da Serra do Mar.  A brisa do mar bate na serra, o ar sobre e condensa, e aí chove...

 

Para estas chuvas chegarem ao Rio e Niterói são "outros 500', precisa de toda uma conjunção de fatores, como uma brisa do mar mais fraca e ventos continentais em altitude.  Nos bairros mais ao norte do Rio (como Ilha e Anchieta) a chuva de verão até chega com mais facilidade (mas menos que na sua região de Piabetá), já para chegar até o centro e a orla é mais difícil.  As chuvas causadas por instabilidades mais generalizadas (como frentes e ZCOU) é que são responsáveis pela maior parte do acumulado médio da cidade do Rio num mês de verão padrão, e não as pancadas de verão (calor+umidade só, sem ajuda de um sistema de maior escala), que tendem a ser irregulares mesmo.

 

Falando nela, a chuva acumulada na cidade do Rio (média das estações) desde o início do ano está em 94,6 mm, bem abaixo da média mensal (de 171,3 mm), como disse o colega.  Com mais pancadas isoladas amanhã e depois, pode ser que passe dos 100 mm, mas não vai chegar até a média de jeito nenhum.  Agora é esperar fevereiro mesmo, e ver o que acontece.

 

Mas os janeiros mais secos desde 1997 foram, em ordem: 2019 (55 mm), 2001 (65 mm, estimado), 2014 (65,2 mm), 2002 (70,2 mm) e 2015 (90,4 mm), então 2020 já está fora do "top 5".  É um janeiro "seco comum", e não um "seco seco mesmo" na cidade do Rio... 💧  O próximo da lista é 01/2011, com 98,7 mm, que pode ser superado já nesta quinta-feira (apesar da tragédia na Região Serrana, a região da capital registrou chuvas modestas em janeiro de 2011, e quase não choveu na segunda quinzena do mês).

 

Do outro lado da baía, em Niterói, já estamos em torno da média, mas apenas por causa da chuva da madrugada/manhã do dia 13/01 (até 175 mm em Maricá e 132 mm num bairro de Niterói só nesta ocasião), depois disso choveu muito pouco.

 

 

 

 

 

Edited by Wallace Rezende
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Nesse momento começa a ficar mais interessante a noite aqui na região de Bacuriti. Vários pequenos núcleos formaram-se há poucos minutos atrás na região de Novo Horizonte e Sales. No distrito de simões (localizado a 11km daqui ao sul já começa a chover). Temperatura agora abafada de 23,9ºC. Infelizmente pela posição das chuvas e o deslocamento SE não estou muito crente que vá chover, só se formar uma célula a noroeste do distrito. Tá muito quente! 

 

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1 hora atrás, Daniel85 disse:

Algo que eu percebo é como um mês nublado com dias amenos igual ao que ocorreu nesse janeiro acaba enganando aqueles que pouco entendem de meterologia ou prestam pouca atenção no tempo.
Falo isso, já que vejo comentários de que este mês tem tido muita chuva (e ainda, se sente assustados pelo fato da Cantareita ter subido pouco), sendo o que não é verdade.
Para estes, a nebulosidade e a tempetura pesam muito mais do que o volume total de chuva.
Se por exemplo, o mês fechasse com 400 mm, sendo que a maioria dos dias fossem com sol forte e calor até o início da tarde e temporais logo após, muitos pensariam que não choveu de forma excessiva.

E muito provavelmente há quem ache (no grupo de quem não entende tanto de meterologia, claro) que este janeiro (outros exemplos de janeiros a citar: 2013, 2016...) foi mais chuvoso do que janeiro de 2017 (tirando a chuvarada entre os dias 16 e 22 devido a ZCAS, o restante foi de calor com temporais no meio/final da tarde) ou também janeiros de 2010 e 2011.

Esses dias que tavam mais amenos ouvi comentários do tipo "Nossa que verão é esse? Cadê o calor?? ...Aí vai chegar inverno e fazer calor, vai ver! ...O homem fica mexendo com a natureza dá nisso"

Sério, haja paciência...🤦‍♀️

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41 minutos atrás, Fábio De Nittis disse:

Bom dia! Manha ensolarada e com temperatura baixa para esta época do ano em Buenos Aires: 13,8°C agora. A máxima prevista é de 26°C.

 

A verdade é que o auge do verão em Buenos Aires já foi embora. A média de Fevereiro já cai, e em Março ela já diminui consideravelmente. Já aqui no Sudeste, até a média de Março não é muito diferente de Dezembro e Janeiro. O verão ainda vai longe (infelizmente). 

 

Se tivermos sorte, na segunda quinzena de Março começa a mudar efetivamente. 

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Madrugada bem quente em SP!

 

Até nos polos frios daqui tivemos uma mínima quente como Marsilac com 19,7 graus e Capela com 20 graus.

 

Nas Inmets mínimas mais altas ainda com 21.3 graus no SESC e 22,9 graus no Mirante .

 

Depois de uma madrugada inteira encoberta, pelo menos agora temos bastante nuvens no céu.

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12 horas atrás, CloudCb disse:

Muitos raios no momento, nesse núcleo que está a meu ESE. Ouço alguns trovões abafados.

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Essa instabilidade durou cerca de 3 horas.

Em todo o tempo houve a ocorrência de muitos raios e trovões. Onde moro só caiu um sereno.

Os volumes:

  1. Vieirópolis: 61,5 mm
  2. Malta: 58 mm
  3. Pombal (São João): 40 mm
  4. Jericó: 22,3 mm
  5. Catolé do Rocha: 14 mm
  6. Condado: 12,6 mm

 

Fonte: AESA, Empaer.

 

Ainda consegui capturar um raio:

 

 

 

 

 

Edited by CloudCb
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10 horas atrás, Wallace Rezende disse:

Mas você mora ao lado de uma "máquina natural" de fazer chuva, no fundo da Baía de Guanabara e bem mais perto dos paredões de 2000 metros da Serra do Mar.  A brisa do mar bate na serra, o ar sobre e condensa, e aí chove...

 

Para estas chuvas chegarem ao Rio e Niterói são "outros 500', precisa de toda uma conjunção de fatores, como uma brisa do mar mais fraca e ventos continentais em altitude.  Nos bairros mais ao norte do Rio (como Ilha e Anchieta) a chuva de verão até chega com mais facilidade (mas menos que na sua região de Piabetá), já para chegar até o centro e a orla é mais difícil.  As chuvas causadas por instabilidades mais generalizadas (como frentes e ZCOU) é que são responsáveis pela maior parte do acumulado médio da cidade do Rio num mês de verão padrão, e não as pancadas de verão (calor+umidade só, sem ajuda de um sistema de maior escala), que tendem a ser irregulares mesmo.

 

Falando nela, a chuva acumulada na cidade do Rio (média das estações) desde o início do ano está em 94,6 mm, bem abaixo da média mensal (de 171,3 mm), como disse o colega.  Com mais pancadas isoladas amanhã e depois, pode ser que passe dos 100 mm, mas não vai chegar até a média de jeito nenhum.  Agora é esperar fevereiro mesmo, e ver o que acontece.

 

Mas os janeiros mais secos desde 1997 foram, em ordem: 2019 (55 mm), 2001 (65 mm, estimado), 2014 (65,2 mm), 2002 (70,2 mm) e 2015 (90,4 mm), então 2020 já está fora do "top 5".  É um janeiro "seco comum", e não um "seco seco mesmo" na cidade do Rio... 💧  O próximo da lista é 01/2011, com 98,7 mm, que pode ser superado já nesta quinta-feira (apesar da tragédia na Região Serrana, a região da capital registrou chuvas modestas em janeiro de 2011, e quase não choveu na segunda quinzena do mês).

 

Do outro lado da baía, em Niterói, já estamos em torno da média, mas apenas por causa da chuva da madrugada/manhã do dia 13/01 (até 175 mm em Maricá e 132 mm num bairro de Niterói só nesta ocasião), depois disso choveu muito pouco.

 

 

 

 

 

Excelente explicação! ao fundo a serra estrela/dos órgãos!

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Modelo GFS retirou desde ontem a chuvarada sobre Minas e parte do Rio em fevereiro.

O modelo Cosmo Inmet na rodada de 12Z de 29 jan. indicava muita chuva em parte do Rio e Minas até dia 5 fev.Na rodada de 00Z de hoje também retirou as chuvas em Minas e indicando muita chuva litoral de São Paulo, Serrana do Rio e Vale do Paraíba Paulista.

O único modelo na rodada de 00Z que indica muita chuva até dia 8 em Minas é o Access-G australiano.

De repente mudou tudo da água para o sol, parece que um anticiclone vai invadir a Bahia, Norte de Minas e todo ES. até o dia 7 fev,

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Madrugada bem quente no distrito Bacuriti, amanhecendo (06:00am) com 22,2ºC. Céu agora Parc. nublado e faz 28,4ºC.

Ontem choveu forte na região de Borborema, Arealva e Iacanga. O acumulado foi de 26,6mm em Borborema. Aqui caiu um chuvisco de 2 minutos que acumulou 0,3mm>:(   

Agora na região de Bauru, Garça e Pederneiras com bastante áreas de instabilidade. Até o momento na automática IPMet de Bauru acumulou 15,7mm, e isso diminuiu bem a temperatura por lá, fazia 29,9ºC às 11:10 e agora faz 21,8ºC.


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Radares IPMet com bastante áreas de chuva👇

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Edited by Lucas Centurion
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