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Brasil Abaixo de Zero

Monitoramento e Previsão - Brasil/América do Sul - Outubro/2019


Renan
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Recommended Posts

2 horas atrás, Matheus Vinicius disse:

Olá a todos, me chamo Matheus, tenho 16 anos, e eu sou interessado em climatologia e no início de julho eu achei esse fórum, mas até então só venho acompanhando os monitoramentos,

como visitante, ainda sou iniciante nessa questão de climatologia, sem muito conhecimento, mas é algo que me interesso bastante, a um bom tempo, e achei que seria necessário fazer uma apresentação.

No momento Curitiba está com 16.5 c e nublado.

Que bom saber que tem alguém da minha idade por aqui também

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Estou gostando de ver a dinâmica do tempo aqui no PR nessas últimas semanas, essa é uma das épocas de mais altos e baixos e por vezes temos eventos extremos. Claro que é uma pena a temp. média estar acima, mas é divertido acompanhar estas mudanças bruscas, sentir um friozinho gostoso e dias depois reclamar do calor novamente haha.

_____________________________

 

Os chuviscos cessaram no início da tarde e a partir de agora, o tempo bom se instalará para alegria do Carlos haha.

 

Em Curitiba, variação de 13,2°C~16,9°C hoje.

_____________________________

 

Bem vindo, @Matheus Vinicius!

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Pessoal que está reclamando da pouca chuva em BH neste ano, vejam como foi lá na histórica seca de 1963:

 

Jan:   61,3 mm

Fev: 209,7 mm

Mar:    7,0 mm

Abr:     6,0 mm

Mai:     0,0 mm

Jun:     0,0 mm

Jul:      0,0 mm

Ago:    0,6 mm

Set:     0,0 mm

Out:  36,0 mm

Nov: 89,8 mm

Dez: 86,6 mm

Total: 497,0 mm

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Olá à todos... Outro dia com céu encoberto e chuvas (fracas, hoje) ao longo de quase todo o período.

A temperatura variou entre 12/16,5°C, ou seja, não chegou realmente a esfriar nem eskentou.

Acumulação pluviométrica na faixa dos 8 mm em quase toda a região.

Uma surpresa e um bom sinal no finalzinho da tarde, com cores kentes no céu:

1570484362786.thumb.jpg.22cee646866e3890eb63ee0b92210d73.jpg

 

@Guto Cesar, estou ansioso mesmo pela chegada do fds, quando irá retornar o calor (já na sexta-feira) e possivelmente chuvas com trovoadas entre sábado/domingo...

Abraço 😉

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Em 1963 houve uma seca histórica, que afetou SP, RJ, MG, ES, GO, DF, MS e parte do MT.

Várias áreas do Sudeste tiveram totais anuais de chuva típicos do sertão do Nordeste.

 

Alguns totais ANUAIS de chuva em 1963:

 

São Paulo-SP (Mirante):894,9 mm

São Paulo-SP (IAG); 866,4 mm

Araçatuba-SP: 550,1 mm

Araraquara-SP: 988,2 mm

Barretos-SP: 629,8 mm

Catanduva-SP: 708,0 mm

Franca-SP: 845,3 mm

Lins-SP: 897,3 mm

Piracicaba-SP (ESALQ): 955,9 mm

São Carlos-SP: 882,9 mm

Taubaté-SP: 917,8 mm

 

Belo Horizonte-MG: 497,0 mm

Barbacena-MG: 821,3 mm

Ibirité-MG: 516,3 mm

João Monlevade-MG: 602,6 mm

Juiz de Fora-MG: 1.067,9 mm

Patos de Minas-MG: 585,5 mm

São João del Rei-MG: 864,9 mm

São Lourenço-MG: 757,4 mm

São Sebastião do Paraíso-MG: 919,0 mm

Sete Lagoas-MG: 463,9 mm

 

Rio-Bangu: 562,0 mm

Rio-Santa Teresa: 832,7 mm

Campos-RJ: 440,7 mm

Niterói-RJ: 551,6 mm

Piraí-RJ: 627,2 mm

Resende-RJ: 1.034,5 mm

 

Cachoeiro do Itapemirim-ES: 615,1 mm

 

Catalão-GO: 847,7 mm

 

Corumbá-MS: 789,3 mm

 

Cáceres-MT: 843,7 mm

 

A estação do INMET em Brasília ficou 162 dias seguidos sem registrar chuva, de 06/05 até 15/10/1963.

Em Curvelo-MG foram 182 dias seguidos: de 19/04 até 18/10/1963.

 

 

 

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10 minutos atrás, Aldo Santos disse:

Em 1963 houve uma seca histórica, que afetou SP, RJ, MG, ES, GO, DF, MS e parte do MT.

Várias áreas do Sudeste tiveram totais anuais de chuva típicos do sertão do Nordeste.

 

Alguns totais ANUAIS de chuva em 1963:

 

São Paulo-SP (Mirante):894,9 mm

São Paulo-SP (IAG); 866,4 mm

Araçatuba-SP: 550,1 mm

Araraquara-SP: 988,2 mm

Barretos-SP: 629,8 mm

Catanduva-SP: 708,0 mm

Franca-SP: 845,3 mm

Lins-SP: 897,3 mm

Piracicaba-SP (ESALQ): 955,9 mm

São Carlos-SP: 882,9 mm

Taubaté-SP: 917,8 mm

 

Belo Horizonte-MG: 497,0 mm

Barbacena-MG: 821,3 mm

Ibirité-MG: 516,3 mm

João Monlevade-MG: 602,6 mm

Juiz de Fora-MG: 1.067,9 mm

Patos de Minas-MG: 585,5 mm

São João del Rei-MG: 864,9 mm

São Lourenço-MG: 757,4 mm

São Sebastião do Paraíso-MG: 919,0 mm

Sete Lagoas-MG: 463,9 mm

 

Rio-Bangu: 562,0 mm

Rio-Santa Teresa: 832,7 mm

Campos-RJ: 440,7 mm

Niterói-RJ: 551,6 mm

Piraí-RJ: 627,2 mm

Resende-RJ: 1.034,5 mm

 

Cachoeiro do Itapemirim-ES: 615,1 mm

 

Catalão-GO: 847,7 mm

 

Corumbá-MS: 789,3 mm

 

Cáceres-MT: 843,7 mm

 

A estação do INMET em Brasília ficou 162 dias seguidos sem registrar chuva, de 06/05 até 15/10/1963.

Em Curvelo-MG foram 182 dias seguidos: de 19/04 até 18/10/1963.

 

 

 

Campos-RJ é Campos dos Goytacazes ?

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7 minutos atrás, Aldo Santos disse:

Em 1963 houve uma seca histórica, que afetou SP, RJ, MG, ES, GO, DF, MS e parte do MT.

Várias áreas do Sudeste tiveram totais anuais de chuva típicos do sertão do Nordeste.

 

Alguns totais ANUAIS de chuva em 1963:

 

São Paulo-SP (Mirante):894,9 mm

São Paulo-SP (IAG); 866,4 mm

Araçatuba-SP: 550,1 mm

Araraquara-SP: 988,2 mm

Barretos-SP: 629,8 mm

Catanduva-SP: 708,0 mm

Franca-SP: 845,3 mm

Lins-SP: 897,3 mm

Piracicaba-SP (ESALQ): 955,9 mm

São Carlos-SP: 882,9 mm

Taubaté-SP: 917,8 mm

 

Belo Horizonte-MG: 497,0 mm

Barbacena-MG: 821,3 mm

Ibirité-MG: 516,3 mm

João Monlevade-MG: 602,6 mm

Juiz de Fora-MG: 1.067,9 mm

Patos de Minas-MG: 585,5 mm

São João del Rei-MG: 864,9 mm

São Lourenço-MG: 757,4 mm

São Sebastião do Paraíso-MG: 919,0 mm

Sete Lagoas-MG: 463,9 mm

 

Rio-Bangu: 562,0 mm

Rio-Santa Teresa: 832,7 mm

Campos-RJ: 440,7 mm

Niterói-RJ: 551,6 mm

Piraí-RJ: 627,2 mm

Resende-RJ: 1.034,5 mm

 

Cachoeiro do Itapemirim-ES: 615,1 mm

 

Catalão-GO: 847,7 mm

 

Corumbá-MS: 789,3 mm

 

Cáceres-MT: 843,7 mm

 

A estação do INMET em Brasília ficou 162 dias seguidos sem registrar chuva, de 06/05 até 15/10/1963.

Em Curvelo-MG foram 182 dias seguidos: de 19/04 até 18/10/1963.

 

 

 

 

Esse ano aí foi estranhamente chuvoso aqui no sertão da PB.

Alguns volumes anuais:

 

Local: volume anual (média do local)

 

Bonito de Santa Fé: 1323.4 mm (911.2 mm)

Serra Grande: 1193 mm (831.5 mm)

Itaporanga: 1339.7 mm (899.7 mm)

Passagem: 1397.9 mm (598.5 mm)

Coremas: 1318 mm (896.4 mm)

Olho D'Água: 1697.3 (1086.8 mm)

Catingueira: 1262 mm (929.7 mm)

 

Foi um ano interessante, mas muito esquisito.

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4 horas atrás, Matheus Vinicius disse:

Olá a todos, me chamo Matheus, tenho 16 anos, e eu sou interessado em climatologia e no início de julho eu achei esse fórum, mas até então só venho acompanhando os monitoramentos,

como visitante, ainda sou iniciante nessa questão de climatologia, sem muito conhecimento, mas é algo que me interesso bastante, a um bom tempo, e achei que seria necessário fazer uma apresentação.

No momento Curitiba está com 16.5 c e nublado.

BEM VINDO AO FÓRUM.

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Guest Wallace Rezende
2 horas atrás, Felipe S Monteiro disse:

Campos-RJ é Campos dos Goytacazes ?

Sim, e em partes do norte do estado do RJ choveu menos de 400 mm em 1963, inclusive em 3 postos da ANA no município de Campos dos Goytacazes, o maior em área do estado:

 

Ponte Municipal (Campos): 308,4 mm

Cardoso Moreira (Campos): 361,4 mm

Lagoa de Cima (Campos): 393,7 mm

 

Em várias áreas de municípios vizinhos aconteceu o mesmo.  

 

No Centro Rio de Janeiro o acumulado anual de 643,8 mm foi o terceiro menor da série de 168 anos, à frente de 1984 e 2014.

 

Renan, isso acontece muito sim, a Serra do Mar funciona como um limite entre o clima puramente oceânico e um clima com ares ligeiramente continentais no RJ.  Nos municípios que se estendem da borda da Serra do Mar até o interior (como Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo) isto fica bem claro, com gradientes pluviométricos que superam os 1500 mm (média anual) em menos de 10 Km em alguns pontos.  Do centro de Nova Friburgo (sotavento) a Theodoro (barlavento), como mencionei em outro tópico, são 11/12 Km em linha reta e 2200 mm de diferença na precipitação média anual.  Áreas ao norte da serra dependem muito das ZCAS para registrar bons volumes de chuva, enquanto na borda da serra (vertente sul e arredores) inúmeros eventos costeiros provocam chuvas volumosas ao longo do ano.

Edited by Wallace Rezende
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Agradeço aos que desejaram boas vindas!

Bem, hoje foi um dia tranquilo em Curitiba, como disseram, basicamente variou entre 12/13 a 16. 

Um tempo agradável, mas não considero frio.

Se eu pudesse eu moraria em cidades como Helsinki, Espoo, Metsola e etc...

São cidades bem nubladas e muito frias, os melhores dias desse ano em Curitiba foram 6, 7 de julho, onde a temperatura chegou aos 0 graus.

Uma pena que no Brasil essa marca se alcança poucas vezes.

No momento 14.6 c pelo Simepar.

Edited by Matheus Vinicius
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Guest Wallace Rezende
5 horas atrás, Leandro Leite disse:

37 C em Curitiba no século XIX? Se der hoje todo mundo vai falar que é o aquecimento global. 

São Paulo (escola Normal) registrou 38,5ºc no mesmo mês, recorde da série de 20 anos (mais ou menos) naquele local, e choveu só 25/30 mm no mês inteiro.  É certo que dezembro de 1895 trouxe uma onda de calor histórica apesar dos métodos de medição serem um pouco diferentes dos atuais e da exposição dos instrumentos não seguir um padrão naquela época.  O que segura as máximas absolutas em dezembro em grande do país é o excesso de umidade, mas um dezembro sob domínio do ar seco (como foi o caso em 1895) tem potencial para trazer máximas muito altas, já que a insolação é a maior do ano.

 

 

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5 minutos atrás, Matheus Vinicius disse:

Agradeço aos que desejaram boas vindas!

Os melhores dias desse ano em Curitiba foram 6, 7 de julho, onde a temperatura chegou aos 0 graus.

Uma pena que no Brasil essa marca se alcança poucas vezes.

 

Boa noite e bem vindo...

Muitos locais nas serras catarinenses/sudeste do RS e região da Serra da Mantiqueira (entre o norte de SP e sul de MG) os dias com temperatura mínima abaixo de 0°C variam de 30 a 80/ano (dependendo do ano).

Dias com geada/ano podem ultrapassar 100 dias na região de São Joaquim/Urupema/Bom Jardim da Serra/Urubici em SC e também nas baixadas do topo da Serra da Mantiqueira (extremo sul de Minas Gerais).

Abraço

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1 minuto atrás, Carlos Campos disse:

Boa noite e bem vindo...

Muitos locais nas serras catarinenses/sudeste do RS e região da Serra da Mantiqueira (entre o norte de SP e sul de MG) os dias com temperatura mínima abaixo de 0°C variam de 30 a 80/ano (dependendo do ano).

Dias com geada/ano podem ultrapassar 100 dias na região de São Joaquim/Urupema/Bom Jardim da Serra/Urubici em SC e também nas baixadas do topo da Serra da Mantiqueira (extremo sul de Minas Gerais).

Abraço

Sim, mas esses lugares são excessões. Nas capitais ou cidades grandes é um pouco mais difícil.

Diferente do hemisfério norte que no começo do outono já alcança os 0 graus.

A Rússia por exemplo já está praticamente toda abaixo de zero, Oymyakon já pegou -20 se não me engano, e nevou em moscow ontem.

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20 minutos atrás, Wallace Rezende disse:

Sim, e em partes do norte do estado do RJ choveu menos de 400 mm em 1963, inclusive em 3 postos da ANA no município de Campos dos Goytacazes, o maior em área do estado:

 

Ponte Municipal (Campos): 308,4 mm

Cardoso Moreira (Campos): 361,4 mm

Lagoa de Cima (Campos): 393,7 mm

 

Em várias áreas de municípios vizinhos aconteceu o mesmo.  

 

No Centro Rio de Janeiro o acumulado anual de 643,8 mm foi o terceiro menor da série de 168 anos, à frente de 1984 e 2014.

1963 foi extremamente chuvoso no verão e muito seco no outono/inverno aki no leste do Paraná.

A secura começou em Abril, com apenas 12 mm e o total pluviométrico aki em Piraquara em 5 meses, começando pelo Abril e terminando em Agosto atingiu apenas 126 mm.

Um pouco ao sul, na divisa com Santa Catarina, a estação de Rio Negro registrou nesses mesmos 5 meses um total de 91,8 mm.

No norte do Paraná, Londrina teve em 5 meses (Abril-Agosto) o total de 66,1 mm.

Em compensação, Janeiro despejou 504,0 mm nakela cidade.

 

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9 minutos atrás, Matheus Vinicius disse:

Sim, mas esses lugares são excessões. Nas capitais ou cidades grandes é um pouco mais difícil.

Diferente do hemisfério norte que no começo do outono já alcança os 0 graus.

A Rússia por exemplo já está praticamente toda abaixo de zero, Oymyakon já pegou -20 se não me engano, e nevou em moscow ontem.

Com certeza, muitas capitais no Hemisfério norte já estão registrando temperaturas negativas em pleno começo do outono.

Como não gosto muito de dias nublados e frios, prefiro o clima dos planaltos do Novo México/Texas e do norte da Espanha.... Neve esporádica e muitos dias com geada ha ha

😉

 

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4 minutos atrás, Carlos Campos disse:

Com certeza, muitas capitais no Hemisfério norte já estão registrando temperaturas negativas em pleno começo do outono.

Como não gosto muito de dias nublados e frios, prefiro o clima dos planaltos do Novo México/Texas e do norte da Espanha.... Neve esporádica e muitos dias com geada ha ha

😉

 

Entendo Hahaha, cada um tem seus gostos.

Eu gosto extremamente de frio mesmo, todo dia desse inverno curitibano eu fiquei fora de casa aproveitando as temperaturas geladas.

Pela noite, principalmente.

Como citei ali em cima, um clima ideal para mim seria lugares como Helsinki, até mesmo Reykjavik, ou algumas cidades russas e canadenses. Ushuaia também seria perfeito.

Pode fazer quanto frio que for, mas nunca sinto vontade de ver o calor. 

Mas as vezes fico desapontado por não ter nascido no hemisfério norte.

A neve em Montana foi espetacular também, dizem que nunca havia nevado tanto num mês de setembro.

Mas isso a mídia mal fala sobre...

Edited by Matheus Vinicius
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Guest Wallace Rezende
1 hora atrás, Matheus Vinicius disse:

Eu não sei se foi só impressão minha, mas o verão 2019 foi o pior verão que passei na minha vida toda aqui em Curitiba.

A casa extremamente quente em plena a noite, foi um verão terrível.

Fiquei desapontado com junho também...

Não foi impressão não, janeiro de 2019 foi o mês mais quente da história de Curitiba, com média das máximas na casa dos 30ºc e média compensada de 24ºc no INMET (ambos recordes absolutos), e Florianópolis e Porto Alegre também registraram seus recordes de maior média.  Rio e São Paulo também aproximaram ou superaram recordes de maior temperatura média no mês de janeiro.  Já o bimestre maio/junho de 2019 foi um dos mais quentes da história no Sul e em boa parte do Sudeste, a coisa só meio que normalizou em julho/agosto.  

 

No RJ o dia hoje foi bem sem graça; iniciou com muitas nuvens, depois saiu o sol numa atmosfera um pouco enevoada, e voltou a nublar entre o final da tarde e o início da noite, com registro de chuva bem fraca e esparsa nas últimas horas.  Ficou aquele abafamento chatinho mas sem excessos (extremos de 22/26ºc por aqui), e os próximos dias prometem alguma chuva e máximas um pouco mais amenas mas zero de ar frio, só a nebulosidade que vai segurar as máximas mesmo.

 

Agora faz 23/24ºc no Ingá em Niterói, e agora pouco caiu uma chuva muito fraca.

 

 

Edited by Wallace Rezende
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1 hora atrás, Matheus Vinicius disse:

Eu não sei se foi só impressão minha, mas o verão 2019 foi o pior verão que passei na minha vida toda aqui em Curitiba.

A casa extremamente quente em plena a noite, foi um verão terrível.

Fiquei desapontado com junho também...

Aqui em Porto Alegre e região também foi um dos piores, em intensidade de calor e umidade absurda e  pela falta de outono (virou uma extensão do verão) . O pior mesmo, de todos, disparado, foi o tenebroso 2015, mas não foi tão longo.  Já 2013 foi bem suportável e com muitos dias e noites amenos l. E ano passado teve o melhor verão EVER, com muitas noites frias em janeiro e um fevereiro "californiano": noites abaixo de 15 graus (ou bem abaixo), nevoeiros intensos, dias ensolarados de céu azul, calor normal raramente passando de 30 graus e umidade muito baixa trazendo conforto térmico. Noites frias ou amenas na maior parte da estação. Devo ter usado ventilador umas 5 vezes durante as noites de verão. E edredons (no plural) foram companhias constantes da noite.  Cheguei a usar blusa de lã à noite em fevereiro, coisa que tenho certeza nunca ter feito antes em um mês de fevereiro!  Aliás, não lembro de nenhum verão assim tão suave, nem quando eu era criança. E tenho 47.  Ainda tô torcendo por um verão como o do ano passado (2018) na próxima estação.

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1 hora atrás, Matheus Vinicius disse:

Entendo Hahaha, cada um tem seus gostos.

Eu gosto extremamente de frio mesmo, todo dia desse inverno curitibano eu fiquei fora de casa aproveitando as temperaturas geladas.

Pela noite, principalmente.

Como citei ali em cima, um clima ideal para mim seria lugares como Helsinki, até mesmo Reykjavik, ou algumas cidades russas e canadenses. Ushuaia também seria perfeito.

Pode fazer quanto frio que for, mas nunca sinto vontade de ver o calor. 

Mas as vezes fico desapontado por não ter nascido no hemisfério norte.

A neve em Montana foi espetacular também, dizem que nunca havia nevado tanto num mês de setembro.

Mas isso a mídia mal fala sobre...

Eu adoraria viver no norte da Califórnia (considerada a melhor região do mundo para se viver de um pomar e uma horta caseiros, por uma combinação única de clima ameno e muito sol, um tipo de clima mediterrâneo já na fronteira do temperado oceânico) ou mesmo no Oregon. Ao norte de Melbourne, na Austrália, há uma região de colinas com clima algo semelhante e com a vantagem de não registrar as temperaturas absurdas do verão Australiano. Tasmânia, Nova Zelândia (ilha Sul), África do Sul (Cape Town e planaltos próximos) e áreas de montanha no sul da França, mas não nas praias, de modo algum (na Riviera faz um calor do cão) são outros locais de sonho. Ao contrário da crença comum, o País de Gales e o Oeste da Irlanda são bastante ensolarados e temperaturas de muitos graus negativos são um tanto raras, ou seja, é bem ameno na maior parte do ano,. Além da natureza estonteantes. Acho que adoraria viver lá (apesar de ventar muito). 

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31 minutos atrás, João Ignacio disse:

Aqui em Porto Alegre e região também foi um dos piores, em intensidade de calor e umidade absurda e  pela falta de outono (virou uma extensão do verão) . O pior mesmo, de todos, disparado, foi o tenebroso 2015, mas não foi tão longo.  Já 2013 foi bem suportável e com muitos dias e noites amenos l. E ano passado teve o melhor verão EVER, com muitas noites frias em janeiro e um fevereiro "californiano": noites abaixo de 15 graus (ou bem abaixo), nevoeiros intensos, dias ensolarados de céu azul, calor normal raramente passando de 30 graus e umidade muito baixa trazendo conforto térmico. Noites frias ou amenas na maior parte da estação. Devo ter usado ventilador umas 5 vezes durante as noites de verão. E edredons (no plural) foram companhias constantes da noite.  Cheguei a usar blusa de lã à noite em fevereiro, coisa que tenho certeza nunca ter feito antes em um mês de fevereiro!  Aliás, não lembro de nenhum verão assim tão suave, nem quando eu era criança. E tenho 47.  Ainda tô torcendo por um verão como o do ano passado (2018) na próxima estação.

Sim, entendo. O verão de 2018 foi bem tranquilo, 2018 no geral foi um ano bem ameno para mim.

 

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2 horas atrás, Matheus Vinicius disse:

Eu não sei se foi só impressão minha, mas o verão 2019 foi o pior verão que passei na minha vida toda aqui em Curitiba.

A casa extremamente quente em plena a noite, foi um verão terrível.

Fiquei desapontado com junho também...

Boa noite, seja bem vindo ao fórum.

Aqui na nossa região o verão foi tenebroso, e como nosso colega citou anteriormente, não houve outono e praticamente e o calor se prolongou até final de junho.

Julho teve uma MP que trouxe uma mínima muito boa de -5,6°C na PWS que eu monitoro. E esta MP, mesma que envelhecida conseguiu  ainda trazer mínimas boas em baixadas por vários dias.

Tirando junho, inverno não foi ruim. Comparando com alguns anos anteriores.

O que pode caracterizar esse ano foram os extremos registrados.

Um caso recente é setembro.

Conseguimos bater a máxima absoluta deste mês. Superando 2015.

Foi marcado pelo famoso ditado "É 8 ou 80"

Tivemos vários dias com máxima abaixo dos 20°C e quando a temperatura resolveu subir, tivemos muitos dias consecutivos com máxima acima de 30°C.

Variações de temperatura no inverno é perfeitamente normal para as nossas bandas.

Claro que não nas proporções que estamos tendo nos últimos anos. 

Afinal, o que da graça ao nosso clima na nossa região, são essas variações. Eu não conseguiria imaginar morar em um local que seja um frio rigoroso e constante. Ou numa monotonia climática em que praticamente todos os dias são iguais.

Abraços.

 

Edited by GabrielG.
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21 minutos atrás, GabrielG. disse:

Boa noite, seja bem vindo ao fórum.

Aqui na nossa região o verão foi tenebroso, e como nosso colega citou anteriormente, não houve outono e praticamente e o calor se prolongou até final de junho.

Julho teve uma MP que trouxe uma mínima muito boa de -5,6°C na PWS que eu monitoro. E esta MP, mesma que envelhecida conseguiu  ainda trazer mínimas boas em baixadas por vários dias.

Tirando junho, inverno não foi ruim. Comparando com alguns anos anteriores.

O que pode caracterizar esse ano foram os extremos registrados.

Um caso recente é setembro.

Conseguimos bater a máxima absoluta deste mês. Superando 2015.

Foi marcado pelo famoso ditado "É 8 ou 80"

Tivemos vários dias com máxima abaixo dos 20°C e quando a temperatura resolveu subir, tivemos muitos dias consecutivos com máxima acima de 30°C.

Variações de temperatura no inverno é perfeitamente normal para as nossas bandas.

Claro que não nas proporções que estamos tendo nos últimos anos. 

Afinal, o que da graça ao nosso clima na nossa região, são essas variações. Eu não conseguiria imaginar morar em um local que seja um frio rigoroso e constante. Ou numa monotonia climática em que praticamente todos os dias são iguais.

 

Interessante!

Ah, eu passei reclamando de calor de dezembro a maio, eu estava realmente com raiva desse ano.

Pois eu queria que fosse um ano de inverno rigoroso, e não foi o que aconteceu.

No começo de maio deu uma onda de calor em Curitiba que ultrapassou os 30 pelo simepar, foi terrível.

E eu me imagino conseguindo viver num lugar com frio constante, acho que nasci para isso.

Não curto o clima brasileiro, pois o calor aqui predomina muito mais.

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14 horas atrás, Aldo Santos disse:

Pessoal que está reclamando da pouca chuva em BH neste ano, vejam como foi lá na histórica seca de 1963:

 

Jan:   61,3 mm

Fev: 209,7 mm

Mar:    7,0 mm

Abr:     6,0 mm

Mai:     0,0 mm

Jun:     0,0 mm

Jul:      0,0 mm

Ago:    0,6 mm

Set:     0,0 mm

Out:  36,0 mm

Nov: 89,8 mm

Dez: 86,6 mm

Total: 497,0 mm

Eu brinco dizendo que 2014 foi uma versão Nutella de 1963, pq se um dia se repetir o padrão de precipitação deste ano nos dias de hoje, seria terrível.

Minha mãe me falava que as igrejas faziam procissões pelas ruas para pedir chuva.

 

http://meteorologiaeclima1.blogspot.com/2010/08/1963-ano-extremamente-seco-de-norte-sul.html

 

http://meteorologiaeclima1.blogspot.com/2010/09/reportagem-19-de-outubro-de-1963-rio.html

 

 

Edited by jrmartinisp
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1963 foi uma aberração total, dá a impressão de que nunca voltará a ocorrer. Só que,  após essa seca histórica, voltou a chover muito em janeiro de 1964, com 476mm (quase o mesmo tanto que no ano anterior inteiro) e este ano terminou com 1870mm. Os anos seguintes também foram chuvosos.

Diferente do que está ocorrendo agora, em que não há recuperação plena das chuvas, após 2014, sucederam vários anos seguidos com déficits de 300 a 500mm no ano (2015,2016 e 2017), tendo 2018 dentro da média e 2019 volta a ter uma condição bem abaixo.

 

1963: 497mm

1964: 1870mm

1965: 1869mm

1966: 1527mm

 

2014: 940mm

2015: 1245mm

2016: 1370mm

2017: 1156mm

 

Na década da grande seca, os bloqueios eram ocasionais, exceções. O que não acontece hoje, quando já estamos quase que habituados a eles, a ponto do colega Daniel brincar com a "nova" estação chuvosa:

 

1 - Volta a chover entre o fim de setembro e começo de outubro;

2 - Bloqueio em parte de outubro com as chuvas retornando com força mais pro final do mês;

3 - Muita chuva em novembro até a primeira quinzena de dezembro;

4 - Redução das chuvas em seguida, com estabelecimento da alta perto das festas de fim de ano.

5 - Janeiro altamente comprometido.

 

Esse ano já estamos na etapa 2. ~600mm no ano.

Edited by LeoP
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1 hora atrás, jrmartinisp disse:

Eu brinco dizendo que 2014 foi uma versão Nutella de 1963, pq se um dia se repetir o padrão de precipitação deste ano nos dias de hoje, seria terrível.

Minha mãe me falava que as igrejas faziam procissões pelas ruas para pedir chuva.

 

http://meteorologiaeclima1.blogspot.com/2010/08/1963-ano-extremamente-seco-de-norte-sul.html

 

http://meteorologiaeclima1.blogspot.com/2010/09/reportagem-19-de-outubro-de-1963-rio.html

 

 

Eu gostava desse blog, nem estava mais achando, está abandonado há anos, mas tem umas informacões muito interessantes, porém os links do tópico neve diz que não existe quando você clica.  

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3 horas atrás, LeoP disse:

1963 foi uma aberração total, dá a impressão de que nunca voltará a ocorrer. Só que,  após essa seca histórica, voltou a chover muito em janeiro de 1964, com 476mm (quase o mesmo tanto que no ano anterior inteiro) e este ano terminou com 1870mm. Os anos seguintes também foram chuvosos.

Diferente do que está ocorrendo agora, em que não há recuperação plena das chuvas, após 2014, sucederam vários anos seguidos com déficits de 300 a 500mm no ano (2015,2016 e 2017), tendo 2018 dentro da média e 2019 volta a ter uma condição bem abaixo.

 

1963: 497mm

1964: 1870mm

1965: 1869mm

1966: 1527mm

 

2014: 940mm

2015: 1245mm

2016: 1370mm

2017: 1156mm

 

Na década da grande seca, os bloqueios eram ocasionais, exceções. O que não acontece hoje, quando já estamos quase que habituados a eles, a ponto do colega Daniel brincar com a "nova" estação chuvosa:

 

1 - Volta a chover entre o fim de setembro e começo de outubro;

2 - Bloqueio em parte de outubro com as chuvas retornando com força mais pro final do mês;

3 - Muita chuva em novembro até a primeira quinzena de dezembro;

4 - Redução das chuvas em seguida, com estabelecimento da alta perto das festas de fim de ano.

5 - Janeiro altamente comprometido.

 

Esse ano já estamos na etapa 2. ~600mm no ano.

Eu diria que fevereiro também é outro mês que ficou comprometido nesta década.

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2 horas atrás, Leandro Leite disse:

Eu gostava desse blog, nem estava mais achando, está abandonado há anos, mas tem umas informacões muito interessantes, porém os links do tópico neve diz que não existe quando você clica.  

É o blog do Carlos Alberto , ele é de Ribeirão Preto, ele participava do interativo da Climatempo na década passada junto com alguns que inclusive estão aqui.

Mas ele sumiu, eu gostava deste trabalho que ele fazia no blog.

Meu forte nunca foi frio, sou mais da turma que curte eventos de tempo severo, nesta época o espaço aqui era muito para amantes do frio e acessava como visitante. Mas aí o interativo deles ficou ruim e eu como mais alguns passamos a interagir mais por aqui.

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4 horas atrás, LeoP disse:

1963 foi uma aberração total, dá a impressão de que nunca voltará a ocorrer. Só que,  após essa seca histórica, voltou a chover muito em janeiro de 1964, com 476mm (quase o mesmo tanto que no ano anterior inteiro) e este ano terminou com 1870mm. Os anos seguintes também foram chuvosos.

Diferente do que está ocorrendo agora, em que não há recuperação plena das chuvas, após 2014, sucederam vários anos seguidos com déficits de 300 a 500mm no ano (2015,2016 e 2017), tendo 2018 dentro da média e 2019 volta a ter uma condição bem abaixo.

 

1963: 497mm

1964: 1870mm

1965: 1869mm

1966: 1527mm

 

2014: 940mm

2015: 1245mm

2016: 1370mm

2017: 1156mm

 

Na década da grande seca, os bloqueios eram ocasionais, exceções. O que não acontece hoje, quando já estamos quase que habituados a eles, a ponto do colega Daniel brincar com a "nova" estação chuvosa:

 

1 - Volta a chover entre o fim de setembro e começo de outubro;

2 - Bloqueio em parte de outubro com as chuvas retornando com força mais pro final do mês;

3 - Muita chuva em novembro até a primeira quinzena de dezembro;

4 - Redução das chuvas em seguida, com estabelecimento da alta perto das festas de fim de ano.

5 - Janeiro altamente comprometido.

 

Esse ano já estamos na etapa 2. ~600mm no ano.

 

Perfeito ! Esse padrão da estação chuvosa é exatamente dessa forma que tem acontecido. Chamamos esse daí de "padrão pós-2013". 

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19 horas atrás, Wallace Rezende disse:

São Paulo (escola Normal) registrou 38,5ºc no mesmo mês, recorde da série de 20 anos (mais ou menos) naquele local, e choveu só 25/30 mm no mês inteiro.  É certo que dezembro de 1895 trouxe uma onda de calor histórica apesar dos métodos de medição serem um pouco diferentes dos atuais e da exposição dos instrumentos não seguir um padrão naquela época.  O que segura as máximas absolutas em dezembro em grande do país é o excesso de umidade, mas um dezembro sob domínio do ar seco (como foi o caso em 1895) tem potencial para trazer máximas muito altas, já que a insolação é a maior do ano.

 

Apenas a título de curiosidade, essa estação meteorológica da Escola Normal era na praça da República, no centro da cidade.

A Escola Normal depois virou Escola Estadual Caetano de Campos e hoje é a Secretaria da Educação do Estado.

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19 horas atrás, Carlos Campos disse:

1963 foi extremamente chuvoso no verão e muito seco no outono/inverno aki no leste do Paraná.

A secura começou em Abril, com apenas 12 mm e o total pluviométrico aki em Piraquara em 5 meses, começando pelo Abril e terminando em Agosto atingiu apenas 126 mm.

Um pouco ao sul, na divisa com Santa Catarina, a estação de Rio Negro registrou nesses mesmos 5 meses um total de 91,8 mm.

No norte do Paraná, Londrina teve em 5 meses (Abril-Agosto) o total de 66,1 mm.

Em compensação, Janeiro despejou 504,0 mm nakela cidade.

 

Em 1963 também houve um incêndio de "proporções bíblicas" no Paraná.

Queimou cerca de 20.000 km², cerca de 10% da área do estado.

 

https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/quando-o-parana-virou-um-inferno-cek86t5u466b3ztyk8vor6jim/

http://www.jws.com.br/2019/08/o-grande-incendio-de-1963-no-parana-e-relembrado-em-livro/

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7 horas atrás, LeoP disse:

1963 foi uma aberração total, dá a impressão de que nunca voltará a ocorrer. Só que,  após essa seca histórica, voltou a chover muito em janeiro de 1964, com 476mm (quase o mesmo tanto que no ano anterior inteiro) e este ano terminou com 1870mm. Os anos seguintes também foram chuvosos.

Diferente do que está ocorrendo agora, em que não há recuperação plena das chuvas, após 2014, sucederam vários anos seguidos com déficits de 300 a 500mm no ano (2015,2016 e 2017), tendo 2018 dentro da média e 2019 volta a ter uma condição bem abaixo.

 

1963: 497mm

1964: 1870mm

1965: 1869mm

1966: 1527mm

 

2014: 940mm

2015: 1245mm

2016: 1370mm

2017: 1156mm

 

Na década da grande seca, os bloqueios eram ocasionais, exceções. O que não acontece hoje, quando já estamos quase que habituados a eles, a ponto do colega Daniel brincar com a "nova" estação chuvosa:

 

1 - Volta a chover entre o fim de setembro e começo de outubro;

2 - Bloqueio em parte de outubro com as chuvas retornando com força mais pro final do mês;

3 - Muita chuva em novembro até a primeira quinzena de dezembro;

4 - Redução das chuvas em seguida, com estabelecimento da alta perto das festas de fim de ano.

5 - Janeiro altamente comprometido.

 

Esse ano já estamos na etapa 2. ~600mm no ano.

 

Em São Paulo, janeiro de 1964 ainda foi o menos chuvoso desde 1961, com apenas 94,8 mm na estação do Mirante.

A coisa começou a normalizar em fevereiro, que teve 230,7 mm.

Mas março e abril de 1964 ainda tiveram chuva bem abaixo da média com 51,5 e 36,0 mm respectivamente.

Aqui em Sampa, pode-se dizer que a chuva só foi normalizar mesmo no 2º semestre de 1964.

 

Na estação do IAG, janeiro de 1964 foi o menos chuvoso de toda série, iniciada em 1933, com apenas 71,2 mm

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Boa noite à todos.

Hoje foi um dia "aceitável" segundo os sentimentos climáticos do Lucas, mas para mim foi um dia sem intensidade e quase morto, visualmente. Quanto aos valores térmicos, já foi bem melhor do q o dia de ontem, quando a máxima atingiu 16,5°C. Hoje a máxima subiu cerca de 6°C, com registro de 22,6°C. 

É o retorno do calor, q terá um pico máximo de 32 ou 33°C no fds.

O sol apareceu tímido durante períodos da tarde, mas o céu passou a encoberto depois das 16h, inclusive insinuando alguma chuva (q não veio).

Às 16h30 👇1570569804033.thumb.jpg.c5c1291f84b7bbcacb8746372f85f52f.jpg

 

Os últimos momentos de claridade trouxeram novamente as cores vibrantes projetadas nas camadas de nebulosidade média/alta.

Temperatura 18°C às 18h30 👇1570570993732.thumb.jpg.5e88f2efb4ec38f8986acdc8469fbc61.jpg

 

Pela previsão (de hoje), logo após o calor do fds o frio deve retornar, com máxima de apenas 14°C na quarta-feira 😒 (espero q não)...IMG_20191008_191251.jpg.21d2525dafb90212e4710328c36e9c6a.jpg

 

 

Edited by Carlos Campos
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22 horas atrás, Wallace Rezende disse:

Sim, e em partes do norte do estado do RJ choveu menos de 400 mm em 1963, inclusive em 3 postos da ANA no município de Campos dos Goytacazes, o maior em área do estado:

 

Ponte Municipal (Campos): 308,4 mm

Cardoso Moreira (Campos): 361,4 mm

Lagoa de Cima (Campos): 393,7 mm

 

Em várias áreas de municípios vizinhos aconteceu o mesmo.  

 

No Centro Rio de Janeiro o acumulado anual de 643,8 mm foi o terceiro menor da série de 168 anos, à frente de 1984 e 2014.

 

Renan, isso acontece muito sim, a Serra do Mar funciona como um limite entre o clima puramente oceânico e um clima com ares ligeiramente continentais no RJ.  Nos municípios que se estendem da borda da Serra do Mar até o interior (como Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo) isto fica bem claro, com gradientes pluviométricos que superam os 1500 mm (média anual) em menos de 10 Km em alguns pontos.  Do centro de Nova Friburgo (sotavento) a Theodoro (barlavento), como mencionei em outro tópico, são 11/12 Km em linha reta e 2200 mm de diferença na precipitação média anual.  Áreas ao norte da serra dependem muito das ZCAS para registrar bons volumes de chuva, enquanto na borda da serra (vertente sul e arredores) inúmeros eventos costeiros provocam chuvas volumosas ao longo do ano.

 

Wallace Rezende,

em qual tópico você mencionou a chuva anual em Teodoro de Oliveira comparando com o centro de Friburgo?

 

Você tem consultado as estações pluviométricas convencionais da ANA,  de julho para cá?

Eu consegui ver dados dessas estações somente até janeiro, a ANA acabou com o link Portal suporte estaçoes ana. Modernizaram o site em outros assuntos, mas nesse quesito consultar estações convencionais está impraticável, não fizeram outro link,pra mim é como tivesse proibido as consultas.

 

Edited by marinhonani
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21 horas atrás, Matheus Vinicius disse:

Sim, mas esses lugares são excessões. Nas capitais ou cidades grandes é um pouco mais difícil.

Diferente do hemisfério norte que no começo do outono já alcança os 0 graus.

A Rússia por exemplo já está praticamente toda abaixo de zero, Oymyakon já pegou -20 se não me engano, e nevou em moscow ontem.

Essa comparação não é muito boa, a Rússia inteira fica à mais de 40°N, e Oymyakon tem 63°N, Boa Vista tbm fica no hemisfério norte e tem uma média de temperatura de 27°

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21 horas atrás, Matheus Vinicius disse:

Entendo Hahaha, cada um tem seus gostos.

Eu gosto extremamente de frio mesmo, todo dia desse inverno curitibano eu fiquei fora de casa aproveitando as temperaturas geladas.

Pela noite, principalmente.

Como citei ali em cima, um clima ideal para mim seria lugares como Helsinki, até mesmo Reykjavik, ou algumas cidades russas e canadenses. Ushuaia também seria perfeito.

Pode fazer quanto frio que for, mas nunca sinto vontade de ver o calor. 

Mas as vezes fico desapontado por não ter nascido no hemisfério norte.

A neve em Montana foi espetacular também, dizem que nunca havia nevado tanto num mês de setembro.

Mas isso a mídia mal fala sobre...

Matheus Vinicius,

você ainda é adolescente, terminando os estudos, pode tentar ir morar no Canadá, tem várias cidades bem frias e os imigrantes são bem vindos, ótima qualidade de vida, salários decentes.

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9 horas atrás, LeoP disse:

1963 foi uma aberração total, dá a impressão de que nunca voltará a ocorrer. Só que,  após essa seca histórica, voltou a chover muito em janeiro de 1964, com 476mm (quase o mesmo tanto que no ano anterior inteiro) e este ano terminou com 1870mm. Os anos seguintes também foram chuvosos.

Diferente do que está ocorrendo agora, em que não há recuperação plena das chuvas, após 2014, sucederam vários anos seguidos com déficits de 300 a 500mm no ano (2015,2016 e 2017), tendo 2018 dentro da média e 2019 volta a ter uma condição bem abaixo.

 

1963: 497mm

1964: 1870mm

1965: 1869mm

1966: 1527mm

 

2014: 940mm

2015: 1245mm

2016: 1370mm

2017: 1156mm

 

Na década da grande seca, os bloqueios eram ocasionais, exceções. O que não acontece hoje, quando já estamos quase que habituados a eles, a ponto do colega Daniel brincar com a "nova" estação chuvosa:

 

1 - Volta a chover entre o fim de setembro e começo de outubro;

2 - Bloqueio em parte de outubro com as chuvas retornando com força mais pro final do mês;

3 - Muita chuva em novembro até a primeira quinzena de dezembro;

4 - Redução das chuvas em seguida, com estabelecimento da alta perto das festas de fim de ano.

5 - Janeiro altamente comprometido.

 

Esse ano já estamos na etapa 2. ~600mm no ano.

Leo, a maior parte do território brasileiro é ruim até para manter um determinado tipo de "padrão" climático por muito tempo. O q poderíamos chamar de "ciclo", seja ele qual for, não se sustenta. 

Acho q a única área do território nacional q consegue se manter íntegra a algum tipo de anomalia sustentável (no caso, a seca prolongada) é a região conhecida como "o polígono da seca" no interior do Nordeste. 

Estive lendo e já havia lido em outras ocasiões sobre esses períodos de estiagem no Sudeste do Brasil e alguns trabalhos de especialistas no assunto sugeriam q a diminuição periódica dos índices pluviométricos na Região estariam relacionados, não aos fenômenos El Nino ou La Nina...tampouco à diminuição das áreas florestais tanto na própria Região quanto na Amazônia e sim aos ciclos de maior ou menor atividade solar. Se realmente for essa a chave da kestão, significa q as ocorrências serão na maioria das vzs aleatórias e não padronizadas (não se seguirá, digamos, uma tendência de diminuição gradual e duradoura das estiagens, o q não seria tão mal).

A verdade é q sabemos tão pouco sobre tudo q discussões sobre esses assuntos geralmente não terminam com resultados satisfatórios e sim com mais kestões em aberto...

Abraço 

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40 minutos atrás, Renan disse:

Ótima pancada de chuva aqui em JF nesse início de noite, com direito a alguns raios e trovões, acumulei 18,8mm até o momento e pode vir mais. 

 

Grande dia ! 

Renan,

manda essa chuva pra cá, já estamos precisando.

As previsões dos modelos não estão boas em termos de chuvas para o Noroeste do Rio e região de Muriaé.

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