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Brasil Abaixo de Zero

Monitoramento e Previsão - Brasil/América do Sul - Setembro/2019


Rodolfo Alves
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13 horas atrás, Juzinho disse:

As menores máximas do ano em SP casam justamente com esses valores que vc falou que não tivemos .

 

Menor máxima no Mirante foi 12 graus.

E a menor máxima no Sesc foi 11.4 graus .

Essa menor máxima do Sesc é menor que a menor máxima vespertina de Ponta Porã/MS, veja bem, essa cidade na divisa com o Paraguai já teve máxima de 6 C em outros anos, ou até menos considerando o período da tarde, São Paulo oficialmente não teve uma máxima tão baixa assim, a menor máxima é 7 C em 1936 e teve esse valor à tarde em 1988, Ponta Porã tem até um pouco menos de latitude e altitude que Sampa e há anos em que esfria muito mais, o fator é a continentalidade, Sete Quedas/MS, a cidade mais meridional do Centro-Oeste, teve máxima de 11 C considerando o período da tarde em junho, o que empata tecnicamente com o Sesc na mesma latitude, realmente este ano foi um pouco decepcionante pro Centro-Oeste, pois o frio veio seco não deixando a temperatura baixa no período da tarde, queria anos como 2010 no quesito frio, naquele ano teve máxima de 12 C e mínima de 8 C em Campo Novo do Parecis/MT que fica em latitude próxima à de Salvador, inclusive esfriou lá de modo semelhante à capital paulista no mesmo ano, seria uma combinação La Niña - Atlântico quente?  

Edited by Leandro Leite
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23 horas atrás, Leandro Leite disse:

Nem Campo Grande teve máxima sub-15, tem ano que até Cuiabá tem, tem ano que Campo Grande tem sub-10 à tarde, tem ano que Campo Grande ganha bem de São Paulo em se tratando da intensidade do frio, ano passado Campo Grande teve 9 C à tarde em setembro, a mínima absoluta de São Paulo no Mirante, Cuiabá teve 15 C à tarde em julho, Primavera do Leste em julho teve sub-15 às 4 da tarde, e o que pensar de Ponta Porã/MS, este ano a menor máxima foi 12 C, ou quase 12 C, na onda de frio do começo de julho não teve máxima sub-14, apesar da mínima de 1 C, em 2017 lá teve 4 C durante a tarde em julho, ano passado teve 8 C à tarde em setembro, pelo que foi notado as frentes frias do ano passado tiveram deslocamento mais ocidental, já as deste ano ficaram mais a leste, a oeste elas foram secas com mínimas baixas e máximas amenas, o que pode ser notado até no norte e noroeste do Paraná, teve cidades paranaenses sem máximas sub-15 e no caso de agosto sem máximas sub-20, minha tese é que parece haver no Brasil um sistema idêntico ao dos EUA, aonde se o inverno é rigoroso no oeste é brando no leste e vice-versa, um  exemplo notável pra trás no Brasil foi 2005 com sucessivas friagens na Amazônia e um inverno pífio no Sudeste. 

Na época do blog da Metsul, já há um par de anos, lá na pré história das redes sociais, quando o professor Eugênio nos brindava com suas análises (quanta saudade e quanto conhecimento adquiri naquela época), lembro que ele falou dessa possibilidade, como se o Brasil fosse um espelho dos EUA (ou vice-versa) em termos climáticos. Mas isso era termos "anedóticos": nunca ninguém realmente estudou isso, era algo que se percebia por meteorologistas experientes, mas era só observação empírica. E, em muitos anos, essa relação não era percebida. Lembro perfeitamente de um texto assinado pelo professor Eugênio falando de uma temporada de inverno especialmente fria na costa leste americana, enquanto Califórnia, Columbia Britânica e Alasca passavam por clima ameno. Falou que poderia, a título de observação (jamais como previsão "científica") ser indicativo de o próximo inverno no Sul e Sudeste do Brasil ser frio, baseado nessa observação. E que a porção oeste poderia ter temperaturas acima da média. Ele sempre ressaltou que esse tipo de observação não tinha valor, nem chancela científica, até que alguém se dispusesse a estudar essa possível correlação.

 

Lembro também que o professor sempre valorizou o conhecimento popular. Certa vez, os maricás (um arbusto espinhento que tem uma floração absolutamente fantástica, a Mimosa bimucronata) espécie muito abundante no RS, estavam em florescimento constante há cerca de dois meses, em pleno verão gaúcho, e que, para os antigos, isso significava inverno frio. Meus pais sempre falavam isso e eu mesmo sempre vi essa relação. Algum jornalista de zero hora deve ter visto a postagem e fez uma matéria (não entrevistou ninguém da metsul e nem citou a fonte da inspiração dela, em caso claro de falta de ética), entrevistou um biólogo da UFRGS e outro da Furg e os caras falaram umas idiotices terríveis, tipo, "a árvore floresceu porque a temperatura caiu e ela "pensa" que é outono". Sendo que estávamos com temperaturas escorchantes. O repórter também confrontou os biólogos sobre o conhecimento popular e ambos foram debochados e arrogantes. Após a matéria, alguém então escreveu nos comentários do blog o que o professor achava da matéria de zh e ele, elegante como sempre, se limitou a citar ocorrências similares nos EUA e que a meteorologia de lá, a anos luz da brasileira, levava, sim, em conta o conhecimento popular e até tentavam estudar (como o caso da marmota Phil, que já se provou mais errar do que acertar). Hoje em dia não vê mais esse tipo de discussão em meteorologia, o que é uma pena. Muitos acadêmicos parecem esquecer que quem primeiro percebeu a existência do El Niño (e até o nomeou) foram pobres e analfabetos pescadores peruanos.... 

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14 horas atrás, Carlos Campos disse:

Boa noite à todos... 

Como eu temia, a triste infiltração de ar frio oceânico retornou no meio da tarde, trazendo consigo as nuvens baixas e o vento gelado.

É verdade q havia essa possibilidade nos boletins meteorológicos já desde ontem, mas sempre há uma fagulha de esperança de q o pior não irá acontecer.

Começamos o dia com forte nevoeiro e 9°C:

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Ao meio-dia, um sol agradável e temperatura de 19°C.

Aproveitei bem esse momento amigável do clima, já tendo consciência de q não duraria muito tempo...1569599825130.thumb.jpg.c7484144d60aaccfb975891630b845a1.jpg

 

A tarde, já com sintomas de umidade vinda do leste... O declínio da temperatura ocorreu após às 15h...

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Muitas nuvens baixas chegaram pelo leste conforme a tarde avançava e às 5 da tarde o céu estava escuro e com uma atmosfera sombria.

O começo da noite teve chuviscos e no momento 12°C.

Existem 2 previsões diferentes para amanhã (sábado)... A máxima pode atingir 15°C ou pode atingir 24°C 🤔 (fico com a segunda opção 😳).

 

Essas infiltrações marítimas são (ou eram, porque não vejo mais ninguém falar assim) chamadas tanto em São Joaquim, quanto no lado gaúcho da Serra, de "viração". Tem até uma música do Kleiton e Kledir sobre. 

 

Tentei escrever "viração" umas cinco vezes, mas o teclado insiste em "corrigir" para "vibração" (inclusive agora).... Mas que cousa! 

 

Pronto, amanheci o sábado mais parecendo um véio matuto lá do Boqueirão do que "um adulto jovem" dos anos 2010. Eita... 

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Bom dia! Resumo do tempo esta semana aqui:

Segunda: manha ensolarada e tarde com céu parcialmente nublado. Tievemos um dia ventoso de noroeste. Mínima de 10,8°C e máxima de 19,6°C.

Terca: dia ensolarado e seco, com URA mínima de 27%. A temperatura disparou à tarde: mínima de 11,5°C e máxima de 26,8°C.

Quarta: ensolarado e muito seco, com URA entre 22 e 59% o dia todo. Também tivemos a maior amplitude térmica do ano e os primeiros 30 graus da temporada. Mínima de 14,2°C e máxima de 30,9°C.

Quinta: ensolarado também, mas um pouco mais fresco gracas a um ventinho fraco vindo do rio da Prata. Mínima de 13°C e máxima de 27,4°C.
Sexta: poucas nuvens e ameno, porque tivemos muito vento do rio. Mínima de 13,7°C e máxima de 19,4°C.

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E o sábado vai sendo de sol e algumas poucas nuvens. Agora faz 17,8°C, URA de 63%, vento noroeste a 14 km/h e pressao de 1.016,5 hpa. A mínima foi de 13,2°C e a máxima prevista é de 23°C.

 

Esse vento noroeste está trazendo ar quente e amanha inclusive vamos nos aproximar dos 30°C novamente, segundo o SMN. Depois esfria e outubro deve comecar com temperaturas bem abaixo da média (setembro deve terminar próximo ao normal):

 

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Fortes chuvas nesta sexta-feira, causaram a morte de duas pessoas em Manaus/AM.

 

https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2019/09/28/sobe-para-2-numero-de-mortes-causadas-pela-chuva-em-manaus.ghtml

 

A Estação Convencional do INMET em Manaus, acumulou 143mm na manhã de hoje (período de 24h).  Este valor é o maior para Setembro desde 1961. 

 

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No Aeroporto Internacional de Manaus, o acumulado foi de 131mm, também aferido na manhã de hoje.

 

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Não sei se vocês sabem, mas a automática de Manaus teve incríveis 121,2mm entre ontem e hoje (o que faz a capital do Amazonas entrar na temida lista de capitais que acumularam mais de 100mm em 2019, o que inclui São Paulo e Curitiba, mas na convencional divulgada pelo Rodolfo já diz tudo - o valor é aproximado, pois deve ter sido na casa dos 142 e décimos). 

Mas o mais impressionante é a maior chuva em 1 hora: 80,8mm entre 20-21 hora local. Não sei se é a maior chuva horária da história de Manaus, mas esse valor de mais de 80mm supera até mesmo os recordes de São Paulo (79,6 em 1967 no IAG e 77mm no Mirante em 2015). Vale lembrar que Curitiba teve recorde histórico de chuva em 1 hora ocorrido em fevereiro deste ano.

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19 horas atrás, Juzinho disse:

As menores máximas do ano em SP casam justamente com esses valores que vc falou que não tivemos .

 

Menor máxima no Mirante foi 12 graus.

E a menor máxima no Sesc foi 11.4 graus .

Caros amigos, boa tarde!

Acrescento que no dia 04/08, a estação meteorológica da CETESB, no Pico do Jaraguá (localizada a 1.135m de altitude e distante 27 km do centro), registrou a temperatura máxima de 8,7℃, entre 15 e 16 horas).

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O dia de hoje foi extremamente quente na minha região.

 

Em Paulistana - PI (estação mais próxima de Queimada Nova) a temperatura chegou a 39,7ºC.

Essa foi a maior máxima já registrada em um mês de setembro na cidade. Além disso, foi a temperatura mais alta registrada desde 29/10/2016.

 

Aqui em Petrolina a máxima na automática foi de 37,9ºC, 1 décimo abaixo do recorde histórico para o mês na convencional.

Abaixo segue as máximas acima de 39 registrada na região durante a tarde de hoje.

 

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Destaque para os 41,6ºC de Oeiras - PI.

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24 minutos atrás, A.Carlos disse:

No momento, termômetros registrando 12,4℃, na região de Parelheiros, 13,0℃ em Marsilac, 13,9℃ no Jabaquara e 15,2℃  no IAG (registro das 15 horas). No Mirante, a temperatura registrada às 16 horas foi de 15,7℃.

 

E apesar dos apesares vamos tendo outra tarde bem invernal. 2019 tá dando de lavada em 2018 e 2017 aqui pra Sampa.

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18 minutos atrás, ricardosilva disse:

 

E apesar dos apesares vamos tendo outra tarde bem invernal. 2019 tá dando de lavada em 2018 e 2017 aqui pra Sampa.

Aqui mais ao Sul , mais precisamente no Sesc Inmet , variamos hoje entre 13.5 e 17 graus .

Garoa indo e voltando pelo dia todo .

 

A partir de amanhã, o calor volta a reinar por essas bandas , poderemos ter de 34 a 35 graus na semana que vem .

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4 horas atrás, Darley disse:

Não sei se vocês sabem, mas a automática de Manaus teve incríveis 121,2mm entre ontem e hoje (o que faz a capital do Amazonas entrar na temida lista de capitais que acumularam mais de 100mm em 2019, o que inclui São Paulo e Curitiba, mas na convencional divulgada pelo Rodolfo já diz tudo - o valor é aproximado, pois deve ter sido na casa dos 142 e décimos). 

Mas o mais impressionante é a maior chuva em 1 hora: 80,8mm entre 20-21 hora local. Não sei se é a maior chuva horária da história de Manaus, mas esse valor de mais de 80mm supera até mesmo os recordes de São Paulo (79,6 em 1967 no IAG e 77mm no Mirante em 2015). Vale lembrar que Curitiba teve recorde histórico de chuva em 1 hora ocorrido em fevereiro deste ano.

 

 Eu me lembro bem desde evento de Curitiba, ilustra muito bem (assim  o caso de março de 2006 em São Paulo/Mirante) as limitações de se levar em conta apenas um ponto de medição na hora de dizer "o quanto choveu numa cidade" (principalmente se for grande) em determinado mês.  A chuva do recorde de 1 hora em fevereiro de 2019 atingiu com grande força uma área bem pequena de Curitiba, centrada no bairro onde fica o INMET, mas na maior parte da cidade foi apenas uma chuva de verão comum com 30/40 mm, e também por isso esse acumulado de 300 mm em 02/2019 (INMET) foi aproximadamente o dobro do registrado na maior parte de Curitiba.  Não muito diferente foi o caso de 03/2006 em São Paulo, pois em média janeiro de 2010 e de 2011 foram bem mais chuvosos que março de 2006 na capital paulista como um todo; mas se levarmos em conta só o INMET, que coincidiu de estar no núcleo de várias chuvas fortes de março de 2006, parece que este mês ficou na liderança absoluta, quando na maior parte da cidade choveu uns 200/350 mm a menos no mesmo mês.  No Rio de Janeiro, como não poderia deixar de ser, também acontece muito isso de chover bem acima da média em alguns bairros e dentro (ou até abaixo) da média em outros, mas felizmente é possível calcular a média das 33 estações pluviométricas espalhadas pela cidade para evitar distorções.  Desde o início do monitoramento de toda a cidade em janeiro de 1997, o mês mais chuvoso foi dezembro de 2009 (372,1 mm) e o mais seco julho de 2016 (4,3 mm).  Março e abril de 2010 registraram mais de 300 mm, um caso raro de dois meses consecutivos acima desde valor. Mas estimo que em fevereiro de 1988 a média da cidade superou os 550 mm, com picos de até 1000 mm (uma estação chegou a 967 mm neste mês).

 

Meses com mais de 300 mm de chuva (média de todos os pluviômetros) desde 01/1997 na cidade do Rio de Janeiro:

 

01/2003: 334,2 mm

12/2009: 372,1 mm

03/2010: 339,7 mm

04/2010: 361,6 mm

01/2013: 346,8 mm

 

E o RJ teve um sábado com predomínio de céu nublado e temperaturas amenas, com pancadas de chuva esparsas principalmente do lado de lá da baía (Rio de Janeiro), enquanto aqui em Niterói choveu um pouquinho só pela manhã.  A temperatura permaneceu amena com máximas entre 22 e 24ºc pela região (e na rampa da Pedra Bonita 17,4ºc, a décima máxima abaixo de 20ºc em setembro). 

 

 A chuva acumulada no município do Rio de Janeiro desde o início de setembro (média da cidade) alcançou os 103,8 mm (média 75 mm entre 1997 e 2018), se tornando o setembro mais chuvoso desde 2012 (105 mm).  No Alto da Boa Vista (onde a máxima hoje também não alcançou os 20ºc, foi de 19,8ºc) choveu 332 mm desde o dia 01/09, bem acima da média mas longe dos 544 mm de 09/2005.

Edited by Wallace Rezende
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Falando em intensidade de chuva, a chuva mais forte dos últimos anos na cidade do Rio de Janeiro ocorreu entre o final da noite do dia 14 e o início da madrugada do dia 15 de fevereiro de 2018 (de quarta-feira de cinzas para quinta-feira), quando a estação do Cemaden no Alto da Boa Vista registrou 130,6 mm em 1 hora.  Neste mesmo evento, outros 8 pluviômetros (5 do Cemaden e 3 do Alerta Rio) superaram os 100 mm em 1 hora na capital fluminense (Barra da Tijuca, Abolição, Pilares, Vicente de Carvalho, Estrada Pedra Bonita, Barra/Riocentro, Piedade e Cidade de Deus).  Em Niterói sequer choveu forte nesta ocasião, tivemos apenas uma pancada moderada com trovões no início da madrugada do dia 15/02/2018, a chuva perdeu muita força ao atravessar a baía. Satélite do evento, os topos mais frios na metade final do vídeo alcançam o Rio de Janeiro (momento do temporal): https://www.youtube.com/watch?v=TB3OQ5Va_gY

 

Mas, em outra ocasião, uma estação do Cemaden entre Piratininga e Jurujuba (região oceânica de Niterói) registrou um pouco mais de 100 mm por hora, e foi em março de 2016 (tarde do dia 16, se não me engano), numa pancada bem forte e isolada que pegou a "boca" da Baía de Guanabara (no Rio choveu mais na Urca e no Leme neste dia).  EDIT: foi neste dia mesmo, um vídeo mostra a grande quantidade de água descendo do Morro da Urca, que inundou uma agência do Banco do Brasil: https://www.youtube.com/watch?v=SitQAQ75EE0

 

Os totais de 10 em 10 minutos (UTC) em Alto da Boa Vista/Cemaden no evento do dia 15/02/2018:

 

2:00/2:10: 14 mm

2:10/2:20: 19,6 mm

2:20/2:30: 23,2 mm

2:30/2:40: 24,8 mm

2:40/2:50: 27,6 mm

2:50/3:00: 21,4 mm

 

Infelizmente não havia qualquer monitoramento de chuva horária antes de 1997, mas a última vez que choveu 100 mm por hora em alguma estação da capital fluminense foi em 2019 mesmo, na noite do dia 08/04 nas estações Barra da Tijuca/Cemaden (106,6 mm) e Vargem Pequena/Cemaden (101,2 mm).  Em 06/02/2019 também choveu mais de 100 mm por hora (precisamente 110,3 mm em 1 hora) na estação da estrada Pedra Bonita (depois desativada, infelizmente a rede Cemaden está cada vez mais sucateada e o número de estação ativas despencou desde o ano passado).  Neste mesmo temporal costeiro do dia 06/02 a estação do INMET/Marambaia registrou uma rajada de 116 Km/h, a mais forte do ano na cidade.

Edited by Wallace Rezende
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Noite começou fria em São Paulo.

Hoje, a infiltração marítima ganhou força e dessa forma, o sol não apareceu. O tempo ficou encoberto o dia todo, enquanto no interior do estado (diga-se: qualquer local que esteja à mais de 120 km do mar) fez sol.

 

Nesse momento, temos temperaturas entre 12 e 15 graus nas estações do CGE.

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1 hora atrás, stankevecz1 disse:

Resumo do ano de 2019, na estação que fica no quintal de casa em Curitiba (baixada urbana). Média horária anual em 17,8ºC até agora. Destaque para o mês de janeiro (mês mais quente da história de Curitiba). E a bela mínima absoluta em julho.

Vish, a média horária anual vai ficar bem alta até o fim do ano, considerando que ela deveria ficar entre 17/18°C.

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7 horas atrás, Juzinho disse:

Aqui mais ao Sul , mais precisamente no Sesc Inmet , variamos hoje entre 13.5 e 17 graus .

Garoa indo e voltando pelo dia todo .

 

A partir de amanhã, o calor volta a reinar por essas bandas , poderemos ter de 34 a 35 graus na semana que vem .

Não acredito nesse calor todo pra semana que vem não , apostaria mais em 32-33 , espero não estar errado ...rs !

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20 horas atrás, João Ignacio disse:

Essas infiltrações marítimas são (ou eram, porque não vejo mais ninguém falar assim) chamadas tanto em São Joaquim, quanto no lado gaúcho da Serra, de "viração". Tem até uma música do Kleiton e Kledir sobre. 

 

Tentei escrever "viração" umas cinco vezes, mas o teclado insiste em "corrigir" para "vibração" (inclusive agora).... Mas que cousa! 

 

Pronto, amanheci o sábado mais parecendo um véio matuto lá do Boqueirão do que "um adulto jovem" dos anos 2010. Eita... 

😂😂

Na região de São Joaquim, mais a leste do município e praticamente em toda a região de Bonja e no lado gaúcho (Silveira, Várzea, Cambará) a infiltração marítima chega normalmente no meio das tardes de verão e do outono.

Presenciei isso quando morei lá (em todos esses lugares).

Começa normalmente com o surgimento de uma "barra cinza-esbrankiçada" na linha do horizonte ao leste e conforme o vento ganha intensidade vai se esparramando pela região e não raras vezes na forma de denso nevoeiro compacto. É terrível. É melancólico e frio.

Aki, ocorre a mesma coisa, porém nas áreas mais próximas da Serra do Mar (cidade de Piraquara/cidade de Quatro Barras e cidade de Campina Grande do Sul). Como a vila onde eu moro se distancia uns 8 km a oeste da cidade de Piraquara, essa "vibração 😂" chega na forma de nuvens baixas.  Não sei qual das características da viração é pior...se nevoeiro ou nuvens cinzentas. O frio q acompanha (ou trás) essa condição de tempo é o mesmo nas duas situações.

Ontem pelo segundo dia consecutivo tive o desprazer de observar esse fenômeno. Às 17h a estação de Quatro Barras (extremo leste de Cwb) reportava 12°C enquanto a estação Orleans (extremo oeste de Cwb) reportava 20°C. Ao anoitecer ambas apresentavam temperatura semelhante e céu nublado.

(Ah, observação: não raras vezes os cumes mais elevados das montanhas daki (1.500/1.800m) ficam "descobertos" com céu limpo, enquanto "um mar de nuvens" se esparrama sobre os níveis altimétricos mais baixos. 

Em SP a viração ocorre com frequência na região leste de SBCampo e lembro q o Carlos Dias postava imagens da neblina em pleno começo de tarde por lá).

Abraço

Edited by Carlos Campos
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18 horas atrás, Tstorm disse:

O dia de hoje foi extremamente quente na minha região.

 

Em Paulistana - PI (estação mais próxima de Queimada Nova) a temperatura chegou a 39,7ºC.

Essa foi a maior máxima já registrada em um mês de setembro na cidade. Além disso, foi a temperatura mais alta registrada desde 29/10/2016.

 

Aqui em Petrolina a máxima na automática foi de 37,9ºC, 1 décimo abaixo do recorde histórico para o mês na convencional.

Abaixo segue as máximas acima de 39 registrada na região durante a tarde de hoje.

 

Screenshot_24.png.ec335ac4bd54d86ef606c7413b9c4058.png

 

Destaque para os 41,6ºC de Oeiras - PI.

 

 

Esse valor de 39.2°C na automática de Patos foi o 2° maior para setembro desde a sua instalação (2007). A maior foi de 39.3°C, registrado em 22/09/2016.

 

A convencional registrou o mesmo valor, 39.2°C. Foi o maior valor para setembro desde a abertura da estação (1975):

 

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Boa tarde! O sábado foi de sol em Buenos Aires, com temperatura bem agradável: mínima de 13,2°C e máxima de 22,4°C.


Hoje a temperatura subiu bem e inclusive faz calor. O domingo está ensolarado e faz 26,8°C com sensacao térmica de 27,1°C. A URA é de 47%, temos vento norte a 9 km/h e pressao de 1.007,2 hpa. Vai ventar forte de norte mais tarde, com rajadas de até 60 km/h, segundo o SMN. A mínima hoje foi de 15,5°C e a máxima prevista é de 28°C. O sol nasceu às 6h33 e se poe às 18h54.

Edited by Fábio De Nittis
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28 minutos atrás, Fábio De Nittis disse:

Boa tarde! O sábado foi de sol em Buenos Aires, com temperatura bem agradável: mínima de 13,2°C e máxima de 22,4°C.


Hoje a temperatura subiu bem e inclusive faz calor. O domingo está ensolarado e faz 26,8°C com sensacao térmica de 27,1°C. A URA é de 47%, temos vento norte a 9 km/h e pressao de 1.007,2 hpa. Vai ventar forte de norte mais tarde, com rajadas de até 60 km/h, segundo o SMN. A mínima hoje foi de 15,5°C e a máxima prevista é de 28°C. O sol nasceu às 6h33 e se poe às 18h54.

 

E pouco a pouco, o frio vai desaparecendo de BA e dando lugar ao calor. Em breve, o calor será constante por meses a fio. E o frio verdadeiramente forte, agora, talvez só em 2020.

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Boa noite BAZianos!

 

Aqui no Alphaville JF tivemos hoje a sétima máxima sub-20 do mês: 19,8C - O tempo hoje ficou nublado e com garoa intermitente principalmente pela manhã. 

 

O tempo tem estado mais frio  - os últimos dez dias registram média de apenas 17,0C (contra 22,5 C no período 11-20/9/19!!). Aliás setembro foi O mês dos contrastes - tivemos médias diárias oscilando entre 12 e 26 C e máximas de 34 e de 14 C, incluindo oito máximas acima dos 30 C!

 

Deste modo, a temperatura média até agora se aproxima da média histórica, embora persista anomalia positiva: 19,4 C a média até o mês contra 18,6 C observados na UFJF, que apresenta médias próximas às daqui, neste mês de setembro no período 2008-2018.

 

No momento, 19h, céu nublado, o vento sopra fraco de quadrante norte, 17,1 C - UR 89%.

Edited by sjmolive
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3 horas atrás, Renan disse:

 

E pouco a pouco, o frio vai desaparecendo de BA e dando lugar ao calor. Em breve, o calor será constante por meses a fio. E o frio verdadeiramente forte, agora, talvez só em 2020.

O abafamento dos piores dias de verão em Buenos Aires é bem conhecido, mas o calor intenso por longos períodos é mais exceção que regra.  Nos piores dias Buenos Aires compete com cidades como o Rio de Janeiro e Porto Alegre em sensação de calor, mas na maioria dos verões há bons períodos amenos também.

 

Outubro ainda tem recorde de frio abaixo de zero na capital portenha (-2ºc em 1911, numa época de urbanização muito menor e clima global mais frio), novembro chegou a 1,6ºc em 1914 e dezembro a 3,7ºc em 1923 (mesmo dezembro que trouxe recordes de calor para Niterói e Juiz de Fora).

 

Os recordes de JFM (1906-2018) são 5,9ºc (1924), 4,2ºc (1910) e 2,8ºc (1964).

 

 

Edited by Wallace Rezende
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Um domingo bastante agradável na região metropolitana do RJ, totalmente dominado pela infiltração de umidade do mar e com predomínio de céu nublado e chuviscos isolados.  A temperatura máxima voltou a ficar abaixo dos 20ºc nas estações mais elevadas da capital (16,7ºc na rampa da Pedra Bonita, alcançando 11 dias abaixo de 20ºc no mês, e 18,8ºc no Alto da Boa Vista), e entre 21 e 23ºc nas áreas baixas:

 

Alguns registros:

 

Ilha do Fundão LAMCE PWS (ZN): inc/21,7ºc

Ipanema/Lagoa PWS (ZS): 18,6ºc/20,7ºc

Morro da Urca PWS (ZS): 17,6ºc/20ºc

São Conrado PWS (Praia do Pepino, ZS): 18,8ºc/21,1ºc

Rampa Pedra Bonita PWS (520 m): 15,3ºc/16,7ºc

Jacarepaguá/Passaredo PWS (ZO): 18,1ºc/21,7ºc

Helicentro Guaratiba PWS (ZO): 17,9ºc/21,5ºc

Santa Cruz PWS (aeródromo Armando Nogueira, ZO): 19ºc/22,8ºc

Nova Iguaçu Adrianópolis PWS (Baixada Fluminense): 17,9ºc/21,9ºc

 

Seropédica INMET (Baixada Fluminense): 17,6ºc/21,9ºc

Duque de Caxias Xerém INMET (Baixada Fluminense): 16,6ºc/21,5ºc

Niterói INMET: 19,2ºc/22,2ºc

Marambaia INMET: 18,1ºc/22ºc

Jacarepaguá INMET: 17,9ºc/21,5ºc

Vila Militar INMET: 18,2ºc/22,6ºc

 

Nos próximos dias o sol retorna e a temperatura entra em elevação, já superando os 30ºc nos bairros mais quentes até o meio da semana, mas não há indicativo de calor intenso por enquanto.

Edited by Wallace Rezende
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4 horas atrás, Renan disse:

 

E pouco a pouco, o frio vai desaparecendo de BA e dando lugar ao calor. Em breve, o calor será constante por meses a fio. E o frio verdadeiramente forte, agora, talvez só em 2020.


Infelizmente! Agora está em quentes 25°C. Amanha à noite comeca uma sudestada, mas dependendo da hora que o vento virar podemos ter a primeira mínima acima de 20°C da temporada já.

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1 hora atrás, Wallace Rezende disse:

O abafamento dos piores dias de verão em Buenos Aires é bem conhecido, mas o calor intenso por longos períodos é mais exceção que regra.  Nos piores dias Buenos Aires compete com cidades como o Rio de Janeiro e Porto Alegre em sensação de calor, mas na maioria dos verões há bons períodos amenos também.

 

Outubro ainda tem recorde de frio abaixo de zero na capital portenha (-2ºc em 1911, numa época de urbanização muito menor e clima global mais frio), novembro chegou a 1,6ºc em 1914 e dezembro a 3,7ºc em 1923 (mesmo dezembro que trouxe recordes de calor para Niterói e Juiz de Fora).

 

Os recordes de JFM (1906-2018) são 5,9ºc (1924), 4,2ºc (1910) e 2,8ºc (1964).

 

 


Sim, há períodos de calor muito intenso, mas alternando com outros de calor normal e dias amenos. Nao temos máximas muito baixas porque dificilmente temos um dia todo nublado no verao daqui (diferentemente do que acontece aí no sudeste, por exemplo, que tem ZCAS), mas sempre temos umas máximas de menos de 25°C e algumas mínimas de 11-13°C. E outra grande vantagem é que o ápice do verao é curto: ainda podemos ter dias frios no comeco de dezembro e marco já tem médias climatológicas de 17,7°C/26,8°C, já é um mes muito agradável.

Sobre os recordes de frio, novembro de 2007 chegou perto, teve uma mínima de 2,7°C.

Me falta tempo, mas um dia juro que vou armar um tópico sobre clima de Buenos Aires aqui e vou atualizando aos poucos. Tem vários dados interessantes.

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12 horas atrás, Carlos Campos disse:

😂😂

Na região de São Joaquim, mais a leste do município e praticamente em toda a região de Bonja e no lado gaúcho (Silveira, Várzea, Cambará) a infiltração marítima chega normalmente no meio das tardes de verão e do outono.

Presenciei isso quando morei lá (em todos esses lugares).

Começa normalmente com o surgimento de uma "barra cinza-esbrankiçada" na linha do horizonte ao leste e conforme o vento ganha intensidade vai se esparramando pela região e não raras vezes na forma de denso nevoeiro compacto. É terrível. É melancólico e frio.

Aki, ocorre a mesma coisa, porém nas áreas mais próximas da Serra do Mar (cidade de Piraquara/cidade de Quatro Barras e cidade de Campina Grande do Sul). Como a vila onde eu moro se distancia uns 8 km a oeste da cidade de Piraquara, essa "vibração 😂" chega na forma de nuvens baixas.  Não sei qual das características da viração é pior...se nevoeiro ou nuvens cinzentas. O frio q acompanha (ou trás) essa condição de tempo é o mesmo nas duas situações.

Ontem pelo segundo dia consecutivo tive o desprazer de observar esse fenômeno. Às 17h a estação de Quatro Barras (extremo leste de Cwb) reportava 12°C enquanto a estação Orleans (extremo oeste de Cwb) reportava 20°C. Ao anoitecer ambas apresentavam temperatura semelhante e céu nublado.

(Ah, observação: não raras vezes os cumes mais elevados das montanhas daki (1.500/1.800m) ficam "descobertos" com céu limpo, enquanto "um mar de nuvens" se esparrama sobre os níveis altimétricos mais baixos. 

Em SP a viração ocorre com frequência na região leste de SBCampo e lembro q o Carlos Dias postava imagens da neblina em pleno começo de tarde por lá).

Abraço

Moraste no Silveira? A Deadwood brasileira. Não sei como ninguém teve a ideia de fazer um faroeste gótico lá, o lugar é perfeito. Quer dizer, "perfeito" para isso. Dizem que Ouro Verde, em Cambará do Sul, sofre da mesma maldição do abandono. Como não conheço, fica como curiosidade. 

 

Tenho um amigo paulistano, da Mooca, que morou durante um tempo em Santo André e disse que lá existe uma espécie de nevoeiro eterno, pior do que em qualquer lugar da RMSP.... Ele detesta a cidade principalmente por isso 🙄...  Não sei se o que acontece em fins de inverno nos vales do Sinos e Paranhana poderia ser definido assim. Não é muito comum e parece que o processo é mais lento. Em São Joaquim já vi a infiltração tomar conta de tudo em menos de uma hora. É um fenômeno impressionante. 

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Em 28/09/2019 em 18:59, Wallace Rezende disse:

Falando em intensidade de chuva, a chuva mais forte dos últimos anos na cidade do Rio de Janeiro ocorreu entre o final da noite do dia 14 e o início da madrugada do dia 15 de fevereiro de 2018 (de quarta-feira de cinzas para quinta-feira), quando a estação do Cemaden no Alto da Boa Vista registrou 130,6 mm em 1 hora.  Neste mesmo evento, outros 8 pluviômetros (5 do Cemaden e 3 do Alerta Rio) superaram os 100 mm em 1 hora na capital fluminense (Barra da Tijuca, Abolição, Pilares, Vicente de Carvalho, Estrada Pedra Bonita, Barra/Riocentro, Piedade e Cidade de Deus).  Em Niterói sequer choveu forte nesta ocasião, tivemos apenas uma pancada moderada com trovões no início da madrugada do dia 15/02/2018, a chuva perdeu muita força ao atravessar a baía. Satélite do evento, os topos mais frios na metade final do vídeo alcançam o Rio de Janeiro (momento do temporal): https://www.youtube.com/watch?v=TB3OQ5Va_gY

 

Mas, em outra ocasião, uma estação do Cemaden entre Piratininga e Jurujuba (região oceânica de Niterói) registrou um pouco mais de 100 mm por hora, e foi em março de 2016 (tarde do dia 16, se não me engano), numa pancada bem forte e isolada que pegou a "boca" da Baía de Guanabara (no Rio choveu mais na Urca e no Leme neste dia).  EDIT: foi neste dia mesmo, um vídeo mostra a grande quantidade de água descendo do Morro da Urca, que inundou uma agência do Banco do Brasil: https://www.youtube.com/watch?v=SitQAQ75EE0

 

Os totais de 10 em 10 minutos (UTC) em Alto da Boa Vista/Cemaden no evento do dia 15/02/2018:

 

2:00/2:10: 14 mm

2:10/2:20: 19,6 mm

2:20/2:30: 23,2 mm

2:30/2:40: 24,8 mm

2:40/2:50: 27,6 mm

2:50/3:00: 21,4 mm

 

Infelizmente não havia qualquer monitoramento de chuva horária antes de 1997, mas a última vez que choveu 100 mm por hora em alguma estação da capital fluminense foi em 2019 mesmo, na noite do dia 08/04 nas estações Barra da Tijuca/Cemaden (106,6 mm) e Vargem Pequena/Cemaden (101,2 mm).  Em 06/02/2019 também choveu mais de 100 mm por hora (precisamente 110,3 mm em 1 hora) na estação da estrada Pedra Bonita (depois desativada, infelizmente a rede Cemaden está cada vez mais sucateada e o número de estação ativas despencou desde o ano passado).  Neste mesmo temporal costeiro do dia 06/02 a estação do INMET/Marambaia registrou uma rajada de 116 Km/h, a mais forte do ano na cidade.

Uma nuvem enorme e escura deve ter parado em cima do Morro da Urca, despejando uma quantidade enorme de chuva em menos de 40 minutos.

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4 horas atrás, Jean Carlo disse:

Devemos terminar outro mês seco, alias ano meio chatinho em relação as chuvas, setembro deve fechar com seus 59 mm, o jeito é esperar para que outubro não traga surpresas negativas.

Não me lembro de um ano tão seco no norte do Paraná . Seca no fim de 2018 ano ocasionou perda de 40% da safra de soja . Julho Agosto e setembro TB escasso de chuva....

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Hoje o dia foi de sol, poucas nuvens e calor em Buenos Aires. A mínima foi de 15,5°C e a máxima de 27,5°C. Agora ainda temos 24,7°C, URA de 52%, vento noroeste a 11 km/h e pressao baixa, de 1.003,2 hpa.
 

Amanha será um dia muito interessante: a madrugada será com temperatura de verao, nao baixando de 21°C e com muito vento norte (o SMN preve velocidade sustentada de até 30 km/h e rajadas de quase 70 km/h). Durante o dia, muitas nuvens, calor de 28°C e possibilidade de chuva. À noite, volta a ventania, mas desta vez de sudeste, com velocidade sustentada de até 30 km/h e rajadas de quase 60 km/h. A temperatura comeca a cair, mas pelo SMN nao baixaria de 20°C, que seria a mínima do dia e a primeira desse valor na temporada. Vamos acompanhar. O sol nasce às 6h31 e se poe às 18h55.

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3 horas atrás, marinhonani disse:

Uma nuvem enorme e escura deve ter parado em cima do Morro da Urca, despejando uma quantidade enorme de chuva em menos de 40 minutos.

Não foi muito diferente disso não, eu me lembro deste dia e de fato havia uma nuvem bem escura numa posição incomum; ela se formou já no início da tarde na direção da entrada da Baía de Guanabara, e chamou a minha atenção justo por ter ficado praticamente estacionária até começar a chover.  Eu estava em Icaraí e ali foi uma chuva normal, mas um pouco mais para o sul a chuva foi bem mais forte, a carga maior desabou sobre a entrada (ou boca) da baía e áreas adjacentes do Rio (Leme, Urca, um pedacinho de Botafogo) e Niterói (Jurujuba, Piratininga e área dos fortes).

 

A estação Urca do Alerta Rio registrou um total de 140 mm entre o meio da tarde e a noite do dia 16, mas a maior intensidade foi registrada na hoje desativada estação Piratininga 3 do Cemaden (localizada no Jardim Imbuí), foram 99,2 mm em 1 hora com um pico de 55 mm em 20 minutos.  Esta chuva mais volumosa atingiu uma área pequena, mas causou alguns deslizamentos e a interdição de uma das vias que ligam a Região Oceânica ao Centro de Niterói.

 

Este foi o último (e mais localizado) dos fortes aguaceiros ocorridos entre fevereiro e meados de março de 2016.  O primeiro foi registrado na tarde do dia 29 de fevereiro, quando o avanço de uma frente fria provocou grandes volumes de chuva em lugares como Maricá, Saquarema, Araruama e Silva Jardim.  As estações automáticas do INMET (então novas) em Saquarema e Silva Jardim registram mais de 200 mm em 4 horas (entre a tarde e a noite do dia 29), e os transtornos foram generalizados nas áreas mais atingidas, com 3 ou 4 mortes.  Depois, no dia 12 de março (noite), foi a vez da cidade do Rio de Janeiro, mais precisamente nas proximidades do Maciço da Tijuca, com até 127 mm em 1 hora na estação Cemaden do Morro da Formiga, 115 mm por hora na estação da Usina, e 105 e 106 mm no Vidigal/Alerta Rio e Rocinha/Alerta Rio (também em 1 hora, recorde das estações desde 1997), com novos alagamentos severos nas áreas mais castigadas e algumas mortes (24 horas antes o norte da Grande São Paulo registrou grandes volumes também).  E quatro dias depois o aguaceiro que descrevi primeiro.

Edited by Wallace Rezende
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10 horas atrás, João Ignacio disse:

Moraste no Silveira? A Deadwood brasileira. Não sei como ninguém teve a ideia de fazer um faroeste gótico lá, o lugar é perfeito. Quer dizer, "perfeito" para isso. Dizem que Ouro Verde, em Cambará do Sul, sofre da mesma maldição do abandono. Como não conheço, fica como curiosidade. 

 

🙄

Bom dia... Conheci 3 localidades q se ajustam perfeitamente na tua descrição.. Uma, na divisa de SC/RS (Várzea) e duas no RS, logo abaixo da divisa: Silveira e Faxinal Preto. Todas elas ligadas ao resto do Brasil por estradas esburacadas e sem cobertura asfáltica (não sei como está, hoje)...e todas acima da cota altimétrica de 1.000m, sendo q Silveira e Faxinal Preto situam-se acima dos 1.150m.  

Parece, pelo q me contaram, q esses locais prosperavam (dentro das devidas possibilidades) enquanto ainda haviam as grandes madeireiras e à partir de meados dos anos 1980 declinaram (não haviam mais grandes áreas cobertas por araucárias, sendo substituídas pelo Pinus mas em menor escala). 

Muitos moradores venderam suas pekenas fazendas e foram então morar em outras cidades, como por exemplo Caxias do Sul, Bom Jesus, São Joaquim, Bom Jardim, etc. Na vdd, com a morte dos patriarcas da 3 geração e com a proximidade da morte dos da 2 geração, não havia mais interesse da parte dos filhos e netos em continuar vivendo nesses locais tão dificultosos. Eu me recordo bem das minhas inúmeras explorações particulares pelos arredores da região no começo da década de 1990 e do sentimento de tristeza (na verdade, uma mistura de tristeza e satisfação) q tomava conta de mim ao ver as casas abandonadas, com árvores crescendo nas partes internas das mesmas e suas copas saindo pelos telhados... E, por que "satisfação"? Pq já sabia nakela época q a única forma de preservação do meio ambiente é a ausência do ser humano. Para entender (acho difícil não entender algo tão óbvio) basta lembrar q atualmente só existe uma ínfima parte da cobertura florestal q havia em meados do século passado.  

Não estou sendo radical, dizendo q a ausência do ser humano em determinados lugares é necessária... Basta observar e entender como está a situação do meio-ambiente nos dias atuais. O homem não está preparado para conviver em harmonia com a natureza. Não está preparado e não está interessado, pra falar bem a vdd.

Então, lá estão essas "deadwood's" q tanto me encantaram e pelo q vc disse, ainda se mantém como nakela época q estive por lá...

Setembro é o mês das tempestades e dos granizos (como vc já mencionou em outro post) também na região das "cidades mortas" e não raras vezes presenciei noites tenebrosas entre Set/Outubro. Em algumas ocasiões o nevoeiro da viração cobria tudo e inesperadamente se ouvia estouros de trovões ao longe... akilo me animava a tal ponto q era como se a própria eletricidade do relâmpago percorresse minhas veias. Dependendo de qual Massa de Ar ganhasse a batalha, teríamos sol e calor, ou então mais algumas geadas tardias (q nas baixadas seriam akivalentes às geadas mais fortes do inverno aki na minha região). 

Em Silveira existem 2 rios de cachoeira q tem seus leitos paralelos, porém com um curioso desnível entre os 2 e nessas tempestades de primavera alguns pontos de estrada ficavam cobertos pelas águas por vários dias (era assim).

Boas e ruins recordações...

Abraço

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11 horas atrás, EvandroPR disse:

Não me lembro de um ano tão seco no norte do Paraná . Seca no fim de 2018 ano ocasionou perda de 40% da safra de soja . Julho Agosto e setembro TB escasso de chuva....

 Pois é Evandro, foi bom seu comentário para trazer alguns dados que eu estava vendo esses dias, alguns fatos curiosos.

- De janeiro a setembro este ano devemos fechar com 1042 mm, nestes meus 14 anos de registro só em 2006 a marca foi menor com 905 mm, ano passado foi 1363 mm até o final de setembro.

- Este trimestre jul/ago/set é o mais seco nestes 14 anos e igualando a 2012, foram somente 140 mm, sendo 78 mm (jul), 3 mm (ago) e agora os 59 mm (set), realmente estamos passando por um período estranho nessa dificuldade de chover.

- só tivemos 1 mês até agora que passou os 200 mm que foi em janeiro.

- Destaque também para os períodos de seca, até então tive 7 episódios acima de 40 dias sem chuva ( período 2006-2019), e 3 destes foram entre 2018 e 2019.

 

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