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Brasil Abaixo de Zero

Furacões no Atlântico Norte e Pacífico Leste/Central - 2019


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8 minutos atrás, Tavares disse:

Já é interessante a história de Dorian.

Enquanto muitos meteorologista observavam que uma onda tropical no Atlântico já apresentava rotação, a grande maioria dos modelos nem mostravam uma baixa pressão na região. 

E depois de formado, modelos e especialistas não apostavam que a tempestade vingaria devido estar cercado de ar mais seco.

A repentina mudança da posição do centro da baixa ontem nas pequenas Antilhas mudou a história da tormenta.

Até aqui, observações humanas estão ganhando dos modelos matemáticos com relação a Dorian.

Na verdade faz 1 semana que os modelos projetavam Dorian, a única diferença é que ninguém deu ibope porque a previsão inicial indicava que ele ficaria em mar aberto e duraria no máximo 3 dias

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Uma sonda registrou ventos próximo da superfície de 80 nós, que resultaria num aumento de ventos sustentados para 90 mph ou 150 km/h no próximo aviso público que sairá por volta das 23h40min horário de Brasília. Basta esperarmos para ver se o Centro Nacional de Furacões irá considerar esse registro. 

 

Pelo aviso público intermediário que saiu às 20h30, Dorian já superou o Furacão Barry em intensidade se tornando o mais forte do ano na bacia.

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Guest Wallace Rezende

E Dorian se tornou hoje o primeiro furacão “de facto” da temporada 2019, ainda lutando contra condições nada ideais, mas com um futuro mais promissor sobre o oceano.  Se o cenário mais favorecido agora de landfall no leste da Flórida se concretizar, vai ser particularmente interessante de acompanhar, pois o último major (por muito pouco) a tocar o solo ali foi Jeanne em 2004, e o último furacão a atacar a área pelo leste foi o anticlimático Matthew em 2016, que depois de “tocar o terror” no oeste do Haiti tangenciou a costa da Flórida perdendo força antes do landfall como cat 1 mínimo na Carolina do Sul.  Em sua viagem pelas águas a leste da Flórida, uma das paredes do olho de Matthew raspou a ponta do Cabo Canaveral, produzindo as rajadas mais fortes nas torres elevadas de lançamento de foguetes.  A costa leste da Flórida é um “hotspot” histórico para o impacto de furacões intensos (especialmente de Palm Beach para baixo pela orientação da costa), tendo registrado vários impactos sucessivos na década de 40 do século passado (e, claro, foi por onde o Andrew entrou também), mas tem vivido uma estranha calmaria desde o breve surto de 2004/2005.

 

Hoje Dorian passou sobre ilha de Saint Thomas com intensidade entre uma tempestade tropical forte e um furacão mínimo, e produziu rajadas de até 75 mph (120 Km/h) no aeroporto Cyril E. King (em condições padrão de medição) e até 175 Km/h em lugares mais elevados e/ou expostos ao afunilamento dos ventos por obstáculos.  Uma estação automática no rochedo de Buck Island, ao sul de St. Thomas, registrou rajada de 162 Km/h (no furacão Irma, em 2017, a rajada na mesma estação chegou a 210 Km/h, com o importante detalhe que o local ficou totalmente fora da parede interna do olho do Irma; se estivesse dentro, certamente teria superado as 200 mph (322 Km/h), como seguramente aconteceu nas áreas mais expostas de Tortola, Virgin Gorda, e talvez até St. John, que foram assoladas pela parede do olho (além de Barbuda, St.Martin/Sint Marteen, St.Barts e Anguilla anteriormente).

 

Realmente a última temporada bem ativa no Atlântico Norte foi em 2017 (ainda que a atividade mais interessante, fora Harvey, tenha se concentrado toda em setembro).  2018 foi um ano relativamente fraco, com apenas 2 “majors” e muito “lixo nomeado” (assim como esse início de 2019). Acontece que os dois sistemas mais significativos do ano se dirigiram para os EUA, e tudo que segue para lá recebe 50 vezes mais atenção que o “resto”.  Foi uma temporada de má sorte para os EUA continental e uma “não-temporada” nos demais territórios da bacia. O primeiro major, Florence, acabou desacelerando e perdendo muita força, até enfim fazer landfall como um categoria 1 na Carolina do Norte, e será lembrado mais pelos elevados volumes de chuva em parte das Carolinas, causados pelo lento deslocamento do sistema.  O segundo, Michael, foi o oposto, com volumes de chuva abaixo da média para um furacão e uma rápida intensificação no estirão final, que o levou a alcançar o limite entre as categorias 4 e 5.  Por sorte, Michael levou seu impacto mais severo (quadrante frontal direito do olho) para Mexico Beach, uma pequena cidade de veraneio já evacuada e com população fixa bem pequena, enquanto a área mais povoada de Panama City recebeu a menos severa (mas ainda destrutiva) parede oeste.  Os registros do olho de Michael sobre a terra logo após o landfall foram espetaculares, e de longe os melhores que já vi, garantindo ao sistema um excelente lugar na galeria das tempestades históricas.

Edited by Wallace Rezende
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1 hora atrás, Wallace Rezende disse:

E Dorian se tornou hoje o primeiro furacão “de facto” da temporada 2019, ainda lutando contra condições nada ideais, mas com um futuro mais promissor sobre o oceano.  Se o cenário mais favorecido agora de landfall no leste da Flórida se concretizar, vai ser particularmente interessante de acompanhar, pois o último major (por muito pouco) a tocar o solo ali foi Jeanne em 2004, e o último furacão a atacar a área pelo leste foi o anticlimático Matthew em 2016, que depois de “tocar o terror” no oeste do Haiti tangenciou a costa da Flórida perdendo força antes do landfall como cat 1 mínimo na Carolina do Sul.  Em sua viagem pelas águas a leste da Flórida, uma das paredes do olho de Matthew raspou a ponta do Cabo Canaveral, produzindo as rajadas mais fortes nas torres elevadas de lançamento de foguetes.  A costa leste da Flórida é um “hotspot” histórico para o impacto de furacões intensos (especialmente de Palm Beach para baixo pela orientação da costa), tendo registrado vários impactos sucessivos na década de 40 do século passado (e, claro, foi por onde o Andrew entrou também), mas tem vivido uma estranha calmaria desde o breve surto de 2004/2005.

 

Hoje Dorian passou sobre ilha de Saint Thomas com intensidade entre uma tempestade tropical forte e um furacão mínimo, e produziu rajadas de até 75 mph (120 Km/h) no aeroporto Cyril E. King (em condições padrão de medição) e até 175 Km/h em lugares mais elevados e/ou expostos ao afunilamento dos ventos por obstáculos.  Uma estação automática no rochedo de Buck Island, ao sul de St. Thomas, registrou rajada de 162 Km/h (no furacão Irma, em 2017, a rajada na mesma estação chegou a 210 Km/h, com o importante detalhe que o local ficou totalmente fora da parede interna do olho do Irma; se estivesse dentro, certamente teria superado as 200 mph (322 Km/h), como seguramente aconteceu nas áreas mais expostas de Tortola, Virgin Gorda, e talvez até St. John, que foram assoladas pela parede do olho (além de Barbuda, St.Martin/Sint Marteen, St.Barts e Anguilla anteriormente).

 

Realmente a última temporada bem ativa no Atlântico Norte foi em 2017 (ainda que a atividade mais interessante, fora Harvey, tenha se concentrado toda em setembro).  2018 foi um ano relativamente fraco, com apenas 2 “majors” e muito “lixo nomeado” (assim como esse início de 2019). Acontece que os dois sistemas mais significativos do ano se dirigiram para os EUA, e tudo que segue para lá recebe 50 vezes mais atenção que o “resto”.  Foi uma temporada de má sorte para os EUA continental e uma “não-temporada” nos demais territórios da bacia. O primeiro major, Florence, acabou desacelerando e perdendo muita força, até enfim fazer landfall como um categoria 1 na Carolina do Norte, e será lembrado mais pelos elevados volumes de chuva em parte das Carolinas, causados pelo lento deslocamento do sistema.  O segundo, Michael, foi o oposto, com volumes de chuva abaixo da média para um furacão e uma rápida intensificação no estirão final, que o levou a alcançar o limite entre as categorias 4 e 5.  Por sorte, Michael levou seu impacto mais severo (quadrante frontal direito do olho) para Mexico Beach, uma pequena cidade de veraneio já evacuada e com população fixa bem pequena, enquanto a área mais povoada de Panama City recebeu a menos severa (mas ainda destrutiva) parede oeste.  Os registros do olho de Michael sobre a terra logo após o landfall foram espetaculares, e de longe os melhores que já vi, garantindo ao sistema um excelente lugar na galeria das tempestades históricas.

Michael atingiu a categoria 5 oficialmente, foi divulgado em análise pós temporada, o vento no quadrante sudeste (o mais fraco) atingiu 260 km/h em superfície, facilmente o quadrante nordeste, que costuma ser o mais forte, atingiu entre 175 e 180 mph com certeza. Michael foi o 4° categoria 5 da história dos EUA a fazer landfall, atrás do furacão do dia do trabalho em 1935, Camille em 69 e Andrew em 92, além de ser o 3° mais intenso (por pressão atmosférica), atrás apenas de Camille e o "Labor Day Hurricane" de 35.

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Guest Wallace Rezende
20 horas atrás, PabloMartins disse:

Michael atingiu a categoria 5 oficialmente, foi divulgado em análise pós temporada, o vento no quadrante sudeste (o mais fraco) atingiu 260 km/h em superfície, facilmente o quadrante nordeste, que costuma ser o mais forte, atingiu entre 175 e 180 mph com certeza. Michael foi o 4° categoria 5 da história dos EUA a fazer landfall, atrás do furacão do dia do trabalho em 1935, Camille em 69 e Andrew em 92, além de ser o 3° mais intenso (por pressão atmosférica), atrás apenas de Camille e o "Labor Day Hurricane" de 35.

Sim, estou ciente da elevação oficial do Michael para categoria 5, mas quando um furacão recebe uma classificação muito perto do limite das categorias prefiro mencionar as duas categorias em questão, até por não haver ainda literatura sólida sobre como as rajadas medidas em missões de reconhecimento e estimadas por radar se reduzem até o nível do mar (e sobre como as diferenças estruturais entre um furacão e outro impactam esta redução).  O próprio NHC assume, no “Post Storm Report” do Michael, que dependendo da metodologia o vento sustentado máximo pode ter sido um pouco menor.

Fica aqui o link: https://www.nhc.noaa.gov/data/tcr/AL142018_Michael.pdf

 

  O Camille foi um dos furacões lendários a atingir os Estados Unidos, mas há uma (quase nunca divulgada) grande incerteza a respeito de sua intensidade durante o "landfall", assunto que até pelo status lendário da tempestade nunca recebeu a devida atenção “póstuma” dos órgãos oficiais (ou, se recebeu, eles mesmos não divulgaram).   

  Depois que o Katrina provou que uma tempestade enfraquecida (mas que até pouco tempo antes era cat5) ainda pode produzir uma inundação costeira (ou “storm surge”) extrema ao tocar o solo numa área com formato da costa/batimetria favoráveis (Katrina chegou ao MS como categoria 3 e o auge da inundação atingiu a mesma área do Camille, embora a área total atingida pela inundação costeira do Katrina tenha sido muito maior acompanhando o tamanho do furacão), voltou a tona o fato de que os danos catastróficos e assombros produzidos pelo Camille ao longo da costa foram produto muito mais do “storm surge” que do vento, e que o dano sofrido pela vegetação acima da linha d’água sugere que os ventos podem ter sido bem mais fracos que as estimativas.  Além disso, a leitura de menor pressão ao nível do mar em solo (909 mb), que foi crucial na classificação do "landfall" como cat 5, nunca foi devidamente analisada, e outros registros de pressão bem maior na mesma área foram desconsiderados. 

  Enfim, é uma longa história, há bons argumentos dos dois lados, e não vou chatear vocês fugindo ainda mais ao tema do tópico; mas quem se interessar pode ler a postagem num blog abaixo e (o que mais me impactou), o comentário de um dos mais respeitados “storm chasers” das antigas nos EUA (Michael Laca) postado em 19 de agosto de 2013 (role bem a página de comentários, é um comentário longo e bem embasado). No início pensei que fosse apenas a postagem de algum blogueiro anônimo qualquer querendo desafiar os órgãos oficias sem argumentos científicos (muito comum, ainda mais nos tempos em que vivemos).  Mas depois que vi o comentário do Michael Laca (fundamentado e profético, pois a intensidade do Camille foi rebaixada como ele previu, ainda que não tanto quanto ele esperava) em oposição ao fanatismo que o Camille desperta (sem a apresentação de fontes verificáveis que embasem as estimativas mais extremas de vento), minhas convicções ficaram abaladas e hoje tendo para o lado dele (Laca).  A questão da vegetação parece prosaica mas é muito significativa.

A quem se interessar, vale a pena dedicar um tempo, sem perder os comentários (entre muito lixo e achismo, tem coisa boa também): https://extremeplanet.me/2012/06/20/hurricane-camille-was-not-a-category-five/

 

Voltando ao Dorian, segue o compasso de espera; a intensidade quase não variou hoje e a área de landfall segue em aberto mas favorecendo a Flórida.  Tudo dentro do esperado, seguimos acompanhando.

Edited by Wallace Rezende
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Grande mudança dos modelos nesta tarde.

Pela última rodada do EURO o ciclone não faz landfall e fica apenas margeando o litoral da FL, GA e Carolinas (semelhante ao furacão Matthew, 2016).

Demais modelos (GFS, UKMET, HMON, HWRF e JMA) o ciclone faz landfall e somente quando estiver mais no interior da Flórida faz uma mudança de direção para norte.

 

Imagem

 

 

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26 minutos atrás, Renan disse:

Dúvida meio boba, mas vai lá: O ciclone tropical é considerado como uma única tempestade gigantesca, ou seria um complexo de múltiplas tempestades que se aglutinam e giram em torno de um centro de baixa pressão ?

 lá não tem essa palhaçada que tem no Brasil que chamam de temporal uma simples pancada forte de chuva no fim de tarde, cada coisa lá é seguida regradamente. Cada coisa é uma coisa.

Edited by PabloMartins
Comi palavras
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2 minutos atrás, PabloMartins disse:

feio? o vórtice ciclonico à oeste está auxiliando ele com a ventilação (outflow) e assim estruturando mais rápido do que se esperado, assim como o vórtice à leste, moldando ele. Esse padrão de nuvens vimos em furacões poderosos como Hugo em 89, Isabel em 2003, Dean em 2007, Ike em 2008...

 

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Com um olho limpando e esquentando, o cdo esfriando e tomando forma, outflow moldando cada vez mais o Furacão, além de intensas descargas elétricas em torno da parede do olho, se espera que a partir das próximas horas Dorian comece a ganhar força de verdade. A cada hora que passa ele se dirige em direção à um ambiente atmosférico mais favorável (cisalhamento de vento ladeira abaixo), mais umidade relativa do ar nas camadas médias da atmosfera, e as condições oceânicas também cada vez melhores, uma vez que Dorian está dirigindo à águas em torno de 30°C e com água quente em profundidade, essencial para rápidas intensificações.

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54 minutos atrás, Renan disse:

Dúvida meio boba, mas vai lá: O ciclone tropical é considerado como uma única tempestade gigantesca, ou seria um complexo de múltiplas tempestades que se aglutinam e giram em torno de um centro de baixa pressão ?

Não lembro se foi o INPE, o INMET ou outro instituto que disseram na mídia que a destruição causada pelo Catarina foi resultado de vários temporais com vendavais que giravam em torno do ciclone extratropical. 🤦‍♂️

É sério! 😅

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48 minutos atrás, PabloMartins disse:

 lá não tem essa palhaçada que tem no Brasil que chamam de temporal uma simples pancada forte de chuva no fim de tarde, cada coisa lá é seguida regradamente. Cada coisa é uma coisa.

 

Entendi, mas, e então ? Qual das duas definições seria a correta, ou nenhuma ?

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22 minutos atrás, Renan disse:

 

Entendi, mas, e então ? Qual das duas definições seria a correta, ou nenhuma ?

Um ciclone tropical.

 

Mas um exemplo, quando Iba se formou, foi incorreto afirmar que quando ele atingisse ventos de 120 km/h (falaram num telejornal na época) ele seria classificado como ciclone tropical. É compreensivo essa nomenclatura, porque no hemisfério sul quando atingem a categoria 1, são chamados de ciclones...mas antes de atingirem ventos de 120 km/h eles tem a nomenclatura de tempestade tropical (moderada ou severa no Índico Sul), mas não deixa de ser chamado de ciclone tropical pois possuía núcleo quente e essa característica que determina sua nomenclatura... só que o modo que foi colocado foi errado. A nomenclatura utilizada no Atlântico Sul é a mesma do Atlântico Norte.

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Guest Wallace Rezende

A tempestade está mais bonita (forte), mas o destino de Dorian ficou bem mais nebuloso hoje, ao contrário que costuma acontecer nesta altura do campeonato.  A chance de não haver um landfall cresceu mas ainda está tudo muito indefinido.  Dada a situação atual, poderiam mudar o nome de para Dory, aquele peixinho do Procurando Nemo que nunca sabia para onde estava indo..

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URGENTE.....

 

NHC ACABA DE ELEVAR DORIAN A CATEGORIA 4

 

Hurricane Dorian Tropical Cyclone Update
NWS National Hurricane Center Miami FL       AL052019
830 PM EDT Fri Aug 30 2019

...DORIAN STRENGTHENS TO A CATEGORY 4 HURRICANE...

Data from the NOAA Hurricane Hunters indicate that Dorian has
strengthened to an extremely dangerous category 4 hurricane with
maximum sustained winds near 130 mph (215 km/h). This increase in
intensity will be reflected in the forecast issued at 1100 pm EDT
(0300 UTC).

SUMMARY OF 830 PM AST...0030 UTC...INFORMATION
----------------------------------------------
LOCATION...25.3N 71.0W
ABOUT 400 MI...645 KM E OF THE NORTHWESTERN BAHAMAS
ABOUT 575 MI...925 KM E OF WEST PALM BEACH FLORIDA
MAXIMUM SUSTAINED WINDS...130 MPH...215 KM/H
PRESENT MOVEMENT...WNW OR 300 DEGREES AT 10 MPH...17 KM/H
MINIMUM CENTRAL PRESSURE...950 MB...28.05 INCHES
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Falam super mal do modelo meteorológico HFWR né, por ele mostrar algo muito fora da casinha...mas olha a saída dele ontem 18z quando ele era um mero categoria 1, e a previsão dele pra 00z de 31 de agosto...e olha a imagem de satélite dele agora....impressionante.

 

Na outra imagem o mesmo HFWR mostrava na rodada das 12z de hoje, a previsão de intensidade para 00z de 31 de agosto...

115 nós 

948 mbar

 

intensidade atual medida pela NOAA:

120 nós

947 mbar.

IMG_20190830_224509.jpg

IMG_20190830_224310.jpg

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Guest
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