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Brasil Abaixo de Zero

Monitoramento e Previsão - Brasil/América do Sul - Julho/2018


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32 minutos atrás, RafaelBHZ disse:

 

Se for pra não chover, precisa pelo menos ter alguma infiltração marítima e predominância dos ventos de leste, mas nem isso está acontecendo direito esse ano. 

 

Me recuso a acreditar que esse padrão vai conseguir completar 4 meses e permanecer na Primavera. 

Se os vídeos que a Climatempo publicou em seu canal no YouTube esta semana que passou confirmarem  a Previsao, se prepare para um Outubro tipo 2014 e um próximo verão com chuvas irregulares e bloqueios. 

Edited by jrmartinisp
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Olá, Boa noite. Hoje foi instalado uma estação meteorológica no alto do Pico Caratuva ao lado do Pico Paraná. Em uma altitude de 1860 metros de altura, essa estação é oficialmente a mais alta do Sul do Brasil. A estação já está online e a transmissão é via rádio. Para acompanhar, basta acessar este link: https://aprs.fi/weather/a/PY5CTV-13

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Moro na zona norte de Sampa, a 3 km em linha reta a NE da estação do INMET-Mirante de Santana.

Minha casa fica mais distante do centro.

 

Meu bairro é totalmente urbanizado desde meados da década de 1960.

 

Vi geadas aqui, daquelas que branqueiam telhados, capô de carros e gramados, em 1969, 1975, 1979, 1990 e 1994.

Fora aquelas geadinhas fracas e pontuais em terrenos baldios (Que não existem mais) de baixada próximos de casa.

 

Depois de 1994, nunca mais vi geada por aqui.

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21 minutos atrás, jrmartinisp disse:

Se os vídeos que a Climatempo publicou em seu canal no YouTube esta semana que passou confirmarem  a Previsao, se prepare para um Outubro tipo 2014 e um próximo verão com chuvas irregulares e bloqueios. 

Essas previsões ao meu ver são bastantes confusas por se tratar de julho, em duas ocasiões preveram el nino a partir da primavera, mas quando chegou o último trimestre do ano as previsões não se confirmaram; fora que a climatempo diversas vezes errou nas suas previsões, como nos verões de 2013/2014 e 2014/2015, quando previu chuvas dentro da média e o que ocorreu foi um grande bloqueio atmosférico que durou 5 semanas no início de 2014 em mais da metade do país e 3 semanas no início de 2015, com a diferença que este último foi mais fraco e ficou mais ao norte, por isso não confio nas previsões deste instituto.

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41 minutos atrás, Aldo Santos disse:

 

Caco, se formos falar de ondas de frio fortes em Sampa, você pode incluir 1969, 1981 e 1990.

Em todas elas o Mirante teve mínimas abaixo de 4°C.

 

Se formos falar de anos que não baixaram de 4°C mas tiveram frio mais contínuo, com médias compensadas baixas em pelo menos 1 ou mais  mês(es) do inverno, podemos incluir 1964, 1968, 1984, 1989...

 

Pela quantidade de anos, podemos dizer que não era coisa corriqueira mas também não era tão raridade assim.

 

Não é qualquer MP que faz o Mirante baixar de 5°C.

Portanto, pode-se concluir que, antes de 2000, a frequência de MPs fortes que chegavam a SP era bem maior.

Houveram anos com alguns eventos extremos de frio com outono/inverno na média ou acima, como em 1955, 1957, 1963, 1965, 1969, 1971, 1973, 1981, 1984, 1989, 1991, 1994 e outros com frio contínuo no outono/inverno, como em 1956 (maio mais frio desde o início do registro), 1962 (frio intenso de abril a julho, porém sem nenhum evento de neve significativo), 1964, 1975, 1978, 1979, 1985, 1988, 1990, 1996, 1999, 2004, 2007, 2011, 2013 e 2016. No segundo grupo, não houve uma onda de frio extrema, porém houveram muitas de moderada/forte intensidade, em 1962 muitas frentes frias literalmente varreram o continente sul-americano pelo interior do continente, em 1975 o outono foi frio antes da massa polar que destruiu os cafezais do Paraná, em 1978 e 1979 as frentes frias chegaram até a divisa com o estado de Sergipe enquanto nevava intensamente no Sul.

2004, 2007, 2008 e 2016 não se destacaram pelas mínimas baixíssimas, mas sim pela frequência do frio.

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25 minutos atrás, klinsmannrdesouza disse:

Essas previsões ao meu ver são bastantes confusas por se tratar de julho, em duas ocasiões preveram el nino a partir da primavera, mas quando chegou o último trimestre do ano as previsões não se confirmaram; fora que a climatempo diversas vezes errou nas suas previsões, como nos verões de 2013/2014 e 2014/2015, quando previu chuvas dentro da média e o que ocorreu foi um grande bloqueio atmosférico que durou 5 semanas no início de 2014 em mais da metade do país e 3 semanas no início de 2015, com a diferença que este último foi mais fraco e ficou mais ao norte, por isso não confio nas previsões deste instituto.

Concordo, este ano mesmo, previram Maio mais frio e Junho mais chuvoso sobre SP e não se confirmou.  Mas tirando estas previsões houve um aquecimento considerável no Pacífico e tradicionalmente isto deve se refletir na Primavera fazendo ela ficar mais quente, mesmo sem el Nino decretado,   , resta saber o posicionamento do jato Asas etc... , pode ser que a tendência do bloqueio se mantenha e fique mais ao sul retendo chuvas sobre RS/ SC ou mude e fique mais sobre PR / Sp como 2009 por exemplo. Sobre o próximo verão ainda é cedo para afirmar alguma coisa, mas com certeza será diferente deste último, eu acredito em algo parecido com 2016/2017 com os canais de umidade mais ao sul . 

Edited by jrmartinisp
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42 minutos atrás, klinsmannrdesouza disse:

Essas previsões ao meu ver são bastantes confusas por se tratar de julho, em duas ocasiões preveram el nino a partir da primavera, mas quando chegou o último trimestre do ano as previsões não se confirmaram; fora que a climatempo diversas vezes errou nas suas previsões, como nos verões de 2013/2014 e 2014/2015, quando previu chuvas dentro da média e o que ocorreu foi um grande bloqueio atmosférico que durou 5 semanas no início de 2014 em mais da metade do país e 3 semanas no início de 2015, com a diferença que este último foi mais fraco e ficou mais ao norte, por isso não confio nas previsões deste instituto.

 

Eu me lembro, sempre diziam que iria chover muito aqui em MG, faziam aqueles mapas verdes escuros indicando mais de 200mm de chuva e em alguns lugares não chovia absolutamente nada.  

 

Todo mundo sabia que não choveria, mas eles insistiam em manter o erro, e só retiravam quando estava em cima da hora. 

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3 minutos atrás, RafaelBHZ disse:

 

Eu me lembro, sempre diziam que iria chover muito aqui em MG, faziam aqueles mapas verdes escuros indicando mais de 200mm de chuva e em alguns lugares não chovia absolutamente nada.  

 

Todo mundo sabia que não choveria, mas eles insistiam em manter o erro, e só retiravam quando estava em cima da hora. 

Exatamente isso que aconteceu, um show de horrores em 2014 e 2015, temperaturas acima da média e chuvas irregulares e a climatempo cimas previsões muito otimistas de frio intenso e chuvas que não se confirmavam, prejudicou bastante a credibilidade deles, tanto que a partir de 2016 passaram a serem bem mais conservadores nas previsões a médio prazo. Enfim, eu acredito que o aquecimento anormal do pacífico continuará na primavera, porém não será intenso como em 2015, algo parecido com 2006 ou 2009, em que os canais de umidade ocorriam um pouco mais ao sul com o Nordeste sob estiagem moderada, mais fraca do que a dos verões passados.

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Posso estar errado mas não costumo dar muita atenção pra previsões climáticas de médio e longo prazo.

Normalmente nem leio.

 

--------------------------

Quanto a el niño ou la niña, aqui em SP a correlação normalmente é baixa.

 

Já tivemos verões bastante chuvosos e verões com chuva abaixo da média com el niño.

E já tivemos verões bastante chuvosos e verões com pouca chuva com la niña.

 

Portanto...

 

 

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CFS agosto - média das rodadas dos últimos 3 dias

 

Em relação às temperaturas, o modelo indica a continuidade do padrão observado no inverno 2018, ou seja, mais massas polares continentais.

Já para o sudeste, a previsão desanima um pouco.

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Quanto as chuvas, o próximo mês poderá ser úmido em toda a região sul, sobretudo no Paraná. Isso pode significar maior predomínio de bloqueios sobre o sudeste.

Agora, para o leste do nordeste, a expectativa é de que continue chovendo abaixo da média.

ZBgySPG.png?1

 

Edited by Daniel85
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2 horas atrás, Aldo Santos disse:

Moro na zona norte de Sampa, a 3 km em linha reta a NE da estação do INMET-Mirante de Santana.

Minha casa fica mais distante do centro.

 

Meu bairro é totalmente urbanizado desde meados da década de 1960.

 

Vi geadas aqui, daquelas que branqueiam telhados, capô de carros e gramados, em 1969, 1975, 1979, 1990 e 1994.

Fora aquelas geadinhas fracas e pontuais em terrenos baldios (Que não existem mais) de baixada próximos de casa.

 

Depois de 1994, nunca mais vi geada por aqui.

Aldo, depois do jejum pós-94, a última que vi na Granja Viana foi até que recente: 2016 em junho; mas não do "peso" da de 94. Quando comentei sobre minha infância, realmente, lembro-me num destes anos (você falou de 90), que co certeza foi o ano que aqui deu geada ainda ao anoitecer ainda lá pelas 22hs da noite. Nunca me esqueço. talvez um dos motivos a fazer com que eu começasse a gostar de frio; fiquei fascinado ao ouvir meu pai nos chamando para ver a geada já se formando ainda à noite em cima dos carros. Nostalgia pura. É o que eu falo: minha infância/adolescência foi marcada por invernos mais frios aqui. Geada no "campão" do Colégio Rio Branco (Unidade Cotia), onde eu estudei de 1987 até 1995, no Km 24 da Rodovia Raposo Tavares, era ano sim ano não. O campo ficava todo branco. A última que deixou o campão TODO branco foi essa de junho de 2016. O "Granjeiros" novos que nunca viram geada na vida "ficaram bestas" até.

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O Global do Inpe insiste em num frio mais decente no desenrolar desta semana até os primeiros dias de agosto... Já a previsão estendida da Climatempo dá entrada de ar mais frio no início da semana que vem e não aponta todo esse frio durante esta semana (um friozote para 3ª e 4ª apenas; um "frescor" como diria o antigo Zeocit).

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Semana mais agradável em Sampa

 

Os paulistanos, esta semana, terão uma trégua do calor e do ar muito seco devido à passagem de mais uma fraca frente fria pelo litoral.
As máximas ficarão mais comportadas em relação à última semana e o ar, mais úmido.

Em relação as chuvas, expectativas continuam desanimadoras. Ocorrerá no máximo chuviscos.

 

Europeu 12z deste domingo (22/07)
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Os ventos marítimos irão predominar durante boa parte da semana.

Isso impedirá que as máximas subam bastante e que a umidade relativa do ar despenque durante à tarde.

 

Multimodel - velocidade e direção dos ventos
cOhOBjm.png?1

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48 minutos atrás, Aldo Santos disse:

Posso estar errado mas não costumo dar muita atenção pra previsões climáticas de médio e longo prazo.

Normalmente nem leio.

 

--------------------------

Quanto a el niño ou la niña, aqui em SP a correlação normalmente é baixa.

 

Já tivemos verões bastante chuvosos e verões com chuva abaixo da média com el niño.

E já tivemos verões bastante chuvosos e verões com pouca chuva com la niña.

 

Portanto...

 

 

Isso é verdade, 2010 e 2011 se não me engano foram Janeiros muito chuvosos em SP, um sob el nino e outro sob la nina, mas o Mirante em si não é um bom parâmetro já que a capital tem microclima e muitas vezes estes altos acumulados podem ser mascarados de alguns temporais que "acertam" o Mirante, vide o famoso Março de 2006 que acumulou 600 mm, o IAG deve ter  acumulado metade disso.   É difícil visualizar a correlação no verão, faltam estudos mais detalhados, mas eu acho que existe e a pista são certas discrepâncias entre as estações no estado, historicamente el nino atrapalha formação de zcas  se ha muita variacao entre os acumulados das estações meteorológicas significa que faltou a atuação de grandes sistemas meteorológicos e há déficit de chuvas.

Em outras estações do ano principalmente outono e inverno pode deixar mais sujeito e eventos de chuva que vem do sul, claro que outras variáveis precisam atuar junto, o maior exemplo disso foram anos como 1983 e 2009. Com la Nina isto é mais difícil já que as  incursões polares ficam mais frequentes e isso seca  muito a atmosfera.

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E chegamos hoje a marca do 40° dia sem chuva..:(

Esta é apenas a 6° vez em 12 anos de registro que ficamos mais de 40 dias sem chuva, um outro episódio é justamente deste ano (45 dias), ou seja, em 4 meses é a segunda estiagem prolongada, ta terrível.

Edited by Jean Carlo
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8 horas atrás, jrmartinisp disse:

Isso é verdade, 2010 e 2011 se não me engano foram Janeiros muito chuvosos em SP, um sob el nino e outro sob la nina, mas o Mirante em si não é um bom parâmetro já que a capital tem microclima e muitas vezes estes altos acumulados podem ser mascarados de alguns temporais que "acertam" o Mirante, vide o famoso Março de 2006 que acumulou 600 mm, o IAG deve ter  acumulado metade disso.   É difícil visualizar a correlação no verão, faltam estudos mais detalhados, mas eu acho que existe e a pista são certas discrepâncias entre as estações no estado, historicamente el nino atrapalha formação de zcas  se ha muita variacao entre os acumulados das estações meteorológicas significa que faltou a atuação de grandes sistemas meteorológicos e há déficit de chuvas.

Em outras estações do ano principalmente outono e inverno pode deixar mais sujeito e eventos de chuva que vem do sul, claro que outras variáveis precisam atuar junto, o maior exemplo disso foram anos como 1983 e 2009. Com la Nina isto é mais difícil já que as  incursões polares ficam mais frequentes e isso seca  muito a atmosfera.

Com el nino as frentes frias avançam lentamente para norte deixando a atmosfera úmida no sul, SP e MS; também dificulta a formação dos canais de umidade na primavera e verão, como em 2009 e 2015 quando houveram ZCOUs, que não evoluíram para ZCAS; já sob la nina as frentes frias de deslocamento rapidamente do Sul para o Nordeste sem provocar chuvas, devido às várias massas polares a atmosfera fica muito seca, isso deve explicar o porquê da maior frequência de neve ocorrer em anos de neutralidade, pois em la nina há frio suficiente mas não há umidade necessária.

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12 horas atrás, Caco Pacheco disse:

Duas coisa:

 

Para sua primeira frase: KKKKKK

Para a segunda: Não seria "memória curta" e mais falta de informação de nossa parte, Renan? Estamos conhecendo bastante coisa a respeito das particularidades do clima tupiniquin, este ano então nem se fala da Campanha Gaúcha! Sei não, hein... Estou começando a achar que eventos como:55,65,75,79,84,85,94,2000,2013 é que são raridades; são EXCEPCIONAIS. Eu também "tinha como regra", na memória, que "inverno normal", eram os da minha infância/adolescência: meados da década de 80 até meados da década de 90, com neve farta nas serras RS/SC, temperaturas sub 5ºC  no Mirante praticamente todo ano. Hoje confesso que estou confuso... ou os micro-climas se acentuaram, e os centros expandidos aqueceram DEMAIS ou houve uma mudança na dinâmica, para ser mais exato, no pós-94, embora os invernos de 96 e 99 tenham sido excelentes; porém o que me marca bastante são os trágicos invernos de 95,97 e 98 sob fortíssimos El Nino.

 

Caco, acredite em mim, essa percepção é uma ilusão, e foi o pós-2000 que nos deixou assim. Os dados são inquestionáveis, "antigamente" chegava sim mais ondas polares fortes ao Sudeste e as décadas de 80 e 90 tinham muito mais invernos de qualidade do que atualmente. O Sul também sofreu com aquecimento, mas aqui no Sudeste é mais evidente. Essa questão da falta de MP's históricas aqui é tão curiosa, que mesmo no inverno do ano passado, quando tivemos a MENOR MÉDIA COMPENSADA PARA UM JJA DESDE 1999, a mínima absoluta em 2017 foi de elevados 9 graus no INMET.

 

Especificamente falando de Juiz de Fora, Caco, não sei se você chegou a ver os dados que postei aqui há uns dias atrás, mas eu mostrei que a questão mais crítica por aqui tem sido o verão. Houve um aquecimento muito forte do verão, Caco ! Os invernos atualmente continuam mais quentes que nas décadas de 80 e 90, porém mostraram uma ligeira queda em relação aos tórridos invernos da década de 2000. O problema maior tem sido a falta de MP's muito fortes chegando até minha região. A última vez que baixamos dos 5C no INMET foi em 2000.

 

Não sei até onde vai isso, mas espero que não demore para mudar. Torço fervorosamente para a teoria dos ciclos naturais, que seriam muito mais importantes que o aquecimento global antropogênico. Muito pouco tempo para concluir em definitivo, creio eu.

 

 

Edited by Renan
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Renan, estou muito na expectativa para a nova normal 1991-2020! Acho que vai mostrar alguns estragos da nova dinâmica e/ou do aquecimento desenfreado nos centros urbanos + aliado à nova dinâmica que afetou com mais intensidade algumas regiões no pós-2000.

Edited by Caco Pacheco
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22 minutos atrás, Caco Pacheco disse:

Renan, estou muito na expectativa para a nova normal 1991-2020! Acho que vai mostrar alguns estragos da nova dinâmica e/ou do aquecimento desenfreado nos centros urbanos + aliado à nova dinâmica que afetou com mais intensidade algumas regiões no pós-2000.

 

Falta muito pouco para fecharmos essa nova normal. Passarei a usar ela assim que fechar o ano de 2020. A subida do verão vai ser assustadora, vc verá.

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Em BH, já vi chuvarada com El Nino e com La Nina, sinceramente não vejo correlação significativa, exceto nos casos em que esses eventos são fortes. 

A correlação mais certeira é a temperatura, que sobe com El Nino e cai com La Nina.

 

..........

 

Comportamento curioso das temperaturas na capital nessa última noite. Às 0h fazia 14,9C, temperatura que não baixou mais além de 14,6C nas horas seguintes. A mínima acabou ficando nisso mesmo.

 

Agora, 20,6C com 59% e nuvens aumentando.

Edited by LeoP
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Estação PNI/Inmet com uma boa negativa hoje, -3,5 ás 7 horas.

No Alto de Itatiaia a temperatura caiu bastante a partir de 2 h da madrugada quando o vento enfraqueceu nos topos, com isso estabilizou a atmosfera nas baixadas e a 1ª negativa na madrugada da estação do PNI/Inmet foi registrada ás 3 madrugada, ficando abaixo de zero até 8 horas.

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Para os bazianos do Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste acho que essa pesquisa da Fapesp vai ser mais interessante, foi feita por  Peter Moon.

 

Meu colega da escola onde trabalhamos e  professor de Geografia me passou essa pesquisa faz uns 10 dias.

 

É só pesquisar no google o assunto abaixo:

agencia fapesp pesquisa traça 2 mil anos da historia das chuvas no brasil

 

Pelo que entendi da pesquisa, no período da Pequena Idade do Gelo as ZCAS formavam com mais facilidade em cima do Sudeste e Centro-Oeste.

E no período Quente Medieval do ano 800 até 1200 o clima no Brasil secou.

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2 horas atrás, Renan disse:

 

Falta muito pouco para fecharmos essa nova normal. Passarei a usar ela assim que fechar o ano de 2020. A subida do verão vai ser assustadora, vc verá.

O Mirante, referência oficial para Sampa, sofrerá uma elevação descomunal (especialmente nas mínimas entre maio a agosto, mas também nas máximas), ASSUSTADORA em relação à última normal.

 

Acredito que Curitiba, idem.

Edited by Caco Pacheco
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20 minutos atrás, Caco Pacheco disse:

O Mirante, referência oficial para Sampa, sofrerá uma elevação descomunal (especialmente nas mínimas entre maio a agosto, mas também nas máximas), ASSUSTADORA em relação à última normal.

 

Acredito que Curitiba, idem.

Caco Pacheco,

na minha opinião o aquecimento no Mirante pode ser colocado na conta do aumento da urbanização em São Paulo da década de 1990.

 

Aqui na minha região as mínimas absolutas de junho, julho e agosto não mudaram nada em relação as mínimas da década de 1980.Digo isso com base nas mínimas da convencional de Itaperuna-RJ e também nas mínimas que meço aqui em casa desde 1981.

Mas a partir de 2012 as mínimas absolutas de junho, julho e agosto estão bem maiores do que nos anos 80, 90 e 1ª década do século XXI.

 

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3 horas atrás, Renan disse:

 

Falta muito pouco para fecharmos essa nova normal. Passarei a usar ela assim que fechar o ano de 2020. A subida do verão vai ser assustadora, vc verá.

 

Deve ter alguma coisa nesse emaranhado de variáveis que está mexendo no nosso clima, o problema é saber o que veio primeiro o ovo ou a galinha?

 

Sabemos que fatores responsáveis que interagem diretamente aqui no país são responsáveis por tais problemas como corrente de jato fortalecida, atlântico aquecido, baixas no pacífico, alta tropical em níveis superiores da atmosfera.

 

Pra mim isso não pode ser negligenciado com essas desculpas do tipo "ah no passado também dava calor", mas também não pode ser tratado de formal banal e infantil como é a mídia mundial quando se fala de clima. Alias receio isso ser um problema, como angariar fundos de pesquisa sem um apelo emocional forte?

 

Nosso clima está se tornando que nem um relacionamento parado, de tanto tempo que está ruim a pessoa acaba se acostumando hahaah

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RELATO DE 22-07-2013

 

 

A BR-282 e a BR-116, foram fechadas pela Polícia Rodoviária Federal por conta do acúmulo de neve. As rodovias estaduais SC-280 e SC-350 também estão com o trânsito parado pelo mesmo motivo.

Em Alfredo Wagner e em frente ao posto de Rancho Queimado, na BR-282, a Polícia Rodoviária Federal está impedindo os motoristas de seguirem viagem por conta dos perigos na pista. Segundo informações do órgão, vários acidentes causados pelo acúmulo de neve na rodovia. Não há informações sobre a gravidade ou o número de ocorrências, já que nem os carros dos patrulheiros não conseguem chegar aos locais.

Já na BR-116, o trecho interrompido por conta da neve fica entre Monte Castelo e Santa Cecília. Na mesma região, a SC-350 foi fechada no km 206, no trecho que liga Santa Cecília à Lebon Régis.

Outra rodovia estadual fechada foi a SC-280, entre Canoinhas e Porto União. O motivo informado pela Polícia Militar Rodoviária também é a grande quantidade de neve na pista.

 

 

 

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1 hora atrás, marinhonani disse:

Para os bazianos do Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste acho que essa pesquisa da Fapesp vai ser mais interessante, foi feita por  Peter Moon.

 

Meu colega da escola onde trabalhamos e  professor de Geografia me passou essa pesquisa faz uns 10 dias.

 

É só pesquisar no google o assunto abaixo:

agencia fapesp pesquisa traça 2 mil anos da historia das chuvas no brasil

 

Pelo que entendi da pesquisa, no período da Pequena Idade do Gelo as ZCAS formavam com mais facilidade em cima do Sudeste e Centro-Oeste.

E no período Quente Medieval do ano 800 até 1200 o clima no Brasil secou.

 

Deja vu feelings...

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58 minutos atrás, Beto Krepsky disse:

 

Deve ter alguma coisa nesse emaranhado de variáveis que está mexendo no nosso clima, o problema é saber o que veio primeiro o ovo ou a galinha?

 

Sabemos que fatores responsáveis que interagem diretamente aqui no país são responsáveis por tais problemas como corrente de jato fortalecida, atlântico aquecido, baixas no pacífico, alta tropical em níveis superiores da atmosfera.

 

Pra mim isso não pode ser negligenciado com essas desculpas do tipo "ah no passado também dava calor", mas também não pode ser tratado de formal banal e infantil como é a mídia mundial quando se fala de clima. Alias receio isso ser um problema, como angariar fundos de pesquisa sem um apelo emocional forte?

 

Nosso clima está se tornando que nem um relacionamento parado, de tanto tempo que está ruim a pessoa acaba se acostumando hahaah

 

Falando em ovo e galinha, já há tempos canto uma bola: a de que são alterações nos ventos em médios e altos níveis que têm aquecido o Atlãntico, e não o contrário. Até porque, um Atlântico quente teria que, em tese, facilitar a atividade ciclogenética. Mas vemos que ela se tornou artigo de luxo no pós-2000.

Edited by LuluBros
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52 minutos atrás, LuluBros disse:

 

Falando em ovo e galinha, já há tempos canto uma bola: a de que são alterações nos ventos em médios e altos níveis que têm aquecido o Atlãntico, e não o contrário. Até porque, um Atlântico quente teria que, em tese, facilitar a atividade ciclogenética. Mas vemos que ela se tornou artigo de luxo no pós-2000.

Uma coisa é atualmente consenso e aprendemos com o tempo aqui no BAZ (mais recentemente): Atlântico aquecido na costa parece ser uma variável  mais determinante para períodos de calor/frio acima /abaixo da média do que ENSO/PDO, Pacífico, etc...

 

Lembra-se que falava-se há tempos: faltam estudos sobre a influência/impacto do Atlântico no nosso clima?

 

Abs

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2 horas atrás, marinhonani disse:

Caco Pacheco,

na minha opinião o aquecimento no Mirante pode ser colocado na conta do aumento da urbanização em São Paulo da década de 1990.

 

Aqui na minha região as mínimas absolutas de junho, julho e agosto não mudaram nada em relação as mínimas da década de 1980.Digo isso com base nas mínimas da convencional de Itaperuna-RJ e também nas mínimas que meço aqui em casa desde 1981.

Mas a partir de 2012 as mínimas absolutas de junho, julho e agosto estão bem maiores do que nos anos 80, 90 e 1ª década do século XXI.

 

Então Nani, mas a questão é que na década de 90 para cá, o que cresceu absurdamente foi "para os lados" a periferia da capital; a RMSP. O centro expandido, o "Centrão da Capital" não cresceu em nada (a menos que eu esteja completamente equivocado!). Talvez este crescimento/urbanização "para os lados" ("periferação") tenha influenciado de forma direta para o aumento nas médias do Mirante, que fica na região praticamente central da capital (bairro de Santana Zona Norte, mas próximo do Centro). O crescimento das periferias da Capital e da RMSO foi muito maior se em comparação à cidade de São Paulo, proporcionalmente falando, em termos populacionais.  São Paulo está em processo de início de queda populacional inclusive.

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7 minutos atrás, Monotov disse:

Sério? Mas com tanto imigrante vindo de tantos países duvido que isso aconteça tão cedo :/

 

o BR nao recebe praticamente NADA da onda migratória que existe pelo mundo. 

 

https://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,brasil-e-um-dos-paises-menos-receptivos-a-refugiados--diz-onu,1882728

 

 

Edited by felito88
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2 horas atrás, Beto Krepsky disse:

 

Deve ter alguma coisa nesse emaranhado de variáveis que está mexendo no nosso clima, o problema é saber o que veio primeiro o ovo ou a galinha?

 

Sabemos que fatores responsáveis que interagem diretamente aqui no país são responsáveis por tais problemas como corrente de jato fortalecida, atlântico aquecido, baixas no pacífico, alta tropical em níveis superiores da atmosfera.

 

Pra mim isso não pode ser negligenciado com essas desculpas do tipo "ah no passado também dava calor", mas também não pode ser tratado de formal banal e infantil como é a mídia mundial quando se fala de clima. Alias receio isso ser um problema, como angariar fundos de pesquisa sem um apelo emocional forte?

 

Nosso clima está se tornando que nem um relacionamento parado, de tanto tempo que está ruim a pessoa acaba se acostumando hahaah

 

É complicado, né ? A ciência poderia explicar essa percepção geral aqui da mudança de dinâmica, mas receio que não haverá estudo científico aqui no Brasil para explicar essas mudanças. E seria de grande importância sabermos todos os porquês.

 

- Há um motivo para o número de eventos "El Niño" estar superando o número de eventos "La niña", tanto quantitativamente quanto qualitativamente;

- O Atlântico tem registrado um número superior de anomalias positivas de temperatura, tanto espacialmente quanto temporalmente;

- O número de eventos "ZCAS" no Sudeste e Centro-oeste tem diminuído;

- O verão brasileiro esquentou demais após 2013;

- Recordes de calor anormais foram registrados em todo o país após 2013 em todas as estações do ano, com sucessivos recordes de todos os tipos possíveis;

- Como você disse: Bloqueios em altos níveis, corrente de jatos, baixas no pacífico, falta de ciclones extratropicais na região Sul, etc etc etc.

 

...e tudo se resume a duas respostas-prontas possíveis, ambas simplórias: "Não passa de ciclos naturais" ou então "é culpa do aquecimento global causado pelo homem"... Isso acontece porque faltam estudos científicos. Nós temos apenas dados e sentimentos.

 

É verdade que os bazianos estão sentindo emocionalmente esses fatores, o que pode influenciar em nossa análise, mas como a percepção é geral e os dados também não deixam dúvidas dessa mudança, então acredito que estamos certos em questionar isso tudo.

 

Convém dizer que, a década de 2010 com certeza já trouxe alterações em relação à década de 2000. Os invernos voltaram a ficar mais legítimos -ainda que não como nas décadas de 80 e 90-, e os verões ficaram ainda mais quentes e os extremos de calor se acentuaram muito. Não foram boas mudanças para nós, de uma forma geral.

 

O que a década de 2020 espera ? Vamos aguardar, o certo é que novas alterações serão percebidas.

 

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6 horas atrás, Renan disse:

Em tempo: Se essa dinâmica de bloqueios perdurar na primavera, espero um Outubro padrão 2014 !

Naquele horroroso mês de Outubro de 2014, você teve recorde de quantos graus, Renan? Em Varginha, acredito que bateu 36•c, o que deve ser recorde absoluto da cidade. Eu não estava na cidade, mas sim, em S. Paulo, onde fez 38 graus e até mais em alguns bairros. O calor foi algo descomunal, assim como Janeiro/Fevereiro do mesmo ano. Agora, se puder preferir uma primavera tórrida x um verão com sequências acima dos 32/33 ultrapassando os 35 em SP com alta unidade, eu prefiro que faça o estrago em Setembro, Outubro até meados de Novembro. 

Nunca me esqueço de pegar 40 graus no oeste de SP, em Dracena no começo de fevereiro de 2014 e 30 graus às 22 horas em S. Paulo. Que horror foi aquilo. 

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48 minutos atrás, LuluBros disse:

 

Mas tem muito imigrante boliviano em Sampa. E eles costumam ficar em corticos no Centrão Expandido. 

Isso já tá ficando OFF Tópic. A Gde. SP tem mais de 300 mil Bolivianos, mas boa parte da população fica um tempo aqui, um tempo lá. Haitianos, Paraguaios, Peruanos e Senegaleses também somam algumas boas dezenas de milhares. SP recentemente ultrapassou os 12 milhões de habitantes, apesar do crescimento mais devagar, a cidade cresce em uma boa média. Não demorará para atingir 12.5 milhões. Com toda certeza, isso influenciou no clima, especialmente, no centro expandido/áreas mais urbanizadas. A diferença deve ser maior hoje entre a Sé x Zona Sul do que há 20-30 anos atrás

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@Caco Pacheco, @Monotov, @felito88, @Victor Naia e demais, peço que continuem as discussões sobre Mudanças Climáticas e Demografia em:

e

 

Mensagens fora do monitoramento serão EXCLUÍDAS e não movidas, então direcionem a discussão para os locais corretos.

Insistência também pode acabar em advertência e suspensão. Alguns ja estão pendurados.

 

O BAZ É UM FÓRUM AMPLO, COM VÁRIAS DIVISÕES, EXPLOREM O SITE!

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Alguns pontos:

 

Nani, a urbanização influenciou, com toda certeza, o aquecimento na cidade de São Paulo.

Porém, existem uns detalhes.

 

Por exemplo, o efeito ilha de calor se manifesta muito mais nas mínimas do que nas máximas.

O asfalto, o cimento e o concreto retêm calor, dificultando a perda deste calor pela radiação noturna em noites de céu limpo e sem vento.

 

Só que na cidade de São Paulo e no estado, as máximas também subiram bastante e tivemos verões absurdamente quentes após 2010.

 

E outro detalhe: as médias das mínimas vêm subindo (menos que em Sampa, é certo) mesmo em estações situadas em cidades bem menores no estado de SP.

 

E em 1990, Sampa já tinha 9,6 milhões de habitantes e a região metropolitana 15,4 milhões.

 

-------------------

 

Caco, acho que a normal 1991-2020 do Mirante não vai ser tããããoo diferente da 1981-2010.

Vai ser diferente sim, mas acho que não vai ser coisa absurda.

A conferir...

 

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