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Brasil Abaixo de Zero

Monitoramento e Previsão Climática (ENSO/SST/AAO/PDO) 2016-2020


Rodolfo Alves
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Em 05/11/2019 em 21:32, CloudCb disse:

O mês de outubro apresentou anomalias positivas de TSM na região do Golfo da Guiné.

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O mês de novembro adentrou com as anomalias positivas, intensificadas, na mesma área, com locais até 2,0°C acima da média:

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Anomalias positivas de TSM nessa região entre outubro e dezembro são, normalmente, um indicativo de Dipolo Negativo no Atlântico Tropical. Se não, ao menos um Atlântico Sul aquecido na costa nordestina.

Acompanhemos...


Por enquanto o Atlântico permanece aparentemente favorável. 8954C571-1BA0-4404-84AE-8B5CF275C593.thumb.jpeg.89bae1da2da6f337e2fa702b65eae1a1.jpeg

 

A previsão pra janeiro ainda tá meio minguada, mas as previsões para fevereiro, março e abril melhoraram:

 

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Edited by Pedro Victor P.
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  • 2 weeks later...

Para nós entendermos bem, basta observar que a Austrália está pegando fogo, chegando próximo na marca de 53°C. A Europa com exceção da Islândia, está com temperatura atípicas. Moscou que deveria estar nevando com com sub -10, tem marcas positivas. Apenas o Nordeste da Ásia tem baixas temperaturas. 

 

Quanto a América do Sul, não vejo com bons olhos essas anomalias negativas, espero estar enganado, se chegar em outono/inverno com a cor laranja é porque essa animação da primavera e parte do verão foi em vão. Aqui na minha cidade, o tempo segue bastante ameno e chega a ser estranho. Não sou um pessimista, mas avalio as coisas por outro prisma, sem prender a emoções ou bobagens que se vê em conspirações. Mas fico cada vez mais certo de que nosso inverno infelizmente tende a não ser agradável como todos nós queríamos.

A Antártida está praticamente laranja, pode ser um erro de algum algorítimo que calculou as informações, mas pelo que verifiquei e comparei, é real, e isso é preocupante. Precisa melhorar muito e muito para 2020 ser excelente para o Brasil. 

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Agora, Leandro Leite disse:

Mais um texto interessante em inglês, a previsão do autor de um El Niño entre 2018 e 2019 se confirmou, e uma La Niña ainda pode se iniciar agora em 2020 com base no ciclo solar:https://wattsupwiththat.com/2019/09/04/enso-predictions-based-on-solar-activity/

Espero que comece a se desenvolver uma La nina.

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  • 2 weeks later...

Olhando as previsões semanais do CFS hoje, vi a seguinte previsão para os dias 14 a 21 de fevereiro. É evidente que falta um mês e isso pode mudar, mas já aconteceu de chover de forma tão generalizada pelo país inteiro?

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Edited by Pedro Victor P.
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10 minutos atrás, Pedro Victor P. disse:

Olha as previsões semanais do CFS hoje, vi a seguinte previsão para os dias 14 a 21 de fevereiro. É evidente que falta um mês e isso pode mudar, mas já aconteceu de chover de forma tão generalizada pelo país inteiro?

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No verão de 2010/2011 choveu bastante no país como um todo, apesar da lá nina ser de forte intensidade na época as frentes frias passavam pelo Sul causando chuvas frontais e ao chegarem na costa do Sudeste organizavam grandes corredores de umidade (ZCAS). Inclusive naquele ano a ZCIT migrou mais para o sul do que o normal, fazendo chover até no sertão de Pernambuco e litoral do Alagoas, a estação chuvosa se prolongou até abril.

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Em 10/01/2020 em 19:43, Pedro Victor P. disse:

Olhando as previsões semanais do CFS hoje, vi a seguinte previsão para os dias 14 a 21 de fevereiro. É evidente que falta um mês e isso pode mudar, mas já aconteceu de chover de forma tão generalizada pelo país inteiro?

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Pedro Victor,

pode ser que nesse periodo de 14 a 21 chova generalizado em grande parte do Brasil, mas em todo fevereiro é difícil. Se concentrar a chuva em Minas , Rio e ES, vai faltar no RS e parte de SC.

Se concentrar a chuva no Paraná e Mato Grosso do Sul, falta no ES, centro-norte do Rio e metade leste de Minas

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52 minutos atrás, Leandro Leite disse:

Essa previsão de julho para o Pacífico é animadora para quem gosta de frio, é do NOAA cedida para a Somar:

 

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E essa enormidade de oceanos ferventes ao redor ? Desse jeito não adiantaria nada. Mas olhando essa previsão, e comparando com o cenário atual de temperaturas do mar, vejo um certo exagero, valores superestimados na previsão. 

Edited by Renan
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1 hora atrás, Leandro Leite disse:

#INVERNO2000+20☃️

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Uai, mas desse jeito essa la niña não vai fazer diferença nenhuma. Olhem ao redor, os oceanos estão uma verdadeira sopa por todos os lados.

 

As águas do hemisfério norte estão praticamente todas acima da média.

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1 hora atrás, LeoP disse:

 

Uai, mas desse jeito essa la niña não vai fazer diferença nenhuma. Olhem ao redor, os oceanos estão uma verdadeira sopa por todos os lados.

 

As águas do hemisfério norte estão praticamente todas acima da média.

 

Acho que está generalizando demais as águas quentes esse mapa. Se você olha o cenário atual de SST, percebe que tem mais anomalias positivas do que negativas, porém não é esse exagero que o mapa da previsão mostra. Não acho que daqui até a data da previsão vai mudar tanto assim. 

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Em 15/01/2020 em 12:35, Leandro Leite disse:

Essa previsão de julho para o Pacífico é animadora para quem gosta de frio, é do NOAA cedida para a Somar:

 

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Sinceramente horrível o mundo inteiro. Muito quente no hemisfério norte. E observe aquela bolha quente na Argentina. Sei não. Mas está exagerado demais essas anomalias.

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Esses vídeos explicam porque 1997 não foi tão sem frio quanto 2015, com um igual Super El Niño,  no Centro-Sul brasileiro, e porque em junho de 1997 conseguiu inclusive gear em Goiás em onda de frio idêntica à do comeco de julho passado no Sudeste e Centro-Oeste, prestem atencão, se de um lado o Pacífico estava fervendo, do outro o Atlântico estava frio em nosso litoral, já em 2015 o Atlântico também estava quente formando o ''Combo Anti Inverno''?  

 

 

Edited by Leandro Leite
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3 horas atrás, Leandro Leite disse:

Esses vídeos explicam porque 1997 não foi tão sem frio quanto 2015, com um igual Super El Niño,  no Centro-Sul brasileiro, e porque em junho de 1997 conseguiu inclusive gear em Goiás em onda de frio idêntica à do comeco de julho passado no Sudeste e Centro-Oeste, prestem atencão, se de um lado o Pacífico estava fervendo, do outro o Atlântico estava frio em nosso litoral, já em 2015 o Atlântico também estava quente formando o ''Combo Anti Inverno''?  

 

 

Dá pra dizer que 1997 teve um bom outono e parte do inverno com frio e umidade, o que em anos normais é difícil de acontecer; o Atlântico resfriado permitiu com que as massas polares chegassem até parte da região nordeste, tanto pelo litoral quanto pelo interior do continente. Tivemos duas ondas de frio intensas naquele ano, uma no começo de julho, que esteve associada a um grande cavado em todas as camadas da atmosfera, fazendo com que ocorresse geadas em muitas áreas do centro-sul brasileiro; e outra no começo de agosto, muito parecida.

Bem diferente de 2015 onde tanto o outono quanto o inverno foram pífios em termos de frio, um ano simplesmente sem inverno, graças ao oceano na nossa costa que estava fervendo com anomalias bizarras de 2/3 graus acima do normal.

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Pelo que foi falado o inverno de 1998 foi fraco nas Regiões Sul e Sudeste, brando e úmido no Sul, e isso seria devido ao Atlântico quente, apesar de uma La Niña já está se desenvolvendo, ainda em 1998 já às vésperas da primavera teve um frio até bom aqui no sul do Mato Grosso, mas sem grandes efeitos no Sul e Sudeste, fui saber disso vários anos depois na internet. Comecei a me interessar por frio em 2000. Em 2016 também em setembro o mesmo tipo de frio se repetiu no Mato Grosso, sem grande efeito no Sul e Sudeste, porém essas regiões esfriaram bem em junho quando o Mato Grosso só recebeu migalhas. Voltando pro fim dos anos 90, em 1999 e 2000 o Atlântico se resfriou? E isso combinado com a La Niña prolongada iniciada em 1998 trouxe ondas de frio memoráveis naqueles anos?

Edited by Leandro Leite
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5 horas atrás, Leandro Leite disse:

Pelo que foi falado o inverno de 1998 foi fraco nas Regiões Sul e Sudeste, brando e úmido no Sul, e isso seria devido ao Atlântico quente, apesar de uma La Niña já está se desenvolvendo, ainda em 1998 já às vésperas da primavera teve um frio até bom aqui no sul do Mato Grosso, mas sem grandes efeitos no Sul e Sudeste, fui saber disso vários anos depois na internet. Comecei a me interessar por frio em 2000. Em 2016 também em setembro o mesmo tipo de frio se repetiu no Mato Grosso, sem grande efeito no Sul e Sudeste, porém essas regiões esfriaram bem em junho quando o Mato Grosso só recebeu migalhas. Voltando pro fim dos anos 90, em 1999 e 2000 o Atlântico se resfriou? E isso combinado com a La Niña prolongada iniciada em 1998 trouxe ondas de frio memoráveis naqueles anos?

Existe um tempo para a atmosfera começar a responder as influências do el nino ou da lá nina, dependendo da intensidade e das anomalias de temperatura nos outros oceanos do planeta esses efeitos podem ser aumentados ou reduzidos. No caso de 1997, o Atlântico Sul mais frio do que o normal reduziu os efeitos do em nino na América do Sul que é bloquear as frentes frias sob o Trópico de Capricórnio, elas avançaram bem por muitas áreas até chegarem próximas da linha do Equador pelo interior do continente e até no litoral da Bahia.

1999 e 2000 tiveram fatores favoráveis ao frio como o pacífico equatorial resfriado e o Atlântico Sul dentro da normalidade, por isso as massas polares eram intensas, amplas, frequentes e duradouras; 1999 teve frio intenso de abril até outubro com poucos períodos de calor e 2000 foi um pouco mais dinamico, tivemos algumas ondas de frio no outono intercaladas por veranicos na América do Sul e um período de 3 semanas seguidas de frio berrando o extremo em julho.

Ultimamente o que está matando nosso frio em alguns anos é o Atlântico Sul muito aquecido, já que ele é mais volátil do que o Pacífico e está na nossa costa.

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2 horas atrás, Matheus Vinicius disse:

Explica o que está acontecendo, eu não entendo nada disso.

 


Possibilidade de La Niña no 2º semestre desse ano. Comemoro pq ela geralmente está associada a anos de chuvas acima da média no Nordeste. Ou seja, já é uma pré-esperança para um 2021 bom para a região. 
 

Claro, ainda falta muito tempo até lá e existem outros fatores que também influenciam. E eu acho que é nessa época (alguém me corrija se eu estiver errado) em que os modelos têm uma certa queda na confiabilidade de previsão. Lá para o meio do ano, junho, julho, que as coisas ficam mais claras em relação ao ENSO.

Edited by Pedro Victor P.
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Me preocupa muito se for concretizada uma La Niña com o Atlântico ainda acima da média como mostra o mapa.

Posso estar errado, mas até onde sei La Niña precisa de pelo menos de Atlântico sul na média perto da costa, senão só vai ser período de seca e longas de calor no próximo verão, e um inverno com bloqueios (máximas chegando a quase 30 em alguns dias no RS).

Logo, pelo mapa (sei que é uma previsão a longo prazo e que tudo pode mudar, mas supondo que realmente ocorra) não seria sinal de forte estiagem no fim da primavera e no próximo verão, trazendo longas ondas de calor seco, como a do fim de dezembro de 2019) ao sul do país após um inverno meia-boca?

Em períodos de La Niña, especialmente 2010-2011, tivemos invernos memoráveis no sul, MAS o Atlântico na costa do RS não estava quente como nessa previsão.

 

Por isso fica a dúvida, independentemente do que está previsto nos mapas: será que La Niña combinada com Atlântico acima da média é sinal de inverno fraco (menos frentes frias) e verão seco com fortes ondas de calor?

Pra fazer frio como muitos de nós gostamos, não deveria ser La Niña e pelo menos um Atlântico na costa do Sul na média?

Edited by Eclipse
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9 horas atrás, Eclipse disse:

Me preocupa muito se for concretizada uma La Niña com o Atlântico ainda acima da média como mostra o mapa.

Posso estar errado, mas até onde sei La Niña precisa de pelo menos de Atlântico sul na média perto da costa, senão só vai ser período de seca e longas de calor no próximo verão, e um inverno com bloqueios (máximas chegando a quase 30 em alguns dias no RS).

Logo, pelo mapa (sei que é uma previsão a longo prazo e que tudo pode mudar, mas supondo que realmente ocorra) não seria sinal de forte estiagem no fim da primavera e no próximo verão, trazendo longas ondas de calor seco, como a do fim de dezembro de 2019) ao sul do país após um inverno meia-boca?

Em períodos de La Niña, especialmente 2010-2011, tivemos invernos memoráveis no sul, MAS o Atlântico na costa do RS não estava quente como nessa previsão.

 

Por isso fica a dúvida, independentemente do que está previsto nos mapas: será que La Niña combinada com Atlântico acima da média é sinal de inverno fraco (menos frentes frias) e verão seco com fortes ondas de calor?

Pra fazer frio como muitos de nós gostamos, não deveria ser La Niña e pelo menos um Atlântico na costa do Sul na média?

Calma pessoal, ainda estamos falando provavelmente de um inverno de neutralidade, que cstuma ser bom pra gente:

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10 horas atrás, Eclipse disse:

Me preocupa muito se for concretizada uma La Niña com o Atlântico ainda acima da média como mostra o mapa.

Posso estar errado, mas até onde sei La Niña precisa de pelo menos de Atlântico sul na média perto da costa, senão só vai ser período de seca e longas de calor no próximo verão, e um inverno com bloqueios (máximas chegando a quase 30 em alguns dias no RS).

Logo, pelo mapa (sei que é uma previsão a longo prazo e que tudo pode mudar, mas supondo que realmente ocorra) não seria sinal de forte estiagem no fim da primavera e no próximo verão, trazendo longas ondas de calor seco, como a do fim de dezembro de 2019) ao sul do país após um inverno meia-boca?

Em períodos de La Niña, especialmente 2010-2011, tivemos invernos memoráveis no sul, MAS o Atlântico na costa do RS não estava quente como nessa previsão.

 

Por isso fica a dúvida, independentemente do que está previsto nos mapas: será que La Niña combinada com Atlântico acima da média é sinal de inverno fraco (menos frentes frias) e verão seco com fortes ondas de calor?

Pra fazer frio como muitos de nós gostamos, não deveria ser La Niña e pelo menos um Atlântico na costa do Sul na média?

Parece que no Sudeste os invernos mais fracos dos anos 90 foram os de 1995 e 1998 com uma La Niña em formação e não o de 1997 que caminhava pra um Super El Niño, a causa está justamente no Atlântico? 

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2 horas atrás, Leandro Leite disse:

Parece que no Sudeste os invernos mais fracos dos anos 90 foram os de 1995 e 1998 com uma La Niña em formação e não o de 1997 que caminhava pra um Super El Niño, a causa está justamente no Atlântico? 

A atmosfera demora alguns meses para mudar o padrão de el nino e la nina, dependendo da intensidade do mesmo; em 1995 e 1998 o Altantico estava mais aquecido do que em 1997, isso contribuiu para que os invernos daqueles dois anos fossem fracos não só no Sudeste mas em muitas áreas da América do Sul.

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Eu estava em dúvida sobre porque 1999 foi um ano tão maravilhoso em continuidade e intensidade de frio, e encontrei uns mapas com anomalias da T dos oceanos no site do INMET

http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=clima/temperaturaSuperficieMar

 

Tanto o Atlântico Sul como o Pacífico bem abaixo da média naquele ano.  Realmente parece ser a combinação ideal.

 

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Em 06/02/2020 em 20:16, klinsmannrdesouza disse:

A atmosfera demora alguns meses para mudar o padrão de el nino e la nina, dependendo da intensidade do mesmo; em 1995 e 1998 o Altantico estava mais aquecido do que em 1997, isso contribuiu para que os invernos daqueles dois anos fossem fracos não só no Sudeste mas em muitas áreas da América do Sul.

1998 era o nosso status quo de inverno ruim. Até vir 2012, 2015 e 2017.

 

O suprasumo do inverno aqui no Sul é La Nina + Pacífico do litoral chileno frios + Nosso Atlântico frio. Se não me engano 1999/2000/2007 por diversas vezes apresentaram essas características. Depois de 2007 não me recorno mais de um inverno que tivesse esses 3 fatores juntos.

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2 horas atrás, Beto Krepsky disse:

1998 era o nosso status quo de inverno ruim. Até vir 2012, 2015 e 2017.

 

O suprasumo do inverno aqui no Sul é La Nina + Pacífico do litoral chileno frios + Nosso Atlântico frio. Se não me engano 1999/2000/2007 por diversas vezes apresentaram essas características. Depois de 2007 não me recorno mais de um inverno que tivesse esses 3 fatores juntos.

Depois de 2007 tivemos 2011 e 2013 com Atlântico e Pacífico de normal a abaixo da média. Pode ser que quando o Atlântico está mais frio os bloqueios secos ficam enfraquecidos e afastados para leste, abrindo caminho para as massas polares chegarem até latitudes mais baixas do que o normal pelo interior do continente.

Isso também pode explicar a falta de neve em anos de frio intenso e constante, já que as massas polares continentais são secas. 

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19 minutos atrás, jrmartinisp disse:

Apesar do tópico ser monitoramento  da AAO, a AO que ocorre no Hemisfério Norte, bateu recorde.

Talvez isso explique os bloqueios de ar frio no Hemisfério Norte, até mesmo na Rússia, a oscilação ártica garante entrada de ar polar na América do Norte, Ásia e Europa, eu lembro há exatos 10 anos que sob um El Niño moderado a forte, o inverno foi rigoroso no Hemisfério Norte por causa da AO negativa segundo a Metsul, e meses antes, no inverno brasileiro de 2009, mesmo sob o El Niño em estado inicial, teve uma forte onda de frio no Sul do Brasil em julho, zerando a temperatura no INMET em Porto Alegre, com até - 4 C em Foz do Iguaçu, porém São Paulo e Curitiba não tiveram mínimas baixas, o destaque se deu no Centro-Oeste, com frio surreal de 5 C-6 C à tarde em Campo Grande e 11 C-12 C à tarde em Cuiabá, enquanto Goiânia, Brasília e Belo Horizonte permaneceram sob bloqueio atmosférico, na época eu li na Metsul que essa poderosa onda de frio estava relacionada à oscilação antártica (AAO) negativa. 

Edited by Leandro Leite
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52 minutos atrás, CloudCb disse:

 

Quais são os efeitos que ela causa?

 

 

Para o nordeste brasileiro, essa fase positiva está associada a períodos chuvosos igualmente positivos. Sobre o Atlântico Norte os ventos alísios se intensificam, o que provocam um deslocamento a sul da ZCIT. Mas é apenas uma variável acessória a condições mais importantes, como temperatura dos oceanos. 

Edited by OhTheJohnny
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50 minutos atrás, Leandro Leite disse:

Talvez isso explique os bloqueios de ar frio no Hemisfério Norte, até mesmo na Rússia, a oscilação ártica garante entrada de ar polar na América do Norte, Ásia e Europa, eu lembro há exatos 10 anos que sob um El Niño moderado a forte, o inverno foi rigoroso no Hemisfério Norte por causa da AO negativa segundo a Metsul, e meses antes, no inverno brasileiro de 2009, mesmo sob o El Niño em estado inicial, teve uma forte onda de frio no Sul do Brasil em julho, zerando a temperatura no INMET em Porto Alegre, com até - 4 C em Foz do Iguaçu, porém São Paulo e Curitiba não tiveram mínimas baixas, o destaque se deu no Centro-Oeste, com frio surreal de 5 C-6 C à tarde em Campo Grande e 11 C-12 C à tarde em Cuiabá, enquanto Goiânia, Brasília e Belo Horizonte permaneceram sob bloqueio atmosférico, na época eu li na Metsul que essa poderosa onda de frio estava relacionada à oscilação antártica (AAO) negativa. 

Eu não tive muito tempo para ficar acompanhando o inverno do HN este ano, mas uma pessoa que eu conheço que mora na Alemanha me disse que foi bem fraco, tbm li uma notícia semana passada que na França a temperatura chegou aos 25°. Na Espanha e em Portugal tbm vi comentários de que o inverno estava sendo fraco

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