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Brasil Abaixo de Zero

Monitoramento e Previsão Climática (ENSO/SST/AAO/PDO) 2016-2020


Rodolfo Alves
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RESUMO: Fenômeno La Niña atrasa a regularização da chuva da primavera no Paraná, Sudeste e Centro-Oeste ANÁLISE: Em análise realizada em meados de setembro, o Instituto Americano de Meteorologia e Oceanografia (NOAA) aumentou a chance de desenvolvimento de um fenômeno La Niña na primavera de 2020 para aproximadamente 75%. Observou-se sobre o Pacífico uma atmosfera que começou a responder ao resfriamento e que deverá permanecer com condições próximas do La Niña até meados do verão 2021. O fenômeno oscilará entre fraco e moderado e com curta duração, tanto que previsões mais estendidas indicam um Pacífico aquecido em meados de 2021. De qualquer forma, veremos algumas consequências do resfriamento nos próximos meses. Apesar da previsão de chuva mais abrangente a partir do último decêndio de setembro, o acumulado será menor que o normal no Paraná e boa parte das Regiões Sudeste e Centro-Oeste, atrasando a instalação das culturas de primavera como soja, cana de açúcar e milho. Além disso, embora atualmente o calor seja muito intenso, a tendência é de uma primavera e um verão menos quentes que o desejável por parte de setores da economia que dependem do calor para aumentar suas vendas, casos de eletrodomésticos e alimentos frios. Por outro lado, como o fenômeno não será dos mais intensos e sua duração também não será longa, não registraremos todos os efeitos conhecidos do La Niña. No Rio Grande do Sul, por exemplo, há previsão de chuva frequente até dezembro, algo que deverá ajudar o desenvolvimento de culturas como o milho. A estiagem tão temida pelos produtores sulistas deverá ser sentida a partir de janeiro de 2021 afetando o desenvolvimento da soja do Rio Grande do Sul (além de milho e soja da Argentina). Na safra passada, a estiagem foi mais duradoura e abrangente afetando os três Estados da Região Sul desde novembro. Outro contrassenso quando pensamos em La Niña, será uma estiagem prevista para o Sudeste e Centro-Oeste no verão de 2021. Simulações mais recentes indicam chuva abaixo da média para fevereiro de 2021, mas a data e intensidade serão mais bem previstas no decorrer da primavera. Como o La Niña não será muito duradouro e há previsão de aquecimento do Pacífico em meados de 2021, a melhor comparação é com o biênio 2006-2007.
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AAO deve seguir na fase positiva nos próximos dias.

Para a segunda quinzena de setembro, há uma divergência com alguns membros indicando fase negativa e outros (a maioria), fase positiva.

 

Uma observação interessante a fazer é que, mesmo ela ficando por quase 1 mês na fase negativa, não conseguiu influenciar muito o tempo no centro-sul brasileiro.

O único efeito significativo observado foi aquela onda de frio entre os dias 20 e 23 de agosto. Após isso, nada de interessante.

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La Niña

 

Na manhã desta quinta-feira (10) a Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos anunciou oficialmente as condições de La Niña para 2020. Segundo o NOAA, a condição de La Niña deve permanecer até o Verão no hemisfério sul. Ainda de acordo com a publicação do NOAA, o pico do La Niña deve acontecer entre os meses de novembro e janeiro. "Em resumo, as condições La Niña estão presentes e provavelmente continuarão durante o inverno do hemisfério norte", comentou o NOAA.

 

La Niña no Verão do Hemisfério Sul

 

Screenshot_2020-09-11-14-28-43-1.png.cf37c32232c472537e009afb4b8299e5.png

 

La Niña no Inverno do Hemisfério Sul

 

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Fontes: 

 

https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/clima/268305-noaa-confirma-retorno-do-la-nina-ainda-este-ano-pico-deve-acontecer-entre-novembro-e-janeiro.html#.X1vYc2hKi1s

 

https://www.climatempo.com.br/noticia/2020/09/10/la-nina-ela-chegou--5683

Edited by Davi Silva
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18 minutos atrás, Davi Silva disse:

La Niña

 

Na manhã desta quinta-feira (10) a Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos anunciou oficialmente as condições de La Niña para 2020. Segundo o NOAA, a condição de La Niña deve permanecer até o Verão no hemisfério sul. Ainda de acordo com a publicação do NOAA, o pico do La Niña deve acontecer entre os meses de novembro e janeiro. "Em resumo, as condições La Niña estão presentes e provavelmente continuarão durante o inverno do hemisfério norte", comentou o NOAA.

 

La Niña no Verão do Hemisfério Sul

 

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La Niña no Inverno do Hemisfério Sul

 

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Fontes: 

 

https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/clima/268305-noaa-confirma-retorno-do-la-nina-ainda-este-ano-pico-deve-acontecer-entre-novembro-e-janeiro.html#.X1vYc2hKi1s

 

https://www.climatempo.com.br/noticia/2020/09/10/la-nina-ela-chegou--5683



Pelo visto, na Europa não ocorre nenhuma alteração no padrão com La Nina?!!!!

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  • 3 weeks later...

Quem sabe essa menina garanta que um bebê concebido hoje em meio a uma onda de calor histórica nasça em meio a uma onda de frio também histórica, os opostos às vezes se atraem, vide EUA 1935/36/37, Brasil-Centro-Sul 1985,  ou aqui na minha região 1996/97 ou Centro Sul brasileiro 2013/14, 2015/16/17👶🔥☃️

Edited by Leandro Leite
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Em 12/09/2020 em 10:38, coutinho disse:

NO BRASIL O COMPORTAMENTO DE LA NINA JÁ ESTÁ PRESENTE DESDE O ANO PASSADO, AGORA DEVE INTENSIFICAR.

Nas chuvas sim, porém nas temperaturas nem tanto, junho e julho deste ano foram muito quentes, a La nina facilita as ondas de frio, mesmo que termine acima da média o normal é aparecer uma massa polar intensa em casa mês de abril a agosto.

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  • 2 weeks later...
34 minutos atrás, CloudCb disse:

Nino 3.4 atingiu -1°C.

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Quadro 2 Resumo das condições anômalas de precipitação nas regiões Norte e Nordeste do Brasil em situações de anomalias negativas de TSM no oceano Pacífico Tropical central-leste e diferentes condições no Atlântico Tropical (especificadas na Tabela).

Situações

SON

DJF

MAM

Região Norte

Região Nordeste

Região Norte

Região Nordeste

Região Norte

Região Nordeste

LN e TSA>0

Excesso de chuva

Excesso de chuva no Maranhão, Piauí e Bahia

Excesso de chuva

Excesso de chuva

Excesso de chuva

Excesso de chuva

LN e TNA>0

Excesso de chuva

Excesso de chuva no Maranhão, Piauí e Bahia

Excesso de chuva

Excesso de chuva, mas com déficit no Maranhão e Piauí

Excesso de chuva

Excesso de chuva

LN e TSA<0

Déficit de chuva, mas com excesso no sul do Pará e Tocantins

Déficit no litoral leste e excesso na Bahia

Excesso de chuva, mas com déficit no Pará e Tocantins

Déficit de chuva

Déficit de chuva, mas com excesso no extremo oeste da Amazônia

Excesso de chuva, mas com déficit no Maranhão

LN e TNA<0

Excesso de chuva

Excesso de chuva no Maranhão, Piauí e oeste da Bahia

Excesso de chuva, mas com déficit no sudeste do Pará e Tocantins

Excesso de chuva no Maranhão, Piauí e litoral do Ceará e déficit na Bahia

Excesso de chuva, mas com déficit no noroeste da Amazônia

Excesso de chuva, mas com condições normais em quase toda a Bahia

LN e TSA>TNA

Excesso de chuva, mas com ligeiro déficit no sudoeste do Amazonas

Excesso de chuva no Maranhão, Piauí e oeste e litoral da Bahia

Excesso de chuva, mas com déficit no sudeste do Pará e Tocantins

Excesso de chuva no Maranhão, Piauí e Ceará e déficit na Bahia

Excesso de chuva, mas com déficit no noroeste da Amazônia

Excesso de chuva, mas com condições normais em quase toda a Bahia

LN e TSA<TNA

Excesso de chuva

Excesso de chuva no Maranhão, Piauí e Bahia

Excesso de chuva, mas com déficit no leste do Pará e Tocantins

Déficit de chuva, mas com excesso no litoral do Rio Grande do Norte e sul da Bahia

Déficit de chuva, mas com excesso no oeste do Amazonas

Excesso de chuva, mas com déficit no Maranhão

Ano 10 Vol. 15 JUL/DEZ 2014 45 

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Os dado

8 minutos atrás, Peregrine disse:

Quadro 2 Resumo das condições anômalas de precipitação nas regiões Norte e Nordeste do Brasil em situações de anomalias negativas de TSM no oceano Pacífico Tropical central-leste e diferentes condições no Atlântico Tropical (especificadas na Tabela).

Situações

SON

DJF

MAM

Região Norte

Região Nordeste

Região Norte

Região Nordeste

Região Norte

Região Nordeste

LN e TSA>0

Excesso de chuva

Excesso de chuva no Maranhão, Piauí e Bahia

Excesso de chuva

Excesso de chuva

Excesso de chuva

Excesso de chuva

LN e TNA>0

Excesso de chuva

Excesso de chuva no Maranhão, Piauí e Bahia

Excesso de chuva

Excesso de chuva, mas com déficit no Maranhão e Piauí

Excesso de chuva

Excesso de chuva

LN e TSA<0

Déficit de chuva, mas com excesso no sul do Pará e Tocantins

Déficit no litoral leste e excesso na Bahia

Excesso de chuva, mas com déficit no Pará e Tocantins

Déficit de chuva

Déficit de chuva, mas com excesso no extremo oeste da Amazônia

Excesso de chuva, mas com déficit no Maranhão

LN e TNA<0

Excesso de chuva

Excesso de chuva no Maranhão, Piauí e oeste da Bahia

Excesso de chuva, mas com déficit no sudeste do Pará e Tocantins

Excesso de chuva no Maranhão, Piauí e litoral do Ceará e déficit na Bahia

Excesso de chuva, mas com déficit no noroeste da Amazônia

Excesso de chuva, mas com condições normais em quase toda a Bahia

LN e TSA>TNA

Excesso de chuva, mas com ligeiro déficit no sudoeste do Amazonas

Excesso de chuva no Maranhão, Piauí e oeste e litoral da Bahia

Excesso de chuva, mas com déficit no sudeste do Pará e Tocantins

Excesso de chuva no Maranhão, Piauí e Ceará e déficit na Bahia

Excesso de chuva, mas com déficit no noroeste da Amazônia

Excesso de chuva, mas com condições normais em quase toda a Bahia

LN e TSA<TNA

Excesso de chuva

Excesso de chuva no Maranhão, Piauí e Bahia

Excesso de chuva, mas com déficit no leste do Pará e Tocantins

Déficit de chuva, mas com excesso no litoral do Rio Grande do Norte e sul da Bahia

Déficit de chuva, mas com excesso no oeste do Amazonas

Excesso de chuva, mas com déficit no Maranhão

Ano 10 Vol. 15 JUL/DEZ 2014 45 

Os dados são reanalises de 1979 a 2011, extraidos de artigo científico. Se for de interesse do amigo, posso encaminhar o trabalho completo.

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Em 01/10/2020 em 17:48, Leandro Leite disse:

Quem sabe essa menina garanta que um bebê concebido hoje em meio a uma onda de calor histórica nasça em meio a uma onda de frio também histórica, os opostos às vezes se atraem, vide EUA 1936, ou aqui na minha região 1996/97 ou Centro Sul brasileiro 2013/14, 2015/16/17👶🔥☃️

Também tô confiante que 2021 vamos ter uma grande Onda de Frio. ☁

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LA NIÑA EM INTENSIFICAÇÃO MANTÉM RISCO DE FRIO TARDIO

 

A primavera de 2020 transcorre sob a influência do fenômeno climático La Niña com registro de anomalias negativas de temperatura superficial do mar em quase toda a extensão do Pacífico Equatorial. O fenômeno, inclusive, já apresenta intensidade moderada e ainda deve ganhar força.

 

LA NIÑA PODE ALCANÇAR FORTE INTENSIDADE E PREJUDICARÁ SAFRA DE VERÃO

 

O fenômeno La Niña retornou e, segundo a Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos, atua desde o mês de agosto no Oceano Pacífico Equatorial. Os últimos dados de anomalia de temperatura da superfície do mar indicaram desvios de -1,2ºC tanto no Pacífico Equatorial Central (região Niño 3,4) assim como no Pacífico Equatorial.

 

https://metsul.com/la-nina-em-intensificacao-mantem-risco-de-frio-tardio/

https://metsul.com/la-nina-pode-alcancar-forte-intensidade-e-prejudicara-safra-de-verao/

 

Matéria completa somente para assinante da METSUL 😥

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Em 12/10/2020 em 13:53, Davi Silva disse:

Também tô confiante que 2021 vamos ter uma grande Onda de Frio. ☁

Davi Silva, 

na torcida que tenha duas Onda de frio grandes, uma que afete toda Minas, Rio e ES, igual a dos dias 17 e 18 julho de 2000 e a outra que traga muita neve nos 3 estados do Sul.

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25 minutos atrás, Ernani de Paula disse:

Davi Silva, 

na torcida que tenha duas Onda de frio grandes, uma que afete toda Minas, Rio e ES, igual a dos dias 17 e 18 julho de 2000 e a outra que traga muita neve nos 3 estados do Sul.

Eita ! Deixa Minas de fora, pode afetar a produção de café. Quanto ao Sul, não sei se os agricultores de lá aguentam tanto frio. A onda de frio do final de Agosto deste ano trouxe queda de 40% na produção de trigo. Sem café e sem pão, não tem brasileiro que aguente. Kkk

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2 horas atrás, Davi Silva disse:

LA NIÑA EM INTENSIFICAÇÃO MANTÉM RISCO DE FRIO TARDIO

 

A primavera de 2020 transcorre sob a influência do fenômeno climático La Niña com registro de anomalias negativas de temperatura superficial do mar em quase toda a extensão do Pacífico Equatorial. O fenômeno, inclusive, já apresenta intensidade moderada e ainda deve ganhar força.

 

LA NIÑA PODE ALCANÇAR FORTE INTENSIDADE E PREJUDICARÁ SAFRA DE VERÃO

 

O fenômeno La Niña retornou e, segundo a Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos, atua desde o mês de agosto no Oceano Pacífico Equatorial. Os últimos dados de anomalia de temperatura da superfície do mar indicaram desvios de -1,2ºC tanto no Pacífico Equatorial Central (região Niño 3,4) assim como no Pacífico Equatorial.

 

https://metsul.com/la-nina-em-intensificacao-mantem-risco-de-frio-tardio/

https://metsul.com/la-nina-pode-alcancar-forte-intensidade-e-prejudicara-safra-de-verao/

 

Matéria completa somente para assinante da METSUL 😥

Já estou ficando é preocupado com as condições para o verão no nordeste. O solo da Caatinga é composto basicamente de carrasco, pouca ou quase nenhuma profundidade. Chuva com muito excesso por aqui só faz brejo inviabilizando a produção agrícola. Nem só de água vive o Matuto.

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A previsão do NOAA me deixou um pouco decepcionado, colocando neutralidade de viés quente a partir de junho, quando entra o inverno, logo o período que interessa muitos aqui, em especial eu, ter uma La Niña, pois acarreta ondas de frio mais intensas, o NOAA prevê pra janeiro um índice ONI de -1,5 C, e uma anomalia positiva, mesmo que leve, no meio do ano, não é compatível com anos que começaram com uma La Niña forte nos últimos 70 anos, as previsões tinham que se basear em anos análogos, anos que começaram com uma La Niña mais forte iniciada no ano anterior, a maioria termina com La Niña rescindindo, e seguindo pro ano subsequente ou mesmo além, tem sido assim desde 1998, antes disso somente 1989 começou com La Niña forte, inciada em 1988, e terminou sem La Niña, mas com neutralidade negativa, em um dos sites em inglês, que postei aqui, ainda em 2018, projetaram que a La Niña, prevista pra 2020, poderia durar 2 anos, isso com base nos ciclos solares, bom, esse NOAA já errou uma vez prevendo El Niño pra 2017, daí veio foi a La Niña, não podemos apostar contra o sol. 

Edited by Leandro Leite
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Em 31/01/2017 em 10:09, Bruno disse:

Renan, de 2000 para cá:

 

2000 - La Nina forte migrando para La Nina moderada

2001 - La Nina moderada migrando para neutralidade

2002 - Neutralidade migrando para El Nino moderado

2003 - El Nino moderado migrando para neutralidade

2004 - Neutralidade mirando para El Nino fraco

2005 - El Nino fraco migrando para La Nina fraca

2006 - La Nina fraca migrando para El Nino fraco

2007 - El Nino fraco migrando para La Nina forte

2008 - La Nina forte migrando para La Nina fraca

2009 - La Nina fraca migrando para El Nino forte

2010 - El Nino forte migrando para La Nina forte

2011 - La Nina Forte migrando para La Nina moderada

2012 - La Nina moderada migrando para neutralidade

2013 - Neutralidade em todo ano

2014 - Neutralidade em todo ano

2015 - Neutralidade migrando para El Nino muito forte

2016 - El Nino muito forte migrando para La Nina fraca

 

Na minha humilde opinião: tivemos mais episódios de La Nina desde 2000. Porém, em 2015/2016 tivemos um mega evento de El Nino. Histórico, inclusive.

Nessa postagem feita há quase 4 anos mostra que nos últimos 20 anos todos os anos que começaram com La Niña forte terminaram com La Niña fraca, somente 2008, ou moderada. 

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Há quase 10 anos também chegaram a prever até um El Niño em 2011, no entanto a La Niña, que começou forte naquele ano, acabou voltando, exata uma década depois 2021 começará com uma La Niña de semelhante intensidade, historicamente a mesma poderia enfraquecer um pouco e depois ganhar um pouco de força e se tornar moderada em 2021/22, com isso 2021 é pra ser o ano de um frio com potencial mais histórico no Centro-Sul brasileiro, o Atlântico também tem que ajudar, pois foi o aquecimento neste ano que atrapalhou o inverno climático JJA do Paraná pra cima, com frio apenas em fins de agosto. 

Edited by Leandro Leite
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44 minutos atrás, Leandro Leite disse:

Tópico antigo sobre o El Niño e La Niña: 

 

 

44 minutos atrás, Leandro Leite disse:

Tópico antigo sobre o El Niño e La Niña: 

 

Em anos de La Nina, existe uma tendência de aquecimento do Atlântico Sul. Em um dos trabalhos que tive acesso, o setor que mais influencia o AS é o Nino 3. 

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1 hora atrás, Leandro Leite disse:

A previsão do NOAA me deixou um pouco decepcionado, colocando neutralidade de viés quente a partir de junho, quando entra o inverno, logo o período que interessa muitos aqui, em especial eu, ter uma La Niña, pois acarreta ondas de frio mais intensas, o NOAA prevê pra janeiro um índice ONI de -1,5 C, e uma anomalia positiva, mesmo que leve, no meio do ano, não é compatível com anos que começaram com uma La Niña forte nos últimos 70 anos, as previsões se basear em anos análogos, anos que começaram com uma La Niña mais forte iniciada no ano anterior, a maioria termina com La Niña rescindindo, e seguindo pro ano subsequente ou mesmo além, tem sido assim desde 1998, antes disso somente 1989 começou com La Niña forte, inciada em 1988, e terminou sem La Niña, mas com neutralidade negativa, em um dos sites em inglês, que postei aqui, ainda em 2018, projetaram que a La Niña, prevista pra 2020, poderia durar 2 anos, isso com base nos ciclos solares, bom, esse NOAA já errou uma vez prevendo El Niño pra 2017, daí veio foi a La Niña, não podemos apostar contra o sol. 

Quanto a El Nino/La Nina, ainda fico com a influência da força gravitacional da Lua. (Ciclo Nodal Lunar)

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Em 15/10/2020 em 14:45, Ernani de Paula disse:

Davi Silva, 

na torcida que tenha duas Onda de frio grandes, uma que afete toda Minas, Rio e ES, igual a dos dias 17 e 18 julho de 2000 e a outra que traga muita neve nos 3 estados do Sul.

Primeiro pulso de julho de 2000 é a minha preferência❄🌨

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Na Primavera/Verão em anos de La Nina, parece haver uma intensificação da Alta da Bolívia. Essa intensificação empurra a Zona de Convergência da América do Sul (ZCAS) para posições mais a nordeste do território brasileiro mudando o regime pluviométrico em boa parte do Brasil. Em resumo: chuvas abaixo da média no Paraná, parte da região Norte, Centro Oeste principalmente MS, e parte do Sudeste. Vamos acompanhando !

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1 hora atrás, CloudCb disse:

Quase lá.

 

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O quadro que postei aqui no tópico pode ser interessante para acompanharmos (Norte/Nordeste). As simulações se dão sob influência de La Nina com diferentes aspectos do Atlântico Tropical. Por exemplo: no trimestre SON, com dipolo negativo, há excesso de chuvas no Maranhão, Piauí, Oeste e Leste da Bahia. Vi no tópico de monitoramento de outubro, previsões de chuvas fortes nos próximos dias na costa da Bahia. Como estão as temperaturas no Atlântico Norte e Sul no mês de Outubro?

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9 minutos atrás, Peregrine disse:

O quadro que postei aqui no tópico pode ser interessante para acompanharmos (Norte/Nordeste). As simulações se dão sob influência de La Nina com diferentes aspectos do Atlântico Tropical. Por exemplo: no trimestre SON, com dipolo negativo, há excesso de chuvas no Maranhão, Piauí, Oeste e Leste da Bahia. Vi no tópico de monitoramento de outubro, previsões de chuvas fortes nos próximos dias na costa da Bahia. Como estão as temperaturas no Atlântico Norte e Sul no mês de Outubro?

 

Por enquanto não há nada definido ainda.

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On 10/19/2020 at 6:35 AM, Peregrine said:

Na Primavera/Verão em anos de La Nina, parece haver uma intensificação da Alta da Bolívia. Essa intensificação empurra a Zona de Convergência da América do Sul (ZCAS) para posições mais a nordeste do território brasileiro mudando o regime pluviométrico em boa parte do Brasil. Em resumo: chuvas abaixo da média no Paraná, parte da região Norte, Centro Oeste principalmente MS, e parte do Sudeste. Vamos acompanhando !

Apesar de eu gostar da La Niña pelas ondas de frio sempre fica aquele temor de mover a ZCAS mais à NE daqui. Seria mais uma ano muito chuvoso em áreas de MG e centro-oeste porém setor central e principalmente oeste de SP com irregularidades preocupantes.

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1 hora atrás, jrmartinisp disse:

 Fico me perguntando pq não acontece no trimestre JJA? 

Capaz de estarmos com viés positivo até lá tamanho azar 😔

O último trimestre JJA com La Niña foi em 2011, 10 anos, tá mais que na hora disso acontecer de novo, tomara que reverta a tendência, pois nenhum ano, nos últimos 70 anos, que começou com La Niña forte, iniciada no ano anterior, terminou com anomalia positiva, essa previsão é contra uma tendência histórica. 

Edited by Leandro Leite
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Essa tabela dos últimos 70 anos nos serve de mapa para o próximo ano, nenhum ano que começou com La Niña, de - 1 C pra baixo, e iniciada no ano anterior, terminou com anomalias positivas, com que base fazem esses tipos de previsão que vai contra uma série com dados desde 1950? https://origin.cpc.ncep.noaa.gov/products/analysis_monitoring/ensostuff/ONI_v5.php

Edited by Leandro Leite
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7 horas atrás, Leandro Leite disse:

Essa tabela dos últimos 70 anos nos serve de mapa para o próximo ano, nenhum ano que começou com La Niña, de - 1 C pra baixo, e iniciada no ano anterior, terminou com anomalias positivas, com que base fazem esses tipos de previsão que vai contra uma série com dados desde 1950? https://origin.cpc.ncep.noaa.gov/products/analysis_monitoring/ensostuff/ONI_v5.php

Excelente tabela. Valeu pelo compartilhamento. Vou agora à noite da uma estudada e vê se encontro alguma relação com o momento atual. Parabéns!

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9 horas atrás, Leandro Leite disse:

Essa tabela dos últimos 70 anos nos serve de mapa para o próximo ano, nenhum ano que começou com La Niña, de - 1 C pra baixo, e iniciada no ano anterior, terminou com anomalias positivas, com que base fazem esses tipos de previsão que vai contra uma série com dados desde 1950? https://origin.cpc.ncep.noaa.gov/products/analysis_monitoring/ensostuff/ONI_v5.php

 

Interessante observar que, por duas vezes o El Nino fez as anomalias superarem +2°C, mas nunca uma La Nina foi forte o suficiente para chegar a -2°C. Quem sabe agora existe uma chance de surpreender e batermos essa marca. 

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1 hora atrás, Renan disse:

 

Interessante observar que, por duas vezes o El Nino fez as anomalias superarem +2°C, mas nunca uma La Nina foi forte o suficiente para chegar a -2°C. Quem sabe agora existe uma chance de surpreender e batermos essa marca. 

O cenário promete ! Senão vejamos: a Lua atuando entre 23,5 e 28,6 graus N/S nos próximos 5 anos. O Sol com atividade muito baixa pelo menos até 2025. Pacífico em sua fase fria. Pois bem, esse "cenário" é inédito pelo menos nos últimos 120anos.

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Em 03/11/2019 em 17:47, Leandro Leite disse:

Forte La Niña entre 2020 e 2022? Notícia em inglês sobre isso:  https://www.wlfi.com/content/news/2020-22-Trends-560831971.html

Essa previsão parece está acertando  quanto à La Niña até agora, pra frente prevê La Niña no verão do hemisfério norte de 2021, no caso o nosso inverno, se continuar acertando a bomba polar estará armada. 

Edited by Leandro Leite
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14 horas atrás, Renan disse:

 

Interessante observar que, por duas vezes o El Nino fez as anomalias superarem +2°C, mas nunca uma La Nina foi forte o suficiente para chegar a -2°C. Quem sabe agora existe uma chance de surpreender e batermos essa marca. 

Em dezembro de 1973 chegou a - 2 C, se trata da La Niña que provocaria um ano e meio mais tarde a histórica onda de frio de julho de 1975. 

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É importante analisar que os dados do ENSO são trimestrais, várias ocasiões o 3.4 bateu -1,7/-1,8 por longos períodos de tempo.

 

Paralelos como 1954-1957, 1973-1976, 1998-2001 são irrelevantes por enquanto, já que essas la ninas foram de longa duração. Neste momento tem tudo para ser uma moderado/forte e de curta duração, acabando no inverno 2021 mesmo.

 

La niñas curtas que ocorrem apenas da primavera até o outono, com ápice no verão, não são incomuns... temos 3 casos recentes: 1995-1996, 2005-2006, 2017-2018. O que difere dessa vez, é a intensidade muito maior do que nesses 3 casos.

 

Para mim a melhor notícia desse evento, é que os efeitos dele serão globais. O próprio euro dá a la niña sendo suficiente para uma frenada drástica no aquecimento da atmosfera e dos oceanos para os próximos meses, provavelmente teremos uma boa pausa de recordes globais de calor a partir de janeiro.

 

Previsto pra novembro:

Nov 2020

 

Previsto para Fevereiro:

Feb 2021

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11 minutos atrás, Augusto Göelzer disse:

É importante analisar que os dados do ENSO são trimestrais, várias ocasiões o 3.4 bateu -1,7/-1,8 por longos períodos de tempo.

 

Paralelos como 1954-1957, 1973-1976, 1998-2001 são irrelevantes por enquanto, já que essas la ninas foram de longa duração. Neste momento tem tudo para ser uma moderado/forte e de curta duração, acabando no inverno 2021 mesmo.

 

La niñas curtas que ocorrem apenas da primavera até o outono, com ápice no verão, não são incomuns... temos 3 casos recentes: 1995-1996, 2005-2006, 2017-2018. O que difere dessa vez, é a intensidade muito maior do que nesses 3 casos.

 

Para mim a melhor notícia desse evento, é que os efeitos dele serão globais. O próprio euro dá a la niña sendo suficiente para uma frenada drástica no aquecimento da atmosfera e dos oceanos para os próximos meses, provavelmente teremos uma boa pausa de recordes globais de calor a partir de janeiro.

 

Previsto pra novembro:

Nov 2020

 

Previsto para Fevereiro:

Feb 2021

Que seja como 1995/96, que partiu pra uma neutralidade de viés frio, 2005/06 nem pensar, o inverno foi transição pra El Niño fraco consolidado no trimestre ASO, falo isso pelo fato de 1996 e 2006 serem opostos em matéria de frio no Mato Grosso, em 1996 teve uma leve sub-10 de tarde em Cuiabá, enquanto 2006 a menor de tarde foi 20 C, 10 anos e 10 C de diferença!

Edited by Leandro Leite
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Trimestre JJA (inverno climático)  com La Niña (-0,5 C ou menos): 1950, 1954/55/56, 1964, 1970/71, 1973/74/75, 1985, 1988, 1998/99/2000, 2007, 2010/11.

Perceba que nesses 70 anos, o máximo que ficou sem La Niña nesse período crucial do ano foram 10 anos, isso ocorreu entre 1975 e 1985 e de 1988 a 1998, então tá mais que na hora disso acontecer, tem que ser em 2021, pra não extrapolar o máximo de 10 anos, seria chato quebrar o recorde de tempo sem La Niña plena no inverno climático, ainda mais após recordes quebrados nessa última onda de calor. Inverno climático 2021 com La Niña é uma tendência histórica, não pode passar de 10 anos, em nenhum momento isso aconteceu em 70 anos, pela lógica a menina estará aqui em julho próximo pra armar a bomba polar. O Pacífico tem que ficar mais tempo frio, tem que sair dessa fase positiva iniciada em 2014, de lá pra cá nunca passou um ano no negativo, até na fase positiva dos anos 80/90 ficava até dois anos frio. 

Edited by Leandro Leite
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7 horas atrás, Augusto Göelzer disse:

É importante analisar que os dados do ENSO são trimestrais, várias ocasiões o 3.4 bateu -1,7/-1,8 por longos períodos de tempo.

 

Paralelos como 1954-1957, 1973-1976, 1998-2001 são irrelevantes por enquanto, já que essas la ninas foram de longa duração. Neste momento tem tudo para ser uma moderado/forte e de curta duração, acabando no inverno 2021 mesmo.

 

La niñas curtas que ocorrem apenas da primavera até o outono, com ápice no verão, não são incomuns... temos 3 casos recentes: 1995-1996, 2005-2006, 2017-2018. O que difere dessa vez, é a intensidade muito maior do que nesses 3 casos.

 

Para mim a melhor notícia desse evento, é que os efeitos dele serão globais. O próprio euro dá a la niña sendo suficiente para uma frenada drástica no aquecimento da atmosfera e dos oceanos para os próximos meses, provavelmente teremos uma boa pausa de recordes globais de calor a partir de janeiro.

 

Previsto pra novembro:

Nov 2020

 

Previsto para Fevereiro:

Feb 2021

 

Era exatamente isso que eu estava pensando hoje. Acredito que o GW terá uma pausa significativa, o clima vai ficar mais equilibrado em 2021. 

Talvez o resfriamento do Pacífico até ajude no resfriamento de outros oceanos também. O que eu queria ver era um arrefecimento do aquecimento insano que o Ártico vem sofrendo ano após ano.

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Em 23/10/2020 em 20:35, Ernani de Paula disse:

Peregrine,

foram 6 anos péssimos aqui na região Noroeste do Rio, divisa com Zona da Mata de Minas e sul do ES em termos de chuvas, várias estiagens no verão.

Seria a hora de entender a Razão desse período de estiagem. Um bom começo poderia ser a análise de anomalias das TSM do Pacífico Equatorial. Em meus humildes estudos, em anos de Pacífico Frio, há uma intensificação da Alta da Bolívia, desfavorecendo chuvas na região citada pelo amigo.

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Resumo de alguns estudos: Em anos de La Nina ou Pacífico com viés frio, parece haver um deslocamento mais para o Nordeste da Zona de Convergência da América do Sul (ZCAS) e o Cavado do Nordeste (CN) posiciona-se mais favorável a chuvas no Semiárido nordestino. Quando o Nino 3 encontra-se com temperaturas abaixo da média, o Atlântico Sul se aquece. Pois bem, são "TESES", e elas existem para serem confirmadas ou negadas. A nós, só resta acompanhar.

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  • Rodolfo Alves changed the title to Monitoramento e Previsão Climática (ENSO/SST/AAO/PDO) 2016-2020
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