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Brasil Abaixo de Zero

Monitoramento e Previsão Climática (ENSO/SST/AAO/PDO) 2016-2020


Rodolfo Alves
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Alguém tem imagens da anomalia de temperatura dos oceanos pacífico e Atlântico de 2000, entre abril e julho? Este ano está muito semelhante, até mesmo porque em 2000 houve uma onda de frio intensa em maio antes do período mais quente. Seria interessante fazermos uma comparação.

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37 minutos atrás, klinsmannrdesouza disse:

Alguém tem imagens da anomalia de temperatura dos oceanos pacífico e Atlântico de 2000, entre abril e julho? Este ano está muito semelhante, até mesmo porque em 2000 houve uma onda de frio intensa em maio antes do período mais quente. Seria interessante fazermos uma comparação.

 

Nesse recorte?

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O site é esse: https://psl.noaa.gov/data/composites/day/

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54 minutos atrás, CloudCb disse:

 

Nesse recorte?

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O site é esse: https://psl.noaa.gov/data/composites/day/

Obrigado pela postagem, interessante a predominância das anomalias negativas de temperatura no Atlântico Sul no outono e inverno; o pacífico equatorial estava apenas com uma mancha quente em abril mas depois foi sumindo em maio até desaparecer, o resto também estava mais frio do que o normal. Pelos dados postados aqui desta área do pacífico neste ano, o cenário está realmente parecido com 2000.

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Previsão que o AAO caia até um valor entre -2 e -3 perto do começo de julho.

Mas infelizmente depois a maioria dos membros indica que voltará a subir, com excessão de 2 que prevêem uma queda absurda (sonho).

Esperamos que mesmo que ocorra essa elevação em julho que se mantenha AAO negativa.

IMG_20200621_150700.jpg

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1 hora atrás, marinhonani disse:

João Marcos,

a mídia poderia informar também é verão no H.Norte, calor na Sibéria, na Escandinávia.Mas no Canadá, parte da China, Mongólia, parte da India, parte da Europa com temperaturas abaixo da média

Verdade marinhonaniO papel da mídia deveria ser informar, mas como sabemos, isso não acontece. Agora, cá entre nós, quem consegue explicar essa dinâmica toda da temperatura? Por isso, estudar o clima é tão apaixonante.

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RESUMO: Segundo semestre segue com Oceano Pacífico Equatorial resfriado ANÁLISE: Em boletim divulgado em 09 de julho pelo CPC-NOAA e com as atualizações do laboratório ENSO do IRI-Universidade de Columbia, as projeções seguem indicando uma fase fria para o segundo semestre, mas os institutos ainda não cravaram em chamar o fenômeno de La Niña; na verdade, há o que se chama no momento de "possível La Niña em observação". Segundo o boletim do CPC, os modelos estão se dividindo entre La Niña e neutralidade durante o outono e o inverno. "Baseado em grande parte na orientação de modelos dinâmicos, o consenso de previsão favorece levemente o desenvolvimento de La Niña durante a temporada de agosto a outubro e dura até o restante de 2020. Em resumo, a neutralidade é favorecida durante o inverno no Hemisfério Sul com 50-55 % de chance de desenvolvimento de La Niña durante a primavera e verão de 2020-21". Na prática, os institutos indicam que há 90% de probabilidade de fase fria no Oceano Pacífico Equatorial, porém com uma probabilidade mais baixa (50%) de atingir padrões de intensidade e duração para configurar o Fenômeno La Niña. Porém, como já descrito em boletins anteriores, este efeito não ocorre só quando configura o fenômeno. Na realidade já estamos sentido os efeito na atmosfera dessa fase fria do Pacífico Equatorial há alguns meses: corrente de jato subtropical mais zonal e ao sul, forçando as frentes frias e massas de ar polar se desviarem rapidamente para o Oceano. Por isso, que o frio intenso que consegue chegar até o Sul não tem atingido o Sudeste do Brasil. Neste momento, o CPC-NOAA registra índices de anomalia sobre o Niño-4 e Niño-3.4 próximos de zero durante a última semana, enquanto os índices Niño-3 e Niño-1 + 2 ficaram negativos. A questão está na temperatura do Pacífico profundo. Apesar de uma grande área com águas mais frias que o normal no centro e leste do oceano, a porção oeste está um pouco mais quente que o normal. Então, há dúvidas de que o resfriamento superficial seja duradouro suficiente para o surgimento de um La Niña. De qualquer forma, previsões mais estendidas indicam um trimestre outubro-novembro-dezembro mais chuvoso que o normal no centro e norte do Brasil. São Paulo, Mato Grosso do Sul e toda a Região Sul devem receber precipitação inferior ao normal, algo coerente com a presença de um Pacífico frio. Isto quer dizer que mesmo que não tenhamos um La Niña formado, a atmosfera continuará respondendo ao resfriamento do oceano. É claro que o padrão de chuva abaixo da média não será persistente. Observaremos, na realidade, meses secos alternados com meses mais chuvosos no Sul. O segundo semestre resfriado também induz ao favorecimento do jato polar sobre o Cone Sul, o que poderia indicar frio tardio na virada do inverno para a primavera.

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3 horas atrás, Daniel Lisboa disse:

Esse julho tem tudo pra terminar como um dos piores, senão o pior, de SP pra cima. Melhor relaxar e não olhar as previsões até o fim do mês. 

 

Capaz de com o AAO positivo o jogo vire para o Sudeste. Esse tempo todo no negativo, não foi capaz de produzir nenhuma MP digna de SP para cima. O padrão de escoamento dos Anticiclones estão bem atípicos, mais ao Sul que o normal, e nem a ASAS vem conseguindo se fortalecer verdadeiramente nas últimas 6-8 semanas.

 

Talvez com o AAO positivo, e sem tantos ciclones hiper-profundos a 50-70°S, o padrão comum se estabeleça, e aí o jogo vire com anomalias positivas no Sul, e friozinho no Sudeste. Agora quem possivelmente vai ficar no meio do caminho disso é São Paulo, que não se deu bem com as MPs desse mês (que ficaram restritas ao Sul do país), e nem costuma se dar bem com eventos de ASAS típico.

 

Mas acho que o AAO não vai se estabelecer no positivo nesta segunda quinzena do mês, acho que vai ficar alguns dias no levemente positivo, para depois sofrer uma nova queda (talvez sem afundar tanto no negativo), para aí sim, subir para ficar um tempo no positivo em meados de Agosto.

Edited by Bruno D
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50 minutos atrás, Bruno D disse:

 

Capaz de com o AAO positivo o jogo vire para o Sudeste. Esse tempo todo no negativo, não foi capaz de produzir nenhuma MP digna de SP para cima. O padrão de escoamento dos Anticiclones estão bem atípicos, mais ao Sul que o normal, e nem a ASAS vem conseguindo se fortalecer verdadeiramente nas últimas 6-8 semanas.

 

Talvez com o AAO positivo, e sem tantos ciclones hiper-profundos a 50-70°S, o padrão comum se estabeleça, e aí o jogo vire com anomalias positivas no Sul, e friozinho no Sudeste. Agora quem possivelmente vai ficar no meio do caminho disso é São Paulo, que não se deu bem com as MPs desse mês (que ficaram restritas ao Sul do país), e nem costuma se dar bem com eventos de ASAS típico.

 

Mas acho que o AAO não vai se estabelecer no positivo nesta segunda quinzena do mês, acho que vai ficar alguns dias no levemente positivo, para depois sofrer uma nova queda (talvez sem afundar tanto no negativo), para aí sim, subir para ficar um tempo no positivo em meados de Agosto.

 

Cara, tenho medo do que vou dizer para não criar expectativas, mas: já li de quatro fontes diferentes que, com a La Nina se configurando, tudo indica que teremos frio tardio neste inverno. Uma delas, inclusive, fala em "frio intenso" no início de setembro. Então, sim, apesar de o inverno deste ano já estar praticamente fora da classificação de "bom" para o Sudeste, podemos ter surpresas. 

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1 hora atrás, Daniel Lisboa disse:

 

Cara, tenho medo do que vou dizer para não criar expectativas, mas: já li de quatro fontes diferentes que, com a La Nina se configurando, tudo indica que teremos frio tardio neste inverno. Uma delas, inclusive, fala em "frio intenso" no início de setembro. Então, sim, apesar de o inverno deste ano já estar praticamente fora da classificação de "bom" para o Sudeste, podemos ter surpresas. 

 

Acho que possivelmente vai ser esse o cenário: Frio tardio no Sudeste. Aposto no final do inverno abaixo da média. Mas lembrando que nesta época do ano as médias já são bem mais altas, do que agora no miolo do inverno climático. As Ondas de Frio de Agosto e Setembro costumam ser bem mais tiro curto no Sudeste, dificilmente temos advecções fortes e prolongadas de ar polar.

 

No passado, em alguns anos até aconteciam meses de Agosto e Setembro predominantemente frios no Sudeste, sobretudo sobre influência de constantes MPs marítimas, que deixavam o tempo mais nublado que o normal, justamente com advecção polar marítima. Mas atualmente isso vem se tornando cada vez mais incomum. 

 

Fora o AAO, algo que pode estar por trás, talvez ainda mais diretamente nesse padrão ruim no escoamento de Anticiclones + MPs, é o atlântico tropical com anomalias predominantemente positivas nos últimos meses, como agora:

 

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Acredito que ele esteja potencializando, a ação de bloqueios zonais em 500hpa e o fortalecimento do ar tropical, que vem limitando o alcance das MPs agora no miolo do inverno (Junho e Julho). Por outro lado, o Pacífico-Sul próximo ao continente Sul Americano encontra-se quase todo sob anomalias negativas, sobretudo a região do Nino 1+2. Juntamente com o Atlântico Sul não tropical (abaixo dos 23°S) que está cada vez se resfriando mais, como nos últimos dias:

 

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O Atlântico Sul resfriado nesta região, pode ajudar no frio tardio, juntamente com o estabelecimento da La Nina, pq é dessa região que o ar polar é predominantemente drenado para o Brasil, oq pode deixar as MPs tardias mais potentes e prolongadas, do que vêm sendo visto costumeiramente nós últimos anos.

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  • 3 weeks later...
Em 15/07/2020 em 15:20, Renan disse:

Neste ano eu aprendi que: AAO afundando negativo não significa frio intenso para o Sudeste, mas sim para as latitudes médias.

 

A oscilação positivo-negativo parece funcionar melhor pra cá. Vide Maio.

Este ano foi a maior frustração pra todos os que gostam de frio; começou bem com muita chuva onde deve ser assim em janeiro e fevereiro, passamos por março levemente acima da média, abril e maio dentro da normalidade pra junho e julho serem péssimos, do Rio Grande do Sul para cima o frio foi escasso. Se ao menos os dois meses anteriores tivessem sido na média, daria pra classificar 2020 como mediano, igual foi em 2007, 2008 e 2009; porém estamos em agosto e daqui pra frente as médias térmicas vão subir muito junto com a radiação solar que já é mais intensa do que no auge do inverno.

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Forte queda do AAO se confirmando, desta vez uma queda ainda mais abrupta do que a do final de Junho. Espero que desta vez o Centro-Sul do Brasil consiga se beneficiar com as flutuações do jato polar e as consequentes erupções de ar frio, isso para a Segunda quinzena de Agosto.

 

Lembrando que a forte queda do AAO na Segunda quinzena de Junho, ajudou a provocar erupções fortíssimas de ar frio na Argentina e no extremo sul do Brasil entre o Final de Junho e o mês de Julho, deixando a região temperada do nosso continente por semanas com anomalias negativas de temperatura, torcer pra que dessa vez as regiões com latitudes mais baixas consiga se beneficiar um pouco destas flutuações, os prognósticos são animadores... 

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RESUMO: Pacífico frio traz menos chuva ao inverno e primavera do centro e sul do Brasil ANÁLISE: O oceano Pacífico permanece sob resfriamento. Nas últimas semanas, a porção leste registrou desvio de temperatura de -2°C. Já na região central, a mais estudada no que diz respeito aos fenômenos El Niño e La Niña, voltou a marcar temperaturas abaixo da média (-0,5°C) após o mês de julho com desvios mais próximos do normal. Em sua última atualização, a Agência Americana de Meteorologia de Oceanografia (NOAA) indica que as simulações numéricas variam entre neutralidade e La Niña, mas o órgão trabalha com maior hipótese de La Niña para a primavera 2020 (60% de chance) e verão 2021 (55% de chance). Vale salientar que outras simulações não indicam desvios negativos de temperatura tão significativos ou duradouros, o que mantém a dúvida sobre a hipótese da formação de um fenômeno La Niña clássico. De qualquer forma, a atmosfera já sente o resfriamento do Pacífico neste momento. O grande espaçamento entre as precipitações no Centro e Sul do Brasil é um exemplo de que uma parte das frentes frias está se afastando para alto mar antes de avançar pela região. Naturalmente, como ainda não há um resfriamento intenso e duradouro, volta e meia, a atmosfera volta para seu padrão “normal”, com chuva mais intensa. Foi o caso do fim de julho e início de julho e será o caso desta segunda quinzena de agosto com expectativa de chuva forte entre o Paraná e Mato Grosso do Sul. Tudo leva a crer que a oscilação prosseguirá nos próximos meses no Centro e Sul do Brasil. Além disso, especificamente nas Regiões Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste a regularização da precipitação deverá demorar mais que o habitual. E por fim, a tendência de um segundo semestre não tão quente como o observado no ano passado. As ondas de frio com potencial para geadas ainda aparecerão sobretudo no Rio Grande do Sul e Santa Catarina na segunda quinzena de agosto e início de setembro, mas perderão intensidade no decorrer da primavera, embora a próxima estação seja caracterizada por temperaturas mais baixas.


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Gostei muito dessa parte, do boletim acima:

 

" As ondas de frio com potencial para geadas ainda aparecerão sobretudo no Rio Grande do Sul e Santa Catarina na segunda quinzena de agosto e início de setembro, mas perderão intensidade no decorrer da primavera, embora a próxima estação seja caracterizada por temperaturas mais baixas. "

Edited by Eclipse
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4 horas atrás, Eclipse disse:

Gostei muito dessa parte, do boletim acima:

 

" As ondas de frio com potencial para geadas ainda aparecerão sobretudo no Rio Grande do Sul e Santa Catarina na segunda quinzena de agosto e início de setembro, mas perderão intensidade no decorrer da primavera, embora a próxima estação seja caracterizada por temperaturas mais baixas. "

 

Considero muuuuuito primavera fria. Já tem tempo que não ocorre uma com mais cara de inverno do que de verão.

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4 minutos atrás, Renan disse:

 

Considero muuuuuito primavera fria. Já tem tempo que não ocorre uma com mais cara de inverno do que de verão.

 

 

por aqui acho que foi em 2016, mesmo que Novembro no geral tem sido consistentemente bem comportado ano após ano. 

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  • 2 weeks later...
26 minutos atrás, Guilherme Wawrzyniec disse:

E essa subidinha que vem depois...  😏🤔

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Felizmente ainda tá longe, deve variar bastante nos próximos meses. Contudo, a La niña parece confirmada para o nosso verão. Se juntar com Atlântico mais frio que o normal, teremos outro verão fantástico, sem calorão nojento como foi em 2014, 2015 e 2019.

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