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Brasil Abaixo de Zero

Monitoramento e Previsão Climática (ENSO/SST/AAO/PDO) 2016-2020


Rodolfo Alves
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É pouco comum as estações climáticas coincidirem com o calendário astronômico; porém em alguns anos ocorre, como foi em 1962,  que teve o outono e Inverno  com muito frio devido às grandes ondas de frio que ocorreram entre março e julho daquele ano, foi bem mais significativo do que 1999, as médias das mínimas em maio, junho e julho superam com folga qualquer inverno recente.

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Well,

Pelas observações de hoje.

a- O ocean heat upper anomalias (0-300 m) 180-100W diz que a fase resfriamento acabou

b- Depende de março para que se caracterize uma OFICIAL padrão NOAA La NIña (2017/2018)

Veremos:

Tenho a plena convicção que sim.

No entanto, melhor aguardar e observar as investigações de março.

 

Falta pouco

 

Abraços

Tempos Interessantes

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Gráfico anomalias Atlântico Sul

Região

Latitude

25 S 35 S

Longitude:

Da Costa até 30W

 

Sem muita paciência para editar o gráfico. Devido a falta de interesse.

Período de janeiro de 2016 até janeiro de 2018.

Esse dados eram ''escondidos'', porém públicos e semanais em algum protocolo FTP. 

Como muita gente boa fazia um excelente trabalho agora continua pública com atualização mensal atrasada.

Por falta de edição não dá para ressaltar que as anomalias ficaram positivas na grande parte do período e os períodos negativos foram poucos e fracos.

Observem que no meu entendimento os dados devem ser revistos. Fica evidente um comportamento periódico (ao menos nesses 25 meses) o suficiente para deixar um elefante atrás da orelha.

Em todo caso que o aquecimento do verão não conduza a anomalias persistentes e constantes.

 

30lnziu.jpg

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50 minutos atrás, Mafili disse:

Gráfico anomalias Atlântico Sul

Região

Latitude

25 S 35 S

Longitude:

Da Costa até 30W

 

Sem muita paciência para editar o gráfico. Devido a falta de interesse.

Período de janeiro de 2016 até janeiro de 2018.

Esse dados eram ''escondidos'', porém públicos e semanais em algum protocolo FTP. 

Como muita gente boa fazia um excelente trabalho agora continua pública com atualização mensal atrasada.

Por falta de edição não dá para ressaltar que as anomalias ficaram positivas na grande parte do período e os períodos negativos foram poucos e fracos.

Observem que no meu entendimento os dados devem ser revistos. Fica evidente um comportamento periódico (ao menos nesses 25 meses) o suficiente para deixar um elefante atrás da orelha.

Em todo caso que o aquecimento do verão não conduza a anomalias persistentes e constantes.

 

30lnziu.jpg

Anomalia de TSM do Atlântico Sul? Qual é o período de referência para o zero na escala?

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Gráfico anomalias Atlântico Sul

Região

Latitude

25 S 35 S

Longitude:

Da Costa até 30W

 

Sem muita paciência para editar o gráfico. Devido a falta de interesse.

Período de janeiro de 2016 até janeiro de 2018.

Esse dados eram ''escondidos'', porém públicos e semanais em algum protocolo FTP. 

Como muita gente boa fazia um excelente trabalho agora continua pública com atualização mensal atrasada.

Por falta de edição não dá para ressaltar que as anomalias ficaram positivas na grande parte do período e os períodos negativos foram poucos e fracos.

Observem que no meu entendimento os dados devem ser revistos. Fica evidente um comportamento periódico (ao menos nesses 25 meses) o suficiente para deixar um elefante atrás da orelha.

Em todo caso que o aquecimento do verão não conduza a anomalias persistentes e constantes.

 

30lnziu.jpg

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TSM

1° NOAA ("Reynolds") OI v2 SST
 O  usual é utilizar desde 1982 apesar do início em setembro de 1981 com resolução de 1/4 de graus

O texto abaixo de autoria de Richard Reynolds responsável inicial pelo projeto.

Considerando que satélite não é ônibus espacial (isso é importante? Talvez).
 

Esse satélites estão em órbitas polares como não podemos assegurar que passe sobre o mesmo local no mesmo horário....Assim os auxílio de boias, navios e demais pontos de observações são importantes para os ajustes.

Uma ideia geral

Two daily sea surface temperature (SST) analysis products have been developed using optimum interpolation (OI).  Both products have a spatial grid resolution of 1/4°.  One product uses Advanced Very High Resolution Radiometer (AVHRR) infrared satellite SST data.  The other uses AVHRR and Advanced Microwave Scanning Radiometer (AMSR) on the NASA Earth Observing System satellite SST data.  Both products also use in situ data from ships and buoys and include a large-scale adjustment of satellite biases with respect to the in situ data.  The in situ and corrected satellite data are analyzed using an OI procedure.  The correlation scales range from 50-200 km with smaller scales in higher latitudes (especially in western boundary current regions) and larger scales in the tropics.  Because of AMSR's near all-weather coverage, there is an increase in OI signal variance when AMSR is added to AVHRR.

 

The temporal smoothing also includes additional smoothing of the bias corrections which tend to be noisy due to limited in situ observations.  In addition, ship SSTs are corrected relative to the buoy SSTs by subtracting 0.14°C from all ship observations before they are used to bias correct the satellite data.  Thus, all observations are bias corrected with respect to buoy SSTs and there are no corrections to foundation temperature.

 

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Em 06/03/2018 em 20:46, Igor disse:

Parece que só uma tragédia colocaria o inverno 2018 ao lado dos famigerados 2015/2017 e tantos outros que só de lembrar já dá calor. Na expectativa de mais dados e informações dos experts do BAZ!

Invernos que só de lembrar da vontade de cortar os pulsos: 2012/2015/2017 depois 2005/2006/2014. 

Invernos insossos: 2001/2002/2003.

Invernos que só de lembrar da vontade de colocar um casaco: 2000/2007/2010/2013/2016.

Ta precisando de uns ciclones pra dar uma chacoalhada nesse Atlântico.

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16 minutos atrás, Beto Krepsky disse:

Invernos que só de lembrar da vontade de cortar os pulsos: 2012/2015/2017 depois 2005/2006/2014. 

Invernos insossos: 2001/2002/2003.

Invernos que só de lembrar da vontade de colocar um casaco: 2000/2007/2010/2013/2016.

Ta precisando de uns ciclones pra dar uma chacoalhada nesse Atlântico.

2004 tbm foi bom! Tirando Setembro. E 2009 tbm entraria na lista pra mim por que gosto de frio úmido!

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O Molion apareceu. Afirma que La Nina deve seguir até maio/junho, após isso o Pacífico deve entrar numa La Nada. Em Outubro voltaria novamente com fraca intensidade durando até fevereiro/março de 2019.

 

 

Ao que parece o IRI está apontando um novo El Nino para o fim do ano segundo a Somar (abaixo).

Screenshot_2018-03-09-19-19-15.thumb.png.47d986d2bbf09c87257c1eef642fdec3.png

O que acham? 

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Em 08/03/2018 em 17:06, Wagner97 disse:

Esqueço que vc é do sul aqui em SP dinâmica é outra hehe mas 2009 foi bem frio no sul, não? Julho pelo menos.

Ia dizer. Pelo menos aqui pro RS, junho e julho de 2009 foram gélidos. Em alguns locais, julho de 2009 segue sendo o mês mais frio do pós-2000, superando mesmo julho de 2007 e junho de 2016.

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Quais os impactos de um inverno com La Nina aqui no sudeste, mais precisamente na região central de MG?

Em 2017 o inverno foi ruim para vocês do centro-sul do país mas foi espetacular aqui MG, principalmente em BH. E quando foi bom para vocês, para nós não foi dos melhores, como em 2013 onde nem sentimos frio. Parece que somos "do contra". 

O que posso esperar para esse ano? 

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15 horas atrás, CloudCb disse:

O Molion apareceu. Afirma que La Nina deve seguir até maio/junho, após isso o Pacífico deve entrar numa La Nada. Em Outubro voltaria novamente com fraca intensidade durando até fevereiro/março de 2019.

 

 

Ao que parece o IRI está apontando um novo El Nino para o fim do ano segundo a Somar (abaixo).

Screenshot_2018-03-09-19-19-15.thumb.png.47d986d2bbf09c87257c1eef642fdec3.png

O que acham? 

La Nina também reduz chuvas no sul durante o inverno? 

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1 hora atrás, RafaelBHZ disse:

Quais os impactos de um inverno com La Nina aqui no sudeste, mais precisamente na região central de MG?

Em 2017 o inverno foi ruim para vocês do centro-sul do país mas foi espetacular aqui MG, principalmente em BH. E quando foi bom para vocês, para nós não foi dos melhores, como em 2013 onde nem sentimos frio. Parece que somos "do contra". 

O que posso esperar para esse ano? 

Teoricamente, a Lá Niña favorece o avanço de grandes massas polares pelo país; o problema de 2013 foi que não houve um ciclone pra impulsionar aquela massa polar de julho para outras áreas do Sudeste, fazendo com que sua influência ficasse bloqueada no centro de Minas Gerais, porém se esquecem de que antes dela houveram outras que causaram resfriamento em Belo Horizonte, principalmente em Abril e Maio daquele ano.

A grande questão é que massas polares intensas precisam ter mecanismos que as impulsionem para o norte, valores isobaricos de pressão sozinhos não fazem nada.

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Sobre a massa de ar polar de 2013 que não foi impulsionada por um ciclone: se por um lado não permitiu que aquela MP chegasse com força ao centro do país, acabou por favorecer as nevadas do sul, principalmente aqui na região de Guarapuava, pois a umidade da frente fria ficou bloqueada por mais tempo entre o Paraná e São Paulo.

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  • 2 weeks later...
Em 10/03/2018 em 15:37, JOÃO MARCOS disse:

Sobre a massa de ar polar de 2013 que não foi impulsionada por um ciclone: se por um lado não permitiu que aquela MP chegasse com força ao centro do país, acabou por favorecer as nevadas do sul, principalmente aqui na região de Guarapuava, pois a umidade da frente fria ficou bloqueada por mais tempo entre o Paraná e São Paulo.

 

Vale a penas destacar o sistema ASAS....no inverno é bem mais presente na America do Sul e obviamente vem de Leste.

 

Esse é o principal motivo? das MPs continentais serem bloqueadas a partir da região sudeste e chegarem com facilidade ate a Amazônia.

 

30dfozq.jpg

 

Me corrijam se estiver errado, mas nos EUA, por exemplo as MPs chegam com mais força no centro do país por estarem bem afastadas de qualquer tipo de bloqueio subtropical:

 

Não se observa aquelas inversões malucas de 30ºC para 0ºC na Geórgia ou Flórida por exemplo. É bem mais lento que o oeste. Similar a lerdeza das MPs continentais no sudeste do Brasil e como chegam ligeiras no Acre.

 

 

Gyres.png

Edited by HenriqueBH
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Para as MPs chegarem ligeiras ao Acre tem uma coisa que também ajuda: o relevo.

 

O Pantanal é praticamente emendado com o vale do rio Guaporé.

O leste da Bolívia também é constituído praticamente só de terras baixas, a maior parte com menos de 200 m de altitude.

Aí, o ar frio, mesmo sendo "raso", consegue chegar com facilidade na Amazônia, diferente das terras altas do sudeste.

 

 

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33 minutos atrás, CloudCb disse:

Flávio, o que significa aquele 2d no sertão nordestino (mais precisamente no sertão da PB e do PE)? Não há na legenda. 

É uma área de transição com características mistas (entre os climas 2 e 3), mas por um erro ficou de fora da legenda. Uma é na região de Caicó-RN e a outra na região de Belém de São Francisco-PE. Classificar o clima é algo muito complexo, quanto mais "zoom" você dá em uma área, novas características aparecem e alteram a classificação...

Edited by Flavio Feltrim
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Em 10/03/2018 em 12:00, RafaelBHZ disse:

Quais os impactos de um inverno com La Nina aqui no sudeste, mais precisamente na região central de MG?

Em 2017 o inverno foi ruim para vocês do centro-sul do país mas foi espetacular aqui MG, principalmente em BH. E quando foi bom para vocês, para nós não foi dos melhores, como em 2013 onde nem sentimos frio. Parece que somos "do contra". 

O que posso esperar para esse ano? 

Olha ai um inverno com La Nina forte. Já deve ter visto o vídeo, mas traz uma ideia do que pode acontecer.

 

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1 hora atrás, stankevecz1 disse:

Olha ai um inverno com La Nina forte. Já deve ter visto o vídeo, mas traz uma ideia do que pode acontecer.

 

Apesar do frio intenso do sul de MG pra "baixo", o que mais me chamou a atenção foi a grande quantidade de dias chuvosos que foram registrados em BH neste período. 

Considerando que aqui já  está chovendo acima da média desde outubro, não dúvido que este cenário se repita em 2018, com o centro-sul do país congelando e MG e ES com um frio ligeiramente intenso porém com muita umidade fora de época. 

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15 horas atrás, lucasfumagalli disse:

Ventos zonais mais fracos e mais a Sul possibilitaram o fortalecimento da Alta Subtropical do Atlântico Sul que por sua vez intensificou o giro subtropical do Atlântico e a Corrente do Brasil. A combinação se traduz em anomalias positivas da TSM durante o período.

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anomalia.gif

Curioso... eu achava que esses ventos zonais mais fracos agissem no sentido de enfraquecer a ASAS ao favorecer (em tese) o avanço do ar polar para latitudes mais baixas.

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Em 02/04/2018 em 06:22, LuluBros disse:

Curioso... eu achava que esses ventos zonais mais fracos agissem no sentido de enfraquecer a ASAS ao favorecer (em tese) o avanço do ar polar para latitudes mais baixas.

Falando em ventos zonais... embora tenha ocorrido um aumento significativo da TSM do Pacífico devido a uma onda Kelvin dias atrás, a situação atual e prevista para os próximos dias mostra que a TSM vai dar uma estacionada no patamar neutro, ficando estável por enquanto.

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Furacões são raros na nossa região por causa dos ventos divergentes se não me engano, não tem aquela atmosfera estável para a baixa pressão se desenvolver como foi em 2004.

Pode ver a maioria dos sistemas que vieram depois do Catarina morreram por causa da infiltração de ar seco no núcleo ou passagens de instabilidades e frentes frias no mar.

Edited by Beto Krepsky
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Em 06/04/2018 em 12:33, Beto Krepsky disse:

Furacões são raros na nossa região por causa dos ventos divergentes se não me engano, não tem aquela atmosfera estável para a baixa pressão se desenvolver como foi em 2004.

Pode ver a maioria dos sistemas que vieram depois do Catarina morreram por causa da infiltração de ar seco no núcleo ou passagens de instabilidades e frentes frias no mar.

Mas os EUA têm frentes frias mais poderosas que as nossas e, mesmo assim, os furacões bombam por lá. 

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  • 2 weeks later...

Felizmente terminamos o inverno no hemisfério Norte em um agora oficial La Niña.

Agora o período de imprevisibilidade da Primavera.

Onde faz sentido algumas coisas pertinentes.

Ondas de leste + La Niña equilibraram as chuvas em partes do Nordeste.

A Amazônia do Norte com chuvas significativas.

Alguma estiagem abaixo do trópico de Capricórnio mais ao interior.

Aparentemente observo uma tendência a estação seca prematura para minhas bandas.

No aguardo

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  • 2 weeks later...

As anomalias de temperaturas no Oceano Atlântico ao largo da costa leste do Brasil ocasionalmente sobrepõe as condições termais do Pacífico Equatorial; no primeiro semestre de 1997 haviam anomalias negativas entre o litoral sul da Bahia até o litoral argentino, o que resultou num verão mais branco, outono e início de inverno com frio acima do normal, com destaque para uma grande massa polar que provocou muita chuva no Sudeste e Centro-Oeste num mês característico pelo tempo seco nessas regiões, além de forte resfriamento em grande parte do país. Agora, estamos verificando grandes anomalias positivas de temperatura no Oceano Atlântico fomentarem grandes bloqueios atmosféricos, apesar da neutralidade negativa ao largo da costa do Peru.

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