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Brasil Abaixo de Zero

Furacões no Atlântico Norte e Pacífico Leste/Central - 2017


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Oficialmente Lee está de volta e poderia ir até próximo da força de furacão pelo NHC.

O fato de ter sido designado Invest 98L normalmente significa que receberá um novo nome, ainda mais que o centro antigo de Lee havia se dissipado.

Infelizmente não será desta vez que o nome Nate será usado.

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Com a morte rápida de José, Maria pode se tornar um problema para Costa Leste.

Modelos nas últimas rodadas estão com uma tendência mais a oeste, próximo da costa da Carolina do Norte.

 

Lee se organizando rapidamente.

Com ambiente favorável a intensificação e o tamanho pequeno, o ciclone tem potencial para ser um grande furacão.

 

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Depois de vários sistemas tropicais se formando um atrás do outro no Atlântico, teremos uma breve calmaria nos próximos 10 dias. Não há expectativa de novos sistemas se formando nesse prazo.

 

Porém no começo de outubro, tanto o GFS, quanto o EURO, sugerem um cenário favorável para desenvolvimento de novo(s) sistema(s) tropical(is) no oeste do Caribe. Região que até agora, vem sendo poupada, como a Península de Yucatan e a América Central. Flórida e Cuba também podem estar na roda.

 

A acompanhar....

 

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Maria segue ainda como um Categoria 3 esta manhã. Tem ventos de 120mph (190km/h), pressão 952hpas.

 

Felizmente Maria segue se movendo a uma boa distância das Bahamas, limitando a apenas impactos marítimos a essas ilhas.

 

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Para semana que vem, os modelos colocam Maria cada vez mais próximo da costa da Carolina do Norte, por volta da quarta ou quinta-feira. Solução que é convergente entre EURO e GFS.

 

Provavelmente ventos com força de tempestade tropical seriam observados na costa, por essas simulações.

 

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O exato tempo para o Jato Subtropical capturar Maria, irá determinar o tão próximo Maria conseguirá chegar perto dos EUA, antes de ir para leste e virar pós-tropical.

 

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SETEMBRO PARA OUTUBRO - MUDANÇAS NA CLIMATOLOGIA DO ATLÂNTICO NORTE

 

Setembro é conhecido por ser o mês mais ativo da temporada de furacões. Em média, 3 tempestades se formam em setembro.

 

Setembro é também marcado por grande atividade de Ciclones Tropicais formados por Ondas Tropicais vindas da África, como foi o caso dos 4 principais furacões da temporada até aqui (Harvey, Irma, José e Maria).

 

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Em Outubro, climatologicamente o cenário começa a mudar no Atlântico, com a diminuição considerável das Ondas Tropicais vindas da África.

 

Com isso a maior parte das tempestades se formam sobre o Caribe, e não mais do centro-leste do Atlântico.

 

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A atividade de Ciclones Tropicais que se formam próximo a costa da África diminui consideravelmente entre o final de setembro e meados de Outubro, e proporcionalmente cresce no oeste do Caribe.

 

A partir de Outubro o foco deixa de ser as ondas tropicais, e passa a ser mais para baixas pressões que se formam por conta de sistemas frontais estacionários entre o Caribe, o leste dos EUA e o Golfo do México.

 

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A energia ciclônica acumulada do Atlântico já se aproxima dos 180, sendo a sétima temporada mais ativa desde o começo dos registros.

Com Maria e Lee durando mais alguns dias e a previsão de Outubro ativo, a temporada de 2017 pode entrar no top3 de mais ativas da história.

Já são 37.75 dias com um furacão ativo e 18.25 dias de grandes furacões ativos.

 

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Recortaram as bandas mais afastadas. No visual com os outflows se expandindo, Lee não parece ser tão menor do que Andrew.
Ventos com força de tempestade tropical em Lee estão em um raio de 75 km do centro e em Andrew era 150 km.

 

Acho que o Lee é um furacão ainda menor que o Catarina, né ?
Já li dados dizendo que Catarina tinha cerca de 400 km de diâmetro: https://web.archive.org/web/20070616130344/http://gemini.dpi.inpe.br/col/cptec.inpe.br/adm_conf/2005/09.29.06.38/doc/353-364.pdf

 

Catarina :heart:

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Recortaram as bandas mais afastadas. No visual com os outflows se expandindo, Lee não parece ser tão menor do que Andrew.
Ventos com força de tempestade tropical em Lee estão em um raio de 75 km do centro e em Andrew era 150 km.

Os ventos de Andrew convergiam do 0 pra 150 nós. Lee de 0 a 80 no centro, Claro que os ventos com força de tempestade tropical em Andrew se expandiriam muito mais longe do centro e o outflow muito compacto, dava impressão que nem tinha no IR

Vi uma vez um debate antes de entrar no MeteoBrasil num site gringo, na época queriam declarar o furacão Igor como o maior em área antes de atingir o Canadá, ele tava imenso e não houve consenso sobre onde é o fim d'um sistema tropical.

 

Onde acaba Patrícia na imagem? Aquelas nuvens no Golfo do México podem ser chamados de bandas associadas a Patrícia?

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E o NOAA coloca as imagens de satélite em escala de Mercator pra ajudar. rs

 

Aliás eu adoro o nome ALDONÇA.

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Somente para efeitos de comparação, imagem do Radar de Porto Rico, antes da passagem de Maria.

 

O Randome, que é a bola que envolve a antena do radar foi totalmente destruída pela força dos ventos. Pelas imagens, o estrago foi total. Provavelmente terão que adquirir um novo radar meteorológico. Um processo que levará alguns meses.

 

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A última imagem do Radar de San Juan mostra justamente quando o Eyewall de Maria atuava na região aonde o fica o radar.

 

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Maria deve se tornar tempestade tropical hoje.

Maria acumulou 40 de ACE, tornando assim 2017 a primeira temporada da história com três ciclones no mesmo ano acumulando igual ou maior a este valor.

Irma acumulou quase 70, segundo maior valor atrás de Ivan, 2004 e José cerca de 42.

ACE de 2017 está em 191 e poderia chegar a 200 até final de Setembro.

Esse foi Setembro mais ativo da história em relação ao ACE, superando 2004.

 

Lee agora categoria 2 deve se fortalecer mais um pouco.

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Lee se tornou quinto grande furacão de 2017.

Maria que havia se enfraquecido para tempestade tropical voltou ser furacão de categoria 1, mas deve ser rebaixada em breve.

Uma área próximo de Cuba está sendo observada, mas as chances de desenvolvimento ainda são baixas.

 

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Trópicos voltam a ser motivação de preocupação novamente nos EUA.

 

Um novo distúrbio classificado de INVEST 90L no sudoeste do Caribe, está sendo monitorando para futuro desenvolvimento em depressão ou tempestade tropical, tendo 70% de chances. No momento o sistema aparece mal-organizado nas imagens de satélite, porém um gradual desenvolvimento é sugerido pelos modelos durante esta semana.

 

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No final da semana, esse sistema que será nomeado de "Nate", deve ameaçar a costa dos EUA.

 

O GFS coloca o sistema sobre a Lousiana, com força de tempestade tropical, enquanto o EURO é mais agressivo e coloca o sistema com força de furacão sobre o norte da Flórida.

 

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Além do mais, a costa da Nicarágua, e a Península de Yucatan, também devem acompanhar o progresso deste distúrbio para eventuais entre amanhã e sexta-feira. Seu potencial de desenvolvimento nessas áreas é incerto ainda.

 

Um voo de reconhecimento foi agendado para essa quarta para investigar este distúrbio, se necessário.

 

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Depressão Tropical 16 se formou hoje a tarde sobre o Sudoeste do Caribe.

 

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Previsão do NHC indica que dezesseis irá ganhar força, e evoluir em Tempestade Tropical Nate, devendo passar próximo ou sobre a Nicarágua nessa quinta. Tropical Storm Warnings estão em atividade por lá e Honduras.

 

Na Sexta, é esperado que "Nate", ganhe força rapidamente e possa evoluir em furacão ao passar por Yucatan. Hurricanes Watches estão em vigor.

 

No final de semana, deve atingir os EUA com força de furacão. A princípio categoria 1 ou 2.

 

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Após passar por Yucatan, Nate evoluiu agora em um Furacão no Golfo do México.

 

No momento, o sistema tem ventos de 85mph (135km/h) com pressão de 986hpas.

 

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Nate deve fazer landfall entre hoje a noite e a madrugada, provavelmente sobre a Lousiana. Tendendo a ser entre Categoria 1 forte, e 2 mínimo.

 

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Hurricane Warnings estão em vigor sobre a Nova Orleans.

 

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Nate fez o segundo landfall no Mississippi ontem à noite.

Storm surge de até 7 feet foi registrado no litoral do MS, causando grandes inundações.

Grandes inundações também foram registradas em áreas da LA, AL e FL.

A rajada de vento mais forte registrada foi ao redor de 140 km/h e a pressão de 984 mbar.

Nate rapidamente está perdendo força e deve ser atualizada para depressão hoje de tarde.

 

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Ophelia se fortaleceu para categoria 2.

O ciclone segue se intensificando e com bases nos números dvorak está próximo da categoria 3.

O ciclone está previsto para afetar os Açores no sábado e posteriormente Irlanda e Reino Unido como um forte ciclone extratropical.

 

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Ophelia está começando a perder força.

 

Aviso do 12h00 desta sexta reduziu o furacão para ventos de 100mph (160km/h) e pressão de 971hpas. Apesar disso, se mantém como Cat. 2

 

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Previsão oficial do NHC segue indicando que Ophelia se manterá como furacão até o domingo ao menos, porém irá enfraquecendo gradualmente. Após isso, é esperado que o Ciclone seja rebaixado a extratropical, antes de passar pela Irlanda e Reino Unido na segunda-feira.

 

Algum impacto em termos de ventos fortes e chuva é esperado para as Ilhas Açores neste sábado também.

 

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Raro mapa do NHC para esses lados, indica que quase todo o Reino Unido, incluindo Londres, poderá ter ventos com força de tempestade tropical em algum momento.

 

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Pelo modelo europeu, Ophelia chegará como um forte ciclone extratropical, passando muito próximo ou sobre a Irlanda.

 

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Com isso fortes rajadas de vento, talvez até com força de furacão (acima dos 120km/h), serão a principal ameaça para os irlandeses, em especial na costa sul e oeste.

 

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Já no Reino Unido, em especial na Escócia, a principal ameaça serão os acumulados de chuva, que devem exceder os 150mm em alguns pontos.

 

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Ophelia é o ciclone mais intenso já registrado na região dos Açores.

O mais intenso até então era um não nomeado em 1926 que estima-se que tenha chegado na categoria 2.

Para Irlanda será o ciclone mais intenso desde Debbie em 1961, que chegou como furacão de categoria 1.

 

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Pessoal, esse ramo que se extende desde o Ophelia pode ser considerado uma frente? Se sim, isso não interfere na classificação dele como tropical? Pois ciclones tropicais não seriam aqueles não associados a frentes?!
@Rodolfo Alves

 

É um tanto complicado a definição de Ophelia agora. Mas a classificação Tropical é a mais correta até o momento.

 

Vamos analisar alguns detalhes:

 

Primeiramente pelo diagrama de ciclofase do GFS, temos uma situação um tanto exótica.

 

Ophelia assume características assimétricas (isto é com ramo frontal, típico de extratropical), porém seu núcleo é totalmente quente (tropical). Ou seja, o diagrama de Ciclofase entra em total contradição, e não acaba servindo de análise.

 

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Uma imagem bastante importante para definir a classificação de Ophelia vem do Satélite ASCAT.

 

A última passagem mostra que o pico de ventos de Ophelia ainda está próximo ao centro, ou seja, ainda assume características tropicais, uma vez que sistemas extratropicais tem como regra, ventos na periferia de sua circulação.

 

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Visualmente vendo as imagens de satélite, Ophelia ainda apresentava até a manhã desse domingo uma circulação muito bem desenvolvida e um olho muito aparente, deixando claro que o ciclone é até então simétrico, o que deixa claro também sua fase tropical. Estes dois aspectos foram levados em conta para o NHC ainda está classificando Ophelia de Tropical.

 

Agora a tarde pelas imagens de satélite já é possível notar que Ophelia está perdendo claramente sua caracteristicas tropicais, com boa parte da convecção morrendo em torno da circulação.

 

Provavelmente o campo de ventos associado ao ciclone já deve estar se expandindo para além do núcleo, o que é o indicativo de transição para extratropical.

 

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Nas cartas sinóticas do NOAA e do METOFFICE é possível ver que Ophelia está atuando sobre o limite frontal, porém ainda não absorvido.

 

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A partir de hoje a noite/amanhã de manhã, Ophelia começará a desenvolver um ramo frontal na sua direita, e aí de vez, será extratropical, antes de chegar ao Reino Unido e Irlanda.

 

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