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Brasil Abaixo de Zero

Monitoramento e Previsão - Ciclones Subtropicais/Tropicais no Atlântico Sul (2016-2022)


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55 minutos atrás, Vinicius Lucyrio disse:

 

Com warm core e dentro da faixa de SST acima dos 26°C, não seria possível pensar na possibilidade ser algo além de apenas subtropical?

Extremamente improvável. 

Teria que ter uma configuração rara pra isso. (Bloqueios + Vórtice Ciclônico sobre a baixa).

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Saída dessa tarde dos modelos diminuíram o potencial para a formação de Ciclone Subtropical no começo da semana que vem.

O Modelo Europeu na saída desta tarde, abandonou o barco, e não mostra mais nada se formando.

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Já o GFS mostra uma baixa se formando na costa do ES.... Pela imagem do diagrama (logo abaixo), a baixa até inicia com núcleo quente, mas logo torna-se assimétrica. Neste cenário, no máximo haveria uma Depressão Subtropical (e olhe lá).

 

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Seguimos acompanhando a evolução dos modelos....

 

ESCLARECIMENTO DE BOATOS....

Ainda em cima de Ciclones Subtropicais/Tropicais, gostaria de esclarecer dois boatos, que estão sendo difundidos nas redes sociais.

O NOAA através de um site em que exibe Produtos Tropicais, está acusando que há grandes chances de formação de Ciclone Tropical nas próximas 48 horas sobre o Atlântico Sul.

 

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Esse mapa embora verdadeiro, NÃO CONDIZ COM A REALIDADE, E ESTÁ MOSTRANDO ALGO QUE NÃO EXISTE.

NÃO HÁ NENHUMA BAIXA PARA SE FORMAR NO ATLÂNTICO SUL NAS PRÓXIMAS 48 HORAS. E NÃO HÁ PREVISÃO DE CICLONE TROPICAL.... APENAS A POSSIBILIDADE DE UM SISTEMA SUBTROPICAL PARA A PRÓXIMA SEMANA, como já estamos comentando.

 

O NOAA também possui uma página dedicada para o monitoramento para a América do Sul, aonde promove uma mesa de discussão meteorológica sobre as previsões para os próximos 5 dias.

No boletim desta tarde, NÃO HÁ NENHUMA MENÇÃO A FORMAÇÃO DE CICLONE SUBTROPICAL OU TROPICAL.

Nos mapas para as próximas 48 horas não se vê nada... 

 

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Nem a Marinha na sua discussão meteorológica sugere a formação de ciclone subtropical nas próximas 48 horas.

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Além do mais, a atual baixa que está ativa, é um sistema normal. NÃO PODE SER CLASSIFICADA DE DEPRESSÃO SUBTROPICAL, como vi por aí.

A baixa apresenta núcleo frio ao longo de toda a troposfera (cores azul/cinza/rosa).

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A 24 horas do surgimento da área de baixa pressão sobre a costa do Sudeste, os modelos não parecem muito consistentes para que haja uma nomeação deste sistema.

(Aqui vou mostrar somente os diagramas de superfície, pois não há necessidade de mostrar os da parte superior, uma vez que não há chance para ser tropical).

 

No caso do GFS ainda segue favorável para que a baixa seja subtropical nas primeiras 24-48 horas de vida, logo após tornando-se extratropical. Cenário típico para uma Depressão Subtropical somente.

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Situação similar segue o UKMET. Modelo que teve boa performance na temporada de furacões do Atlântico Norte ano passado.

 

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O Modelo da Marinha Americana, o NAVGEM (antigo NOGAPS), é o mais confiante na evolução desta baixa em uma Depressão/Tempestade Subtropical.

 

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Enquanto isso os modelos Canadense e Europeu, abortaram da ideia e mostra uma baixa fraca e sem condições para evoluir em algo subtropical.

 

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  • 3 weeks later...

RODADA AGRESSIVA DO GFS

 

GFS já vem a alguns dias mostrando um cenário de uma baixa abaixo de 990 hpa formando-se para mais de 240h. Por conhecermos a volatilidade deste modelo que já chegou a projetar um furacão no ano passado e depois recuou totalmente, fica o aviso para cautela quanto as imagens que vem a seguir:

 

Gfs projetando na 18z uma intensa baixa se formando no litoral da Bahia, avançando em direção a costa retornando seu deslocamento rumo ao oceano quando ganharia força e chegaria a 985 hpa com ventos de até 94 km/h. 

 

Não sei como ficará a exibição das imagens em miniatura, mas para vê-las com mais definição, clique nas mesmas.

Esta rodada pode ter sido apenas mais uma rodada offset deste modelo, como muitas outras que já vimos.

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Edited by edsr97
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GFS e ECMWF convergem para a formação de uma área de baixa pressão nos próximos 8-10 dias sobre a costa brasileira. Mas a convergência para por aí.

 

Enquanto o GFS segue na ideia da formação de uma baixa com características subtropicais/tropicais sobre a costa do Nordeste.

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O Euro já mostra a algumas rodadas, duas baixas se formando no litoral do Sul, mas ambas envolvidas por ar frio (extratropical).

 

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GFS voltou desde a 06z de hoje a considerar a possível formação de um ciclone subtropical no litoral do Brasil nos próximos dias. 

Sistema teria pressão abaixo dos 997 hpa chegando a 995 hpa na próxima terça feira. Segundo o modelo, os ventos chegariam a até 96 km/h - 52 kt. 

 

Pelo diagrama de fase seria um subtropical bem próximo das características tropicais. 

 

Vamos acompanhar

 

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Edited by edsr97
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  • 10 months later...

Além do aumento de 10 para 15 nomes na listagem, e a confirmação de rotatividade da lista, com exclusão de nomes que remeterem a ciclones relevantes, outras mudanças significativas também foram implementadas na monitoração de ciclones pela Marinha.

 

Na formação de um Ciclone Subtropical ou Tropical, se necessário o CHM irá entrar em contato com vários órgãos de meteorologia para troca de informações, incluindo o SNM (Serviço Meteorológico da Argentina), o WPC/NOAA e o NHC (National Hurricane Center de Miami), o que pode resultar em rodagem de modelos  especiais do NHC para o Atlântico Sul, se necessário. Achei isso muito importante.

 

Além do mais, o CHM (Centro Hidrográfico da Marinha), irá emitir alertas unificados com o CEMADEN/Defesa Civil/INMET, o que irá tornar oficial a sua classificação, e portanto sendo obrigatoriamente a ser seguida por todos os órgãos da meteorologia no Brasil.

 

Todas essas mudanças publicadas pela Marinha, tornam o CHM, uma espécie de NHC do Atlântico Sul de vez.

 

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E aproveitando a deixa.... Atlântico Sul vai chegando na parte final de Janeiro extremamente quente. SST chega a 30ºC na costa de São Paulo. 

 

Fevereiro e Março podem gerar algo.... A acompanhar....

 

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21 horas atrás, Rodolfo Alves disse:

Além do aumento de 10 para 15 nomes na listagem, e a confirmação de rotatividade da lista, com exclusão de nomes que remeterem a ciclones relevantes, outras mudanças significativas também foram implementadas na monitoração de ciclones pela Marinha.

 

Na formação de um Ciclone Subtropical ou Tropical, se necessário o CHM irá entrar em contato com vários órgãos de meteorologia para troca de informações, incluindo o SNM (Serviço Meteorológico da Argentina), o WPC/NOAA e o NHC (National Hurricane Center de Miami), o que pode resultar em rodagem de modelos  especiais do NHC para o Atlântico Sul, se necessário. Achei isso muito importante.

 

Além do mais, o CHM (Centro Hidrográfico da Marinha), irá emitir alertas unificados com o CEMADEN/Defesa Civil/INMET, o que irá tornar oficial a sua classificação, e portanto sendo obrigatoriamente a ser seguida por todos os órgãos da meteorologia no Brasil.

 

Todas essas mudanças publicadas pela Marinha, tornam o CHM, uma espécie de NHC do Atlântico Sul de vez.

 

001.png.a44f3da950fc11decdf592f7794a27fc.png

 

 

E aproveitando a deixa.... Atlântico Sul vai chegando na parte final de Janeiro extremamente quente. SST chega a 30ºC na costa de São Paulo. 

 

Fevereiro e Março podem gerar algo.... A acompanhar....

 

001.thumb.png.ddfb382a4832c28994bca1c652f69ac2.png002.gif.6322c05acbc697a876d1074a25442f27.gif

 

so espero que nao demorem até o evento ciclone se dissipar pra 'confirmá-lo', como é de praxe na meteorologia brasileira.

Edited by HenriqueBH
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O CFS vem há várias rodadas insistindo numa mudanças de padrão atmosférico para o mês de Fevereiro.

 

O Bloqueio que assola a América do Sul neste mês de Janeiro chegaria o fim. Com isso, sistemas frontais que antes ficavam bloqueados na Argentina, Uruguai ou Rio Grande do Sul, começariam a avançar sobre o sul e o Sudeste do país.

 

Com esse novo padrão, o CFS vem sugerindo em várias saídas, um ou dois sistemas de baixa pressão se formando costa do Sudeste, o que é típico de canais de umidade. Baixas evoluídas de canais de umidade podem evoluir em sistemas subtropicais. A previsão do CFS não pode ser levada ao pé da letra para 400-500-600 horas, porém a repetição de um mesmo cenário pode indicar uma tendência que pode ser vista no próximo mês.

 

Por exemplo, na última saída sugere dois sistemas de baixa pressão, com potencial para ser subtropical.

 

O primeiro na costa do Rio de Janeiro chegando a 999hpas.

 

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E outro sistema se formando na costa da Bahia, uma semana depois.

 

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Soma-se a isso que o Atlântico está estrondosamente quente, chegando a 30ºC em pontos da costa de Sudeste. Portanto, fevereiro pode trazer surpresas com o novo padrão que pode vir acontecer, e nisso poderemos ter nomeações. A acompanhar.....

 

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1 hora atrás, Rodolfo Alves disse:

O CFS vem há várias rodadas insistindo numa mudanças de padrão atmosférico para o mês de Fevereiro.

 

O Bloqueio que assola a América do Sul neste mês de Janeiro chegaria o fim. Com isso, sistemas frontais que antes ficavam bloqueados na Argentina, Uruguai ou Rio Grande do Sul, começariam a avançar sobre o sul e o Sudeste do país.

 

Com esse novo padrão, o CFS vem sugerindo em várias saídas, um ou dois sistemas de baixa pressão se formando costa do Sudeste, o que é típico de canais de umidade. Baixas evoluídas de canais de umidade podem evoluir em sistemas subtropicais. A previsão do CFS não pode ser levada ao pé da letra para 400-500-600 horas, porém a repetição de um mesmo cenário pode indicar uma tendência que pode ser vista no próximo mês.

 

Por exemplo, na última saída sugere dois sistemas de baixa pressão, com potencial para ser subtropical.

 

O primeiro na costa do Rio de Janeiro chegando a 999hpas.

 

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E outro sistema se formando na costa da Bahia, uma semana depois.

 

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Soma-se a isso que o Atlântico está estrondosamente quente, chegando a 30ºC em pontos da costa de Sudeste. Portanto, fevereiro pode trazer surpresas com o novo padrão que pode vir acontecer, e nisso poderemos ter nomeações. A acompanhar.....

 

002.thumb.png.84c1b2208e3343e3066b8824e6ab9469.png

Com essa mudança de circulação em fevereiro, somado com o oceano Atlântico calcitante, poderemos ter algum sistema tropical no nosso litoral, a conferir.

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2 horas atrás, klinsmannrdesouza disse:

Com essa mudança de circulação em fevereiro, somado com o oceano Atlântico calcitante, poderemos ter algum sistema tropical no nosso litoral, a conferir.

 

Também não duvido disso. Se o shear ajudar, com certeza poderemos ter um sistema tropical, quem sabe ? Seria emocionante.

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8 minutos atrás, Renan disse:

 

Também não duvido disso. Se o shear ajudar, com certeza poderemos ter um sistema tropical, quem sabe ? Seria emocionante.

Com base nos dados, talvez a mudança na circulação atmosférica ocorra antes do previsto, para um sistema tropical se formar a ASAS precisa estar distante da costa brasileira, assim o cisalhamento nos níveis mais altos da atmosfera estarão baixos, faltando apenas uma instabilidade sobre o oceano dando origem a algum ciclone.

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MONITORANDO....

 

Um grande bolo de convecção está atuando neste momento sobre a costa do estado de São Paulo, provavelmente originaria de um cavado atmosférico.

 

Esta convecção é alimentada exclusivamente pelas altas temperaturas do oceano Atlântico, que estão na casa dos 30ºC no litoral de São Paulo.... Por enquanto este cavado está semi-estacionário, e o seu desenvolvimento e evolução é incerto..... 

 

 

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Acumulados significativos estão sendo registrados entre São Sebastião e Ilha Bela por conta deste bolo de convecção.

 

Na Estação de São Sebastião do INMET, somente nas últimas 2 horas, choveu 96,8mm.

 

Em algumas estações do CEMADEN os acumulados já ultrapassam os 100mm.

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22 minutos atrás, Rodolfo Alves disse:

MONITORANDO....

 

Um grande bolo de convecção está atuando neste momento sobre a costa do estado de São Paulo, provavelmente originaria de um cavado atmosférico.

 

Esta convecção é alimentada exclusivamente pelas altas temperaturas do oceano Atlântico, que estão na casa dos 30ºC no litoral de São Paulo.... Por enquanto este cavado está semi-estacionário, e o seu desenvolvimento e evolução é incerto..... 

 

 

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Isso está com cara de ciclone subtropical. 

O próximo nome da lista é Arani.

Vamos acompanhar.

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5 minutos atrás, Darley disse:

Isso está com cara de ciclone subtropical. 

O próximo nome da lista é Arani.

Vamos acompanhar.

 

Por enquanto sem organização pra tal.... Apenas chama a atenção que a convecção está sendo gerada pelo calor anormal do oceano.

 

E em caso de nomeação o próximo nome é "Iba". 

 

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O Bolo de Convecção adentrou sobre o continente e traz chuva forte no leste de São Paulo. Sem nenhuma ameaça a algum tipo de desenvolvimento.

 

Apenas chama a atenção que essa convecção toda só foi gerada pelas águas quentes da costa paulista....  Algo não muito comum para os nossos lados.

 

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  • 2 weeks later...
6 minutos atrás, Rodolfo Alves disse:

GFS dessa manhã trazendo o ensaio de um Ciclone Subtropical/Tropical se formando, e querendo avançar em direção a costa de SC para após 240 horas.

 

Seria mais um dos delírios do modelo?

 

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Uma pena ser só no GFS

 

Estamos precisando de um ciclone para dar uma movimentada!!!!

 

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A saída do modelo Europeu desta manhã é bastante rara e incomum, e traz ao que tudo indica a formação de um Ciclone Tropical a partir do próximo final de semana.

 

Na animação abaixo, é possível ver a baixa nascendo na costa do estado de São Paulo, e descendo em direção ao sul do país. Na medida que a baixa move-se para sul, ela fica estacionada próxima a costa de SC, e depois segue para alto-mar.

 

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Por esta saída do modelo Europeu é possível afirmar com segurança que este sistema atingiria o status de TROPICAL.

 

Em primeiro lugar a baixa é simétrica, isto é, não vem associada a sistema frontal e apresenta núcleo quente, com temperatura em torno de 20ºC no seu centro.

 

025.thumb.png.40d216ef3ec6d9f2d8921f1d6f8efb33.png

 

Reparem que o pico de ventos ocorre muito próximo ao núcleo, no momento que o sistema fica mais próximo a costa de SC. Isto é um fator primordial e exclusivo de CICLONES TROPICAIS. Sistemas subtropicais, embora tenham núcleo quente, possuem o pico de ventos afastado do núcleo.

 

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Pelos os mapas de ventos do Modelo Europeu a baixa atingiria ventos de 80-90km/h, com uma pressão mínima de 995hpas, o que levaria, por esta rodada, a ser classificada como Tempestade Tropical.

 

024.thumb.png.af9fdb762867bf82e007ef2e77801b68.png

 

Outro fator que induz que o sistema seria de característica tropical, e a formação de convecção em torno do núcleo da baixa. Algo que também ocorre em subtropicais, porém é mais típico de sistemas tropicais.

 

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Outro fator que chama a atenção nesta saída do EURO, é a configuração em altos níveis durante a formação deste sistema.

 

É possível observar que o modelo sugere a formação de um Vórtice Ciclônico no estado de SC. Este vórtice "empilharia" com a baixa em superfície, o que diminuiria os ventos de cisilhamento (Shear) sobre o leste de SC, o que é um dos fatores para a favorecer a formação de um sistema tropical. Juntamente com este VC, observa-se dois anticiclones, sendo um no Atlântico e outro no Pacífico, servindo de bloqueio para que o VC fique estacionado sobre o sul do país. 

 

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Este cenário apresentado pelo Euro, É "CLÁSSICO" PARA A FORMAÇÃO DE CICLONES TROPICAIS.

 

Em 2010, na formação da Tempestade Tropical Anita, o cenário em médios/altos níveis foi exatamente o mesmo que o modelo sugere hoje. O VC no sul, com duas altas bloqueando.

 

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E em 2004, na formação do Catarina, também foi similar, com a formação do VC em SC.

 

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Por todos estes fatores, esta saída do EURO leva a crer na formação de um Ciclone Tropical daqui a 7-9 dias.

 

Vamos acompanhar se as próximas saídas mantém tal cenário, ou é apenas uma saída outlier para ficar guardada nos arquivos deste tópico.

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2 minutos atrás, Rodolfo Alves disse:

A saída do modelo Europeu desta manhã é bastante rara e incomum, e traz ao que tudo indica a formação de um Ciclone Tropical a partir do próximo final de semana.

 

Na animação abaixo, é possível ver a baixa nascendo na costa do estado de São Paulo, e descendo em direção ao sul do país. Na medida que a baixa move-se para sul, ela fica estacionada próxima a costa de SC, e depois segue para alto-mar.

 

442252193_031ANIM.gif.5abf903311b71daceaa5dac26b3e3672.gif

 

Por esta saída do modelo Europeu é possível afirmar com segurança que este sistema atingiria o status de TROPICAL.

 

Em primeiro lugar a baixa é simétrica, isto é, não vem associada a sistema frontal e apresenta núcleo quente, com temperatura em torno de 20ºC no seu centro.

 

025.thumb.png.40d216ef3ec6d9f2d8921f1d6f8efb33.png

 

Reparem que o pico de ventos ocorre muito próximo ao núcleo, no momento que o sistema fica mais próximo a costa de SC. Isto é um fator primordial e exclusivo de CICLONES TROPICAIS. Sistemas subtropicais, embora tenham núcleo quente, possuem o pico de ventos afastado do núcleo.

 

027.thumb.PNG.2db18f13bd4fe81123ae5a56e67f5000.PNG

 

Pelos os mapas de ventos do Modelo Europeu a baixa atingiria ventos de 80-90km/h, com uma pressão mínima de 995hpas, o que há levaria, por esta rodada, a ser classificada como Tempestade Tropical.

 

024.thumb.png.af9fdb762867bf82e007ef2e77801b68.png

 

Outro fator que induz que o sistema seria de característica tropical, e a formação de convecção em torno do núcleo da baixa. Algo que também ocorre em subtropicais, porém é mais típico de sistemas tropicais.

 

023.thumb.png.a0db634e1c3ce228181efe0923582bcc.png

 

 

Outro fator que chama a atenção nesta saída do EURO, é a configuração em altos níveis durante a formação deste sistema.

 

É possível observar que o modelo sugere a formação de um Vórtice Ciclônico no estado de SC. Este vórtice "empilharia" com a baixa em superfície, o que anularia os ventos de cisilhamento (Shear) sobre o leste de SC, o que é um dos fatores para a favorecer a formação de um sistema tropical. Juntamente com este VC, observa-se dois anticiclones, sendo um no Atlântico e outro no Pacífico, servindo de bloqueio para que o VC fique estacionado sobre o sul do país. 

 

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Este cenário apresentado pelo Euro, É "CLÁSSICO" PARA A FORMAÇÃO DE CICLONES TROPICAIS.

 

Em 2010, na formação da Tempestade Tropical Anita, o cenário em médios/altos níveis foi exatamente o mesmo que o modelo sugere hoje. O VC no sul, com duas altas bloqueando.

 

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E em 2004, na formação do Catarina, também foi similar, com a formação do VC em SC.

 

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Por todos estes fatores, esta saída do EURO leva a crer na formação de um Ciclone Tropical daqui a 7-9 dias.

 

Vamos acompanhar se as próximas saídas mantém tal cenário, ou é apenas uma saída outlier para ficar guardada nos arquivos deste tópico.

 

 

Belíssima análise Rodolfo! Vamos ao monitoramento! 

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O GFS vê um cenário similar ao do modelo Europeu, quanto a sinótica em médios/altos níveis.....

 

Um Vórtice Ciclônico com dois sistemas de alta pressão bloqueando.

 

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A diferença é que o GFS bota o ciclone em superfície numa outra posição.....

 

Ao que indica, IBA pode está vindo aí.....

 

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1 hora atrás, Rodolfo Alves disse:

A saída do modelo Europeu desta manhã é bastante rara e incomum, e traz ao que tudo indica a formação de um Ciclone Tropical a partir do próximo final de semana.

 

Na animação abaixo, é possível ver a baixa nascendo na costa do estado de São Paulo, e descendo em direção ao sul do país. Na medida que a baixa move-se para sul, ela fica estacionada próxima a costa de SC, e depois segue para alto-mar.

 

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Por esta saída do modelo Europeu é possível afirmar com segurança que este sistema atingiria o status de TROPICAL.

 

Em primeiro lugar a baixa é simétrica, isto é, não vem associada a sistema frontal e apresenta núcleo quente, com temperatura em torno de 20ºC no seu centro.

 

025.thumb.png.40d216ef3ec6d9f2d8921f1d6f8efb33.png

 

Reparem que o pico de ventos ocorre muito próximo ao núcleo, no momento que o sistema fica mais próximo a costa de SC. Isto é um fator primordial e exclusivo de CICLONES TROPICAIS. Sistemas subtropicais, embora tenham núcleo quente, possuem o pico de ventos afastado do núcleo.

 

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Pelos os mapas de ventos do Modelo Europeu a baixa atingiria ventos de 80-90km/h, com uma pressão mínima de 995hpas, o que levaria, por esta rodada, a ser classificada como Tempestade Tropical.

 

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Outro fator que induz que o sistema seria de característica tropical, e a formação de convecção em torno do núcleo da baixa. Algo que também ocorre em subtropicais, porém é mais típico de sistemas tropicais.

 

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Outro fator que chama a atenção nesta saída do EURO, é a configuração em altos níveis durante a formação deste sistema.

 

É possível observar que o modelo sugere a formação de um Vórtice Ciclônico no estado de SC. Este vórtice "empilharia" com a baixa em superfície, o que anularia os ventos de cisilhamento (Shear) sobre o leste de SC, o que é um dos fatores para a favorecer a formação de um sistema tropical. Juntamente com este VC, observa-se dois anticiclones, sendo um no Atlântico e outro no Pacífico, servindo de bloqueio para que o VC fique estacionado sobre o sul do país. 

 

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Este cenário apresentado pelo Euro, É "CLÁSSICO" PARA A FORMAÇÃO DE CICLONES TROPICAIS.

 

Em 2010, na formação da Tempestade Tropical Anita, o cenário em médios/altos níveis foi exatamente o mesmo que o modelo sugere hoje. O VC no sul, com duas altas bloqueando.

 

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E em 2004, na formação do Catarina, também foi similar, com a formação do VC em SC.

 

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Por todos estes fatores, esta saída do EURO leva a crer na formação de um Ciclone Tropical daqui a 7-9 dias.

 

Vamos acompanhar se as próximas saídas mantém tal cenário, ou é apenas uma saída outlier para ficar guardada nos arquivos deste tópico.

 

Creio que o que deverá impedir a baixa de tropicalizar, caso venha a acontecer, é o cisalhamento muito alto, sem falar que ela estará mergulhada em ar mais frio (apesar da sopa do Atlântico). Vamos acompanhando.

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Saída do GFS 18Z vem trazendo uma baixa aprofundando na costa do Sudeste, e indo em direção ao mar.

 

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Pelo diagrama, seria um sistema de núcleo quente (portanto subtropical), porém, assimétrica (acompanhado a um sistema frontal). Nesse cenário, não teríamos nomeação.

 

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Nesta segunda-feira, os modelos ainda divergem em relação ao sistema de baixa pressão que deverá se formar no final de semana na costa do Brasil.  Ainda que a divergência permanece, por enquanto, não há indicativos que este sistema se torne um sistema tropical. 

 

Por enquanto no geral, os modelos se dividem entre um Sistema Subtropical assimétrico (com associação frontal) ou subtropical simétrico, o que levaria a nomeação de IBA.

 

O GFS  desta tarde traz uma baixa normal, nascendo na costa do Sudeste, e se movendo em direção ao alto-mar.

 

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Pelo diagrama de Ciclofase, percebe-se que a baixa é assimétrica, associada a sistema frontal. Neste caso não haveria nomeação.

 

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O FV3 (a nova versão do GFS em fase de testes), na rodada desta tarde, sugere algo similar também, com a baixa se formando e indo em direção ao mar. Supostamente assimétrica também, porém ela toma uma direção mais ao sul, antes de se afastar de vez.

 

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Mais cedo na saída das 6Z, o FV3 sugeriu um Ciclone Tropical.

 

A Baixa se formaria na costa de São Paulo, e desceria paralelamente a costa do sul, chegando a 998 hpras, o que provavelmente sugeria uma tempestade tropical. O modelo trazia até um landfall no Rio Grande do Sul.

 

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No diagrama de Ciclofase do FV3, fica claro que a baixa atingiria o núcleo quente em todos os níveis da atmosfera, no momento que se aproximaria do Rio Grande do Sul.

Em termos de simulações, esta foi a mais agressiva até o momento.

 

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Outro modelo que também veio agressivo, foi o regional COSMO, do INMET.

Na saída desta tarde, o modelo apresentou a baixa se formando na costa do sudeste e avançando em direção ao alto-mar, a medida que se aprofundava em 999hpas.

 

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Embora se aprofundasse, pelo campo de ventos, dá pra ver que o pico máximo estaria afastado do núcleo da baixa, o que sugere um sistema Subtropical. Neste caso, também aparenta ser simétrica, o que a levaria a nomeação de Iba.

 

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Outro modelo premiado, o UKMET, considerado o 2º com melhor performance para o Hemisfério Sul, sugere um cenário similar ao FV3, com a baixa nascendo no litoral de São Paulo/Paraná e descendo em direção ao sul. Como o modelo não tem outros campos, não fica claro se o sistema seria de origem tropical. Porém claramente seria no mínimo um Subtropical Simétrico.

 

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Enquanto isso o Modelo Europeu que já sugeriu Ciclone Tropical nas rodadas anteriores, esta tarde vem com outra solução outlier.

 

Mostra a baixa nascendo no sul do país, e indo para o oceano. Aparentemente o sistema parece ser assimétrico, o que não levaria a nomeação.

 

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O METOFFICE, serviço de meteorologia do Reino Unido está agora emitindo um Guidance (aviso) para formação de Ciclone Tropical na costa do sul do país daqui a 5-6 dias.

 

MET OFFICE TROPICAL CYCLONE GUIDANCE FOR NORTH-EAST PACIFIC

 AND ATLANTIC

             GLOBAL MODEL DATA TIME 12UTC 11.02.2019

             NEW TROPICAL STORM FORECAST TO DEVELOP AFTER 120 HOURS
                   FORECAST POSITION AT T+120 : 26.7S  45.5W

  VERIFYING TIME     POSITION     STRENGTH        TENDENCY
  --------------     --------     --------        --------
 12UTC 16.02.2019  26.7S  45.5W     WEAK
 00UTC 17.02.2019  27.6S  44.8W   MODERATE      LITTLE CHANGE
 12UTC 17.02.2019  28.9S  46.0W   MODERATE      LITTLE CHANGE



 THIS INFORMATION IS PROVIDED AS GUIDANCE FOR TROPICAL CYCLONE
 RSMCS. IT REQUIRES INTERPRETATION BY TROPICAL CYCLONE SPECIALISTS
 AND SHOULD NOT BE CONSIDERED AS A FINAL PRODUCT.

 BULLETINS ARE NOW AVAILABLE WHICH PROVIDE EXPLICIT GUIDANCE
 ON CENTRAL PRESSURE AND MAXIMUM WIND SPEED.
 FOR FURTHER INFORMATION CONTACT TROPICAL_CYCLONES@METOFFICE.GOV.UK

 MET OFFICE, EXETER, UK


 TOO 111559

 

Pela localização, as 0UTC do dia 17, estaria mais ou menos nesta posição:

 

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Não há menção da baixa no site do NOAA para a América do Sul, e nem no Boletim Técnico do CPTEC.

 

Diante de tantas divergências nos modelos, resta aguardar o que pode vir no próximo final de semana. Um eventual cenário de Ciclone Tropical não pode ser descartado, mas parece improvável no momento, visto que só é observado em raras rodadas. O mais provável por enquanto é que fique entre Subtropical Simétrico e assimétrico.... Isso irá decidir se será nomeado ou não.

 

Com relação a impactos na costa do sul ou sudeste, ainda é incerto falar, porém no momento, a tendência da maioria dos modelos e rodadas é para afastamento do sistema para o mar.

 

Vamos acompanhando....

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Modelos no geral mataram a possibilidade de formação de um eventual  Ciclone Tropical, e até mesmo diminuem a possibilidade de um sistema subtropical simétrico. A formação da baixa é esperada para ocorrer neste final de semana, e hoje o mais provável que o sistema seja assimétrico (associado a um sistema frontal). 

 

O GFS é o único que ainda mantém possibilidade de um sistema subtropical simétrico entre os dias 16 e 17. Neste caso, viria a ser nomeada de IBA.

 

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Outros modelos como FV3, UKMET e CMC agora sugerem uma baixa assimétrica, ainda que de núcleo quente. Neste caso, a baixa não viria a ser nomeada.

 

O Modelo Europeu recuou tanto que nem sequer mostra a baixa direito mais.

 

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O NOAA em sua análise diária para a América do Sul esta tarde, também sugere que a baixa será assimétrica, e assim sendo, associada a um sistema frontal.

 

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Já o CPTEC no seu Boletim Técnico, mostra a baixa simétrica sem associação frontal, o que pode levar a um Ciclone Subtropical.

 

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Em sua análise para 48 horas, o Centro Hidrográfico da Marinha (CHM), fala apenas em áreas de baixa pressão na costa do Sudeste na tarde do sábado.

 

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Em seu boletim meteorológico atualizado hoje, para as próximas 48 horas, o CHM agora fala em dois sistemas de baixa pressão.

 

O primeiro se formando amanhã na região sul, e o segundo formando-se no litoral do Sudeste a partir do sábado. Este segundo sistema, que teria alguma chance de converter em subtropical. Como se pode ver, não há qualquer menção para esta classificação no boletim da Marinha.

 

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Na saída desta tarde, o GFS um dos poucos que ainda insistem nesta baixa no sábado dia 16, mostra um sistema fraco, e com algum potencial mínimo de ser subtropical simétrico.

 

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Em relação a primeira baixa, ela irá se formar agora durante a madrugada, resultado do aprofundamento de um Vórtice Ciclônico em médios/altos níveis.

 

Com isso, volumes expressivos de chuva estão sendo esperados principalmente entre RS e SC entre a manhã e a tarde desta sexta-feira, conforme solução do modelo europeu.

 

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Até manhã do domingo, alguns locais entre RS e SC podem acumular entre 150-200mm, pela projeção do modelo Europeu, em decorrência desta baixa que se formará no interior da região sul.

 

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  • 1 month later...

E LÁ VAMOS NÓS DE NOVO??

 

Alguns dos principais modelos estão agora sugerindo a formação de uma Baixa Pressão daqui a 7-13 dias entre a costa do ES e da BA. Esta baixa hoje, pelos modelos, poderia vir a ser tropical inclusive.

 

O primeiro deles é o GFS. 

 

O Modelo americano vem há várias rodadas insistindo nesta baixa. Porém na solução das 6Z desta sexta-feira foi ao extremo e sugeriu o que seria um claro FURACÃO com 970hpas. Mais uma daquelas rodadas do GFS que é para ficar nos arquivos.

 

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Se observar a configuração em médios e altos níveis, observa-se uma condição típica para Ciclone Tropical pelos seguintes fatores:

 

- 250hpas: Em Altos Níveis, o Ciclone está afastado do forte cisilhamento (Wind Shear),  visto na corrente de Jato Subtropical o que favorece para sua intensificação.

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- 500Hpas: A evolução de um Anticiclone ao leste da baixa favorece para que o sistema tenha um progresso lento e não se desvie do mar, o que favorece sua intensificação mediante a águas quentes (vide mapa abaixo).

 

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- 700 HPAS: Nota-se nas camadas intermediárias da atmosfera que não haveria entrada de ar seco. A Baixa é alimentada por umidade totalmente. Característica típica de sistemas tropicais.

 

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Além do mais, a Baixa estaria numa "sopa efervescente" com temperaturas do oceano próximas a 29-30ºC.

 

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Outros modelos, de forma mais distante também estão sugerindo a formação desta baixa, dentre eles:

 

CMC 12z que inclusive coloca landfall da baixa no Espírito Santo.

 

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FV3

 

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ICON

 

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Veremos o que os modelos nos reservam nos próximos dias.... Se será só mais um Ciclone que ficará nos modelos, ou se sairá do papel.

 

 

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IBA VEM AÍ??  SEGUE O MONITORAMENTO....

 

Passado alguns dias, aumentou o número de modelos que agora sugerem a formação de um sistema de baixa pressão entre a costa do ES e da BA no final dessa semana. Pelo menos 2 modelos sugerem a formação de um sistema tropical. Vejamos a situação de cada modelo esta manhã.

 

O GFS que foi o primeiro modelo a apontar esta baixa, prossegue com um cenário que leva a baixa a se formar no final dessa semana, com a mesma

 se deslocando em direção a alto-mar, porém se intensificando em 977hpas.

 

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Diagrama de Ciclofase do GFS sugere que esta baixa seria subtropical, por ser simétrica e núcleo morno em altitude, porém ela estaria num ponto muito próximo de se tornar tropical.

 

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Análise do campo de ventos também evidência para uma classificação mais provável em Subtropical, uma vez que o pico de ventos não está em torno do núcleo.

 

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Quem está entrando na dança agora é o Modelo Europeu.

 

Saída desta noite agora mostra uma baixa de quase 1000hpas próximo a costa do ES

 

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Pela análise de campo de ventos tem aspectos de ser subtropical, com o pico de ventos, também longe do core da baixa.

 

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Enquanto isso, o modelo Canadense sugere o que seria claramente uma Tempestade Tropical. 

 

No Diagrama, a baixa atinge núcleo quente em todos os níveis da atmosfera.

 

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Pelo CMC, a baixa ficaria somente em alto-mar.

 

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O FV3, que é o novo GFS, também está sugerindo a formação da baixa pressão na 0Z, próximo da costa da Bahia. 

 

Pelo diagrama, a baixa teria também características tropicais. 

 

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Vamos acompanhando a evolução disso ao longo da semana.... 4 modelos (importantes) mostrando a formação desta baixa, é algo que já merece atenção. Porém é interessante se ressaltar que os modelos tem péssimo desempenho para solucionar sistemas de baixa pressão, principalmente na América do Sul.

 

A região aonde os modelos sugerem a formação da baixa, está com temperatura do mar muito acima da média. Em alguns pontos a SST chega a 30ºC, o que aumenta o risco de um desenvolvimento em sistema tropical, caso a baixa se forme de fato. 

 

É importante ressaltar que nenhum modelo sugere landfall desta baixa, em caso de formação. Porém impactos indiretos, como chuvas torrenciais são prováveis de ocorrer entre ES, BA e MG. Mais para frente, caso a baixa realmente se forme, irei tocar nesse ponto.

 

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