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Brasil Abaixo de Zero

Monitoramento e Previsão - Ciclones Subtropicais/Tropicais no Atlântico Sul (2016-2022)


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7 horas atrás, Renan disse:

Fica aqui registrada a minha torcida: Um furacão, sem no entanto causar qualquer problema à costa brasileira, se formando e se dissipando em alto-mar.

 

Ah sim. Com um centro de baixa bem forte e bastante umidade ao redor, pra dar uma turbinada no sistema hídrico de Sampa e no sistema elétrico do Centro-Sul. 

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Modelo Europeu agora tarde veio extremamente agressivo, e passou a sugerir também uma Tempestade Tropical na costa do Espírito Santo.

 

Agora mostra a baixa totalmente simétrica, com centro mínimo de 997hpas e ventos de 50-60 nós com pico em torno do núcleo. 

 

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O FV3 agora a tarde também prossegue com a formação da baixa, com características tropicais. Pela sinalização do modelo, viria entre uma Tempestade Tropical e um Furacão Categoria 1.

 

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O GFS por sua vez, voltou a enfraquecer a baixa, e a traz agora como um sistema subtropical. Ainda sim, neste caso, seria nomeada de IBA também.

 

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RESUMO DOS MODELOS 12Z:

 

GFS: Traz a baixa, potencialmente subtropical, com 1000hpas

FV3: Traz a baixa, potencialmente tropical, com 997hpas

EURO: Traz a baixa, potencialmente tropical, com 997hpas

CMC: Traz a baixa, potencial subtropical, com 1004hpas

ICON 120h: Não traz a baixa

UKMET 144h: Não traz a baixa

COSMO: Baixa "comum" de 1011hpas

 

Nenhum dos modelos traz a baixa em direção a costa.

 

Interessante ressaltar que até o momento, são apenas simulações indicadas nos modelos para daqui a 6-10 dias. Não há nada conclusivo quanto a formação ou não desta baixa, e se haverá impactos ou não. Por ora apenas acompanhar a evolução dos modelos. Vale lembrar que para sistemas de baixa pressão, os modelos normalmente tem baixo desempenho para executar soluções.

 

 

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Aproveitando a situação, vou relembrar algumas informações importantes para o monitoramento, já postadas neste tópico. 

 

===========================================================================================

 

7 INFORMAÇÕES ÚTEIS PARA A MONITORAÇÃO DE CICLONES SUBTROPICAIS E TROPICAIS:

 

1) Qual a diferença de Ciclone Extratropical, Ciclone Subtropical e Ciclone Tropical?

Ciclones Extratropicais tem núcleo frio e são assimétricos (associado a um sistema frontal). Ciclones Subtropicais e Tropicais possuem núcleo quente e em sua maioria são simétricos (sem associação a sistemas frontais).

 

2) Qual a diferença em classificar um ciclone de Subtropical e Tropical?

Basicamente a sua estrutura termal. Ciclone Tropical tem toda a estrutura envolvida por núcleo quente e o seu pico de ventos está próximo ao centro. Em Ciclones Subtropicais, embora a superfície tenha núcleo quente, em altitude esse núcleo é mais frio, tornando-o assim híbrido (misturando características de tropical e extratropical), além do mais o pico de ventos está normalmente um pouco mais afastado do centro da circulação. Ciclones Subtropicais também são envolvidos por ar seco com pouquíssima ou nenhuma atividade de trovoadas, enquanto os tropicais são envolvidos por ar úmido em toda a circulação favorecendo o desenvolvimento de convectividade.

 

3) Há um Temporada de ocorrência definida?

Não Existe. Porém os principais sistemas conhecidos pós-2004 se formaram entre Janeiro e Março, sendo este o período mais favorável para ocorrência. 

Há ocorrências também entre Novembro e Dezembro.

 

4) Quem é o órgão Responsável por Monitorar e Emitir Aviso?

Embora não haja um Centro designado pela OMM para monitorar Sistemas Tropicais no Atlântico Sul. Desde 2011, ficou definido que o Centro Hidrográfico da Marinha do Brasil (CHM), será o órgão oficial para monitorar e emitir avisos para o território brasileiro, bem como aplicar o sistema de nomeação, que da qual criou, sobre as baixas subtropicais/tropicais que se formarem no Atlântico Sul na sua área de responsabilidade. A nomeação e classificação aplicada pela Marinha por ser oficial, tem que ser aceita por todos os órgãos de meteorologia nacionais, e virando referência nos órgãos internacionais. Em casos extremos, o CHM irá pedir auxílio a órgãos internacionais, como o National Hurricane Center de Miami para auxílio no monitoramento.

 

Internacionalmente, sistemas que apresentarem características tropicais, devem receber classificação INVEST (com súfixo "Q" ou "SL" dependendo do órgão que emitir a classificação), mas estes órgãos não nomeiam ou classificam os sistemas.

 

5) Cobertura e Monitoramento:

A área de cobertura da Marinha para monitoração de sistemas tropicais e subtropicais será a área marítima correspondente ao território Brasileiro a partir de 20 graus Oeste de Longitude, conforme mapa abaixo.

 

Qualquer sistema que venha se desenvolver fora desta área, não será monitorado ou classificado pela Marinha Brasileira, por não se tratar de sua responsabilidade, assim como sistemas formados dentro do território brasileiro não serão monitorados após sairem da área de responsabilidade.

 

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6) Classificação dos Sistemas que poderá ser adotada pela Marinha:

 

Em caso de distúrbios (Sistemas de baixa pressão/cavados, que apresentam potencial para desenvolvimento, com consistência mínima de 24 horas):

- Distúrbio Subtropical

 

-------------------------------------------------------------------------------------

 

Em caso de serem tropicais (Núcleo quente em baixa e alta troposfera):

- Depressão Tropical: Quando a baixa apresenta circulação fechada e ventos inferiores a 64km/h.

- Tempestade Tropical: Quando a baixa apresenta circulação fechada e ventos entre 64 e 117km/h.

- Furacão: Quando a baixa apresenta circulação fechada e ventos igual ou acima de 118km/h.

 

* A partir de furacão, o sistema passa a entrar na Escala Saffir Simpson, que vai de 1 a 5:

Categoria 1: 118-153km/h, Categoria 2: 154 a 177km/h, Categoria 3: 178 a 208km/h, Categoria 4: 209 a 251km/h, Categoria 5: Acima de 251km/h

 

PS: Sistemas no Brasil acima de 118km/h serão designados oficialmente de "Furacão", assim como no Atlântico Norte e Pacífico Leste. Em 2004 Catarina ficou adotado internacionalmente como um "Ciclone Tropical", que é a designação genérica para furacões.

 

-----------------------------------------------------------------------------------------------

 

Em caso de serem subtropicais: (Núcleo quente em baixa troposfera e fria ou morno em alta troposfera):

- Depressão Subtropical: Ciclone Subtropical com ventos inferiores a 64km/h.

- Tempestade Subtropical: Ciclone Subtropical, com ventos igual ou acima de 64km/h.

 

PS: Qualquer baixa com essa configuração independente da velocidade de ventos, será um "Ciclone Subtropical", somente serão subdivididas em depressão e tempestade. Não existe "Furacão Subtropical".

 

------------------------------------------------------------------------------------------------

 

7) Lista de Nomes:

A partir de 2011, a Marinha elaborou uma lista de 10 nomes em ordem alfabética e em tupi-guarani, para nomear sistemas Subtropicais e Tropicais que se formarem dentro de sua área responsável pela monitoração. Em 2018, a Marinha aumentou essa lista para 15 nomes. Essa lista deverá ser rotatória, isto é, os nomes se repetem sempre que chega ao último da lista.

 

IMPORTANTE: Um sistema será nomeado, sempre que ele atinge a classificação de Tempestade seja ele Subtropical ou Tropical. Depressões Tropicais ou Subtropicais e Distúrbios Subtropicais não serão nomeados.

 

O Catarina, e a Tempestade Tropical Anita não foram nomeadas pela Marinha, portanto não entram na lista. Já a Tempestade Subtropical Arani que foi nomeada pela Marinha em 2011, é o primeiro nome. O próximo nome da Lista será IBA.

 

Lista elaborada pela Marinha:

 

Arani (Subtropical - Já usado em 03/2011)

Bapo (Subtropical - Já usado em 02/2015)

Cari (Subtropical - Já usado em 03/2015)

Deni (Subtropical - Já usado em 11/2016)

Eçaí (Subtropical - Já usado em  12/2016)

Guará (Subtropical - Já usado em 12/2017)

Iba

Jaguar

Kurumi

Mani

Oquira

Potiara 

Raoni

Ubá

Yakecan

 

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Nesta terça-feira, os modelos seguem sugerindo a formação da área de baixa pressão, porém (como o habitual) há divergência nas soluções. 

 

O GFS agora a tarde, voltou a ser a solução mais agressiva. Voltou a projetar o que seria uma forte tempestade tropical, ou um furacão, na costa do ES

 

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O FV3 também mantem a formação da baixa, porém com característica subtropical.

 

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O mesmo cenário é observado também pelo Modelo Canadense (CMC).

 

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Já o modelo Europeu recuou na tarde hoje, e agora mostra uma baixa muito fraca, em torno de 1010hpas.

 

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Outros modelos, como UKMET, ICON e MBAR seguem negando a formação da baixa. 

 

Vamos acompanhando....

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Numa eventual formação desta baixa, a chance de um landfall em algum lugar da costa do Brasil parece pequena.

 

Se observar a "engrenagem" da atmosfera nos médios níveis pelo o que os modelos vem sugerindo, encontramos a seguinte situação:

 

- A leste da baixa, temos a formação de um Anticiclone que influência em basicamente duas coisas: Impede o sistema de migrar diretamente para leste, e também faz a baixa migrar em direção ao sul, por conta do fluxo de circulação deste sistema....

 

- Mais para baixo, observa-se um cavado em médios/altos níveis. Esse cavado faz ondular o Jato Subtropical. A medida que a baixa se dirige para o sul, ela encontra o Jato. Ao encontrar o jato, a baixa é "absorvida" por esta circulação, e nisso vai de vez para alto-mar, além de entrar em transição para extratropical.

 

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Em resumo, é muito difícil desta baixa se dirigir em direção a qualquer lugar da costa do Sul do país, por conta deste cavado que avança pelo leste da Argentina, e mesmo um landfall na costa do Sudeste, é difícil, pois o fluxo de circulação criada pela Alta em 500hpas impede do sistema ir para oeste.

 

A simulação do GFS vai de encontro com o que a média dos modelos vem sugerindo para a situação nos médios e altos niveis.

 

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Modelos nesta quarta-feira seguem insistindo na formação do sistema de baixa pressão na costa do ES. 

 

ECMWF:

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GFS:

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FV3

 

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CMC:

 

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NAVGEM:

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Observando os diagramas de Ciclofase, em algum momento, GFS, FV3 e CMC colocam esta baixa como totalmente tropical, ou muito próximo disso:

 

GFS:

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FV3

 

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CMC:

 

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O UKMET desta tarde também mostra a baixa se formando próximo a costa do Espírito Santo. Porém, numa solução outlier, traz o landfall desta sobre o estado.

 

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Há modelos que insistem que não vai acontecer absolutamente nada. Nem teremos a formação da baixa pressão.

 

ICON

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COSMO

 

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Veremos no que vai dá isto.

 

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26 minutos atrás, Rodolfo Alves disse:

Dentre os institutos de meteorologia, o CPTEC foi o primeiro a reconhecer a possibilidade de formação de um Ciclone Subtropical após o dia 24, conforme explicado no seu Boletim Técnico de hoje.

 

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Esta parecido com março de 2004, a  única diferença é que a baixa pressão começou sobre o continente, foi para alto-mar e depois adquiriu características tropicais para então fazer landfall sore o litoral de SC e RS.

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GFS 18Z PROSSEGUE SUGERINDO A FORMAÇÃO DE UM SISTEMA DE BAIXA PRESSÃO NA COSTA DO ES/BA, COM PRESSÃO DE 973HPAS..... FELIZMENTE, SEM IMPACTOS PARA A COSTA.... PELA SIMULAÇÃO TRATA-SE DE UM CICLONE TROPICAL CLARO.

 

DETALHE: TUDO ISSO DAQUI A 72-120 HORAS.....

 

OBS: POR ENQUANTO É APENAS ESTIMATIVA DE MODELO..... SEGUIMOS ACOMPANHANDO....

 

 

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ÚLTIMO BOLETIM TÉCNICO DO CPTEC FAZ MENÇÃO A NÚCLEO QUENTE E SIMÉTRICO PARA O POTENCIAL CICLONE NO LITORAL

 

"O modelos de previsão convergem para um início de núcleo quente e simétrico (até 3 dias), mais ainda não tem um consenso o mesmo será um sistema raso ou profundo com núcleo quente. A temperatura da superfície do mar está com anomalia positiva sobre a região de influência deste sistema, com valores entre 1,5°C e 2°C."

 

FONTE PARA O TEXTO COMPLETO: http://tempo.cptec.inpe.br/boletimtecnico/pt

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Última vez que eu olhei o diagrama de fase do GFS hj cedo tava mostrando uma outra baixa de núcleo quente se formando simultaneamente em alguns períodos a ESE desta que está sendo discutida aqui. Europeu tbm mostrava algo na mesma posição. 

Edited by Tavares
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41 minutos atrás, edsr97 disse:

ÚLTIMO BOLETIM TÉCNICO DO CPTEC FAZ MENÇÃO A NÚCLEO QUENTE E SIMÉTRICO PARA O POTENCIAL CICLONE NO LITORAL

 

"O modelos de previsão convergem para um início de núcleo quente e simétrico (até 3 dias), mais ainda não tem um consenso o mesmo será um sistema raso ou profundo com núcleo quente. A temperatura da superfície do mar está com anomalia positiva sobre a região de influência deste sistema, com valores entre 1,5°C e 2°C."

 

FONTE PARA O TEXTO COMPLETO: http://tempo.cptec.inpe.br/boletimtecnico/pt

 

Em relação a ser raso ou profundo, no que isso pode ajudar ou atrapalhar para a formação de uma tempestade tropical ou furacão ?

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54 minutos atrás, Renan disse:

 

Em relação a ser raso ou profundo, no que isso pode ajudar ou atrapalhar para a formação de uma tempestade tropical ou furacão ?

 

Pelo que entendi, o sistema ser pfofundo teria a ver com a extensão dele ao longo de várias camadas da atmosfera. Pelo que entendo, nesse caso, ser profundo iria ajudar a desenvolvê-lo, já que uma atmosfera tranquila em níveis superiores (sem cisalhamento) ajudaria o ciclone a se desenvolver por completo. Eu teria mais coisa a escrever, mas vou me abster para não dar cerne para interpretações erradas por parte de estranhos que eventualmente acessem o espaço. 

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6 minutos atrás, Renan disse:

Na rodada 12Z do GFS, continua aparecendo a tempestade tropical ou furacão.

Pelo windy também, a baixa pressão se formaria no litoral sul da Bahia e iria na direção do Espírito Santo fazendo landfall lá, melhor começarem a alertar pelo menos para uma instabilidade atmosférica com circulação fechada.

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31 minutos atrás, klinsmannrdesouza disse:

Pelo windy também, a baixa pressão se formaria no litoral sul da Bahia e iria na direção do Espírito Santo fazendo landfall lá, melhor começarem a alertar pelo menos para uma instabilidade atmosférica com circulação fechada.

 

Por essa rodada, as cidades de São Mateus (ES) e Teixeira de Freitas (BA), além de Mucuri (BA) e Itaúnas (ES), seriam as possivelmente afetadas por este ciclone tropical. 

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42 minutos atrás, klinsmannrdesouza disse:

Pelo windy também, a baixa pressão se formaria no litoral sul da Bahia e iria na direção do Espírito Santo fazendo landfall lá, melhor começarem a alertar pelo menos para uma instabilidade atmosférica com circulação fechada.

Sou do ES e a única informação de meteorologista é essa da Climatempo, que ao meu ver, foi feita a contragosto... Como se não quisessem falar do assunto.

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19 minutos atrás, Everton dos Santos disse:

Sou do ES e a única informação de meteorologista é essa da Climatempo, que ao meu ver, foi feita a contragosto... Como se não quisessem falar do assunto.

Eles erram em querer comentar sobre este possível ciclone, tudo bem que não devem colocar pânico na população, mas não falar nada sem um mínimo alerta coloca em risco as pessoas; melhor verificar diretamente os modelos numéricos a cada rodada porque se não vocês estarão fritos.

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6 minutos atrás, klinsmannrdesouza disse:

Eles erram em querer comentar sobre este possível ciclone, tudo bem que não devem colocar pânico na população, mas não falar nada sem um mínimo alerta coloca em risco as pessoas; melhor verificar diretamente os modelos numéricos a cada rodada porque se não vocês estarão fritos.

 

Acho que eles comentaram pois já deviam estão estar recebendo perguntas sobre o tema de forma exagerada como já circulou anteriormente.

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30 minutos atrás, Everton dos Santos disse:

Sou do ES e a única informação de meteorologista é essa da Climatempo, que ao meu ver, foi feita a contragosto... Como se não quisessem falar do assunto.

Se as informações nos meios de comunicação estão limitadas, no meio científico já deve estar sendo bem discutida.

Já ocorreu algumas vezes de modelos apontarem a formação de sistemas tropicais e ocorrer somente a formação de um sistema comum. E outra, a maioria das rodadas dos modelos que indicam o desenvolvimento da baixa num sistema tropical levam ele pra alto mar. Eu ainda acho cedo e precipitado alertar a população. O brasileiro é histérico e no senso comum os termos "Tempestade Tropical, Furacão" já remetem a devastação, o povo não sabe que existe uma escala de fraco a muito forte pra classificar sistemas tropicais.

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Finalmente os órgãos oficiais de meteorologia se pronunciaram.... Excelente atitude para prevenir eventuais Fakenews!!

 

Monitoramento vai bombar nos próximos dias.... Podemos estar a beira de um EVENTO HISTÓRICO de um CICLONE TROPICAL na costa do Brasil.

 

=========================================================================

 

Discussão do NOAA desta tarde finalmente também vai mencionar a formação de um possível Ciclone Tropical na costa Brasileira.

 

A Discussão ainda não foi finalizada (quando for, irei trazer-lá), mas os mapas já estão vindo com um "Lx" que é uma classificação típica do NOAA para sistemas tropicais!

 

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MODELO EUROPEU SUGERE RAJADAS DE ATÉ 143KM/H NO AUGE DESSE CICLONE TROPICAL, QUE POR ESSA RODADA É UM FURACÃO CATEGORIA 1 !

 

 

1) A baixa pressão tropical, fechada, sem associações com sistemas frontais.

 

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2) O núcleo quente:

 

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3) As fortes rajadas de até 77,4 nós, ou 143Km/h

 

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19 minutos atrás, Felipe Pelisari disse:

Seria muito interessante a formação de um ciclone tropical ou quem sabe de um segundo furacão da história do Atlântico sul, claro sem afetar a costa.

 

Também estou torcendo muito por isso, e os modelos estão favorecendo bastante nossa torcida, pois pelas rodadas da maioria dos modelos, este ciclone tropical representa poucos riscos à população !

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1 hora atrás, Everton dos Santos disse:

Sou do ES e a única informação de meteorologista é essa da Climatempo, que ao meu ver, foi feita a contragosto... Como se não quisessem falar do assunto.

Realmente ninguém quer falar sobre o assunto porque a esmagadora maioria de 90% da população é ignorante e se nutre de informações falsas. É uma enorme dor de cabeça ser meteorologista no Brasil. A grande quantidade de informações falsas que as pessoas compartilham, sem o mínimo conhecimento possível é assustador e apenas causa "pânico desnecessário". 

 

Há 2 semanas os modelos meteorológicos vêem mostrando a formação desta área de baixa pressão na nossa costa. Um modelo britânico mostrou "Iba" atingindo 969 mbar na costa, isso tornaria o ciclone tropical mais profundo/intenso já observado no Atlântico Sul, uma vez que o recorde atual que pertence à Catarina de 972 mbar. Desde domingo os modelos insistem de que Iba pode sim se tornar um furacão. Em 2011, os modelos mostravam Arani também atingindo a intensidade de furacão, que não chegou a ocorrer, mas, as condições atmosféricas e oceânicas este ano irão dar muito suporte à Iba, e como nos ultimos 4 dias seguidos os modelos indicam um furacão na costa...aparentemente faremos história semana que vem.

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3 horas atrás, klinsmannrdesouza disse:

Pelo windy também, a baixa pressão se formaria no litoral sul da Bahia e iria na direção do Espírito Santo fazendo landfall lá, melhor começarem a alertar pelo menos para uma instabilidade atmosférica com circulação fechada.

 

Só um modelo isolado indicando isso por enquanto

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1 hora atrás, Rodolfo Alves disse:

Finalmente os órgãos oficiais de meteorologia se pronunciaram.... Excelente atitude para prevenir eventuais Fakenews!!

 

Monitoramento vai bombar nos próximos dias.... Podemos estar a beira de um EVENTO HISTÓRICO de um CICLONE TROPICAL na costa do Brasil.

 

=========================================================================

 

Discussão do NOAA desta tarde finalmente também vai mencionar a formação de um possível Ciclone Tropical na costa Brasileira.

 

A Discussão ainda não foi finalizada (quando for, irei trazer-lá), mas os mapas já estão vindo com um "Lx" que é uma classificação típica do NOAA para sistemas tropicais!

 

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URGENTE!!!!!

 

É OFICIAL!!!!   A DISCUSSÃO DO NOAA (ÓRGÃO DE METEOROLOGIA AMERICANO) PARA A AMÉRICA DO SUL, AGORA RECONHECE A POSSIBILIDADE DE FORMAÇÃO DE CICLONE TROPICAL NA COSTA DO BRASIL....

 

TRATA-SE DE ALGO HISTÓRICO!!!!!

 

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4 minutos atrás, edsr97 disse:

 

Só um modelo isolado indicando isso por enquanto

Sim, mas pela constância das previsões deveriam pelo menos comentar a respeito, porque na hipótese de se tornar um ciclone tropical e ir para a costa os estragos podem ser grande.

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7 minutos atrás, klinsmannrdesouza disse:

Sim, mas pela constância das previsões deveriam pelo menos comentar a respeito, porque na hipótese de se tornar um ciclone tropical e ir para a costa os estragos podem ser grande.

 

Já começaram os avisos devidos, pessoal do INMET já alertando é um grande passo!!! 

 

Aliás, parabéns a equipe do INMET!!!

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10 minutos atrás, Rodolfo Alves disse:

 

 

URGENTE!!!!!

 

É OFICIAL!!!!   A DISCUSSÃO DO NOAA (ÓRGÃO DE METEOROLOGIA AMERICANO) PARA A AMÉRICA DO SUL, AGORA RECONHECE A POSSIBILIDADE DE FORMAÇÃO DE CICLONE TROPICAL NA COSTA DO BRASIL....

 

TRATA-SE DE ALGO HISTÓRICO!!!!!

 

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Vem ai um episódio marcante!!!!

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11 minutos atrás, Everton dos Santos disse:

CPTEC acabou de divulgar um informativo.

 

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Cachoeira Paulista, 21 de Março de 2019.

 

 

O Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC-INPE) em colaboração com o Centro de Hidrografia da Marinha (CHM- Marinha do Brasil) esclarece a possível formação de um ciclone com características tropicais a partir do dia 23/03 (sábado) até o início da próxima semana (terça-feira) sobre o oceano Atlântico, a leste dos Estados da BA e ES.

A condição de tempo severo provocada por este sistema ocorrerá principalmente em áreas de alto mar, associada à chuva intensa, com volumes significativos e ventos intensos, com rajadas. Porém, não se descarta a condição de principalmente intensificação dos ventos na costa do RJ, ES e sul da BA, podendo chegar até os 89 Km/h, além de chuvas entre fraca e moderada.

Vale lembrar que, simultaneamente haverá a atuação de uma Zona de Convergência, que favorecerá chuvas intensas na faixa entre a BA, norte de MG, parte do ES, TO, parte de MT, do PA e AM.

Alerta-se aos navegantes que consultem essas informações antes de se fazerem ao mar e solicita-se ampla divulgação às comunidades de pesca e esporte e recreio.

O CPTEC e a Marinha do Brasil acompanharão a formação e atuação deste sistema nos próximos dias e as atualizações serão divulgadas no site: www.cptec.inpe.br e https://www.marinha.mil.br/chm/dados-do-smm-avisos-de-mau-tempo/avisos-de-mau-tempo ou pelo facebook: @inpe.cptec  e https://www.facebook.com/servicometeorologicomb/

A Marinha do Brasil ainda disponibiliza informações por meio do aplicativo "Boletim ao Mar", que se encontra disponível para download na internet, tanto para o sistema Android quanto para o IOS, desenvolvido em parceria entre a Marinha do Brasil e o Instituto Rumo ao Mar (RUMAR).
 

Atualizado em 21/03/2019 17:48
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ANÁLISE DOS MODELOS - PARTE I (SOBRE A BAIXA):

 

Esta tarde, todos os modelos estão em consenso para a formação e evolução da Baixa Pressão. A maioria coloca a formação entre o sábado e o domingo, com aprofundamento entre o domingo e a segunda-feira.

 

Em termos de evolução, parece haver um consenso considerável para evolução em estágio tropical em algum momento. Pode variar entre Tempestade Tropical e Furacão.

 

Quanto ao deslocamento, a massiva maioria, leva o sistema em alto-mar, exceto por 1 modelo que projeta o landfall (tocar em terra). Vejamos a situação de cada modelo:

 

 

GFS:

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FV3

 

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EURO

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CMC

 

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UKMET que vem com uma solução agressiva, em termos de força.

 

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O ICON, modelo alemão, é no momento um outlier.... Ele coloca a baixa próximo a costa da BA/ES e inclusive sugere landfall deste sistema. 

 

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Em termos de estrutura, todos os modelos concordam que o sistema assume características tropicais, com núcleo quente em todos os níveis... Algo sem precedentes na história de modelagem para a América do Sul.

 

GFS:

 

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FV3:

 

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CMC:

 

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UKMET:

 

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ANÁLISE DOS MODELOS (PARTE II) IMPACTOS

 

Como a maioria dos modelos sugerem que IBA fique em alto-mar, os impactos serão indiretos no geral.

 

Como estará associado a fomação de um canal de umidade, chuvas fortes, com acumulados expressivos pontuais são sugeridos pelos modelos entre ES/BA/MG.

 

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Em termos de ventos, os modelos sugerem que as rajadas mais fortes fiquem em alto-mar, ultrapassando os 100km/h. Pouca diferença de ventos seria sentida na costa.

 

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Apenas no ICON, que traz a baixa mais próxima da costa, os impactos em termos de ventos seriam mais significativos. Ainda sim, as rajadas estimadas pelo modelo ficariam em 70-80km/h, uma vez que a baixa é mais fraca.

 

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Elevação do mar também é outro impacto provável, porém este sendo detalhado maior nos próximos dias.

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URGENTE............!!!!!!!!!!!!

 

BOLETIM METEOCEANOGRÁFICO DO CHM (MARINHA DO BRASIL) DE AGORA NOITE ESTÁ CONFIRMANDO A POSSIBILIDADE DE FORMAÇÃO DE UM CICLONE TROPICAL NA COSTA DO BRASIL.

 

LEMBRANDO: O CHM É O ÓRGÃO OFICIAL QUE IRÁ CLASSIFICAR O CICLONE EM TROPICAL OU SUBTROPICAL....!!!!!!

 

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POR QUE O ICON É O ÚNICO MODELO QUE TRAZ A BAIXA PARA A COSTA DO BRASIL???

 

Como já falei, no momento o ICON é o único dos modelos confiáveis de previsão que traz o futuro sistema de baixa pressão em direção a costa Brasileira. 

 

A saída das 12z (E a mais recente também) traz a baixa em direção ao ES.

 

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Já os demais modelos, como o GFS neste exemplo, mostram a baixa indo em direção alto-mar.

 

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A pergunta que você pode está se fazendo é, mas qual o motivo que o ICON faz levar a baixa  em direção a costa do Brasil? 

 

A resposta pode estar lá no sul da América do Sul. Sistemas em médios e altos níveis guiam ciclones tropicais, como já dito aqui. Observamos a saída em altitude (500hpas) do GFS e do ICON. 

 

No GFS observamos, o cenário tradicional que já venho comentando aqui nos últimos dias. Iba se formaria, e seria guiado por dois anticiclones. Um a leste, criando a pista de direção para o sul, e um outro em cima do sudeste, o que barraria a chegada a costa brasileira. 

 

Enquanto isso ao sul do continente, a evolução de um Cavado em altitude faria ondular o Jato Subtropical. A ondulação do Jato Subtropical "capturaria" Iba, e assim o levaria em direção ao alto-mar.

 

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No ICON praticamente há o mesmo cenário, em relação aos Anticiclones.

 

Porém nota-se que o Cavado no sul da América do Sul, É BEM MAIS FRACO, do que projetado pelo GFS. Com um cavado mais fraco, ele não tem força de ondular o Jato Subtropical, que aparece zonal na projeção do modelo.

 

Sem ondular o Jato, o Ciclone fica sem o "escape" que o leve para alto-mar... Com isso ele fica semi-estacionário, entre os dois anti-ciclones, o que torna o seu movimento lento, até que o anticiclone que está em cima do sudeste (por ser mais fraco) cede, e permite o landfall no ES.

 

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Portanto, o trajeto de Iba pode depender de um cavado polar há milhares de quilômetros do sistema, praticamente no sul da Argentina... Daí a importância no reforço de sondagens no extremo sul da Argentina (como acontecer no USA) para uma melhor previsibilidade do trajeto deste sistema. 

 

Veremos quem ganha esta solução....

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