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Brasil Abaixo de Zero

Neve Agosto de 2016


Nazar
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Decidi Sábado as 10:00 :prankster: que iria fazer um Bate e Volta a São Joaquim para tentar a Neve.

Gentilmente a nossa do Hotel Minuano reservou um quarto mesmo sem depósito de reserva. :hi:

Peguei a estrada as 11:00 e vim com chuva :wizard: continua praticamente 100% do trajeto.

Durante a viajem decidimos fazer uma parada em Urupema.

Subi o Morro das Torres as 17:00 com 11°C no topo... Meu sogro começou a duvidar.... :rtfm:

Fomos Jantar em São Joaquim e Hotel.

Para minha surpresa um colega do do grupo do Whats estava no quarto da frente o Murilo. :good2: e o Mioto e o Murilo sugeriram um local conhecido como Santa Barbara.

 

Fui tentar dormir mas olhava o Whats casa 15 mim :umnik: com as fantásticas informações do Bruno. :ok: :ok: :ok: ...

 

As 04:00 de Domingo Acordei e me mandei para o Cruzeiro, como estava 3°C e chuva não botei muita fé :negative: . O Murilo chegou, viu a mesma situação e voltou....

Já eu fui ao Mundo Novo.... :girlwitch:

Já amanhecendo tentei ir ao Santa Barbara... como não conhecia e não prestei atenção as dicas do Murilo :punish: não achei e voltei ao Novo Mundo.

Lá o, menino de Piraquara, o Carlos Santos :good2: comentou sobre autorização para MI, pedi para ele reservar para mim, como estava perto cheguei lá antes de abrir ICMBIO. Conheci o povo pessoalmente e peguei a autorização. :hi: :hi: :good:

 

Foi aqui o meu maior acerto :clapping: .... pois neste evento altitude foi tudo... pois estava "quente" em 800hpa. :rtfm:

 

continua...... :)

 

FOTOS depois.....

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Cheguei em São Joaquim por volta das 16h de sábado, dia 20/08, antes, parei em Urubici para conseguir a autorização para subir o Morro da Igreja no domingo, dia 21/08. Hospedamo-nos no Hotel Minuano, lá conheci pessoalmente o Nazar, que se apresentou como Reginaldo, muito simpático e aparentava bastante empolgado com a perspectiva de neve, comentei com ele acerca de dois locais para possível ocorrência da neve, Estrada da Jararaca (ponto mais alto acessível de carro: 1648m, e a pé: cerca de 1700m, e ainda sobre Santa Bárbara (por volta de 1700m). Ele, por sua vez, repassou bons dados que ele tinha sobre as possibilidades de neve e seus planos para o dia seguinte.

Acordei por volta das 4h com o barulho que o Nazar fazia (hehehe, brincadeirinha), deixei minha noiva deitada sob as cobertas quentes do hotel, e parti para o Cruzeiro, na esperança de ver a chuva que caía na cidade, lá ter uma forma invernal. Chegando lá encontrei o Nazar, já com um certo desânimo, mas certamente não abatido, pois um tempo depois recebi informação dele que havia rumado para o Mundo Novo, desta vez já relatando pingos de chuva mais grossos, não tive dúvidas, parti para a Estrada da Jararaca, pois o acesso é muito melhor que a Santa Bárbara. Cheguei, agora acompanhado da minha valente e compreensível noiva, no topo da Estrada da Jararaca, em Urubici, por volta das 9h30, e observamos pingos de chuva congelada, e logo em seguida, neve granular, e logo depois, os primeiros flocos de neve, ainda misturados com chuva. Com o passar do tempo, em alguns momentos caíram só flocos mesmo, chegando a acumular sobre a touca, luvas e jaqueta. Já estava bastante feliz àquela altura, pois era a primeira vez que via neve cair em plena luz do dia.

Ficamos ali até por volta de 10h30, e seguia da mesma forma, ora neve em flocos, ora neve misturada com chuva, e assim, não acumulava no solo. Resolvemos descer até Urubici, para reportar a situação na Estrada da Jararaca no Grupo do Whats, e também para sondar se subiríamos o Morro da Igreja (estava receoso em função do trânsito que poderíamos pegar, por se tratar de um domingo de neve). Bom, depois de ouvirmos relatos de chuva por volta das 10h no Morro da Igreja, pensei comigo que era o mesmo que estávamos observando na Jararaca, então decidi não tentar o morro da Igreja e voltamos ao ponto onde estávamos, chegando lá pouco depois das 11h, e naquele momento, nevava um pouco melhor, depois voltou a chover junto com neve. E mais tarde, vimos boas pancadas de neve em flocos mesmo, que acumulavam em nossas vestes. Por volta de 13h, conhecemos o proprietário das terras às quais estávamos em frente ao portão, Sr. François Trois, que muito simpático ficou conversando conosco por um tempo, enquanto naquele momento nevava bem, mas sem acumular no chão.

Permanecemos no local até por volta das 14h, quando por um momento, quase que parou de nevar e começou a chover, com alguma neve misturada, foi quando decidimos que não valia a pena continuar ali, e fomos em direção a Urubici, ainda tentando decidir se subiríamos o Morro da Igreja, ou voltaríamos a São Joaquim. Decidi, ainda no posto de combustível, num impulso, que tentaria subir o Morro da Igreja. Chegando lá, a estrada estava com placa de interditada, porém, alguns veículos a ignoravam e seguiam rumo ao topo, o que hesitei fazer num primeiro momento, mas depois de conversar com pessoas na base do morro, decidi fazer, pois disseram que lá em cima já estava liberado, então subi. Quando chegamos no portão do parque, estava ainda bloqueado, e o funcionário da portaria informou que um oficial da aeronáutica estava verificando a situação da pista para voltar a liberar. Naquele momento, senti um princípio de depressão, um vazio existencial e uns 3 tipos diferentes de embrulho no estômago. Mas minha noiva não me deixou desistir, então esperei, e logo veio a boa notícia, a pista estava liberada até os 1750m (até o primeiro portão antes da base militar), foi o suficiente.

Já próximo de chegar até o local permitido, a neve se apresentava ao lado da pista, e meus olhos brilhavam, o enjoo e o ensaio de tristeza, transformaram-se rapidamente em alegria, e chegando lá em cima, a neve estava em boa camada, em alguns locais tapava o pé e o calçado inteiramente até o calcanhar (por isso chuto uns 15cm). Incrível. Brinquei na neve, tirei fotos, filmei, fiz boneco de neve, conversei com muita gente que estava lá em cima, joguei bola de neve na Simone, enfim, parecia uma criança, mas com barba. Havia muita neve intocada, especialmente nos topos onde há os arbustos típicos do Morro da Igreja, e em alguns momentos caíam alguns flocos de neve ainda. Entre 16h e 17h (não sei precisar o horário, pois o relógio do celular era a última coisa que queria ver naquele momento), voltou a nevar com mais intensidade, caindo muitos flocos, não muito grandes, mas bem visíveis e foi por um bom tempo assim (chuto uns 10 minutos ou mais), um espetáculo, as pessoas lá presentes faziam muita festa.

Mais tarde, já depois das 17h voltou a precipitar, mas agora neve misturada a chuva, era hora de ir embora, desci o morro num astral sensacional, muito feliz, era a primeira vez que via a neve caindo durante o dia. Durante a descida, observei que na altura de 1640m (mesma altitude da Estrada da Jararaca), havia neve acumulada. E aqui deixo a explicação para os especialistas, como leigo, diria apenas que é a rebarba da neve de qualidade (sem mistura com chuva) da altitude dos 1830m do Morro da Igreja, caindo nas adjacências. Mas peço a gentileza que alguém que entenda do assunto, explique como realmente funciona essa dinâmica, se for possível.

Na volta para São Joaquim, comentei com a Simone que seria fantástico chegar no Cruzeiro e lá estar nevando, dito e feito, quando chegamos lá, caía alguma neve, misturada a chuva, mas estávamos com fome, com os pés encharcados, e loucos por um bom banho quente e jantar, assim, decidimos voltar para o Hotel. Assim foi a minha melhor caçada à neve até hoje. Obrigado, do fundo do coração, a todos que participaram, pela troca de informações, e relatos pelo whats, e Reginaldo Nazar, foi um prazer te conhecer, só lamento por não termos nos encontrado de novo durante ou depois da caçada. Um abraço invernal a todos.

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Cheguei em São Joaquim por volta das 16h de sábado, dia 20/08, antes, parei em Urubici para conseguir a autorização para subir o Morro da Igreja no domingo, dia 21/08. Hospedamo-nos no Hotel Minuano, lá conheci pessoalmente o Nazar, que se apresentou como Reginaldo, muito simpático e aparentava bastante empolgado com a perspectiva de neve, comentei com ele acerca de dois locais para possível ocorrência da neve, Estrada da Jararaca (ponto mais alto acessível de carro: 1648m, e a pé: cerca de 1700m, e ainda sobre Santa Bárbara (por volta de 1700m). Ele, por sua vez, repassou bons dados que ele tinha sobre as possibilidades de neve e seus planos para o dia seguinte.

Acordei por volta das 4h com o barulho que o Nazar fazia (hehehe, brincadeirinha), deixei minha noiva deitada sob as cobertas quentes do hotel, e parti para o Cruzeiro, na esperança de ver a chuva que caía na cidade, lá ter uma forma invernal. Chegando lá encontrei o Nazar, já com um certo desânimo, mas certamente não abatido, pois um tempo depois recebi informação dele que havia rumado para o Mundo Novo, desta vez já relatando pingos de chuva mais grossos, não tive dúvidas, parti para a Estrada da Jararaca, pois o acesso é muito melhor que a Santa Bárbara. Cheguei, agora acompanhado da minha valente e compreensível noiva, no topo da Estrada da Jararaca, em Urubici, por volta das 9h30, e observamos pingos de chuva congelada, e logo em seguida, neve granular, e logo depois, os primeiros flocos de neve, ainda misturados com chuva. Com o passar do tempo, em alguns momentos caíram só flocos mesmo, chegando a acumular sobre a touca, luvas e jaqueta. Já estava bastante feliz àquela altura, pois era a primeira vez que via neve cair em plena luz do dia.

Ficamos ali até por volta de 10h30, e seguia da mesma forma, ora neve em flocos, ora neve misturada com chuva, e assim, não acumulava no solo. Resolvemos descer até Urubici, para reportar a situação na Estrada da Jararaca no Grupo do Whats, e também para sondar se subiríamos o Morro da Igreja (estava receoso em função do trânsito que poderíamos pegar, por se tratar de um domingo de neve). Bom, depois de ouvirmos relatos de chuva por volta das 10h no Morro da Igreja, pensei comigo que era o mesmo que estávamos observando na Jararaca, então decidi não tentar o morro da Igreja e voltamos ao ponto onde estávamos, chegando lá pouco depois das 11h, e naquele momento, nevava um pouco melhor, depois voltou a chover junto com neve. E mais tarde, vimos boas pancadas de neve em flocos mesmo, que acumulavam em nossas vestes. Por volta de 13h, conhecemos o proprietário das terras às quais estávamos em frente ao portão, Sr. François Trois, que muito simpático ficou conversando conosco por um tempo, enquanto naquele momento nevava bem, mas sem acumular no chão.

Permanecemos no local até por volta das 14h, quando por um momento, quase que parou de nevar e começou a chover, com alguma neve misturada, foi quando decidimos que não valia a pena continuar ali, e fomos em direção a Urubici, ainda tentando decidir se subiríamos o Morro da Igreja, ou voltaríamos a São Joaquim. Decidi, ainda no posto de combustível, num impulso, que tentaria subir o Morro da Igreja. Chegando lá, a estrada estava com placa de interditada, porém, alguns veículos a ignoravam e seguiam rumo ao topo, o que hesitei fazer num primeiro momento, mas depois de conversar com pessoas na base do morro, decidi fazer, pois disseram que lá em cima já estava liberado, então subi. Quando chegamos no portão do parque, estava ainda bloqueado, e o funcionário da portaria informou que um oficial da aeronáutica estava verificando a situação da pista para voltar a liberar. Naquele momento, senti um princípio de depressão, um vazio existencial e uns 3 tipos diferentes de embrulho no estômago. Mas minha noiva não me deixou desistir, então esperei, e logo veio a boa notícia, a pista estava liberada até os 1750m (até o primeiro portão antes da base militar), foi o suficiente.

Já próximo de chegar até o local permitido, a neve se apresentava ao lado da pista, e meus olhos brilhavam, o enjoo e o ensaio de tristeza, transformaram-se rapidamente em alegria, e chegando lá em cima, a neve estava em boa camada, em alguns locais tapava o pé e o calçado inteiramente até o calcanhar (por isso chuto uns 15cm). Incrível. Brinquei na neve, tirei fotos, filmei, fiz boneco de neve, conversei com muita gente que estava lá em cima, joguei bola de neve na Simone, enfim, parecia uma criança, mas com barba. Havia muita neve intocada, especialmente nos topos onde há os arbustos típicos do Morro da Igreja, e em alguns momentos caíam alguns flocos de neve ainda. Entre 16h e 17h (não sei precisar o horário, pois o relógio do celular era a última coisa que queria ver naquele momento), voltou a nevar com mais intensidade, caindo muitos flocos, não muito grandes, mas bem visíveis e foi por um bom tempo assim (chuto uns 10 minutos ou mais), um espetáculo, as pessoas lá presentes faziam muita festa.

Mais tarde, já depois das 17h voltou a precipitar, mas agora neve misturada a chuva, era hora de ir embora, desci o morro num astral sensacional, muito feliz, era a primeira vez que via a neve caindo durante o dia. Durante a descida, observei que na altura de 1640m (mesma altitude da Estrada da Jararaca), havia neve acumulada. E aqui deixo a explicação para os especialistas, como leigo, diria apenas que é a rebarba da neve de qualidade (sem mistura com chuva) da altitude dos 1830m do Morro da Igreja, caindo nas adjacências. Mas peço a gentileza que alguém que entenda do assunto, explique como realmente funciona essa dinâmica, se for possível.

Na volta para São Joaquim, comentei com a Simone que seria fantástico chegar no Cruzeiro e lá estar nevando, dito e feito, quando chegamos lá, caía alguma neve, misturada a chuva, mas estávamos com fome, com os pés encharcados, e loucos por um bom banho quente e jantar, assim, decidimos voltar para o Hotel. Assim foi a minha melhor caçada à neve até hoje. Obrigado, do fundo do coração, a todos que participaram, pela troca de informações, e relatos pelo whats, e Reginaldo Nazar, foi um prazer te conhecer, só lamento por não termos nos encontrado de novo durante ou depois da caçada. Um abraço invernal a todos.

 

Um verdadeiro sortudo!

Que relato! deu pra sentir sua emoção daqui!

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Belo relato Murilo!

 

Como disse o Frost, deu para sentir a emoção.

 

Já passei por isso em neve no planalto sul SC, entendo.

 

Quanto a isso: "Durante a descida, observei que na altura de 1640m (mesma altitude da Estrada da Jararaca), havia neve acumulada. E aqui deixo a explicação para os especialistas, como leigo, diria apenas que é a rebarba da neve de qualidade (sem mistura com chuva) da altitude dos 1830m do Morro da Igreja, caindo nas adjacências. Mas peço a gentileza que alguém que entenda do assunto, explique como realmente funciona essa dinâmica, se for possível."

 

Não sou especialista, mas pode apenas ser pelo fato de nuvens com melhor precipitação e/ou melhores temperaturas em altitude (mesmo com pouca distância da jararaca ao morro da igreja) ter passado em um ponto e não passado no outro, até porque antes de você passar pelo morro da igreja as nuvens que precipitavam tinham sentido principal quadrante NO para SE. Uma das fotos que o colega que subiu o morro da igreja hoje, postou no whats, também tinha algo que achei intrigante (a foto não focou bem), o morro ao sul no maciço principal (sul da entrada da base) que tem por volta de 1780 metros, parecia não ter neve hoje de manhã, mesmo um pouco ao sul apenas que o topo.

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Foi o Quarto dia que peguei neve....

Mas esta foi especial.... :heart: :heart: :heart:

Como foi lá em cima.... ?

Fiz um video pois é impossível ver o show da neve em foto. :clapping:

No video tem varias informações. :ok:

Vejam em Tela Cheia e com som ligado...

Infelizmente segunda feira tinha que trabalhar, voltei para CWB,,,, com o gostinho que LOGO VOU VOLTAR.... :cray:

Obrigado novamente a todos do Grupo do Whats pois sem as informações eu não teria conseguido. :ok:

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A uma semana já venho falando pra minhas filhas que iria nevar e que iriamos ver muita neve...

 

Cheguei urubici por voltas das 23:00 do sabado...

 

logo apos passar pelo mundo novo céu abriu e ficou estrelado....

 

minha esposa so me deu aquela olhadinha e ja vi que tava com o coro ardendo ja kkkk ... se a nao neve não desse as caras eu iria trolado por 1000 anos novamente ...

 

acordei as 5:00 da manha com forte chuva... ja empolgado acordei todo mundo e chegamos a urubici as 7:30 para pegar autorização para subir o morro da igreja...

Cheguei no mo morro as 8:20... na cota de 1500 mt ja inicio de chuva congelada...

 

chegando ao topo muiiitooo vento :girlwitch: :girlwitch: :girlwitch: e chuva misturada com chuva congelada que doía muito no rosto... la em cima conheci nosso amigo Nazar (esse por sinal voltou pra curitiba achando que eu era o Carlos Campos, so porque me chamo carlos e meu carro ta com placa de piraquara... pequena coincidência kkk )

 

por volta das 09:10 começou a ter neve granular e por voltas das 10:30 começaram os primeiros flocos...

 

as 11:00 começou a acumular... o pessoal do cindacta começou a pedir educadamente para que focemos embora para deixar o pessoal que estava na basa subir e aproveitar o show tb...

 

desci do topo por volta das 11:10...

 

ao descer na cota de 1700 perto do primeiro portao do cindacta a neve estava muito forte... sem vento e com muito mais acumulacao que no topo... estava lindo de maisss!!! nao resistimos e paramos para mais fotos

 

dei mais algumas voltas por são joaquim e urubici até as 17:00 mas nada alem de chuva fraca...

 

só para nao perder o costume antes de ir embora subi o morro das torres em urupemas ...

cheguei por volta das 19:30 ... muiiita neblina nao dava para ver a 10 metros da carro ... nada de neve por la...

 

voltei pra casa com sentimento de dever cumprido ..

 

ver sorriso das minhas pequenas pulando na neve não tem preço!!! :heart: :heart: :heart:

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Nossa baita relatos e baita fotos!!! Que demais essa aventura..

 

E pensar que faz "apenas" 6 anos que era eu quem estava aí na incrível nevada de 2010, com MUITA neve também!

 

Parabéns aos caçadores. Não o fiz porque tive uma festa no sábado de madrugada e pegar 450 km de estrada de ressaca não faz bem a ninguém!

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Opa Carlos (carlex) você tem aquela foto "nossa". :friends:

Um dia tenho que passar os videos que você aparece... não coloquei junto para você não me cobrar uso de imagem..... :good: :laugh:

 

Pior acho que os dedo do fotografo tavao congelado que ele nao conseguiu tirar a foto... kkkk

 

coloca ai depois... :sarcastic: :sarcastic: :sarcastic: a conta mando por email ...

 

PS: começo de setembro vem outra... e ninguém ta falando nada aqui

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Ufa, depois de dois dias de muito trabalho sem conseguir parar, segue o meu relato...

 

Meus amigos do BAZ.

 

Todo o evento de neve em terras tupiniquins é um grande aprendizado, e com este não foi diferente. Posso afirmar que eu fiquei bastante decepcionado, e minha decepção foi aumentando a medida que o evento chegou na hora H e os modelos foram reduzindo a intensidade do frio.

 

Mesmo com essa perspectiva os valores em camadas mais altas ainda impressionavam, e isso mantinha a minha esperança de um belo evento. Com esse cenário muito discutido aqui, parti para um bate e volta a serra catarinense com a minha família.

 

Pelo caminho o cenário era de vento intenso e muita chuva aqui no litoral. Subindo a serra comecei a observar que não estava tão frio quanto deveria. A chuva só começou a mudar de aspecto na Serra do Panelão, quando lá pelas 10h ela ganhou aquele aspecto mais pastoso de uma pré-neve, que gruda mais do que escorre no para-brisas.

 

Passando por Urubici notei que de fato aquele evento estava devendo em frio e fui subindo rumo ao Mundo Novo a espera de um potencial maior do frio naquelas paragens. Subindo então a chuva foi mudando quando então a primeira pancada de neve misturada a chuva ocorreu no topo da estrada. Fiquei decepcionado, pois por ali já esperava mais.

 

Marchando em direção ao Cruzeiro observei que a umidade era altíssima e a precipitação em certos momentos muito forte.

 

Chegando ao Cruzeiro mais pancadas de neve misturadas a chuva. Quando então parei no Snow-Valley tomei um bom café, e almocei por ali mesmo. A estação do Cruzeiro caia de 2,7oC ao meio dia para 2,3oC, as esperanças do frio entrando com força até aumentaram. Mas por ali permaneci por uma hora e meia com chuva boa, 2,3oC trancados no Cruzeiro e alguns flocos raramente misturados a chuva.

 

Foi então que os primeiros sinais de que a neve estaria restrita aos pontos mais elevados, e as primeiras fotos de neve pipocavam do Morro da Igreja que resolvi voltar e tentar uma passada por lá.

 

Ainda dei mais uma volta pelo Cruzeiro com a estação parada nos 2,3oC por volta das 13h30 quando a chuva engrossou e realmente veio a primeira boa pancada só de neve próximo ao trevo da rodovia, parei, filmei curti mas senti que o frio esperado em altura não tinha entrado e ainda faltaria frio até o nível 850mb. A chuva voltara com mais força, que pena!

 

Daí rumei ao centro de Urubici, mais uns floquinos atravessaram o carro na altura do Mundo Novo, quando já me dirigia ao único ponto que havia nevado. Passei no centro de Urubici, quando dei sorte e haviam liberado mais um lote de autorizações bem no momento que eu fui a sede do Icmbio.

 

Então subimos o famoso ponto de observação do fenômeno. E ele não decepcionou. Foi mágico, especialmente pela neve acumulada, pela neve caindo e pela emoção de colocar a minha pequena em contato com o mais belo fenômeno natural que pouco se apresenta por nossa região. é preciso aproveitar esses raros momentos de magia e diversão.

 

Segue a sequência da subida e algumas imagens do evento no local:

 

 

A neve começou a aparecer no canto da estrada, felicidade geral.

 

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E foi engrossando a cada subida.

 

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E bons acumulados começaram a se apresentar.

 

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A camada de neve onde ainda estava intocada, sem as pegadas era muito consistente, suficiente pra tapar o mato.

 

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Mais acima, no ponto de observação mais alto que consegui chegar a neve era muito boa, consistente, porém as pegadas já eram muitas...

 

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E aí o momento mágico para a minha princesa, o primeiro contato com a neve brasileira. Uma boa camada de neve acumulada.

 

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Pelo que vi, no geral haviam pontos com 10cm

 

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Afundando a botinha na neve, felicidade!

 

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Eis que derrepente lá veio ela caindo forte e por um bom período, renovando a capa de neve sobre a vegetação.

 

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Felicidade geral das pessoas com seus muitos, talvez até centenas de carros que ocupavam toda a subida do morro.

 

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E neve no Brasil é motivo até de uma cachaça para os mais afoitos...

 

 

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Belos relatos, pela que só consegui ver neve na estrada jararaca e ainda foi misturada com chuva :(

Bem na hora que fui pegar autorização no Morro da Igreja estava bloqueado o acesso.

 

 

Fernando, em alguns momentos na Jararaca, a neve caiu sem mistura com chuva, depois eu mando vídeos.

 

Valeu Murilo!

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