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Brasil Abaixo de Zero

Inverno no Brasil em 1994


Rafael
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Pela comparação dos mapas, no geral a de julho ainda vence a do final de junho.

 

Em 850 hpa, a temperatura sobre a serra do sul do Brasil fica ainda mais negativa, onde no centro de SC fica inferior aos -8 graus. Já pra Grande SP, a situação é igual ao do fim de junho, ou seja, linha de 0 graus pegando parte da Grande SP.

Em 500 hpa nota-se um cavado onde a circulação chega a ser mais fechada. No entanto, a linha de 552 mgp não alcança o estado de SC.

 

Imagine se naquela época tivesse essas modernidades de hoje em dia? Imagine se tivesse o BAZ? Imagine os modelos capturando esse frio todo?

Seria algo muito emocionante e provavelmente o BAZ até ficaria instável devido aos inúmeros acessos e com cada nova página (=50 posts) em menos de 1 hora.

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Diferenças entre os pulsos de Junho e Julho:

 

Trajetória da alta: Na de junho a alta subiu bem mais e permaneceu continental por muito mais tempo, maritimizando-se na altura do ES, o que é incomum. Isso contribuiu em grande parte para as mínimas negativas na maior parte do estado de SP por 2 noites consecutivas. Além de mais continental, a pressão se manteve alta em seu centro, SP/MS/MG, no auge da erupção. Em julho a alta teve trajetória continental, porém não subiu tanto quanto a de junho, maritimizando-se na altura do PR e SP.

 

Força e tamanho da alta: Em junho a alta era mais 'compacta', mas havia forte sincronia com ciclone no litoral da Argentina e cavado em médios níveis. Em julho a alta era gigantesca e se estendia por toda a Argentina até o Paraguai, explicando o aporte de ar polar maior que o de junho. Também é notória a maior força da alta de julho, com isóbara de 1030hPa em grande parte de SP. A sincronia da alta com o cavado, mesmo na falta de uma baixa considerável em superfície, foi crucial para a 'irradiação' do ar frio sobre grande parte do Centro-Sul.

 

Geadas: Devido à posição da alta de junho, as geadas foram mais amplas, fortes e danosas que a de julho no Sudeste, MS e Goiás.

 

Além dessas diferenças, nota-se que no pulso de julho as máximas sobre SP e MS, com sol forte, foram muito mais baixas que na de junho devido ao maior aporte de ar frio. As mínimas só não foram mais baixas devido a ausência de algo que secasse mais o ar, no caso, um ciclone. Mesmo assim, mínimas negativas foram registradas em SP, MS, norte do PR e Triângulo Mineiro.

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Aqui em Laje do Muriaé, a mínima do dia 10 de julho de 94 não caiu mais, devido o frio seco ter chegado a partir de 22 h 30 do dia 9,anoiteceu não estava nem um pouco frio, começou um vento frio de oeste a partir de 22 h 30, baixando a umidade do ar(frio seco chegando), se tivesse esfriado a partir de 19 horas, a mínima no dia 10 de julho teria sido menor do que em 27 de junho de 1994.

 

No entardecer/noite do dia 10 de julho a temperatura baixou rapidamente prometia um mínima menor do que no amanhecer, mas a partir de 21 h 15 min o tempo fechou e não abriu mais até o amanhecer do dia 11, frustando um mínima menor.

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Só observando que a mínima informada pela matéria da Veja está errada, para Curitiba. Lembro-me muito bem, pois eu morava lá (eu tinha 20 anos). A mínima em 26/06/1994 em Curitiba, foi de -3,0C. O frio foi tanto que houve geada negra em Curitiba, isto é, mesmo não havendo formação de gelo, por conta possivelmente da secura do ar (ou talvez de um ponto de orvalho tão baixo, que não tenha sido atingidas, com exceção das coníferas, quase todas plantas amanheçeram murchas e queimadas, inclusive as copas das árvores! Às 90h.00 da manhã, em pleno centro da cidade, termômetros de rua, sempre inexatos, ainda marcavam, mesmo ao sol, temperaturas entre -1 e - 3.

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Realmente nota-se as diferenças entre as duas massas polares.

Na tarde do dia 10 de julho, pode-se perceber que o anticiclone estava tendo 2 braços: um continental e outro marítimo e a partir daí ele começou a seguir rumo ao oceano.

Durante a maritimização, provavelmente o tempo acabou nublando na Grande SP, algo que não aconteceu na erupção do fim de junho.

 

Ainda dá pra notar a presença da JBN atuando com força em SP na quinta feira, antes da chegada do frio.

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A mp de julho foi mais intensa no RS do que a de junho. Não só o frio em altura foi mais intenso como a neve foi generalizada. Nevou em flocos, além de toda a serra e planalto, em Livramento, Bagé e Santa Cruz do Sul. POA e Santa Maria tiveram granular, sendo que em POA foi abundante.

 

Já contei aqui diversas vezes minha experiência com a nevada que vi acumulada em Caxias do Sul. Na noite do dia 8 saí de casa com meu termômetro digital marcando 4,7° às 20:30. Parece que a mínima em POA ficou em 2°, e nublou. Caso contrário poderia até mesmo ter negativado no INMET. Certamente teria zerado.

 

A máxima dia 8 foi de 10,4° num breve momento que o tempo limpou no início da tarde. Bem "quente" para uma mp dessas. Mas depois fechou e veio uma hora direto de granular. Tínhamos incríveis 6° às 15 h. Eu estava na escola e quase congelei no recreio.

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Diferenças entre os pulsos de Junho e Julho:

 

Trajetória da alta: Na de junho a alta subiu bem mais e permaneceu continental por muito mais tempo, maritimizando-se na altura do ES, o que é incomum. Isso contribuiu em grande parte para as mínimas negativas na maior parte do estado de SP por 2 noites consecutivas. Além de mais continental, a pressão se manteve alta em seu centro, SP/MS/MG, no auge da erupção. Em julho a alta teve trajetória continental, porém não subiu tanto quanto a de junho, maritimizando-se na altura do PR e SP.

 

 

 

Muito boa as explicações, Vinícius.

 

Nos mapas eu não entendo o que eles querem dizer, pois eu não compreendo o que significa 500 hPa, 850 hPa, geopotencial (gdm), etc.

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Rosamelo, vamos por partes.

 

Você deve saber que quanto mais alto, menor a pressão atmosférica.

 

A pressão de 850hPa, em nossas latitudes, é atingida em média por volta de 1480/1500m, sendo assim, a altura geopotencial do nível de 850hPa é ~1480/1500gpm.

 

A pressão de 500hPa, em nossas latitudes, é atingida em média por volta de 5700/5800m, sendo assim, a altura geopotencial do nível de 500hPa é ~5700/5800gpm.

 

As alturas geopotenciais tendem a ser menores quanto mais próximo dos polos, tanto que a pressão de 500hPa próximo do Círculo Polar Antártico fica em torno de 5300/5400m.

 

Quanto mais ar frio, mais pesada a camada de ar, então maior a pressão em superfície e mais compacta a parcela de ar, sendo assim a pressão de 500hPa é atingida numa altitude mais baixa. É normal chegar a 5550/5600m no RS ou SC em ondas de frio moderadas a fortes. A mesma lógica serve para massas de ar quente, quando o ar se torna mais leve e mais espesso, e o geopotencial mais alto neste nível de 500hPa denota isso, com valores geralmente acima de 5900gpm em ondas de calor. Há exceções à regra, mas normalmente é isso que acontece.

 

Em cartas de geopotencial em 500hPa podemos ler como cartas de pressão, com altas, baixas, cristas e cavados. Uma porção alongada de geopotencial reduzido demonstra um cavado, tal como abaixo (o alongado em verde):

 

8dMBObG.png

 

Por este cavado, de oeste para leste, e em torno dele, ocorre transporte de ar frio. Ou seja, mesmo sem um ciclone formado, uma alta em superfície com um cavado em médios níveis da atmosfera (700 a 500hPa) já transporta uma quantidade considerável de ar frio e irradia para longe, numa ampla área.

 

Para os valores de referência:

 

- Pelo nível de 850hPa se aproximar mais da altitude dos pontos mais altos das nossas serras do Sul, é usado como um indicador para precipitação nival ou mesmo amplitude do ar frio. Quando está 0°C ou menos, com precipitação, em altitudes mais elevadas podemos esperar precipitação de neve.

 

- Pelo nível de 500hPa vemos uma carta quase que análoga à de superfície (acontece o mesmo em todos os níveis), com altas e baixas pressões. Geralmente 5500/5700gpm é ar mais frio, 5850/5920gpm é ar quente.

 

Outra questão a se considerar é que quanto mais o ar frio avança, mais sustentação em altura ele perde. Por isso é tão difícil a linha de 0°C em 850hPa avançar muito ao norte, e fazer muito frio no Acre e Rondônia sem muito frio neste nivel de 850, pois o ar frio se torna raso. Pense nele como uma bolha, que vai se tornando mais baixa nas bordas.

 

Bom, espero que tenha entendido, e qualquer dúvida (ou se alguém ver algum erro na minha explicação) fale!

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Diferenças entre os pulsos de Junho e Julho:

 

Trajetória da alta: Na de junho a alta subiu bem mais e permaneceu continental por muito mais tempo, maritimizando-se na altura do ES, o que é incomum. Isso contribuiu em grande parte para as mínimas negativas na maior parte do estado de SP por 2 noites consecutivas. Além de mais continental, a pressão se manteve alta em seu centro, SP/MS/MG, no auge da erupção. Em julho a alta teve trajetória continental, porém não subiu tanto quanto a de junho, maritimizando-se na altura do PR e SP.

 

 

 

Muito boa as explicações, Vinícius.

 

Nos mapas eu não entendo o que eles querem dizer, pois eu não compreendo o que significa 500 hPa, 850 hPa, geopotencial (gdm), etc.

 

A temperatura em 850 hPa é um indicativo da intensidade do frio em altura. Determina a chance de nevar em caso de haver umidade, ou de haver bom frio de advecção com umidade ou sem ela. Por exemplo, até agora tivemos -9,6 no Campo Belo, mas nenhuma negativa no Massena, porque o frio em altura no Sudeste no pós 2010 tem sido pífio. Ok, 2013 teve bom frio até a RMSP, mas isto não se refletiu em frio forte de CDJ para frente porque o frio mais forte ficou bloqueado na Mantiqueira.

Quanto à espessura de camada de 1000 a 500 hPa, é um indicativo de quanto a atmosfera se resfria desde o nível do solo até chegar no nível de altitude de 500 hPa. Um baixo valor de espessura de camada, quer dizer que a atmosfera resfria muito rápido cfe se eleva em altitude, e ao mesmo tempo indica potencial de formação de nuvens geradoras de precipitação.

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A temperatura em 850 hPa é um indicativo da intensidade do frio em altura. Determina a chance de nevar em caso de haver umidade, ou de haver bom frio de advecção com umidade ou sem ela. Por exemplo, até agora tivemos -9,6 no Campo Belo, mas nenhuma negativa no Massena, porque o frio em altura no Sudeste no pós 2010 tem sido pífio. Ok, 2013 teve bom frio até a RMSP, mas isto não se refletiu em frio forte de CDJ para frente porque o frio mais forte ficou bloqueado na Mantiqueira.

Quanto à espessura de camada de 1000 a 500 hPa, é um indicativo de quanto a atmosfera se resfria desde o nível do solo até chegar no nível de altitude de 500 hPa. Um baixo valor de espessura de camada, quer dizer que a atmosfera resfria muito rápido cfe se eleva em altitude, e ao mesmo tempo indica potencial de formação de nuvens geradoras de precipitação.

 

Obrigado pelo complemento, Lucci!

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Rosamelo, vamos por partes.

 

Você deve saber que quanto mais alto, menor a pressão atmosférica.

 

A pressão de 850hPa, em nossas latitudes, é atingida em média por volta de 1480/1500m, sendo assim, a altura geopotencial do nível de 850hPa é ~1480/1500gpm.

 

A pressão de 500hPa, em nossas latitudes, é atingida em média por volta de 5700/5800m, sendo assim, a altura geopotencial do nível de 500hPa é ~5700/5800gpm.

 

As alturas geopotenciais tendem a ser menores quanto mais próximo dos polos, tanto que a pressão de 500hPa próximo do Círculo Polar Antártico fica em torno de 5300/5400m.

 

Quanto mais ar frio, mais pesada a camada de ar, então maior a pressão em superfície e mais compacta a parcela de ar, sendo assim a pressão de 500hPa é atingida numa altitude mais baixa. É normal chegar a 5550/5600m no RS ou SC em ondas de frio moderadas a fortes. A mesma lógica serve para massas de ar quente, quando o ar se torna mais leve e mais espesso, e o geopotencial mais alto neste nível de 500hPa denota isso, com valores geralmente acima de 5900gpm em ondas de calor. Há exceções à regra, mas normalmente é isso que acontece.

 

Em cartas de geopotencial em 500hPa podemos ler como cartas de pressão, com altas, baixas, cristas e cavados. Uma porção alongada de geopotencial reduzido demonstra um cavado, tal como abaixo (o alongado em verde):

 

8dMBObG.png

 

Por este cavado, de oeste para leste, e em torno dele, ocorre transporte de ar frio. Ou seja, mesmo sem um ciclone formado, uma alta em superfície com um cavado em médios níveis da atmosfera (700 a 500hPa) já transporta uma quantidade considerável de ar frio e irradia para longe, numa ampla área.

 

Para os valores de referência:

 

- Pelo nível de 850hPa se aproximar mais da altitude dos pontos mais altos das nossas serras do Sul, é usado como um indicador para precipitação nival ou mesmo amplitude do ar frio. Quando está 0°C ou menos, com precipitação, em altitudes mais elevadas podemos esperar precipitação de neve.

 

- Pelo nível de 500hPa vemos uma carta quase que análoga à de superfície (acontece o mesmo em todos os níveis), com altas e baixas pressões. Geralmente 5500/5700gpm é ar mais frio, 5850/5920gpm é ar quente.

 

Outra questão a se considerar é que quanto mais o ar frio avança, mais sustentação em altura ele perde. Por isso é tão difícil a linha de 0°C em 850hPa avançar muito ao norte, e fazer muito frio no Acre e Rondônia sem muito frio neste nivel de 850, pois o ar frio se torna raso. Pense nele como uma bolha, que vai se tornando mais baixa nas bordas.

 

Bom, espero que tenha entendido, e qualquer dúvida (ou se alguém ver algum erro na minha explicação) fale!

 

 

Muito boa a explicação. Agora vou olhar esses mapas com mais atenção.

 

Obrigado!

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  • 2 months later...
Não sei se alguém já viu esse vídeo, mas tem algumas imagens da neve de 1994, que eu acredito ser de julho. No vídeo fala em sábado, mas 25 de junho e 9 de julho foram um sábado, se alguém puder confirmar.

E a previsão pra Curitiba e São Paulo, sem palavras...

 

 

Incrível essa previsao do JN! E não ficou tão distante disso!

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Na tarde de 8 de julho nevou na zona sul de Novo Hamburgo com capuchos medios, acumulando cerca de 2 cm deixando a paisagem branca. Naquele momento as 13:45 meu digital oscilava entre 7 e 8 graus com vento do ciclonao.

 

Nesse ano acumulou mais de 10 cm na Lagoa da Harmonia. Espero ansiosamente por mais um evento desta magnitude.

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Na tarde de 8 de julho nevou na zona sul de Novo Hamburgo com capuchos medios, acumulando cerca de 2 cm deixando a paisagem branca. Naquele momento as 13:45 meu digital oscilava entre 7 e 8 graus com vento do ciclonao.

 

Aqui em POA eu não sei precisar a acumulação, mas ficou branco na minha rua! Lembro de ver o meu termômetro de mercúrio que tinha na época coberto de neve marcando -1C. Obviamente o registro estava comprometido pois estava desabrigado.

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Na tarde de 8 de julho nevou na zona sul de Novo Hamburgo com capuchos medios, acumulando cerca de 2 cm deixando a paisagem branca. Naquele momento as 13:45 meu digital oscilava entre 7 e 8 graus com vento do ciclonao.

 

Aqui em POA eu não sei precisar a acumulação, mas ficou branco na minha rua! Lembro de ver o meu termômetro de mercúrio que tinha na época coberto de neve marcando -1C. Obviamente o registro estava comprometido pois estava desabrigado.

 

 

Não sabia que havia nevado tão significativamente na grande POA neste evento. Ninguém tem fotos da região?

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Massas polares muito fortes costumam provocar baixas temperaturas na Amazônia.

 

A título de curiosidade, algumas mínimas na histórica massa polar de julho de 1975:

 

Rio Branco-AC: 6,0°C (19/07); 7,2°C (20/07)

Cruzeiro do Sul-AC: 8,1°C (19/07)

Tarauacá-AC: 8,0°C (19/07)

 

Alto Tapajós-PA: 8,4°C (19/07. Estação desativada, ficava no sul do Pará)

 

Humaitá-AM: 8,8°C (18/07. Estação desativada, sul do Amazonas)

Benjamin Constant-AM: 9,9°C (Esta fica na divisa com Peru e Colômbia)

 

Porto Velho-RO: 7,4°C (Estação convencional desativada)

 

 

Aldo, os 11,8ºC mostrados na reportagem inicial de temperatura mínima em Porto Velho foram na estação do INMET? Ou foram mínimas diferentes na mesma estação?

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Previsão de mínima de -3°C em SP!! Misericórdia!!!

Só se fosse para o estado.

 

------------------------

 

Porto Velho-RO: 7,4°C (Estação convencional desativada)
Aldo, os 11,8ºC mostrados na reportagem inicial de temperatura mínima em Porto Velho foram na estação do INMET? Ou foram mínimas diferentes na mesma estação?

Peguei no banco de dados do INMET, no BDMEP.

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As menores temperaturas registradas no Sudeste entre 26 a 28/6/1994:

 

-7,2ºC Poços de Caldas-MG 27/6/1994

-4,6°C Caldas-MG 27/6/1994

-4,2°C Caldas-MG 28/6/1994

-3,2°C Fazenda Monte Alegre-MG 27/6/1994

-3,2°C Assis-SP 26/6/1994

-3,1°C Assis-SP 27/6/1994

-3,1ºC Manduri-SP 26/6/1994

-3,5°C Maria da Fé-MG 27/6/1994

-3,0°C Assis-SP 28/6/1994

-3,0°C Piracicaba-SP 28/6/1994

-3,0°C Itararé-SP 26/6/1994

-2,9°C Maria da Fé-MG 28/6/1994

-2,4°C São Carlos-SP 27/6/1994

-2,4°C São Carlos-SP 26/6/1994

-2,4ºC Manduri-SP 27/6/1994

-2,0°C Piracicaba-SP 26/6/1994

-2,0°C Tatuí -SP 27/6/1994

-1,0°C Campinas-SP (Parque ecológico) 26/6/1994

+0,3°C Campinas-SP 26/6/1994

+1,5°C Paty do Alferes (Avelar)-RJ 26/6/1994

 

 

As menores temperaturas registradas no Sudeste entre 9 e 10/7/1994:

 

-5,0°C Caldas-MG 10/7/1994

-4,9°C Maria da Fé-MG 10/7/1994

-3,5°C Campos do Jordão-SP 10/7/1994

-3,4°C Itararé-SP 09/7/1994

-3,2°C Itararé-SP 10/7/1994

-3,0°C Assis-SP 10/7/1994

-2,8ºC São Sebastião do Paraíso-MG 10/7/1994

-2,2ºC Manduri-SP 10/7/1994

-2,0°C Uberaba-MG 10/7/1994

-2,0°C Tarumã -SP 10/7/1994

+0,8°C São Paulo-SP 10/7/1994

 

Fonte: BAZ

Edited by Guest
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Rosamelo,

 

estação convencional de Caldas quebrou o recorde de mínima absoluta 3 vezes nesse frio de 1994.

Antigo recorde era do dia 24 de junho de 1990 com -3,0ºC

 

-4,6ºC - dia 27/06

 

-4,2ºC - dia 28/06

 

-5,0ºC - dia 10/07

 

Quebrou os recordes e os canos de água. Em Poços de Caldas, fez -7,2ºC, houve relatos de vários encanamentos estourados pela cidade. Parece que não pode abrir o registro de uma vez. Tem que abrir aos poucos, para não estourar o cano.

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  • 3 years later...

Ressuscitando mais um tópico após quase 4 anos, agora colocarei dados de mínimas e máximas aqui do Mato Grosso, pois o INMET-BDMEP disponibilizou este ano:

Cuiabá:

83361;26/06/1994;0000;19.4;;
83361;26/06/1994;1200;;6.7;
83361;27/06/1994;0000;24.8;;
83361;27/06/1994;1200;;9;
83361;28/06/1994;0000;28.8;;
83361;28/06/1994;1200;;12.2;

Rondonópolis:

83410;26/06/1994;0000;22.2;;
83410;26/06/1994;1200;;3.6;
83410;27/06/1994;0000;26;;
83410;27/06/1994;1200;;4.8;
83410;28/06/1994;0000;29.6;;
83410;28/06/1994;1200;;8.6;

Cuiabá:


83361;10/07/1994;0000;19.3;;
83361;10/07/1994;1200;;8;
83361;11/07/1994;0000;24.6;;
83361;11/07/1994;1200;;8.3;

Rondonópolis:

83410;10/07/1994;0000;23.2;;
83410;10/07/1994;1200;;5.6;
83410;11/07/1994;0000;27.6;;
83410;11/07/1994;1200;;6.6;
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Agora os dados horários de bulbo seco, bulbo úmido e umidade relativa:

Cuiabá:

83361;25/06/1994;0000;26.3;23.7;80;
83361;25/06/1994;1200;14.2;13.2;89;
83361;25/06/1994;1800;15;11;58;
83361;26/06/1994;0000;12;9.6;71;
83361;26/06/1994;1200;9.2;7.8;82;
83361;26/06/1994;1800;18.8;13.8;54;
83361;27/06/1994;0000;14.1;12.3;80;
83361;27/06/1994;1200;11.4;10;83;
83361;27/06/1994;1800;22.4;17;56;
83361;09/07/1994;0000;16;15;89;
83361;09/07/1994;1200;13;11;77;
83361;09/07/1994;1800;14.2;13.8;96;
83361;10/07/1994;0000;11.4;9.4;77;
83361;10/07/1994;1200;10.2;10;97;
83361;10/07/1994;1800;18;15;71;
83361;11/07/1994;0000;14;12;78;
83361;11/07/1994;1200;10.9;10;88;
83361;11/07/1994;1800;22.6;18.8;68;

Rondonópolis:


83410;25/06/1994;1800;16.2;15;87;
83410;26/06/1994;0000;10.9;10.3;92;
83410;26/06/1994;1200;8.8;8.3;93;
83410;26/06/1994;1800;19.2;16.4;73;
83410;27/06/1994;0000;12.1;11.4;92;
83410;27/06/1994;1200;10.6;9.9;91;
83410;27/06/1994;1800;23.1;20.4;77;
83410;09/07/1994;1200;13.4;11.4;79;
83410;09/07/1994;1800;17.2;14.8;77;
83410;10/07/1994;0000;10.2;8.9;84;
83410;10/07/1994;1200;11.5;10.1;83;
83410;10/07/1994;1800;21.3;18.6;78;
83410;11/07/1994;0000;13.6;12.4;86;
83410;11/07/1994;1200;11.7;11;93;
83410;11/07/1994;1800;24.7;21.9;77;

Poxoréo:

83358;25/06/1994;0000;25.3;21.8;72;
83358;25/06/1994;1200;13.6;11.8;80;
83358;25/06/1994;1800;16;13.2;71;
83358;26/06/1994;0000;12.5;9.7;65;
83358;26/06/1994;1200;7.8;6.8;86;
83358;26/06/1994;1800;20;18;81;
83358;27/06/1994;0000;12.7;10.8;78;
83358;27/06/1994;1200;8.4;6.2;70;
83358;27/06/1994;1800;24.6;20;64;
83358;09/07/1994;0000;16.4;15.4;90;
83358;09/07/1994;1200;13.2;10;64;
83358;09/07/1994;1800;17.7;14;64;
83358;10/07/1994;0000;11;9;75;
83358;10/07/1994;1200;7.9;6.2;76;
83358;10/07/1994;1800;20.3;16.7;68;
83358;11/07/1994;0000;14;12;78;
83358;11/07/1994;1200;9;7.8;84;
83358;11/07/1994;1800;26.9;19;44;

 

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Em 15/05/2016 em 16:14, Davi CWB disse:

Não sei se alguém já viu esse vídeo, mas tem algumas imagens da neve de 1994, que eu acredito ser de julho. No vídeo fala em sábado, mas 25 de junho e 9 de julho foram um sábado, se alguém puder confirmar.

E a previsão pra Curitiba e São Paulo, sem palavras...

 

 

Eu lembro dessa previsão e queria MUITO revê-la, mas o vídeo sumiu. Alguém consegue recuperar? Ficaria extremamente grato

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Aqui o destaque no primeiro pulso de junho foram os três dias com geadas. No dia 26/06 a mínima foi de -1,4°C e a máxima foi de 14,9°C com sol. No dia seguinte, a mínima foi de -1,9°C. No segundo pulso em julho, sem duvida foi uma verdadeira bomba polar. Amplitude térmica absurda! Eu diria que se o primeiro pulso no dia 26/06 tivesse tido a mesma amplitude térmica que a do 10/07 com a máxima de tarde bem baixa, aqui teria tido mínimas entre -5°C a -8°C. Absurdo! Algo assim deve ter acontecido por aqui em ondas de frio históricas como a de junho de 1918 e outras..

 

O primeiro pulso: image.png.db2fecc4b57d3af03c6d6b9c4e0378fa.png

O segundo pulso:image.png.a691c54fbfe64307a262fee8b708c3fe.png

Edited by LucasFSopranos
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